domingo, 3 de setembro de 2017

Conteúdo - René Descartes - Biografia



René Descartes nasceu em 31 de Março de 1596 em La Haye, a cerca de 300 quilómetros de Paris (hoje Descartes), no departamento francês de Indre-et-Loire.

Sua mãe, Jeanne Brochard (1566 - 1597) morreu quando ele tinha um ano. Com oito anos, ingressou no colégio jesuíta Royal Henry-Le-Grand, em La Flèche. O curso em La Flèche durava três anos, tendo Descartes sido aluno do padre Estêvão de Noel, que lia Pedro da Fonseca nas aulas de lógica, a par dos Commentarii. Descartes reconheceu que lá havia certa liberdade; no entanto, no seu "Discurso sobre o método", declara a sua decepção, não com o ensino da escola em si, mas com a tradição escolástica, cujos conteúdos considerava confusos, obscuros e nada práticos. Em carta a Mersenne, diz que "os Conimbres são longos, sendo bom que fossem mais breves (crítica já então corrente, mesmo nas escolas da Companhia de Jesus). Descartes esteve em La Flèche por cerca de nove anos (1606-1615). "Descartes não mereceu, como se sabe, a plena admiração dos escolares jesuítas, que o consideravam um deficiente filósofo". Prosseguiu depois seus estudos, graduando-se em direito, em 1616, pela Universidade de Poitiers.

No entanto, Descartes nunca exerceu o direito, e em 1618 foi para a Holanda, alistando-se no exército do príncipe Maurício, com a intenção de seguir carreira militar. Mas se achava menos um ator do que um espectador: antes ouvinte numa escola de guerra do que verdadeiro militar. Conheceu então Isaac Beeckman, que o influenciou fortemente, e compôs um pequeno tratado sobre música intitulado Compendium Musicae (Compêndio de Música).

Também é dessa época (1619-1620) o Larvatus prodeo (Ut comœdi, moniti ne in fronte appareat pudor, personam induunt, sic ego hoc mundi teatrum conscensurus, in quo hactenus spectator exstiti, larvatus prodeo). Esta declaração do jovem Descartes no preâmbulo das Cogitationes Privatae (1619) é interpretada como uma confissão que introduz o tema da dissimulação, e, segundo alguns, marca uma estratégia de separação entre filosofia e teologia. Jean-Luc Marion, em seu artigo Larvatus pro Deo : Phénoménologie et théologie refere-se à abordagem dionisíaca do homem escondido diante de deus (larvatus pro Deo) como justificativa teológica do filósofo que avança mascarado (larvatus prodeo).

Em 1619, viajou para a Alemanha, onde, segundo a tradição, em dia 10 de Novembro, teve uma visão em sonho de um novo sistema matemático e científico. No mesmo ano, ele viajou para a Dinamarca e a Polónia. Em 1622 retornou à França, passando os anos seguintes em Paris.

Em 1628, compôs as Regulae ad directionem ingenii (Regras para a Direção do Espírito) e partiu para os Países Baixos, onde viveria até 1649. Em 1629, começou a redigir o "Tratado do Mundo", uma obra de física na qual aborda a sua tese sobre o heliocentrismo. Porém, em 1633, quando Galileu é condenado pela Inquisição, Descartes abandona seus planos de publicá-lo. Em 1635, nasce Francine, filha de uma serviçal. A criança é batizada em 7 de Agosto de 1635, morrendo precocemente em 1640, o que foi um grande baque para Descartes.

Em 1637, publicou três pequenos tratados científicos: "A Dióptrica", "Os Meteoros" e "A Geometria", mas o prefácio dessas obras é que faz seu futuro reconhecimento: o "Discurso sobre o método".

Em 1641, aparece sua obra filosófica e metafísica mais imponente: as "Meditações Sobre a Filosofia Primeira", com os primeiros seis conjuntos de "Objeções e Respostas". Os autores das objeções são: do primeiro conjunto, o teólogo holandês Johan de Kater; do segundo, Mersenne; do terceiro, Thomas Hobbes; do quarto, Arnauld; do quinto, Gassendi; e do sexto conjunto, Mersenne.

Em 1642, a segunda edição das Meditações incluía uma sétima objeção, feita pelo jesuíta Pierre Bourdin, seguida de uma "Carta a Dinet".

Em 1643, o cartesianismo é condenado pela Universidade de Utrecht. Descartes inicia a sua longa correspondência com a princesa Isabel (1618 – 1680), filha mais velha de Frederico V e de Isabel da Boémia. A correspondência deverá durar sete anos, até a morte do filósofo, em 1650.

Também no ano de 1643, Descartes publica "Os Princípios da Filosofia", onde resume seus princípios filosóficos que formariam "ciência". Em 1644, fez uma visita rápida à França, onde encontrou Chanut, o embaixador francês junto à corte sueca, que o põe em contato com a rainha Cristina da Suécia. Nesta ocasião, Descartes teria declarado que o Universo é totalmente preenchido por um "éter" onipresente. Assim, a rotação do Sol, através do éter, criaria ondas ou redemoinhos, explicando o movimento dos planetas, tal qual uma batedeira. O éter também seria o meio pelo qual a luz se propaga, atravessando-o pelo espaço, desde o Sol até nós.

Em 1647, Descartes foi premiado pelo Rei da França com uma pensão e começa a trabalhar na "Descrição do Corpo Humano". Entrevista Frans Burman em Egmond-Binnen (1648), resultando na "Conversa com Burman". Em 1649, foi à Suécia, a convite da rainha Cristina. Seu "Tratado das Paixões", que ele dedicou a sua amiga Isabel da Boêmia, fora publicado.

René Descartes morreu de pneumonia em 11 de Fevereiro de 1650, em Estocolmo, depois de dez dias doente, onde estava trabalhando como professor a convite da rainha. Acostumado a trabalhar na cama até meio-dia, há de ter sofrido com as demandas da rainha Christina, cujos estudos começavam às 5 da manhã. Como um católico num país protestante, ele foi enterrado num cemitério de crianças não batizadas, na Adolf Fredrikskyrkan, em Estocolmo.

Em 1667, os restos mortais de Descartes foram repatriados para a França e enterrados na Abadia de Sainte-Geneviève de Paris. Um memorial construído no século XVIII permanece na igreja sueca.

No mesmo ano, a Igreja Católica coloca os seus livros na lista proibida.

Embora a Convenção, em 1792, tenha projetado a transferência do seu túmulo para o Panthéon, ao lado de outras grandes figuras da França, desde 1819, seu túmulo está na Igreja de Saint-Germain-des-Prés, em Paris.

A vila no vale do Loire onde ele nasceu foi renomeada La Haye-Descartes e, posteriormente, já no final do século XX, Descartes.

Biografia - Adolfo Lutz

Adolfo Lutz (1855-1940) foi médico brasileiro. Foi responsável pela identificação dos principais agentes transmissores da malária. Criador da medicina tropical e da zoologia médica no Brasil. Adolfo Lutz (1855-1940) nasceu no Rio de Janeiro no dia 18 de dezembro de 1855.
Filho dos suíços Gustav Lutz e Matihild Oberteuffer, que vieram para o Brasil no início da década de 50, época em que o país passava por uma grave epidemia de febre amarela. Em 1857, retornam para a Suíça. Adolfo Lutz estudou medicina na Universidade de Berna, concluindo o curso em 1879. Faz cursos de especialização em diversas universidades importantes da Europa, como de Londres, de Paris e Viena.
De 1890 a 1893, trabalha no Havaí como especialista em hanseníase. Nessa época assume a direção do Hospital Kalihi, na ilha de Molocai. De volta ao Brasil, trabalha como clínico na cidade paulista de Limeira. Dirige em São Paulo o Instituto Bacteriológico, hoje Instituto Adolfo Lutz, em sua homenagem. Permanece no cargo até 1908. Convidado por Osvaldo Cruz, trabalha durante 32 anos na chefia de um dos setores do Instituto de Manguinhos, no Rio de Janeiro.
Participa de expedições pela região do rio São Francisco e pelo Nordeste e Sul do país para pesquisar doenças como hanseníase, esquistossomose, febre tifoide, malária e leishmaniose. Deixa publicados diversos trabalhos sobre sua área de atuação. Adolfo Lutz morreu no Rio de Janeiro, no dia 6 de outubro de 1940.

Biografia - Maio Moço


BIOGRAFIA
O grupo Maio Moço foi fundado em 1985 por Vítor Reino. Os outros elementos do grupo - Ana Rita Reino, Sérgio Contreiras e João Simões Lima - também tinham sido membros dos grupos Almanaque e Ronda dos QuatroMaio Moço Caminhos. A eles juntou-se Mário Gameiro.

Em 1987 foi editado o disco "Inda Canto Inda Danço". Os dois lados do LP estavam divididos em "Danças de Terreiro" e "Danças de Salão".

"Cantigas de Marear" foi editado em 1989. O tema deste disco era o Mar e os Descobrimentos no Cancioneiro Tradicional Português. O disco venceu o "Grande Prémio do Disco" da Rádio Renascença. Rui Sardinha começa a colaborar regularmente com o grupo. 

Em 1991 foi editado "Histórias de Portugal" que incluía o disco "Cantigas de Marear" com temas de raiz tradicional do período histórico de D. Afonso Henriques a D. Sebastião. Rui Sequeira colabora neste disco que recebeu mais uma vez o "Grande Prémio do Disco" da Rádio Renascença.

O disco "Amores Perfeitos", editado em 1994, incluía nove poemas de outros tantos autores (de Camões a Fernando Pessoa) e um texto de origem tradicional que ilustra uma outra faceta do "Amor Português". 

O álbum "Estrada de Santiago de 1996 apresentava 13 canções que representava uma viagem imaginária pela tradição musical de todas as províncias portuguesas. 

Em 1998 foi editada a compilação "O Som e a História" com 18 dos temas mais representativos do grupo.

Em 2002, os Maio Moço regressaram aos discos de inéditos com a edição de "CantoMaior". No disco aparecem romances velhos, danças, cantigas infantis ou de trabalho, cantos de amor ou de índole religiosa. O grupo utilizou velhos instrumentos tradicionais portugueses quase desconhecidos, como o rajão, a viola de arame e a viola toeira. Foram também utilizados o oboé e um quarteto de cordas.

DISCOGRAFIA
Inda Canto Inda Danço (LP, 1987)
Cantigas de Marear (LP, Discossete, 1989)
Histórias de Portugal (LP, Discossete, 1991)
Amores Perfeitos (CD, 1994)
Estrada de Santiago (CD, 1996)
O Som e a História (CD, Vidisco, 1998)
CantoMaior (CD, Ed. Autor, 2002)

Informação retirada daqui

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sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Conteúdo - Toxinfecções Alimentares Provocadas por Bactérias


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Notícia - E a 14ª lua de Neptuno foi descoberta


É tão pequena que a sonda Voyager 2 não deu por ela, quando passou perto de Neptuno em 1989, na sua viagem pelo sistema solar e agora a caminho do espaço interestelar. A 14ª lua descoberta em órbita de Neptuno tem apenas 19 quilómetros de diâmetro. Nome?Os cientistas chamaram-lhe S/2004 N 1.

Mark Showalter, do Instituto SETI, em Mountain View, na Califórnia, estava a analisar imagens de arquivo do telescópio espacial Hubble, para estudar os ténues anéis de Neptuno. Como as luas de Neptuno e anéis orbitam muito rapidamente o planeta, foi preciso gizar uma maneira de seguir o seu movimento para fazer sobressair os pormenores deste sistema, conta o investigador, num comunicado da NASA. “É o que acontece com um fotógrafo desportivo que segue um atleta a correr – o atleta fica focado, mas o ambiente à volta está desfocado.”

O investigador decidiu alargar a análise das imagens do Hubble a regiões muito para lá do sistema de anéis de Neptuno – e foi então que a 1 de Julho último detectou um minúsculo ponto branco, a cerca de 150 mil quilómetros do planeta, entre as luas Larissa e Proteu.

O mesmo ponto branco aparecia repetidamente em imagens do Hubble tiradas entre 2004 e 2009, como pôde verificar. Quando a Voyager 2 visitou Neptuno, viu uma tempestade do tamanho da Terra, encontrou seis novas luas e visitou Tritão, a maior lua de Neptuno, quase do tamanho da nossa Lua e onde descobriu géisers de azoto, mas a S/2004 N 1 passou-lhe despercebida.

Agora sabemos que faz parte do séquito de Neptuno como a sua mais pequena lua conhecida, que completa uma volta ao planeta em apenas 23 horas.
 
Noticia retirada daqui

Notícia - Águia com prótese no bico

Um dentista norte-americano colocou uma prótese no bico partido de uma águia.

A ave foi encontrada em Dezembro passado com a parte superior do bico partida e Kirk Johnson conseguiu colocar uma prótese feita com o mesmo material de que são feitas as coroas dentárias.

Em reportagem da emissora KTUU, o dentista sublinhou que, apesar de estar a recuperar bem, muito dificilmente a águia poderá voltar à vida selvagem.

Biografia - Henri Loison

Loison, Henri-Louis
Conde do Império Francês
n: 13 de Maio de 1771 em Damvillers (França)
m: 30 de Dezembro de 1816 em Liège (Países Baixos)

Filho de um deputado à Assembleia Constituinte francesa, alistou-se em 1791 num batalhão de voluntários, sendo tenente quando a França declarou guerra ao "Rei da Boémia e Hungria," o Imperador alemão, em Abril de 1792. Capitão de hussares em Julho, serve com os exércitos franceses que actuam na actual Bélgica, sendo responsável pela pilhagem da célebre e riquíssima abadia de Orval em Junho de 1793.
General de Brigada em serviço no Exército do Interior, ajuda o general Bonaparte na repressão da insurreição monárquica de 13 de Vendimiário do ano IV (5 de Outubro de 1795). Presidente do tribunal que julga, e condena, os cabecilhas monárquicos da insurreição, não acompanha Bonaparte, quando este assume o comando do Exército de Itália. Enviado em 1799 para o Exército da Helvécia (Suiça) é nomeado General de Divisão por Massena. Participa na Campanha de Itália de 1800, mas não está presente em Marengo. De 1801 a 1804 é comandante de uma divisão militar territorial. Em 1805 é comandante de uma Divisão do 6.º Corpo de Exército, dirigido pelo marechal Ney, batendo-se em Elchingen, e depois da rendição de Ulm, ocupa o Tirol. Sendo encarregue das contribuições de guerra impostas à região, fica com a maior parte do dinheiro para si, não conseguindo o próprio Ney que ele entregue o que reteve.

Em princípios de 1806, perde o braço esquerdo num acidente de caça, o que o impede de recuperar o comando da sua divisão durante as campanhas de 1806 e 1807. Participa no cerco da fortaleza prussiana de Colberg, comandando uma divisão de reserva, e após a assinatura do tratado de Tilsit é nomeado governador de uma região do novo Reino da Vestefália, criado por Napoleão para o seu irmão mais novo, Jerónimo.

Por ordem de Napoleão Bonaparte de 30 de Outubro  de 18071, é nomeado comandante da 2.ª divisão do Corpo de Observação da Gironda, que invade Portugal em Novembro, substituindo o general Laroche, que abandonou o corpo, por motivos de doença, em 21 de Outubro. Chega a Lisboa, nos primeiros dias de Dezembro, não tendo conseguindo acompanhar a sua divisão nas marchas forçadas que a trouxeram até Lisboa, sendo enviado para o norte da capital. É encarregue das expedições punitivas que se realizam em Maio e Junho de 1808 contra as populações insurrectas do Norte de Portugal e do Alentejo. Estando em Almeida, foi encarregue da ocupação do Porto, após a retirada das tropas espanholas daquela cidade, em Junho de 1808, mas será derrotado pelas Milícias e Voluntários das Ordenanças de Trás-os-Montes em Mesão Frio. Regressado a Lisboa, é enviado de imediato para o Alentejo, dispersando as forças insurrectas em Évora, o que o impede de chegar a tempo de ajudar Delaborde, no combate que este trava contra Wellington na Roliça.

Abandona Portugal, onde ficou conhecido pelo Maneta, sendo enviado para Espanha com o 8.º Corpo de Exército. Junta-se ao corpo de Soult quando este é encarregue da invasão de Portugal, após a batalha da Corunha, tendo ordens de ocupar Trás-os-Montes e proteger assim o flanco esquerdo do exército francês. Não consegue manter a linha do Tâmega, na luta que trava com o coronel de cavalaria Silveira, que encontra pela frente pela segunda vez, em dois anos, e praticamente no mesmo local. Recuando para Guimarães, obriga o exército francês a retirar pelo norte de Trás-os-Montes, quando este abandona o Porto, em vez de pela Beira como estava nos planos de Soult.

Em 1810 é novamente comandante de uma divisão do 6.º corpo de exército que, sob o comando de Ney, integra o Exército de Portugal comandado por Massena. Participa na batalha do Buçaco onde a sua divisão é rechaçada pela brigada portuguesa do general Coleman. Toma o comando do 6.º corpo durante a retirada de Portugal, quando Ney demitido por Massena regressa a França, e dirigi-o na batalha de Fuentes d'Oñoro, sem grande merecimento. Abandona o comando do corpo em 7 de Maio de 1811 e regressa a França.

Em Março de 1812 é encarregue da organização da Guarda Nacional, e em Maio será colocado no Exército que invade a Rússia. É nomeado Governador de Koenigsberg e mais tarde dirige a defesa de Vilna, na Lituânia. Ney acusa-o de abandonar o seu posto, e Napoleão manda-o prender em Março de 1813, mas liberta-o em Abril, dando-lhe um comando sob a ordens do marechal Davout. Estará em Hamburgo quando a cidade é cercada durante a Campanha da Alemanha de 1813.

Regressado a França em 1814, será feito Cavaleiro de São Luís e comandante de uma região militar, mas em Janeiro de 1815 é colocado no quadro de adidos. Apoia Napoleão durante os Cem-Dias sendo coberto de honras. Com o regresso de Luís XVIII é reformado, indo viver para Liége, no recém criado Reino dos Países Baixos. Morreu em 1816, com 45 anos, não tendo tirado partido dos 20 anos de pilhagens a que se tinha dedicado sob a capa de general da Revolução e do Império.

Fonte:
Jean Tulard e outros,
Histoire et Dictionnaire du Consulat et de l'Empire,
Paris, Laffont, 1995.

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Desenhos para colorir - Primavera


Conteúdo - René Descartes


René Descartes (La Haye en Touraine, 31 de março de 1596 – Estocolmo, 11 de fevereiro de 1650) foi um filósofo, físico e matemático francês. Durante a Idade Moderna, também era conhecido por seu nome latino Renatus Cartesius.

Notabilizou-se sobretudo por seu trabalho revolucionário na filosofia e na ciência, mas também obteve reconhecimento matemático por sugerir a fusão da álgebra com a geometria - fato que gerou a geometria analítica e o sistema de coordenadas que hoje leva o seu nome. Por fim, foi também uma das figuras-chave na Revolução Científica.

Descartes, por vezes chamado de "o fundador da filosofia moderna" e o "pai da matemática moderna", é considerado um dos pensadores mais importantes e influentes da História do Pensamento Ocidental. Inspirou contemporâneos e várias gerações de filósofos posteriores; boa parte da filosofia escrita a partir de então foi uma reação às suas obras ou a autores supostamente influenciados por ele. Muitos especialistas afirmam que, a partir de Descartes, inaugurou-se o racionalismo da Idade Moderna. Décadas mais tarde, surgiria nas Ilhas Britânicas um movimento filosófico que, de certa forma, seria o seu oposto - o empirismo, com John Locke e David Hume.

Biografia - Anna Vasilichia Aslan

Médica cardiologista e geriatra romena, fez o curso de medicina da Universidade de Bucareste e durante a 1ª Grande Guerra (1914-1918) esteve na frente com o médico Thomas Ionescu a tratar os doentes vítimas de ferimentos de guerra. Foi pioneira como médica em cardiologia e professora catedrática de Medicina no seu país. A ela se deve o poderoso anti-envelhecimento conhecido por Gerovital, com efeitos positivos sobre a arteriosclerose e doenças do sistema nervoso. Em 1970 começou a usar um medicamento que a sua equipa desenvolveu - o Aslavital. Foi membro das academias científicas de Bucareste de Nova Iorque e das Sociedade Gerontológica da Alemanha, EUA, Chile, Peru, República Dominicana, Rússia, entre outras. Condecorada pela França, Alemanha, Índia, Brasil, Venezuela. Em 1952 criou o Instituto de Geriatria de Bucareste, de que foi directora até ao dia em que nos deixou para sempre.

Biografia retirada de O Leme

Biografia - Manifesto

BIOGRAFIA
Grupo de Ança que participou no Festival Só Rock. Os Manifesto eram formados por José Tovim, Chico Parreiral, Jotta e Aurélio Malva.

Foram uma das apostas da editora Rotação. O primeiro single incluía os temas "Aos Domingos vou à bola" e "Você é um Homem Livre".

Lançaram depois o single "Nuclear (À Beira Mar)".

Em 2007 o grupo regressou para um concerto na sua terra natal.

DISCOGRAFIA
Aos Domingos vou à Bola/Você é um Homem Livre  (Single, Rotação, 1982)
Nuclear (À Beira Mar)/Sonho Acordado (Single, Rotação, 1982)

NO RASTO DE ...
 Tovim e Malva fazem parte da Brigada Vitor Jara.

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segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Biografia - Elina Guimarães (1904-1991)


Jurista, escritora e feminista portuguesa, nasceu em Lisboa, filha única de Alice Pereira Guimarães e de Vitorino Máximo de Carvalho Guimarães, militar e republicano, que foi primeiro-ministro na 1ª República portuguesa. Elina estudou em casa com mestres e frequentou os Liceus Almeida Garrett e Passos Manuel. Em 1926 acabou a licenciatura em Direito. Nunca exerceu a advocacia. Trabalhou algum tempo no Tribunal de Menores. Casou em 1928 com o advogado Adelino da Palma Carlos. Defensora acérrima da participação das mulheres na vida política, foi uma continuadora dos ideais de Ana de Castro Osório e de todas as que na 1ª República lutaram por uma democracia que tardava a chegar, onde a educação das raparigas era primordial. Elina colaborou em imensos jornais e revistas, que é impossível enumerar. Desde O Rebate até ao Diário de Lisboa, passando pela Alma Feminina, Portugal Feminino, Seara Nova, Diário de Notícias, Primeiro de Janeiro, Máxima, Gazeta da Ordem dos Advogados e um não mais acabar de colaborações. A sua vida foi uma permanente intervenção a favor da liberdade de expressão, na educação das mulheres para os seus inalienáveis direitos como cidadãs. Fez conferências em Portugal e estrangeiro e, sem exagero, pode dizer-se que Elina Guimarães é o feminismo do séc. XX na sua mais completa expressão. Os seus conhecimentos dos direitos das mulheres do ponto de vista da jurista foram essenciais para despertar e informar muitas gerações de mulheres sobre os seus direitos. Esteve ligada a muitos movimentos e instituições feministas e de direitos das mulheres, desde o Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas, onde foi secretária-geral até à International Council of Women, International Alliance for Women's Sufffrage, Federation International des Femmes Diplômées em Droit. Foi condecorada em 1985 com a Ordem da Liberdade. Na passagem do centenário do seu nascimento, em 2004, foi organizada pela Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres, uma sessão de palestras seguida de exposição retrospectiva da sua vida e obra, que teve lugar no Palácio Foz, com uma assistência assinalável, onde se destacavam muitos juristas.

Biografia retirada daqui

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Biografia - Lídia Jorge


Escritora portuguesa, natural de Boliqueime (Algarve). Estudou Filologia Românica na Universidade de Lisboa, dedicando-se, depois, ao ensino liceal. Como professora, trabalhou em Angola e Moçambique, radicando-se posteriormente em Lisboa, onde é professora universitária e colaboradora de vários jornais e revistas. Membro de diversos júris de prémios literários e da Alta Autoridade para a Comunicação Social, os seus romances têm uma grande variedade temática. Estão sobretudo ligados aos problemas colectivos do povo português e às circunstâncias históricas e mudanças da sociedade nacional após o 25 de Abril de 1974, assim como à condição feminina. Têm sido, por vezes, associados à literatura sul-americana, pela presença, neles de elementos fantásticos. A cultura de tradição oral, a linguagem dos grupos arcaicos, os seus mitos e simbologias sociais, servem também o objectivo de reflexão sobre a identidade cultural portuguesa. A sua escrita reflecte a captação da oralidade, bem como uma estrurura narrativa em que se afirma, a par do discurso do narrador, o discurso das personagens. A perspectiva da narrativa desdobra-se assim num experimentalismo que marca, sobretudo, as suas primeiras obras. Uma das romancistas de maior sucesso na literatura portuguesa contemporânea, escreveu os romances O Dia Dos Prodígios (1980), O Cais das Merendas (1982, Prémio Município de Lisboa), Notícia da Cidade Silvestre (1984), A Costa dos Murmúrios (1988), A Última Dona (1992) O Jardim Sem Limites (1995), O Vale da Paixão (1998), O Vento Assobiando nas Gruas (2002), o conto a Instrumentalina (1992), e a peça de teatro A Maçon, encenada em 1997 e que tem como personagem principal Adeaide Cabete. 

Biografia retirada daqui

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Biografia - Maria da Conceição Vassalo e Silva da Cunha Lamas (1893-1983)


Escritora e interveniente política portuguesa. Mulher de personalidade admirável, oriunda de uma família burguesa de Torres Novas, ali estudou até aos dez anos. Aprendeu línguas o que lhe viria a ser útil mais tarde, quando teve de ganhar a vida com traduções. Traduziu mais tarde "Memórias de Adriano", de Marguerite Yourcenar, que conheceria em Paris. Casou nova e aos 25 anos já tinha duas filhas. Viveu em Luanda e quando o casamento naufragou divorciou-se e quis ser ela a assegurar a educação das filhas. Começa a escrever para os jornais Correio da Manhã e Época, mais tarde para O Século, A Capital e o Diário de Lisboa. Casou, em 1921, com Alfredo da Cunha Lamas, e foi mãe mais uma vez. Em 1928 passou a dirigir o suplemento Modas & Bordados do jornal O Século, dando-lhe uma feição diferente. Um jornal que dava prejuízo passou a dar lucro, tal a importância da sua colaboração. Era preciso chegar às mulheres trabalhadoras pouco esclarecidas quanto aos seus direitos. A sua colaboração no "Correio da Joaninha" passou a ser um diálogo educativo com as leitoras. Ligou-se ao MUD (Movimento de Unidade Democrática) e depois ao Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas, onde desenvolveu intensa actividade política e cultural. Presa, pela primeira vez, por motivos políticos, em 1949 sofreu imenso na prisão, porque a PIDE a colocou numa prisão incomunicável durante quatro meses. Esteve muito doente. Depois de várias prisões viu-se forçada ao exílio. A sua actividade como escritora é intensa e diversificada. Escreveu contos infantis, estudos na área da mitologia, porém o seu livro mais importante, fruto de dois anos de viagens por todo o país é «As Mulheres do Meu País», uma obra de referência, onde colaboraram com ilustrações os mais famosos intelectuais do tempo, editado em 1950. Seguem-se «A Mulher no Mundo», 1952 e «O Mundo dos Deuses e dos Heróis», 1961.Esteve exilada por diversas vezes, entre 1953 e 1962. Passados sete anos regressou do exílio. Tinha 76 anos e ainda a mesma esperança de melhores dias para Portugal. Viveu o 25 de Abril de 1974 com enorme alegria. Foram-lhe atribuídas duas das mais honrosas condecorações portuguesas, a de Oficial da Ordem de Santiago da Espada e a da Ordem da Liberdade. Faleceu com 90 anos, em Dezembro de 1983. A cidade de Torres Novas relembra-a numa pequena intervenção escultórica. A jornalista Maria Antónia Fiadeiro dedicou-lhe um estudo monográfico.

Biografia retirada daqui