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domingo, 3 de junho de 2018

Curiosidade - 100 palavras desconhecidas da Língua Portuguesa

Prepare-se para sentir alguma frustração quando perceber que existem muitas palavras da Língua Portuguesa que são praticamente desconhecidas pela grande maioria dos falantes da Língua de Camões. Algumas pessoas chamam-lhes “palavras cultas”, ou seja, palavras utilizadas apenas por um grupo específico de pessoas, mais erudito e com mais formação cultural. No então não é esse o caso. A grande maioria destas palavras designa actos, objectos ou situações que não são muito frequentes no quotidiano das pessoas, levando a um menor uso diário e, por consequência, a um maior desconhecimento da sua existência. Outras são “palavras em desuso”, ou seja, palavras que definem objectos que já quase ninguém usa ou acções que eram habituais no passado mas já não são frequentes nos dias de hoje. E existem ainda algumas que são “palavras técnicas”, ou seja, palavras utilizadas sobretudo por profissionais de determinadas áreas, como médicos, cientistas, professores, etc… Descubra 100 palavras (quase) desconhecidas pela maioria dos portugueses.


Gematria: Sistema criptográfico que consiste em atribuir valores numéricos às letras.

Glosar: 1. Comentar, anotar, explicar. 2. Censurar, criticar. 3. Suprimir ou anular (parte de conta ou orçamento). 4. Desenvolver um verso (um mote).

Guapo: (RS) 1. Animoso, corajoso, ousado, valente. 2. Muito bonito, elegante.

Humifuso: Que se dispõe sobre o solo, rasteiro.

Humílimo: Diz-se de quem é extremamente simples, modesto.

Igarité: Canoa amazónica de grande porte, com toldo.

Isabel: Cavalo de cor branco-amarelada.

Improbo: Árduo, exaustivo.

Ínsua: Pequena ilha formada por algum rio.

Intensar: Intensificar-se.

Jondra: Sostra. Rapariga pouco limpa e asseada.

Jorna: Dia de trabalho, “trabalhar à jorna”.

Lacónico: Conciso no falar ou no escrever.

Lanfranhudo: Carrancudo, homem feio e mal humorado.

Lerna: Grande depressão na terra.

Lunático: Diz-se daquele homem volúvel, inconstante, nervoso.

Malota: Corcunda

Menorá: 1. Candelabro sagrado, com sete braços, um dos símbolos do antigo templo judeu de Jerusalém. 2. Candelabro com variável número de braços, usado principalmente no serviço religioso do judaísmo.

Merca: Aquilo que se compra.

Mesmamente: Sem nenhuma alteração.

Mote: Tema, assunto.

Nacela: Espécie de cesta ou barca, na parte inferior de um aeróstato ou de um balão, destinada a tripulantes e passageiros.

Necator: (Zoologia) Verme parasito de homens e de animais.

Netsuquê: Pequeno objecto esculpido em madeira ou marfim, ou trabalhado em metal, e atravessado por orifícios, usado pelos japoneses como adorno para prender uma pequena bolsa ou sacola à faixa do quimono.

Obvenção: Provento, receita ou lucro eventual. Antigo tributo que se pagava aos eclesiásticos pela sua manutenção.

Ossatura: Esqueleto.

Otimates: Cidadãos influentes, poderosos por nobreza ou dinheiro.

Pasigrafia: 1. Sistema de escrita que pode ser compreendido por leitores de diferentes línguas nativas, como no caso de línguas internacionais que fazem uso de notação musical ou de símbolos matemáticos. 2. Qualquer língua escrita artificial que pode ser entendida internacionalmente.

Pegadilha: Discussão acalorada, alteração.

Pelegrine: Capa longa.

Pengó: 1. Tolo. 2. Sujeito mal vestido. 3. Coxo.

Pérvio: Que dá passagem; transitável, franco, patente.

Pingadeira: 1. Negócio que vai rendendo sempre aos poucos. 2. Despesa continuada.


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