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O metano – cuja molécula é formada por quatro átomos de hidrogénio ligados a um átomo de carbono – é de grande interesse para os cientistas que procuram vida fora da Terra, porque os organismos vivos libertam grandes quantidades de metano quando digerem nutrientes.
Contudo, processos puramente geológicos também podem liberar o gás, como é o caso da oxidação do ferro ou actividade vulcânica. Mas não há qualquer evidência da existência actual de vulcões no planeta. O metano pode ter ficado aprisionado em ‘cavernas’ de gelo por milhares de milhões de anos e agora estar a ser libertado.
Na Terra, 90% do metano é produzido por bactérias e a descoberta deixa-nos ainda mais esperançados porque o próximo robô, em 2011, terá a capacidade de detectar metano e até micróbios que se alimentam dele.
Se organismos marcianos estiverem a produzir metano, provavelmente residem muito abaixo da superfície, onde é quente o suficiente para que a água permaneça em estado líquido. A água em estado líquido, assim como uma fonte de energia e um suprimento adequado de carbono, são necessários para manter todas as formas de vida conhecidas pelo homem.
Mário Gil
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