segunda-feira, 30 de abril de 2018

Notícia - 10 Mudanças que surgem no corpo de quem faz caminhadas diárias

4. Aumenta a capacidade pulmonar


Caminhar é um exercício aeróbico que melhora o fluxo de oxigénio na corrente sanguínea e ajuda a fortalecer os pulmões, eliminando toxinas e resíduos. Ao conseguir respirar melhor e mais profundamente, você pode aliviar alguns sintomas ligados às doenças pulmonares.


Informação retirada daqui

Vídeo - Isto é Matemática - T11E07 - “O Canto da Reflexão”

Conteúdo - Descobrimentos e formação do império português


Em 1415, as forças de D. João I conquistaram a cidade de Ceuta, no norte de África, movidas pelo espírito de continuação da reconquista e pelo interesse comercial. Foi o início do expansionismo português.

À medida que os muçulmanos retaliavam e desviavam as rotas comerciais, decidiu-se investir na exploração por mar ao longo da costa africana. Para dirigir a exploração foi nomeado o Infante D. Henrique. A partir de 1419, com o incentivo do infante, navegadores experientes e os mais avançados desenvolvimentos náuticos e cartográficos da época, exploraram a costa ocidental de África sistematicamente, cada vez mais para sul. Em 1418/19 chegaram ao arquipélago da Madeira e em 1427 aos Açores onde estabeleceram capitanias que prosperaram da agricultura e de uma florescente indústria de açúcar.

Gil Eanes transpôs o difícil Cabo Bojador em 1434. Após aperfeiçoar a caravela em meados do século, em 1479 passaram o Equador. Em 1471 no Golfo da Guiné foi estabelecida a feitoria de São Jorge da Mina para apoiar um florescente comércio de ouro de aluvião. Partindo da Mina Diogo Cão fez o primeiro contacto com o Reino do Congo. Intensificam então a busca de um caminho marítimo para as "Índias", alternativo ao Mediterrâneo - dominado pelas repúblicas marítimas italianas, pelos otomanos, pelos mouros e por piratas- no lucrativo comércio de especiarias. Após sucessivas viagens exploratórias, em 1488 Bartolomeu Dias dobrou o Cabo da Boa Esperança, entrando pela primeira vez no Oceano Índico a partir do Atlântico.

A chegada de Cristóvão Colombo à América em 1492 precipitou uma negociação entre D. João II e os Reis Católicos de Castela e Aragão. Como resultado foi assinado em 1494 o Tratado de Tordesilhas, dividindo o mundo em duas áreas de exploração demarcadas por um meridiano situado entre as ilhas de Cabo Verde (a 370 léguas a oeste deste arquipélago) e as recém descobertas Caraíbas: cabiam a Portugal as terras "descobertas e por descobrir" situadas a leste deste meridiano, e à Espanha as terras a oeste dessa linha. Em 1498, Vasco da Gama chegou à Índia, estabelecendo o primeiro contacto direto da Europa com a Ásia e inaugurando a importante rota do cabo. Em 1500, na segunda viagem para a Índia, Pedro Álvares Cabral desviou-se da costa Africana e aportou no Brasil. Em Lisboa foi então estabelecida a Casa da Índia para administrar todos os aspetos do comércio e da navegação além-mar e foi nomeado o primeiro vice-rei da Índia sediado em Cochim.

A vitória na Batalha de Diu afastou mamelucos e árabes, facilitando o domínio português do Índico. Em 1510 sob o governo de Afonso de Albuquerque foi constituído o Estado Português da Índia com capital em Goa, primeira conquista territorial. Albuquerque conquistou Malaca em 1511, alcançando as ambicionadas "ilhas das especiarias" (ilhas Molucas) em 1512, e aportando na China um ano depois. Enquanto isso outros navegadores exploravam o Oceano Pacífico ao serviço do Império Espanhol, como Fernão de Magalhães. Na sequência da sua viagem de circum-navegação, quando as explorações portuguesas e espanholas convergem nas ilhas Molucas foi firmado em 1529 o Tratado de Saragoça que demarcou as explorações no oriente: as Molucas foram atribuídas a Portugal e as Filipinas a Espanha.

Rotas comerciais portuguesas de Lisboa a Nagasaki entre 1580-1640 (azul); rotas rivais espanholas (branco) com o chamado galeão de Manila estabelecido em 1565
De 1415 até 1534, quando se iniciou colonização do interior nas capitanias do Brasil por D. João III, o império português foi uma talassocracia, abrangendo os oceanos Atlântico e Índico. Uma cadeia de fortificações costeiras protegia uma rede de feitorias, com o comércio reforçado por licenças de navegação, os cartazes, com o apoio de numerosas relações alianças diplomáticas com o Reino do Sião, Império Safávida da Pérsia, Reino de Bisnaga, Etiópia, entre outras. Era completado pela acção de missionários ao abrigo do Padroado português, um acordo da coroa portuguesa com a Santa Sé.

Em 1542 ou 1543, comerciantes portugueses aportam no Japão, onde mais tarde ajudam a fundar Nagasáqui. Em 1557, as autoridades chinesas autorizaram os portugueses a estabelecerem-se em Macau, que se tornou a base de um próspero comércio triangular entre a China, o Japão e a Europa, via Malaca e Goa. Em 1571, uma cadeia de entrepostos ligava Lisboa a Nagasaki: nascera o primeiro império global da história, trazendo enormes riquezas para Portugal. Em 1572, Luís Vaz de Camões publicou "Os Lusíadas", três anos após regressar do Oriente, cuja acção central é a descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama.

Vídeo - O Areias (É um camelo) | Jardim de Infância Vol. 3

Vídeo - Exame Informática TV - Série 8 - Ep.06 - 17 de Março 2012

Vídeo - Famosos com Dislexia

Vídeo - 1 - Passo a Passo - Mundo do Vinho

domingo, 29 de abril de 2018

Vídeo - Sistema Respiratório

Vídeo - Segurança no Trabalho - Quedas

EFA - CMA - Vídeo - A União Europeia - Cidadania e Mundo Atual

Vídeo - 2 Unlimited - "No Limit"

Postal Antigo - Estocolmo - Praça de Karl XII


Ficha de Avaliação - Módulo 13


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Conservação da Água e do Solo


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Docentes pedem à AR que reconheça mestrados e doutoramentos dos contratados


O Sindicato Independente de Professores e Educadores (SIPE) quer que os graus obtidos antes da integração na carreira passem a contar para a progressão de escalões, tendo pedido a intervenção dos grupos parlamentares.

Os grupos parlamentares do PS, PSD, BE, CDS-PP, PCP e PEV receberam e-mails do SIPE a pedir que levem à discussão na Assembleia da República o reconhecimento de mestrados e doutoramentos realizados pelos professores contratados, antes da integração destes na carreira docente, para efeitos de redução do tempo de serviço necessário para a progressão ao escalão seguinte.

Atualmente, os professores contratados não podem beneficiar desta redução prevista na lei, que apenas tem em consideração graus académicos obtidos após a integração na carreira docente.

“O Estatuto Carreira Docente (ECD) confere o direito à redução do tempo de serviço necessário para progressão aos docentes que tenham realizado mestrado ou doutoramento”, lembra Júlia Azevedo, presidente do SIPE.

No entanto, se os graus académicos tiverem sido obtidos antes de os docentes integrarem a carreira docente, estes já não podem ser tidos em conta, o que para a dirigente representa “uma situação de grave discriminação, que viola os princípios de igualdade de todos os docentes”.

“A tutela tem as suas prioridades completamente trocadas. Que sentido faz penalizar desta forma os professores que apostaram na sua formação por sua conta e risco, enquanto exerciam funções sob contrato, sem necessidade de tirarem licenças, recorrerem a bolsas ou gerarem despesa para o erário público?”, questiona.

Para Júlia Azevedo, a posição do Ministério da Educação “pode ser interpretada como uma recomendação para que os docentes não apostem na sua formação no início da sua vida profissional, que guardem para o final da sua carreira, quando já estão completamente desgastados”.

sábado, 28 de abril de 2018

Notícia - 10 Mudanças que surgem no corpo de quem faz caminhadas diárias

3. Previne doenças cardíacas


De acordo com a Associação Norte-Americana do Coração, caminhar é tão eficiente quanto correr quando o assunto é a prevenção de doenças ligadas ao coração ou a derrames cerebrais. Essa atividade ajuda ainda a evitar problemas cardíacos ao diminuir a pressão arterial e os níveis de colesterol, além de melhorar a circulação sanguínea.


Informação retirada daqui

4ºAno - Estudo do Meio - Vídeo - A Turma da Clarinha e o Ciclo da Água

Conteúdo - Montesquieu - Citações


"A religião é menos um tema de santificação do que um tema de discussões que pertence a todos"
"A subtileza do pensamento consiste em descobrir a semelhança das coisas diferentes e a diferença das coisas semelhantes"
"Recebemos três educações diferentes: a dos nossos pais, a dos nossos mestres e a do mundo. O que aprendemos nesta última, destrói todas as ideias das duas primeiras"
"Nas mulheres jovens, a beleza supre o espírito. Nas velhas, o espírito supre a beleza"
"As leis, no sentido mais amplo, são as relações necessárias que derivam da natureza das coisas"
"Quando vou a um país, não examino se há boas leis, mas se as que lá existem são executadas, pois boas leis há por toda a parte"
"As viagens dão uma grande abertura à mente: saímos do círculo de preconceitos do próprio país e não nos sentimos dispostos a assumir aqueles dos estrangeiros"
"Quanto menos os homens pensam, mais eles falam"
"A pessoa que fala sem pensar, assemelha-se ao caçador que dispara sem apontar."
"Para se tornar verdadeiramente grande, é preciso estar ao lado das pessoas, e não acima delas."
"Leis inúteis enfraquecem as leis necessárias."
"Defenderei sempre o direito de discordarem de mim."
"Só o poder freia o poder." [O Espírito das Leis, Livro XI, Capítulo IV]

Vídeo - Isto é Matemática - T11E06 - “O Ciclo Circadiano”

Conteúdo - Descobrimentos e formação do império português


Rotas comerciais portuguesas de Lisboa a Nagasaki entre 1580-1640 (azul); rotas rivais espanholas (branco) com o chamado galeão de Manila estabelecido em 1565

UFCD - 0128 - Estética fotográfica

0128 - Estética fotográfica
(*) Em Vigor
Designação da UFCD:
Estética fotográfica
Código:
0128
Carga Horária:
25 horas
Pontos de crédito:
2,25
Objetivos

  • Saber contextualizar as diferentes correntes fotográficas.
  • Saber definir a fotografia, enquanto elemento visual e de expressão artística.
  • Analisar comparativamente as obras fotográficas.
Recursos Didáticos

Conteúdos

  • Estética fotográfica
    • Realismo e fotografia
    • Impressionismo
    • Futurismo
    • Fotomontagem
    • Fotografia de rua
    • Pop art e fotografia
    • Arte conceptual
    • Apropriação da imagem enquanto forma de arte
    • Simulação e encenação
    • Fotografia nos media
    • Expressionismo
    • Fotografia humanista
    • Cubismo na fotografia
    • Ready-mades
    • Movimento DADA
    • Performance fotográfica
    • Fotografia contemporânea
    • Identidade, género e auto-representação
  • Fotografia de autor
    • Direitos de autor
    • Direito de imagem
    • Mercado da arte
    • Fotografia enquanto obra de arte
    • Portfolio do fotógrafo
    • Acto de fotografar
    • Manipulação da imagem
    • Fotógrafos clássicos
    • Fotógrafos humanistas
    • Fotógrafos contemporâneos
    • Nova geração de fotógrafos artistas
    • Livro de arte como meio de expressão
    • Mensagem fotográfica
    • Fotografia enquanto documento social
    • Narrativas fotográficas
Referenciais de Formação

213005 - Operador/a de Fotografia
Histórico de Alterações

(*) 2008-05-14   Criação de UFCD.

Vídeo - Loja do Mestre André | Jardim de Infância Vol. 2

Vídeo - Exame Informática TV - Série 8 - Ep.05 - 14 de Março 2012

Lista - Centros de Recursos para a Inclusão (CRI) - Lista de CRI com renovação da acreditação

Notícia - Elvas debate estratégia nacional para a promoção da produção de Cereais



«A cultura dos cereais sofreu em Portugal alterações profundas nas últimas décadas, nomeadamente no seguimento da nossa adesão à então CEE e a consequente integração na PAC», vincam os promotores.

E acrescentam que «a superfície cultivada com cereais ocupava no final dos anos 80, cerca de 900 mil hectares, aproximadamente 10% do território nacional. Essa área tem vindo gradualmente a diminuir, sendo que em 2017, rondava os 260 mil hectares»

Face a esta «preocupante realidade que se traduz num grau de auto-aprovisionamento de cereais que é dos mais baixos da União Europeia, apenas ultrapassado por países como Chipre, Malta e a Holanda, urge implementar medidas que contrariem este panorama, que coloca em causa a nossa soberania alimentar».

Ciente da gravidade do momento actual, o Governo constituiu em meados de 2017, um Grupo de Trabalho liderado por Luís Souto Barreiros, que teve por missão definir uma Estratégia Nacional para a Promoção da Produção de Cereais, cujos trabalhos ficaram recentemente concluídos.

Tendo em conta a importância das medidas propostas neste documento para o futuro da produção de cereais no nosso país, a Anpoc, a Anpromis, a Aop e o Iniav decidem organizar no próximo dia 15 de Maio, em Elvas, por ocasião do tradicional Dia do Agricultor, uma Mesa Redonda na qual se fará a apresentação desta Estratégia, que contará com a presença do ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural.

Informação retirada daqui

sexta-feira, 27 de abril de 2018

Vídeo - Como Funcionam os Pulmões?

Vídeo - Como fazer um motor Eléctrico

Vídeo - Scatman John - "Scatman (Extended Mix)"

Postal Antigo - Angola - Espécies extintas ou em perigo de extinção - Palanca Negra Gigante - Mamífero actualmente existente na Reserva Natural Integral do Luando (Angola)


Conteúdo - Agricultura - Etimologia e terminologia


O prefixo agro tem origem no verbete latino agru que significa "terra cultivada ou cultivável".

A palavra "agricultura" vem do latim agricultūra, composta por ager (campo, território) e cultūra (cultivo), no sentido estrito de cultivo do solo.

Em Português, a palavra "agricultura" manteve este sentido estrito e refere-se exclusivamente ao cultivo dos campos, ou seja, relaciona-se à produção de vegetais . No entanto, em inglês, assim como em francês, a palavra "agriculture" indica de maneira mais genérica as atividades agrícolas tanto de cultivo dos campos quanto de criação de animais . Uma tradução mais próxima de agriculture seria, portanto, agropecuária; trata-se, portanto, de um "cognato enganoso" (conceito frequentemente confundido com falso cognato ["cognato" significa "de mesma origem {etimológica}", portanto "agriculture" e "agricultura" são cognatos pelo simples fato de terem a mesma origem, independentemente do significado distinto]).

Manual - Metodologia SEBRAE para Implementação de Gestão Ambiental


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Contratados e Desempregados da Madeira concentraram-se no parlamento desta região autónoma para exigir segurança profissional no emprego



Organizada pelo Sindicato dos Professores da Madeira os docentes contratados participaram ontem, 25 de Abril, numa concentração que se realizou junto à Assembleia Legislativa Regional, no Funchal.

Nesta data em que todos celebramos valores fundamentais como os da Paz, da Liberdade, da Democracia e da Justiça Social, esta acção do SPM passou por lembrar aos deputados a sua situação de elevada precariedade e a exigência de, também estes docentes, terem direito a um emprego estável, valor indissociável dos acima referidos.

Os professores presentes (segundo a organização e confirmado pelos órgãos de comunicação social seriam mais de 60) entregaram um cravo aos eleitos pelo Povo da região Autónoma da Madeira. 

Ministro da Educação nega ilegalidades no concurso extraordinário de professores


O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, disse hoje, a propósito de críticas sobre o concurso extraordinário de professores, que houve negociação e que "legalmente foi tudo acautelado".

"O que vai acontecer é o cumprimento da Lei do Orçamento do Estado. Vamos ter a possibilidade de vincular extraordinariamente mais 3.500 professores que até agora não tinham vínculo ao Ministério da Educação e agora vão tê-lo", disse o governante, que falava em Valongo, à margem de uma visita à escola secundária de Ermesinde.

O Ministério da Educação (ME) lançou, na sexta-feira, três concursos de professores, mas os sindicatos consideram que está envolto em ilegalidades.

As regras daquele concurso definem que, para entrar para os quadros, os professores da escola pública estão em pé de igualdade com os docentes que dão aulas nos colégios com contrato de associação.

"Este concurso deveria destinar-se a regularizar os vínculos precários, mas o que vai fazer é permitir que um professor de um colégio possa entrar para os quadros, deixando os outros de fora. Com isto, o Ministério não está a fazer um favor aos professores, mas sim aos colégios", criticou Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, que também acusa o Governo de não ter negociado as regras deste concurso extraordinário.

Confrontado com estas críticas, Tiago Brandão Rodrigues apontou que vai ser dada "mais estabilidade às comunidades educativas onde estes 3.500 professores vão ser integrados com vínculo".

"O Ministério da Educação nunca faz nada que não implique negociação. Tudo legalmente foi acautelado", concluiu o ministro.

https://www.educare.pt

quinta-feira, 26 de abril de 2018

Vídeo - Técnico em Segurança do Trabalho - Senac EAD

Notícia - 10 Mudanças que surgem no corpo de quem faz caminhadas diárias

2. Melhora a visão


Ainda que você possa achar que não há ligação entre olhos e pernas, caminhar também favorece a saúde visual. A prática ajuda a combater glaucomas, aliviando a pressão nos olhos.


Informação retirada daqui

4ºAno - Estudo do Meio - Vídeo - Ciclo da Água

Conteúdo - Montesquieu - Obras, crítica e filosofia de Montesquieu



Cartas Persas (Lettres persanes)
Em 1721, publicou as Cartas Persas (Lettres persanes), obra da sua juventude, e consistia num relato imaginário, sob a forma epistolar, sobre a visita de dois persas, Rica e Usbeck, a Paris, durante o reinado de Luís XIV. As duas personagens escrevem para seus amigos na Pérsia descrevendo tudo o que veem em Paris. Por meio desta narrativa, critica os costumes, as instituições políticas e os abusos da Igreja Católica e do Estado absolutista na França da época.

O Espírito das Leis (L'Esprit des lois)
Montesquieu elaborou uma teoria política, que apareceu na sua obra mais famosa, o O Espírito das Leis (L'Esprit des lois, 1748), inspirada em John Locke e no seu estudo das instituições políticas inglesas. É uma obra volumosa, na qual se discute a respeito das instituições e das leis, e busca-se compreender as diversas legislações existentes em diferentes lugares e épocas. Esta obra inspirou os redatores da Constituição de 1791 e tornou-se na fonte das doutrinas constitucionais liberais, que repousam na separação dos poderes legislativo, executivo e judiciário.

"O Espírito das Leis" foi proibida em diversos círculos intelectuais e também incluída no Index Librorum Prohibitorum da Igreja Católica. Foi também duramente recriminado pelo clero francês, na Sorbonne e em diversos artigos, panfletos e outros escritos. Toda essa reação negativa deu a obra uma maior abrangência e repercussão que a conseguida por "Cartas Persas".

"O Espírito das Leis" analisa de maneira extensa e profunda os fatos humanos com um rigoroso esboço de interpretação do mundo histórico, social e político. A pertinência das observações e a preocupação com o método permitem encontrar no seu trabalho elementos que prenunciam uma análise sociológica. Eis algumas das principais ideias de Montesquieu expressas nesta obra tão importante:

As leis escritas ou não, que governam os povos, não são fruto do capricho ou do arbítrio de quem legisla. Ao contrário, decorrem da realidade social e da História concreta própria ao povo considerado. Não existem leis justas ou injustas. O que existe são leis mais ou menos adequadas a um determinado povo e a uma determinada circunstância de época ou lugar. O autor procura estabelecer a relação das leis com as sociedades, ou ainda, com o espírito dessas.
O que Montesquieu descreve como espírito geral de uma sociedade aparece como resultante de causas físicas (o clima), causas morais (costumes, religião…) e das máximas de um governo (ARON, R.). Modernamente, seria o que chamamos vulgarmente de uma identidade nacional que se constitui conforme os fatores citados acima.

As máximas anteriormente descritas dizem respeito aos, segundo o próprio autor, tipos e conceitos que dariam conta daquilo que as causas não abrangem. Seriam por conseguinte o princípio (o que põe os governos em movimento, o princípio motor em linguagem filosófica, constituído pelas paixões e necessidades dos homens) e a natureza (aquilo que faz um governo ser o que é, determinado pela quantidade daqueles que detêm a soberania) de um governo.

Segundo estas duas características fundamentais de um governo, Montesquieu distingue três formas de governo:

Monarquia - soberania nas mãos de uma só pessoa (o monarca) segundo leis positivas e o seu princípio é a honra;
Despotismo - soberania nas mãos de uma só pessoa (o déspota) segundo a vontade deste e o seu princípio é o medo;
República - a soberania está nas mãos de muitos (de todos = democracia, ou de alguns = aristocracia) e o seu princípio motor é a virtude;
Apesar de ser muito influenciado pelos clássicos (notadamente Aristóteles), o seu esquema de governos é diferente destes últimos. Montesquieu, ao considerar a democracia e a aristocracia um mesmo tipo (agrupados na república) e ao falar de despotismo como um tipo em si e não a corrupção de outro (neste caso, da monarquia), mostra-se mais preocupado com a forma com que será exercido o poder: se é exercido seguindo leis ou não.

Ao procurar descobrir as relações que as leis têm com a natureza e o princípio de cada governo, Montesquieu desenvolve uma alentada teoria de governo que alimenta as ideias fecundas do constitucionalismo, pelo qual se busca distribuir a autoridade por meios legais, de modo a evitar a violência e o abuso de poder de alguns. Tais ideias se encaminham para uma melhor definição da separação dos poderes, ainda hoje uma das pedras angulares do exercício do poder democrático. Montesquieu admirava a constituição inglesa, mesmo sem compreendê-la completamente, e descreveu cuidadosamente a separação dos poderes em Executivo, Judiciário e Legislativo, trabalho que influenciou os elaboradores da Constituição dos Estados Unidos da América.

O poder legislativo, convocado pelo executivo, deveria ser separado em duas casas: o corpo dos comuns, composto pelos representantes do povo, e o corpo dos nobres, formado por nobres, hereditário e com a faculdade de impedir (vetar) as decisões do corpo dos comuns. Essas duas casas teriam assembleias e deliberações separadas, assim como interesses e opiniões independentes. Refletindo sobre o abuso do poder real, Montesquieu conclui que "é preciso que o poder limite o poder" daí a necessidade de cada poder manter-se autônomo e constituído por pessoas e grupos diferentes.

É bem verdade que a proposta da divisão dos poderes ainda não se encontra em Montesquieu com a força que costumou-se posteriormente a atribuir-lhe. Em outras passagens de sua obra, ele não defende uma separação tão rígida, pois o que ele pretendia de fato era realçar a relação de forças e a necessidade de equilíbrio e harmonia entre os três poderes.

Montesquieu não era um revolucionário. Sua opção social ainda era por sua classe de origem, a nobreza. Ele sonhava apenas com a limitação do poder absoluto dos reis, pois era um conservador, que queria a restauração das monarquias medievais e o poder do Estado nas mãos da nobreza. As convicções de Montesquieu refletem-se à sua classe e portanto o aproximam dos ideais de uma aristocracia liberal. Ou seja, ele critica toda a forma de despotismo, mas não aprecia a ideia de o povo assumir o poder. A sua crítica, no entanto, serviu para desencadear a Revolução Americana e instaurar a república burguesa.

Das leis em suas relações com os diversos seres
A lei é natural dos seres, própria deles. A lei deriva da natureza das coisas e não do arbítrio (vontade) de um, qual seja a crítica ao sistema hobbesiano. É em virtude disso que devemos ter em mente que o barão de La Brède foi sem dúvida um dos pensadores mais renomados e um articulador de ideias ricas de esplendor e princípios éticos e morais embasados no cotidiano de sua época, e com conhecimentos úteis para o tempo presente. Montesquieu foi o proclamador do Direito em virtude, e com a sua formação e inteligência propôs divisões para o Direito em sua essência principal, que nada mais é que prender-se à igualdade e liberdade de cada cidadão.

O juiz não pode criar leis
Como já foi acima mencionado, "o Espírito das Leis" de Montesquieu defende a divisão do poder público em três poderes, inspirado no sistema político constitucional da Inglaterra quando de sua viagem. Essa separação, segundo o autor, é essencial para que haja a liberdade do cidadão em se sentir seguro perante o Estado e perante outro cidadão, pois se fosse dado a mais de um desses poderes o poder de legislar e ao mesmo tempo julgar essa medida seria extremamente autoritária e arbitrária perante o cidadão que estaria praticamente indefeso, ou seja, estaria a mercê de um juiz legislador.

Montesquieu diz claramente que: "Não haverá também liberdade se o poder de julgar não estiver separado do poder legislativo e do executivo, não existe liberdade, pois pode-se temer que o mesmo monarca ou o mesmo senado apenas estabeleçam leis tirânicas para executá-las tiranicamente". Ainda completa: "O poder de julgar não deve ser outorgado a um senado permanente, mas exercido por pessoas extraídas do corpo do povo, num certo período do ano, de modo prescrito pela lei, para formar um tribunal que dure apenas o tempo necessário.".

Caracterização geral da democracia
Como dito anteriormente, Montesquieu compreende a democracia como uma forma de governo republicano. Nesse sentido, o filósofo pensa o governo republicano como " (...) aquele no qual o povo em seu conjunto, ou apenas uma parte do povo, possui o poder soberano". Assim, diferenciando, respectivamente, democracia de aristocracia. O papel do povo no governo republicano democrático se constitui como soberno e súdito ao mesmo tempo. A sua soberania está diretamente ligada ao poder de suas vontades, sufrágio. Em consequência a isso, as leis que regulam esse tipo de governo são primordiais porque regulamentam como, porque e para quem os sufrágios devem ser direcionados.

No terceiro capítulo do livro três do espírito das leis Montesquieu afirma que o motor do estado democrático é a virtude, " o amor a república; é um sentimento, e não uma série de conhecimentos". Assim, compreendendo que quem executa as leis deve sentir-se submetido as próprias leis. Por isso, diferencia a democracia da monárquia. Em um estado monárquico, aqueles que executam as leis se poscionam acima delas. Por essa razão, em um estado democrático as leis devem ser executadas com a finalidade de manutenção do bem comum, caso contrário, tal estado precisará ser dissolvido. Em adição à isso, o autor explica que os indívuduos devem se entregar menos a satisfação dos desejos indivíduais e focarem na realização das vontades gerais de todos, assim, fortacelendo sua perspectiva democrática.

Para o filósofo, o amor à república esta diretamente ligado ao amor à democracia e esta, ao amor à igualdade. Por isso, cada indíviduo dentro de um sistema democrático deve possuir as mesmas vantagnes, mesmo prazeres e esperanças. Contudo, o amor à igualdade não se restringe a um único modelo de felicidade ou desejo. Nesse sentido, os cidadãos não precisam prestar os mesmos serviços à sociedade, mas deverão executar alguma atividade.

Corrupção da democracia
Montesquieu afirma que a corrupção total de qualquer modelo de governo se deve à corrupção de seus princípios basilares. Desse modo, a democracia se corrompe quando o princípio da igualdade é abandonado, violado ou levado ao extremo. Já que, qualquer indivíduo desejaria ser igual àqueles que escolheu para comandá-lo. Portanto, diz Montesquieu: "A partir deste momento, o povo, não podendo suportar o próprio poder que delegou, quer fazer tudo sozinho, deliberar pelo senado, executar pelos magistrados e despojar todos os juízes".

A consequência desse excesso é que os magistrados perdem sua respectiva autoridade, passando a não ser respeitados. Os senadores não são mais respeitados, os velhos também deixam de ser e, consequentemente, também acaba o respeito pelos pais. Somado a isso, a corrupção do povo a partir da igualdade extremada, aumenta quando os magistrados, também corrompidos, escondem sua respectiva corrupção ocultando sua ambição através do elogio da força e grandeza do povo. O principal objetivo do povo corrompido é o ‘tesouro público’, visto que, esse dinheiro servirá para o sustento do luxo e ‘preguiça’ desse mesmo povo. até a eleição pode ser comprada por dinheiro, assim, o povo corre o grave risco de perder mais do que, aparentemente, ganha. As vantagens alcançadas através da liberdade proporcionada pela corrupção pode ser perdida com o surgimento de um tirano que possuirá a reunião de todas as corrupções.

Vídeo - Isto é Matemática - T11E05 - “Perelman - Um Matemático Excêntrico”

Conteúdo - União Ibérica (1580–1640)


Em 1580, após a morte do rei D. Sebastião na Batalha de Alcácer-Quibir sem descendentes, Portugal enfrentou uma grave crise dinástica. Três netos de D. Manuel I reclamavam o trono: Catarina, duquesa de Bragança, António, Prior do Crato e Filipe II de Espanha. Em julho, D. António foi aclamado rei pelo povo de Santarém, mas um mês depois Filipe II, apoiado pelo Conselho de Governadores e parte da aristocracia portuguesa, entrou no país e derrotou-o na batalha de Alcântara. 

Em 1581, Filipe II convocou as Cortes de Tomar. Aí, após se comprometer a manter a língua, leis e cargos na mão de portugueses foi coroado rei de Portugal sob a forma de monarquia dual - dois reinos, um rei - iniciando a união ibérica sob a a dinastia Filipina, apesar da oposição dos partidários de D. António nos Açores. A Guerra da Sucessão Portuguesa prolongou-se por dois anos até ao Desembarque da Baía das Mós. A governação ibérica - dos dois reinos e seus imensos impérios - era assegurada por Conselhos (Consejos) com sede em Madrid. Em Lisboa, um vice-rei nomeado pelo rei chefiava o governo.

Durante a união o império português sofreu grandes reveses, ao ser envolvido nos conflitos dos Habsburgos com a Inglaterra, a França e a Holanda. Entre 1595 e 1663 foi travada a Guerra Luso-Holandesa com as Companhias Holandesas das Índias Ocidentais e Ocidentais, que tentavam tomar as redes de comércio portuguesas de especiarias asiáticas, escravos da África ocidental e açúcar do Brasil. Os holandeses apoderaram-se sucessivamente de Ternate e Amboina na Indonésia, da Capitania de Pernambuco no Brasil, de São Jorge da Mina, Arguim, Axim, tomando o lugar dos portugueses no Japão em 1639 e cercando Macau. Ao passo que os ingleses tomaram Ormuz em 1622.

Vídeo - A Educação e Formação de Adultos em Portugal: realidade ou ficção?

UFCD - 0127 - Mercado da fotografia

0127 - Mercado da fotografia
(*) Em Vigor
Designação da UFCD:
Mercado da fotografia
Código:
0127
Carga Horária:
50 horas
Pontos de crédito:
4,50
Objetivos

  • Descrever as áreas de mercado fotográfico.
Recursos Didáticos

Conteúdos

  • Fotojornalismo
  • Fotografia de arquitectura
  • Fotografia de moda
  • Fotografia de cinema
  • Fotografia médica
  • Fotografia paisagista
  • Fotografia de espectáculo
  • Impressor fotográfico
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Referenciais de Formação

213005 - Operador/a de Fotografia
Histórico de Alterações


(*) 2008-05-14   Criação de UFCD.

Vídeo - O Cucu na Floresta | Jardim de Infância Vol. 2

Vídeo - Exame Informática TV - Série 8 - Ep.04 - 10 de Março 2012

Lista - Centros de Recursos para a Inclusão (CRI) - Lista de CRI acreditados

Notícia - Conheça o Sistema Operativo da Agricultura


A Wisecrop é uma startup portuguesa que desenvolve o Sistema Operativo da Agricultura.

«Esta solução é uma interface online centralizadora de toda a informação necessária para a gestão de uma exploração agrícola. Desde a gestão da rega e da fitossanidade à gestão de custos e da mão de obra, no Wisecrop os produtores podem encontrar tudo o que necessitam para tomar decisões de forma antecipada e mais eficiente», salienta a Wisecrop.

Agora que terminou o terceiro ano de atividade da empresa, com um crescimento de 200% do volume da faturação, o objetivo da Wisecrop passa por «continuar a crescer, sendo que para isso procura dar resposta àquela que é uma das funcionalidades mais requisitadas».

Trata-se de uma aplicação para telemóvel que permita aos produtores estar no terreno e fazer registos de forma rápida e simples, sem estarem ligados à Internet.

«Assim, de forma a acelerar o desenvolvimento desta solução, a Wisecrop está a realizar uma campanha de Crowdfunding. Com isto os produtores agrícolas podem investir na empresa e em retorno recebem o acesso a subscrições das soluções existentes com descontos que podem ultrapassar os 60%», afirmam os responsáveis da Wisecrop.

O contributo pode ser feito através da plataforma da Future Agro Challange, aqui até 17 de maio.

Para dúvidas e informações pode contactar a Wisecrop através do email vamosmudaromundo@wisecrop.com, por Facebook ou através do número de telefone 936 474 237.


Informação retirada daqui

quarta-feira, 25 de abril de 2018

Vídeo - Funcionamento dos Pulmões

Vídeo - Haddaway - "What is love"

Postal Antigo - Angola - Estação da Canhoca do Caminho de Ferro de Ambaca (circulado em 1908)


Conteúdo - Agricultura - O que é?

Agricultura é o conjunto de técnicas utilizadas para cultivar plantas com o objetivo de obter alimentos, bebidas, fibras, energia, matéria-prima para roupas, construções, medicamentos, ferramentas, ou apenas para contemplação estética.


Calendário agrícola de um manuscrito de Pietro de Crescenzi

A quem trabalha na agricultura chama-se agricultor. O termo fazendeiro (português brasileiro) ou lavrador (português europeu) se aplica ao proprietário de terras rurais onde, normalmente, é praticada a agricultura, a pecuária ou ambos.

A ciência que estuda as características das plantas e dos solos para melhorar as técnicas agrícolas é a agronomia.

Manual - Para um Consumo Ambientalmente Responsável


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terça-feira, 24 de abril de 2018

Vídeo - Como funcionam os pulmões?

Notícia - 10 Mudanças que surgem no corpo de quem faz caminhadas diárias

1. Mudanças positivas no cérebro



Como uma pesquisa revelou, exercícios de baixo impacto, como caminhar, evitam a demência precoce, reduzem o risco de sofrer com o mal de Alzheimer e melhoram a saúde mental de forma geral. Sem falar que eles aliviam o estresse mental e liberam endorfina.


Informação retirada daqui

Conteúdo - Montesquieu - Contexto Histórico


Um breve retrocesso histórico se faz necessário para compreender alguns acontecimentos gerais que levaram às características da corrente iluminista, da qual Montesquieu se destacou como um dos principais teóricos. O embasamento de um poder divino atribuído aos monarcas europeus enfraquece a partir do momento que Lutero, em 1518, lê a passagem “o justo viverá pela fé” da Epístola de São Paulo aos romanos. Sua interpretação de que os indivíduos não deveriam recorrer à Igreja para pagar indulgências gerou conflitos ao redor de toda a Europa até que, em tese, o Tratado de Vestfália (1648) colocasse fim às guerras, reconhecendo a soberania de cada Estado em termos de escolha de religião. Com isso, a explicação para as coisas passa a não mais estar no transcendental, mas no próprio homem e eis que surge o Iluminismo como tentativa de fazer das ciências naturais as ciências da razão e da experimentação. 

Tal indutivismo aparece como uma quebra de paradigmas com o que se tinha no século XVII, a construção de um racionalismo aplicado à geometria, à dedução, que Baruch Spinoza mostra bem em sua Ética de 1677. O foco agora são os ensinamentos históricos, factuais – o que propicia a Sociologia comparativa de Montesquieu – e a tentativa de aglomerar o conhecimento comum na ciência, nas artes e nos ofícios – a Encyclopédie de Diderot e de D'Alambert. A própria música do tempo destes homens detinha uma característica comum a dos estudiosos, de certa forma. Aparece o conceito de virtuosismo, no início do século XVII, atribuído àquele que explorava ao máximo o seu instrumento, desenvolvendo novas linguagens musicais a serem expressadas. Isso se manifestou na inovação barroca com um estilo quase que discursado – a ópera – e estilos estritamente instrumentais – a suíte e o concerto –, que possuem linhas agudas e graves definidas e que deixa aos instrumentos de frequência média a possibilidade de variar a melodia de acordo com a nuança de cada autor, demonstrando seu característico virtuosismo. Porém, a partir da segunda metade do século XVIII e com a morte do compositor Bach, uma transição musical para algo mais simplificado foi inevitável. Como tudo o mais, os trabalhos iluministas também proporcionaram uma transição à algo que, a priori, seria mais estável.

Desde o fim da Idade Média, quando os reis começam a tomar o poder que os senhores feudais tinham sobre suas terras, a nobreza ociosa passa a franquear o trono e a almejar o poder. Os reis buscam então o apoio das massas, não confiando mais no pessoal de sua corte e, fazendo isso, concedem gradualmente mais benefícios àqueles, na forma de menos servidões, no fim das contas. O poder absolutista, cada vez mais cruel e centralizado, culmina drasticamente com o governo de Luís XIV (1643 - 1715). A insatisfação já era grande nesta época de altos gastos com o luxo na corte – como mostra bem a arte rococó, com seus quadros exaltando os prazeres do cotidiano aristocrático, suas festas, sua sensualidade – enquanto a população estava imersa na miséria. Com o nascente sistema capitalista em ação, uma nova esperança surge no imaginário das pessoas, a saber, a superação da escassez dos bens necessários à vida, a superação de um antigo e comum temor popular. Ademais, a emancipação do indivíduo enquanto sujeito de sua atividade econômica – dotado de propriedade privada, graças ao liberalismo precoce de Locke –, em oposição ao mercantilismo estatal, foram importantes fatores, existentes principalmente na Inglaterra, para o que se seguiria.

A arquitetura rococó pomposa e cortesã era a mesma arquitetura repleta de janelas que deixavam adentrar a luz, e em 1789 eclode a Revolução Francesa e a junção entre burguesia e classes populares, embora momentânea, foi selada. A volta ao pensamento indutivo, à forma humana, ao equilíbrio do Neoclassicismo foi o legado que homens como Montesquieu deixaram para a arte do século posterior. A teoria política criada por ele e que se reflete na divisão dos poderes estatais, por exemplo, são aulas de vida para acadêmicos e políticos até os dias de hoje.

Montesquieu defendia a divisão do poder em dois:
Poder Executivo (órgão responsável pela administração do território e concentrado nas mãos do monarca ou regente);
Poder Legislativo (órgão responsável pela elaboração das leis e representado pelas câmaras de parlamentares): o poder legislativo era dividido em dois: 
a câmara do lordes, indicados pelo rei, representando a aristocracia, 
e a câmara dos comuns, de representantes eleitos pelo povo.
Montesquieu não considerava o Judiciário como um dos Poderes.

Era a favor da Monarquia Parlamentar.
Outra importante teoria de Montesquieu trata das relações das formas de Governo e seus princípios, segundo o autor as formas seriam as seguintes:
República - Democracia (Princípio–Patriotismo

*Formas de Governo
Aristocracia(Princípio–Moderação)
Monarquia (Princípio-Honra)
Despotismo(Princípio – Terror)
Montesquieu atribuiu mais algumas classificações a estas formas de governo, tais como:

*Formas Puras:
Monarquia: Governo de um só (Princípio-Honra)
Aristocracia: Governo de vários
Democracia: Governo do povo (Princípio-Virtude)

*Formas Impuras:
Tirania: Corrupção da Monarquia
Oligarquia: Corrupção da Aristocracia
Demagogia: Corrupção da Democracia

Conteúdo - Restauração


No reinado de Filipe III (IV de Espanha) (1621-1640) vários problemas minaram o apoio português à união: o aumento de impostos sobre comerciantes portugueses, a perda de importância da nobreza nas cortes espanholas, os cargos de governação ocupados pelos espanhóis e a pressão para partilhar o fardo financeiro e militar das guerras de Espanha. Os portugueses estavam pouco inclinados a ajudar, uma vez que a Espanha não conseguira evitar a ocupação holandesa das suas possessões coloniais. Isto apesar do facto de tanto portugueses como holandeses estarem nominalmente sob a sua coroa.

A situação culminou numa revolução feita pela nobreza e alta burguesia em 1 de dezembro de 1640. A revolução, embora previsível, foi despoletada quando o João, 8.º duque de Bragança foi convocado para organizar tropas e lutar contra revoltosos na Catalunha. A trama foi planeada pelos chamados "Quarenta Conjurados", que aproveitaram o facto de as tropas castelhanas estarem ocupadas no outro lado da Península. O apoio do povo foi imediato, e logo o duque de Bragança foi aclamado rei de Portugal em todo o país, iniciando a dinastia de Bragança como João IV de Portugal.

Na subsequente Guerra da Restauração contra Filipe IV os portugueses venceram várias batalhas. Em 1641, para proteger os territórios ultramarinos, foi celebrada uma trégua com os holandeses. Sem efeito, pois estes ocuparam São Tomé, Luanda, Ceilão e Malaca. Entre 1645 e 1654, recifenses comandados por Salvador Correia de Sá recuperaram o Recife e conseguiram reconquistar Angola e São Tomé. Em 1661 foi selada a segunda Paz de Haia. Portugal aceitou as perdas na Ásia e os holandeses a soberania portuguesa do Nordeste brasileiro, mediante o pagamento equivalente a 63 toneladas de ouro. Nesse ano, para obter uma aliança com os ingleses, D. João IV negociou o casamento da sua filha Catarina de Bragança com Carlos II de Inglaterra, cedendo como dote Tânger e Bombaim.

A paz definitiva com os holandeses foi conseguida após estes tomarem Cochim e a costa de Malabar. A paz com Espanha foi conseguida finalmente em 1668, após a vitória portuguesa na Batalha de Montes Claros, e uma vez falecido o renitente Filipe IV da Espanha. Foi selada pelo Tratado de Lisboa (1668) entre Afonso VI de Portugal e Carlos II de Espanha, pondo fim a quase 30 anos de guerra. Espanha reconheceu a independência de Portugal e devolvem-se prisioneiros e conquistas, excepto a cidade de Ceuta, que ficou na posse de Espanha.

UFCD - 0126 - Fotografia de estúdio no âmbito do mercado

0126 - Fotografia de estúdio no âmbito do mercado
(*) Em Vigor
Designação da UFCD:
Fotografia de estúdio no âmbito do mercado
Código:
0126
Carga Horária:
25 horas
Pontos de crédito:
2,25
Objetivos

  • Descrever a fotografia de estúdio no âmbito do mercado.
Recursos Didáticos

Conteúdos

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Referenciais de Formação

213005 - Operador/a de Fotografia
Histórico de Alterações

(*) 2008-05-14   Criação de UFCD.

Vídeo - Exame Informática TV - Série 8 - Ep.03 - 6 de Março 2012

Vídeo - Construindo o Planeta Terra



Imagine se câmaras tivessem filmado cada grande acontecimento desde a criação da Terra. Em Earth: The Making of a Planet, imagens em computação gráfica com grande realismo nos levam em uma jornada pelo tempo, desde o violento nascimento de nosso planeta, há 4,5 biliões de anos – passando pelas eras do gelo, erupções vulcânicas e reinado dos dinossauros – até o surgimento dos primeiros seres humanos. Pela primeira vez, os telespectadores podem ver a incrível história de nosso planeta se desdobrar em um único e contínuo movimento de câmara.