![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji5kyF-eXS1TB7VcrS1SZQ3iqO86wgD1QyoTPx9iePM0Biok9RnZE-ePIY7Pqo6xLSMOLHlb3Gg_rqrWsvNmPKgZrteHlyk1650Su04qCA66rz6oTGNqErXJ7jlGIVrpH1tcba-Hg0uFM/s400/ca967162-b341-4feb-88dd-fecb0766bf67_738D42D9-134C-4FBE-A85A-DA00E83FDC20_388CE93D-ACF9-4AED-A37A-888DB32B2A28_img_detalhe_noticia_pt_1.jpg)
A longa busca pelo planeta X, que tem alimentado algumas teorias apocalípticas, levou à descoberta de Plutão, mas este planeta acabou por não ser considerado o X porque a sua massa (de apenas 1/455 vezes a da Terra) não era suficiente para explicar as irregularidades então registadas na órbita de Neptuno – as estimativas para o planeta X apontavam para valores de 50 vezes a massa terrestre.
A comunidade científica decidiu, em 2006, excluir Plutão da lista de planetas de nosso Sistema Solar, rebaixado-o à categoria de planeta-anão. Além dos seus oito planetas, o Sol é circundado por alguns corpos grandes, agora chamados plutóides – como é o caso de Sedna, descoberto em 2004, ou Quaoar, descoberto em 2002 –, e por uma infinidade de corpos celestes menores, principalmente numa região denominada Cinturão de Kuiper, que se estende entre 30 e 50 Unidades Astronómicas (1 UA equivale à distância entre a Terra e o Sol).
Se existir, o Planeta X poderá estar a uma distância até 100 UA. O seu brilho deve ser tão fraco que nenhum equipamento o conseguiria captar. A solução pode estar no Pan-STARRS, projecto destinado a monitorizar os céus em busca de asteróides em rota de colisão com a Terra, que entrará em operação já em 2010.
Desde que começou a busca pelo Planeta X, no início do século XX, a possibilidade existir um hipotético planeta a orbitar o Sol além do Cinturão de Kuiper tem alimentado teorias apocalípticas: diz-se que o letal planeta viajará numa excêntrica órbita para causar um caos gravitacional na Terra, com danos ambientais, geológicos e sociais, e matar grande parte da vida terrestre. Tudo com data marcada: 2012, precisamente a data final do calendário maia. Mas há ainda outras teorias para o fim do mundo.
Mário Gil
Sem comentários:
Enviar um comentário