sábado, 22 de agosto de 2015

Notícia - Viagem a Marte só em 39 dias

Uma missão tripulada a Marte é um desafio avassalador que se situa quase no limite das capacidades tecnológicas actuais.

Utilizando os foguetes químicos tradicionais, uma eventual viagem até Marte leva cerca de seis meses, na melhor das hipóteses, o que no total de ida e volta se traduz em dois anos, a maior parte do tempo reservada para esperar por um alinhamento planetário correcto para regressar.

E para que seres humanos viajem com segurança a Marte, e mais além, será importante fazê-la o mais rapidamente possível, reduzindo assim a exposição da tripulação à imponderabilidade e à radiação espacial (o factor mais limitante, para além do económico).

A solução, depois de cinquenta anos a utilizar comburentes químicos, parece estar num motor a plasma desenvolvido pela empresa Ad Astra Rocket, da Costa Rica, que promete uma viagem rápida a Marte em apenas 39 dias.

A empresa conseguiu já um contrato com a NASA para testar o propulsor de 200 kW VASIMR engine na Estação Espacial Internacional (ISS) em 2013.

Os testes na ISS levam impulsos periódicos à estação espacial, que perde gradualmente altitude devido ao arrasto atmosférico (atrito com o ar). Actualmente, os impulsos são realizados por uma nave com motores convencionais, que consomem 7,5 toneladas de combustível por ano. O motor VASIMR proporcionará à NASA uma economia de milhões de euros: necessitará apenas de 0,3 toneladas de árgon.

Os foguetes actuais queimam o combustível e os gases são expelidos para trás em grandes quantidades. Isto provoca uma aceleração muito forte, mas em poucos minutos são consumidas toneladas de combustível. No entanto, o motor de plasma tem uma aceleração muito pequena, a ponto de o tornar inútil para descolar de um planeta. Ao contrário, é ideal para uma viagem interplanetária, a partir da órbita de um corpo celeste e onde já não exista fricção atmosférica.

PRÓXIMOS LANÇAMENTOS

- JUNO País: EUALançamento: Julho 2010-Objectivo: Orbitador polarde Júpiter

-VENUS CLIMATEORBITER – PLANET CPaís: JapãoLançamento: Maio 2010Objectivo: Orbitador de Vénus

-MARS SCIENCE LABORATORYPaís: EUALançamento: 2011Objectivo: Robô laboratório marciano

-PHOBOS-GRUNTPaís: RússiaLançamento: Novembro 2011Objectivo: Aterragem e recolha de amostras da lua Fobos de Marte

-YINGHUO-1País: ChinaLançamento: Novembro 2011Objectivo: Orbitador marciano

-BEPICOMBOPaís: Europa/JapãoLançamento: Setembro 2012Objectivo: Orbitador duplode Mercúrio

-MAVENPaís: EUALançamento: Dezembro 2013Objectivo: Orbitador marciano

-SOLAR ORBITERPaís: EuropaLançamento: 2015Objectivo: Orbitador solar

NASA DEVE DEIXAR A LUA

Um painel especial independente, nomeado pelo presidente norte-americano, Barack Obama, para examinar o programa de exploração espacial tripulado, afirmou que o plano da NASA para revisitar a Lua é uma missão errada com o foguetão errado.

No relatório, o presidente da comissão, Norman Augustine, antigo patrão do grupo Lockheed Martin, sustenta que faz mais sentido para a NASA considerar aterrar num asteróide ou numa das duas luas de Marte.

DATAS DA CIÊNCIA

1984. 26 Outubro

Uma recém-nascida americana, Baby Fae, recebeu um transplante de coração de um babuíno. Faleceu três semanas depois, e este caso desencadeou problemas éticos que ainda hoje são discutidos.

1937. 27 Outubro

O físico e inventor norte--americano Chester Carlson apresenta a patente correspondente ao seu invento, o chamado processo Xerox, que permitiu a fabricação de copiadoras a seco por um processo electrostático traduzido em aplicações que vão desde cópias de escritório a reprodução de livros.

1925. 30 Outubro

John Baird, engenheiro escocês, consegue a primeira transmissão televisiva de um objecto em movimento. O seu sistema de 240 linhas de varrimento mecânico foi adoptado de modo experimental pela BBC até ser substituído pelo sistema de 405 linhas da Marconi.

CM RESPONDE: Radicais livres

O que são e como podem ser evitados?: Jorge Alves, Castelo Branco

Os radicais livres são moléculas libertadas pelo metabolismo do corpo com electrões altamente instáveis que podem causar doenças degenerativas de envelhecimento e morte celular. Em geral, os radicais livres combinam-se com outras moléculas e são aniquilados em milésimos de segundo. O problema é quando há um aumento da produção que não é absorvido pelo organismo. Para inibir a superprodução, o ser humano conta com a ajuda da enzima superóxido dismutase, produzida pelo organismo. Com o passar dos anos, o corpo diminui a produção dessa enzima e os radicais livres atacam as células.

MARTE UM POUCO MAIS ACESSÍVEL

Passados 50 anos sobre o início da conquista espacial, continuamos a utilizar a mesma tecnologia nos foguetes. Começa-se, a dar tímidos passos noutras direcções. É o caso do motor VASIMR, que promete reduzir o tempo de uma viagem tripulada a Marte.

VASIMR
(Motor de Magnetoplasma de Impulso Específico Variável)
O sistema VASIMR é um sistema de propulsão a plasma composto por três células magnéticas. A “fonte de plasma” é constituída pela injecção de gás neutro (hidrogénio ou outros gases leves) para ser convertido em plasma. O “sobrealimentador de RF” utiliza ondas electromagnéticas como um amplificador para energizar ainda mais o plasma e alcançar a energia desejada. O “bocal magnético” converte finalmente a energia
do plasma num impulso útil.

PARTÍCULAS DE PRATA EM PAINÉIS SOLARES

As nanopartículas de prata podem desempenhar um novo e revolucionário papel na utilização da energia solar. Investigadores da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, estão a experimentar polímeros semicondutores que incluem pequenos fragmentos de prata capazes de absorver a energia do Sol e gerar electricidade de um modo mais eficiente e económico do que nas tradicionais células solares ou painéis fotovoltaicos, o que equivale a um aumento de quase 12% na geração eléctrica.

Segundo explicam os especialistas, a adição de nanopartículas de prata permitirá que os polímeros semicondutores capturem uma ampla gama de comprimentos de onda da luz solar que, de outra maneira, não se aproveitam. Ao mesmo tempo, a introdução da prata aumenta a corrente de saída.

Para chegar aos resultados que permitem comprovar a efectividade das nanopartículas de prata, os cientistas mediram a quantidade de luz absorvida e a densidade de corrente, ou seja, a quantidade de corrente eléctrica gerada por centímetro quadrado, num polímero experimental de células solares com e sem nanopartículas.

BATERIAS NUCLEARES SUPERAM LÍTIO

O professor Jae Kwon, da Universidade de Missouri, nos EUA, está a desenvolver baterias nucleares, pequenos dispositivos que, segundo o pesquisador, serão menores, mais leves, seguros e mais eficientes do que as baterias de lítio.

O protótipo da bateria nuclear tem o tamanho de uma moeda. A inovação não está apenas na miniaturização desse pequeno gerador nuclear, mas também no seu semicondutor. A bateria nuclear portátil usa um semicondutor líquido, quando o normal das fontes nucleares é utilizar sólidos.

MECANISMO POUCO COMUM DE TERRAMOTO

Usando GPS e dados de radar de movimentos de solo, cientistas da Universidade de Pequim analisaram como o terramoto de 2008, responsável pela morte de mais de 80 mil pessoas, se propagou numa zona de falhas geológicas, paralelas, que se estendem por cerca de 3200 quilómetros.

Normalmente as barreiras impedem a propagação de um terramoto de um segmento a outro. Porém, o de 2008 foi tão poderoso que as barreiras colapsaram em dominó.

NOTAS

FLORESTA: DESTRUIÇÃO

O ritmo de destruição das florestas mundiais equivale actualmente a 36 campos de futebol por minuto, ou seja, 13 milhões de hectares por ano

FOCAS: BIGODE E ARQUIVO

Os bigodes das focas, como o cabelohumano, são feitos de queratina, mas na foca pode ser um arquivo de informação sobre os hábitos de busca de alimento

DROSÓFILAS: MEMÓRIA

Para compreender de que maneira o cérebro aprende, biólogos inscreveram lembranças, através de um raio de luz, nas células cerebrais de uma mosca da fruta

COLIBRI: OVOS LEVES

0,25 gramas pesa o mais pequeno ovode ave, que é o do colibri. Só 240, com menos de um centímetro, igualam o peso do ovo de uma galinha

Manual - Erro Negocial - Fecho Negocial Acelerado


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sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Conteúdo - Números Inteiros e Números Decimais


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EFA - MV - Ficha de Trabalho - Matemática para a Vida


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Notícia - Desaparecimento de mamíferos no Sul da Florida associado a pitão-da-Birmânia

A pitão-da-Birmânia pode ser a responsável pela queda abrupta do número de mamíferos de um dos parques naturais mais emblemáticos dos Estados Unidos, mostra um estudo publicado nesta segunda-feira na revista Proceedings of the National Academy of Science. Os cientistas não sabem o que o futuro reserva ao ecossistema do parque.

Algumas das espécies de mamíferos, como o coelho e o coiote, diminuíram a ocorrência em cerca de 99% em pouco mais de dez anos. “Descrevemos um aparente declínio severo que coincide temporalmente e espacialmente com a proliferação da pitão-da-Birmânia, no Parque Nacional Everglade”, escreve no artigo a equipa norte-americana.

Há mais de 30 anos que no Sul da Florida a Python molurus bivittatus é avistada, uma cobra constritora (animal que mata as suas vítimas apertando-as) que atinge os seis metros de comprimento, original do sudeste Asiático. Mas só em 2000 é que foi dada como estabelecida no Parque Nacional Everglade.

O réptil tem sido importado para os Estados Unidos como animal de estimação. O mais provável é ter acabado na natureza por fuga, por libertação feita por donos, ou ainda por algum acontecimento que permitiu que um número de espécimes tenha fugido de lojas de animais.

Em apenas uma década, os técnicos passaram do zero para retirar cerca de 380 pitões do parque, ao longo do ano de 2009. “Em qualquer população de serpentes só se encontra uma pequena fracção do número de espécimes que realmente existe”, disse Michael Dorcas, à BBC News. O cientista é um dos autores do estudo e pertence ao Davidson College, da Carolina do Norte, EUA. Esta espécie “é o novo predador de topo do Parque Nacional de Everglades – um predador que não deveria estar lá”.

Ao mesmo tempo que o número de serpentes foi aumentando, o número de mamíferos foi diminuindo. Os cientistas verificaram esta queda ao percorrerem as estradas do parque à procura de animais mortos durante a última década, e comparando com dados anteriores a 2000.

“Antes de 2000, os mamíferos eram encontrados frequentemente durante inspecções nocturnas feitas nas estradas dentro do Parque Nacional de Everglade. Por oposição, em inspecções feitas às estradas que totalizaram 56.971 quilómetros entre 2003 e 2011 documentou-se uma diminuição de 99,3% na observação de guaxinis, uma diminuição de 98,9% e 87,5% nos Didelphimorphia [marsupiais que existem no continente Americano] e no lince-pardo, respectivamente, e falhámos em detectar coelhos”, lê-se no artigo.

O Parque Nacional Everglade é um dos mais importantes dos Estados Unidos, tem pouco mais de 2000 quilómetros quadrados, em comparação o distrito de Lisboa tem 2700 quilómetros quadrados. É um quarto da área total dos Everglades, uma zona húmida, sub-tropical, com muitos pântanos alimentados pelo rio Kissimmee.

O parque é Património da Humanidade, pela UNESCO, e tem inúmeras espécies animais, como roedores, aligatores, veados, e outros mamíferos e aves. Muitas correm risco de extinção.

Segundo o artigo, muitos dos mamíferos que diminuíram abruptamente de número, como o coelho, guaxinis, veados, ou o lince-pardo foram já documentados como tendo servido de refeição a pitões. Por outro lado, a diminuição de certas espécies que são alimento ou predam outras tem consequências na cadeia alimentar do parque.

Os cientistas andaram por estradas de regiões onde o réptil estava estabelecido há anos, outras em que tinha aparecido há pouco tempo, e outras ainda onde não tinha sido documentado, e foi nestas última que a equipa encontrou mais mamíferos.

“Não é pouco razoável assumir que sempre que há quedas maiores nos mamíferos, como acontece neste caso, vai haver um impacto global no ecossistema. Quais os impactos específicos que vão ocorrer, não sabemos. Mas é possível que sejam bastante profundos”, disse Dorcas.

2ºAno - Estudo do Meio - Ficha de Avaliação


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Matemática Aplicada - Ficha de Trabalho sobre as equações do tipo ax=b


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Notícia - Cientistas avisam que nível do mar pode subir mais do que o previsto

O nível do mar poderá subir mais do que se previa, alertaram ontem cientistas reunidos em Copenhaga. Segundo vários especialistas, os últimos cenários do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) são conservadores, não levando em conta factores agora melhor estudados.

O IPCC previa que o nível do mar poderia subir entre 18 e 59 centímetros, até 2100. Mas agora apontam-

-se valores maiores. "O limite superior do aumento do nível do mar até 2100 poderá ser de um metro acima da média global", disse Konrad Stef-fen, investigador da Universidade de Colorado, Estados Unidos.

Há, por exemplo, dados novos sobre a Gronelândia, cuja temperatura aumentou quatro graus Celsius desde 1991, segundo um artigo de Steffen - um dos 1600 que foram submetidos à conferência de Copenhaga. A área gelada que se funde no Oeste do continente aumentou em 30 por cento entre 1979 e 2008.

Dados recentes de satélites indicam que o nível do mar tem subido cerca de três milímetros por ano desde 1993. É um ritmo "muito acima da média do século XX", afirmou John Church, do Centro para Investigação Meteorológica e do Clima da Austrália, citado num comunicado.

A conferência de Copenhaga é organizada por de dez universidades da Dinamarca, Suíça, Austrália, Singapura, China, EUA, Reino Unido e Japão. O objectivo é produzir uma síntese do que há de novo, em termos de investigação, desde o último relatório do IPCC, divulgado em 2007 mas baseado na produção científica até 2005.

Uma das áreas em que o conhecimento avançou é precisamente a da subida do nível do mar. O programa da conferência inclui 39 trabalhos sobre o assunto. Segundo Eric Rignot, da Universidade Irvine na Califórnia, acredita-se hoje que a Gronelândia e a Antárctida estão a contribuir mais e mais rapidamente para a subida dos oceanos do que se imaginava.

Do outro lado do Atlântico, em Nova Iorque, uma outra conferência reúne cerca de 700 pessoas - incluindo cientistas, economistas e analistas políticos - em torno da tese de que não existe uma crise climática global. É a segunda reunião do género dos "cépticos" do aquecimento global, promovida pelo Instituto Heartland - que se define como defensor do mercado livre.

Para os cépticos, as alterações climáticas não são um problema, nem têm origem humana. Muitos defendem que a actividade do Sol é que comanda as variações climáticas ou que o aquecimento recente resulta da recuperação da "Pequena Idade do Gelo", que terminou em 1850. Os seus argumentos, até agora, não conseguiram convencer a maior parte da comunidade científica mundial.

Ricardo Garcia

Manual - Ser Familia - Construção, Implementação e Avaliação de um Programa de Educação Parental


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quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Powerpoint - Arte Barroca e Arquitectura


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Powerpoint - Formação Hot Potatoes


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Conteúdo - A Técnica do Papel Maché


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Notícia - Microscópio vai detectar ET

O microscópio, instrumento óptico que revolucionou o estudo das formas de vida terrestre, parece estar destinado a voos bem mais distantes: o estudo de formas de vida extraterrestres. Na realidade, dois cientistas da Universidade do Canadá desenvolveram um robusto e simples instrumento que poderá procurar seres alienígenas mesmo em locais de difícil acesso, como, por exemplo, os oceanos situados sob o gelo da superfície de Europa, uma das luas de Júpiter, a prioridade da NASA nesse campo.

A ideia é que uma sonda pouse no satélite e escave um buraco na sua superfície gelada até atingir o mar interior que se acredita existir sob a capa de gelo. Então, um pequeno submarino, talvez similar aos empregados na exploração de petróleo, submergiria nesse mar interior à procura de eventuais formas de vida.

Há uma certa expectativa de que o "mar interior" de Europa possa abrigar seres vivos, pois ali há água em estado líquido, calor proveniente do núcleo da lua e possivelmente fontes de alimento no fundo rochoso do oceano fechado. Essas formas de vida seriam, talvez, similares (na sua ecologia, mas possivelmente não na sua morfologia) às formas de vida encontradas no fundo de alguns oceanos terrestres, próximas de fontes hidrotermais que expelem substâncias químicas dissolvidas e que são reaproveitadas por essas formas de vida.

Baptizado como Digital Inline Holographic Microscope (DIHM), este instrumento poderá modificar radicalmente a procura de formas de vida extraterrestre que, até agora, tem sido realizada mediante a detecção de moléculas relacionadas com organismos vivos. Com o DIHM seria a observação de imagens directas, mesmo debaixo de água, que forneceria respostas mais conclusivas – se as referidas formas de vida existem ou não.

Lasers, hologramas e câmara digital são alguns dos seus componentes, permitindo gravar imagens até cem nanómetros (milionésimos de milímetro) de largura.

NÃO SE PODE EXCLUIR A EVOLUÇÃO DE OUTROS TIPOS DE VIDA

Tradicionalmente, a busca por planetas que possam sustentar vida tem-se concentrado na chamada ‘zona habitável’,"a região em torno de uma estrela em que planetas semelhantes à Terra, com dióxido de carbono, vapor de água e atmosfera de azoto poderiam manter a água na sua superfície".

Mas está na hora de fazer uma mudança radical na nossa mentalidade geocêntrica actual para a vida tal como a conhecemos na Terra, advertem alguns cientistas. Mesmo que este seja o único tipo de vida que conhecemos, não se pode excluir que outras formas de vida tenham evoluído em algum outro lugar sem se basear na água nem de carbono ou oxigénio.

PORMENORES

SATÉLITE GALILEANO

Europa, descoberto por Galileu Galilei em 1610, é o sexto dos satélites conhecidos de Júpiter e o quarto maior (ligeiramente mais pequeno do que a Lua).

CAMADA DE GELO

Europa e Io (outra das luas de Júpiter) são semelhantes na sua composição com os planetas terrestres: principalmente constituídos por rocha de silicatos. Mas Europa tem uma fina camada exterior de gelo.

OCEANOS TURBULENTOS

Presos sob o gelo, os oceanos escondidos de Europa podem ser turbulentos ao invés de plácidos, segundo novo estudo. Tal agitação oceânica traduz-se num maior potencial para a existência de vida.

IMAGENS HOLOGRÁFICAS POR LASER

O DIHM é formado por um par de compartimentos herméticos, separados por uma câmara através da qual pode fluir a água. Um dos compartimentos contém um laser azul que é focado sobre uma ínfima janela orientada até à água. Quando o laser incide na janela, gera-se uma onda de luz esférica que entra na água. Se essa onda encontrar no líquido algum objecto microscópico, produz-se uma difracção. A onda e o padrão de difracção traduzem-se num holograma que reflecte o que estiver frente ao aparelho.

DATAS DA CIÊNCIA

1911. 14 Novembro

Roald Amundsen é o primeiro homem a alcançar o Pólo Sul. Em 1910, este explorador norueguês partiu da baía de Gales, a bordo do navio ‘Fram’, em direcção à Antárctida. Depois de abrir uma rota desconhecida, alcançou o objectivo, um mês antes do seu rival, Robert Scott.

1965. 16 Novembro

É lançada a sonda soviética Venera 3, que alcançou Vénus a 16 de Fevereiro de 1966, mantendo contínuo contacto radiofónico com a Terra. Tornou-se o primeiro objecto terrestre a pousar noutro planeta, embora este pouso não tenha sido controlado.

1962. 18 Novembro

Morre o físico dinamarquês Niels Bohr que aplicou com sucesso a Teoria do Quantum ao modelo de átomo de Ernest Rutherford para produzir um modelo conhecido como o átomo de Bohr. Pelas suas investigações, ganhou, em 1922, o Nobel da Física.

CM RESPONDE

Sol da meia-noite

O que é sol da meia-noite?, Ricardo Vieira, Almancil

O sol da meia-noite é um fenómeno que ocorre nas proximidades dos pólos, em latitudes para além dos círculos polar árctico e antárctico, quando o Sol não se põe durante pelo menos 24 horas. Isso acontece porque a inclinação do eixo da Terra em relação ao plano da sua órbita faz com que o Sol incida quase perpendicularmente sobre os pólos, em posição que se alterna de seis em meses. Nos pólos propriamente ditos, tanto o dia solar como a noite, duram teoricamente um semestre, porque os períodos de efeitos de luz e escuridão são modificados também pelas auroras boreais.

À PROCURA DE VIDA EXTRATERRESTRE

O DIHM é um dispositivo simples e veloz, que proporciona máxima informação e imagens de alta resolução. Dada a capacidade demonstrada, esta tecnologia poderia servir para fabricar instrumentos muito leves e robustos, que se adaptariam facilmente a estudos de formas de vida.

Europa

Diâmetro 3122 km

Raio orbital 671 034 km

Período orbital 3,55 dias

O núcleo de Europa deverá ser metálico, rodeado por rocha e esta rodeada por água líquida sob uma camada de gelo. Suspeita-se que a vida extraterrestre possa existir nesse oceano, tal como acontece na Terra

Cryobot

É um projecto de submarino para estudar o oceano de Europa. Equipado com uma cabeça térmica para derreter lentamente a camada de gelo

Hydrobot

Uma vez dentro de água, o Cryobot liberta outro robô dirigido por controlo remoto. Este segundo veículo poderia incorporar o microscópio DIHM

Microscópio DIHM

De maneira a explorar o interior de planetas como a lua Europa, o microscópio DIHM pode vir a ser inserido nos Hydrobots em estudo, dando assim um grande contributo nas futuras investigações

GRANDE QUANTIDADE DE ÁGUA NA LUA

A NASA confirmou ontem a existência de "grandes quantidades de água" na Lua, após a análise dos dados recolhidos pela missão LCROSS, que no início de Outubro fez despenhar um foguetão de duas toneladas numa cratera do Pólo Sul lunar.

Segundo os cientistas da agência espacial norte-americana, o impacto do foguetão fez levantar uma grande nuvem de detritos, cuja análise espectográfica revelou a existência de grandes quantidades de vapor de água, não só na camada de solo à superfície mas também proveniente do subsolo lunar. "Podemos dizer que a missão LCROSS foi um enorme êxito", afirmou um porta-voz da NASA.

Observações anteriores faziam supor a existência de gelo sob a superfície lunar, principalmente nas zonas de sombra no interior das crateras mais próximas dos pólos lunares, mas não nesta quantidade. "Estamos a desvendar os segredos do nosso satélite e, por consequência, do sistema solar. A Lua guarda muitos segredos, mas a missão LCROSS permitiu desvendar mais alguns", afirmou ontem o cientista Michael Wargo, chefe do programa lunar da NASA.

NOVO MODELO DO UNIVERSO A COMPUTADOR

Cientistas de Los Alamos, EUA, criaram um modelo espacial com uma das maiores simulações da distribuição de matéria no Universo, usando o Roadrunner, o supercomputador mais rápido do Mundo, que fornecerá uma descrição mais completa e mais precisa do Universo observável, auxiliando na elaboração de futuras experiências. O modelo ajudará ainda a entender a distribuição da "matéria escura" e da "energia escura", responsáveis por 74% da massa total de energia do Universo, de acordo com o modelo-padrão da cosmologia.

IMPACTO DO METANO É MAIOR

O efeito do gás metano no processo do aquecimento global foi subestimado, segundo um estudo realizado por cientistas americanos. O seu impacto na temperatura global é 30% maior do que se pensava. O problema é que as estimativas não levaram em conta a interacção do metano com os aerossóis. Quando este efeito indirecto é incluído, uma tonelada de metano multiplica por 33 – e não por 25 como se pensava – o efeito do aquecimento da atmosfera num período de cem anos.

NOTAS

MAR EGEU: TSUNAMI

A erupção do vulcão Thera, no Mar Egeu, há 3 mil anos, produziu ondas gigantes que percorreram centenas de quilómetros do leste do Mediterrâneo

CAVALO: GENOMA DESVENDADO

Foi desvendado o conjunto de informações hereditárias codificadas no ADN do cavalo doméstico, o que poderá esclarecer como foram domesticados

FIM DO MUNDO: ADIAMENTO

Segundo a Universidade do Havai, o fim do Mundo foi adiado de 2036 para 2068. Mais dados ajudaram a ajustar o cálculo da órbita do asteróide Apophis

ANFÍBIOS: PERIGO DE EXTINÇÃO

20 minutos é o bastante para a Terra perder, pelo menos, uma espécie completa de fauna ou flora. Os anfíbios formam o grupo mais ameaçado

CAVALO: GENOMA DESVENDADO

Foi desvendado o conjunto de informações hereditárias codificadas no ADN do cavalo doméstico, o que poderá esclarecer como foram domesticados

FIM DO MUNDO: ADIAMENTO

Segundo a Universidade do Havai, o fim do Mundo foi adiado de 2036 para 2068. Mais dados ajudaram a ajustar o cálculo da órbita do asteróide Apophis

ANFÍBIOS: PERIGO DE EXTINÇÃO

20 minutos é o bastante para a Terra perder, pelo menos, uma espécie completa de fauna ou flora. Os anfíbios formam o grupo mais ameaçado




Mário G

Manual - Erros Negociais - Excesso de Confiança Negocial


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quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Formulário - Probabilidades


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EFA - MV - Ficha de Trabalho - Matemática para a Vida


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Vídeo - Entrevista ao Director Geral da EPIS - Empresários Pela Inclusão Social

Notícia - Descritas 3 novas espécies do primata com uma mordida tóxica


Uma equipa internacional de cientistas descreve num artigo na revista American Journal of Primatology três novas espécies de lóris pertencentes ao género Nycticebus, conhecido pela sua mordida tóxica. Duas das novas espécies, N. borneanus e N. bancanus, foram, em tempos, consideradas subespécies de N. menagensis, enquanto que N. kayan era totalmente desconhecida.

As novas espécies de lóris, um primata noturno asiático aparentado dos lémures, de Madagáscar, vivem na ilha do Bornéu, e a sua classificação como espécies distintas resulta das diferenças que apresentam em termos das dimensões corporais, da densidade da pelagem, da coloração facial que faz com que pareça que tenham uma máscara e, ainda, do tipo de habitat.

A reorganização taxonómica que resultou no aumento do número de espécies de Nycticebus, tem importantes implicações ao nível da Conservação. Em primeiro lugar, torna necessário um maior esforço de conservação para conservar estes primatas, já que, em vez de uma espécie ameaçada, se passa a ter 4 espécies “em perigo ou ameaçadas”, pode ler-se no comunicado de imprensa da University of Missouri.

 “Quatro espécies diferentes são mais difíceis de proteger do que uma, já que cada espécie necessita de manter o seu efetivo populacional e ter habitat florestal suficiente”, explica Rachel Munds (University of Missouri – EUA), co-autora do novo artigo.

Com efeito, M. menagensis, a espécie que anteriormente aglomerava as que são agora consideradas como espécies diferentes, encontra-se classificada como “Vulnerável” na Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza. As principais ameaças identificadas, que provavelmente também se aplicam às novas espécies, são a perda do habitat florestal devido à conversão em plantações de palmeira para produção de biocombustíveis, e a crescente captura para alimentar o comércio de animais de estimação, para usar como modelo em fotos com turistas e para utilização na medicina tradiconal asiática.

Por outro lado, o reconhecimento como espécies distintas sugere que pode haver, nas luxuriantes florestas tropicais da região, mais novas espécies por classificar. Dada a crescente ocupação humana, esta hipótese torna ainda mais urgente intensificar aí os esforços conservacionistas.



Fontes: Filipa Alves/ phys.org e munews.missouri.edu

2ºAno - Estudo do Meio - Ficha de Trabalho - Transportes


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Matemática Aplicada - Ficha de Trabalho sobre o Triângulo Rectângulo


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