domingo, 30 de novembro de 2008

Página web "Aprender Español"

A colega Silva Aguiar coloca-nos à disposição um sítio na Internet dedicado ao ensino do Espanhol e convida todos os colegas, que ainda não o tenham feito, a visitar este espaço. Apela ainda à colaboração de outros professores de Espanhol que estejam interessados em enviar materias, notícias das suas escolas, etc.

Aceder ao sítio: http://www.espanhol.home.sapo.pt/

sábado, 29 de novembro de 2008

Avaliação: são só duas folhinhas...

Exma. Senhora

Directora Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo

Maria Leonor Teixeira da Costa Lopes Varela, Professora Titular do Quadro de Escola da Escola Secundária de Maria Amália Vaz de Carvalho, em Lisboa, grupo 330, nomeada avaliadora, por delegação de competências, perante os esclarecimentos dados pela Senhora Ministra da Educação, ao Canal "SIC Notícias", sobre a avaliação de Professores, vem solicitar informações sobre os seguintes pontos:

Enquanto avaliadora

A requerente tem sete avaliandos, distribuídos por dois grupos de docência. Já todos entregaram os respectivos objectivos individuais. Se os Professores têm apenas que entregar "duas folhinhas com os objectivos", como qualquer funcionário de uma qualquer empresa, pretende a requerente saber se deverá suspender todas as actividades subsequentes, nomeadamente:

As sete reuniões com os sete avaliandos, para discussão dos objectivos individuais com o Conselho Executivo; A marcação das sete observações de aula previstas para o primeiro período; A marcação das sete reuniões para análise e discussão dos respectivos planos de aula. A análise crítica dos sete planos de aula para verificação sobre se
enformam o espírito de:

· O Projecto Educativo;
· O Plano Anual de Actividades;
· Os programas das respectivas disciplinas e níveis de escolaridade (em
média dois por avaliando, alguns dos quais a requerente nunca leccionou,
o que perfaz, em média 14 conteúdos programáticos diferentes);
· A Planificação Anual das respectivas disciplinas e níveis;
· A Planificação Trimestral das respectivas disciplinas e níveis;
· A Planificação das Unidades didácticas das respectivas disciplinas e
níveis;
A marcação das sete reuniões subsequentes, para discussão dos resultados da observação das respectivas aulas.

Enquanto avaliada

A requerente já discutiu os seus Objectivos individuais com
· A Avaliadora
· A Avaliadora e o Conselho Executivo.


Deverá, agora, suspender:
· A elaboração escrita entrega do Plano de Aula assistida?
· A entrega do mesmo?
· A assistência da aula?
· A elaboração do Portfólio de onde constam:
1. O Projecto Educativo da escola;
2. O Plano Anual de Actividades;
3. Os programas das disciplinas e níveis que lecciona:
4. A Planificação Anual das disciplinas e níveis que lecciona;
5. A Planificação Trimestral das disciplinas e níveis que lecciona;
6. A Planificação das Unidades didácticas das disciplinas e níveis que lecciona;
7. As grelhas de avaliação por que vai ser avaliada;
8. A redacção da reflexão crítica de todas as aulas que deu até ao momento;
9. A redacção da reflexão crítica de todas as leituras que fez até ao momento,
10. A análise dos resultados anteriores dos alunos, para verificação do cumprimento da taxa final de sucesso escolar.
11. Não constam as taxas de abandono escolar, por terem sido consideradas desprezíveis nesta Escola?
· Obviamente, a reunião marcada para discussão da observação da aula assistida?

Mais se solicitam esclarecimentos sobre
Se esta suspensão tem efeitos apenas para o presente período lectivo ou para todo o ano;
A verificar-se ao longo do ano, como deverá a requerente proceder
À avaliação dos sete avaliandos;
À sua própria avaliação.

Carta Aberta


Link: Carta Aberta

Falso professor em livro

A vida de António Raposo, falso professor de Portalegre que leccionou e dirigiu escolas durante 30 anos sem habilitações, foi ontem lançada em livro, em Lisboa. A obra é da autoria do jornalista freelancer Ricardo Santos e foi desenvolvida nos últimos cinco meses .

"Não é desculpa para nada, nem justificação para tudo. É a história de vida de um homem que cometeu erros e está a pagar por isso", disse o autor de ‘António Raposo - O Professor Sem Diploma’.

O jornalista disse ainda que o livro pode servir de "retrato dos 34 anos do País em democracia e um paradigma de uma sociedade que em determinada altura fez escolhas, nem sempre as mais acertadas, mesmo que desempenhadas com mérito e reconhecimento".

Recorde-se que o Tribunal de Portalegre condenou António Raposo a 18 meses de prisão, com pena suspensa por igual período, depois de provado o crime de usurpação de funções.
CM

Francês - Sitografia

Information sur des sites francophones utiles pour les professeurs et les cours de français.


Instituições

http://www.deb.min-edu.ptdepartamento/ do Ensino Básico.

http://www.des.min-edu.pt/Departamento do Ensino Secundário.

http://www.ambafrance-pt.org/Ambassade de France au Portugal.

http://www.clemi.org/Centre de Liaison de l'enseignement des moyens d'information.

http://www.edufrance.fr edufrance.

http://www.ciep.fr/Centre International d'Etudes Pédagogiques.

http://www.cndp.fr/Centre National de Documentation Pédagogique.

http://www.fle.fr/Site professionnel des centres de FLE.

http://www.fle.fr/Centre National des Œuvres Universitaires et Scolaires.Associações

http://www.apm.pt/Associação de Professores de Matemática.

http://www.aprofgeo.pt/Associação de Professores de Geografia.

http://www.aph.pt/Associação de Professores de História.

http://homepage.esoterica.pt/apevt Associação de Professores de Educação Visual e Tecnológica.

http://www.app.pt/Associação de Professores de Português.

http://www.souffle.asso.fr/Souffle (Association de Centres de Formation en FLE).

http://www.fipf.org/Fédération Internationale des Professeurs de Français.

http://www.siap.no.sapo.pt/Secretariado Inter-Associações de Professores.

http://www.fiplv.org/Fédération Internationale des Professeurs de Langues Vivantes.

http://www.ifp-lisboa.com/Institut Franco-Portugais de Lisbonne.

http://www.imultimedia.pt/ifporto/Institut Franco-Portugais du Porto.Médias

http://www.tv5.org tv5/.

http://www.m6.fr m6/.

http://www.tf1.fr tf1/.

http://www.france2.fr/France 2.

http://www.france3.fr/France 3.

http://www.france5.fr/France 5.

http://www.rtbf.be/Télévision Française de Belgique.

http://www.tsr.srg.ssr.ch/Télévision de Suisse Romande.

http://www.radio-france.fr radio-france/.

http://www.rfi.fr/Radio France Internationale.

http://www.rfo.fr/Radio-France Outremer.

http://www.radio-canada.ca/Radio Canada.

http://www.blogger.com/Portail Médias.Editores Pedagógicos

http://www.arealeditores.pt/AREAL Editores.

http://www.asa.pt/ASA Editora.

http://www.portoeditora.pt/PORTO Editora.

http://www.te.pt/TEXTO Editora.

http://www.cle-inter.com/CLE International.

http://www.didierfle.com/Didier.

http://www.fle.hachette-livre.fr/Hachette.


Úteis
Centre Collégial de Développment de Matériel Didactique Cet centre (subventioné par le Ministére de l'Education du Quebec) produit des documents, des logiciels éducatifs et du matérial informatisé conçus à l'intention du personel enseignant et des élèves aux parcours variés.

ÉDUFLE.NET Est un site coopératif où tous les acteurs du Français Langue Étrangère sont invités à partager expériences et ressources pédagogiques.


La Francophonie à l'HonneurDes informations intéressantes et un aperçu de toutes les manifestations d'ordre scientifique et culturel programmées sur le territoire français.

L'Année SenghorSite de la responsabilité de L'Organization Internationale de la Francophonie.

!The Funny BoneClassic humor site featuring Internet greeting cards.

Apelo à greve a 100%

Falhou a ronda de negociações entre a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, e os representantes sindicais para viabilizarem o modelo de avaliação dos professores, entretanto simplificado. Dirigentes sindicais apelam à greve a 100% para quarta-feira.

Maria de Lurdes Rodrigues garante, em comunicado, que 'este modelo protege os professores, dando-lhes condições mais vantajosas face à generalidade dos funcionários públicos, que não adquirem automaticamente condições de progressão com classificação isenta de quotas'.

Salienta, ainda, que 'neste período transitório existe uma vantagem adicional para os professores, que decorre da não aplicação de efeitos das classificações negativas'.

Entendimento diferente sobre a avaliação têm os sindicatos. No braço-de-ferro entre Governo e professores, Mário Nogueira, secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), reclama a demissão da ministra. Por sua vez, o secretário-geral da Federação Nacional dos Sindicatos de Educação (FNE), João Dias da Silva, espera para quarta-feira a realização da maior greve de sempre.

Para o secretário de Estado da Educação, Jorge Pedreira, as negociações falharam por responsabilidade dos sindicatos. Jorge Pedreira refere que 'os professores não deram nenhuma contribuição, dizendo que se não houver suspensão não há possibilidade de negociação'. Acrescentou que os sindicatos 'já não falam de nada do que estava a ser negociado', exigindo agora negociar 'a categoria de avaliação do professor titular e a existência de quotas'.

Mário Nogueira confirmou que, os sindicatos defendem também a revisão do estatuto de carreira docente e o abandono pelo Governo da medida que visa aplicar um sistema de quotas nas escolas. 'Os professores são um corpo especial da administração pública e, por isso, não se pode aplicar o regime geral', disse.

O dirigente sindical defende a demissão da ministra de Maria de Lurdes Rodrigues', acrescentando que a ministra possui 'a obsessão de que quem não está com o seu modelo está de má-fé'.

O QUE ESTÁ EM CAUSA

AULAS ASSISTIDAS

GOVERNO: Passam de três para duas e depende agora da vontade do docente. Mas são imperativas para obter Excelente e Muito Bom.

SINDICATOS: Era uma medida muito contestada pelos professores, que vêem assim as suas pretensões parcialmente satisfeitas.

NOTAS DOS ALUNOS

GOVERNO: Os resultados escolares dos alunos deixam de ter influência na avaliação dos professores depois das alterações anunciadas pela ministra da Educação.

SINDICATOS: Este ponto era um dos mais contestados pelos sindicatos e não só. Temia-se um inflacionamento das notas dos alunos. Para o Governo foi sempre um ponto inquestionável. Até anteontem.

AVALIADORES

GOVERNO: Divisão da carreira em titulares e não-titulares definiu que só os primeiros podem ser avaliadores.

SINDICATOS: Contestam a forma como foi feita a divisão. É um ponto fulcral que o Governo não alterou.

SIMPLIFICAÇÃO

GOVERNO: Ministério promete simplificar fichas de avaliação e prescindir de reuniões entre avaliadores e avaliados.

SINDICATOS: O excesso de burocracia era uma das principais queixas. Mas o Governo ainda não concretizou de que modo irá simplificar.

ÁREA CIENTÍFICA DOS AVALIADORES
GOVERNO: Outra mudança: o professor pode exigir ser avaliado por alguém da sua área disciplinar.

SINDICATOS: Uma queixa recorrente. Mas os sindicatos já disseram que não haverá docentes que cheguem para a tarefa.

QUOTAS

GOVERNO: Há um limite para as notas máximas. O Governo não mudou este parâmetro.

SINDICATOS: É o outro ponto essencial para que o braço-de-ferro termine.

REDUÇÃO DE HORÁRIOS

GOVERNO: A ministra da Educação prometeu reduzir a carga horária dos professores avaliadores.

SINDICATOS: Pediam redução horária para os avaliados. E alertam para perigo de mudar horários a meio do ano lectivo.
CM


Direcções regionais pressionam escolas

O Ministério da Educação está a impor antes do inicio da negociação os procedimentos de um decreto que ainda não existe", afirmou o porta-voz da Plataforma Sindical dos Professores, Mário Nogueira, que falava aos jornalistas em Lisboa, durante uma manifestações de professores contra o processo de avaliação.

De acordo com um documento distribuído aos jornalistas pelos sindicatos, o Agrupamento de Escolas de Seia, por exemplo, está já a perguntar aos professores se desejam ser avaliados por um docente do seu grupo de recrutamento, se desejam ser avaliados pelo coordenador do seu departamento - portanto, se desejam ser avaliados na componente cientifico-pedagógica - e se o professor deseja ser observado em três aulas.

Segundo Mário Nogueira, as Direcções Regionais de Educação estão há cerca de três dias a reunir-se com conselhos executivos e a dizer-lhes que têm de avançar com procedimentos "que nem sequer começaram a ser negociados".

Por isso, defende que a negociação do Ministério da Educação "não existe, é um simulacro e uma farsa". Nesse contexto, os professores dizem que em cima da mesa está apenas a suspensão do modelo. JN

Professora do Porto agredida a soco, estalada e pontapé por aluno

Uma professora da Escola EB 2,3 de Jovim, Gondomar, foi esta sexta-feira agredida a murro, estalada e pontapé por um aluno de 16 anos, tendo recebido tratamento hospitalar.


A agressão terá ocorrido em retaliação por a professora o ter levado à presença do Conselho Executivo, por alegado comportamento incorrecto.

Segundo a agência Lusa, a professor sofreu lesões numa perna e num olho e foi assistida no Hospital de São João, no Porto.

Em declarações à televisão regional Porto Canal, a docente, que exerce há 28 anos, contou que chamou a atenção do aluno quando este se encontrava no perímetro escolar a proferir palavrões."Chamei-o à atenção e ele insultou-me. A partir daí, disse que teria que ir comigo ao Conselho Executivo (CE). Ele resistiu e acabou por ir, enquanto eu fui dar a minha aula", afirmou.

"Finda a aula, e ao passar junto à porta de acesso à sala do CE, ele viu-me, começou a correr para mim desenfreado e agrediu-me com murros, estalos e pontapés, além de partir os óculos", acrescentou. JN

Fenprof pede demissão da ministra após reunião tensa no Ministério

Não houve acordo entre a Fenprof e o Ministério de Educação sobre o modelo simplificado de avaliação dos professores. À saída da reunião com Maria de Lurdes Rodrigues, Mário Nogueira pediu abertamente a demissão da ministra e apelou a "todos os professores com 'P' grande para aderirem à greve geral marcada para a próxima quarta-feira".

A reunião entre o líder sindical e a governante terá sido das mais tensas deste processo, a avaliar pelas declarações prestadas por Mário Nogueira aos jornalistas após uma reunião de 45 minutos, no Ministério de Educação.

"A ministra da Educação acusou a Fenprof de estar de má fé e incentivar os professores à desobediência, apenas por não estar de acordo com este modelo de avaliação. Estamos extremamente preocupados porque os interesses das escolas deixaram de ser uma prioridade", disse.

"Se a senhora ministra não tem capacidade, nem coragem, nem vontade política para apresentar outro modelo de avaliação que se demita", frisou.

Mário Nogueira apelou, assim, a todos os "professors com 'P' grande para aderirem à greve geral dos professores marcada para a próxima quarta-feira. "Todas as leis são para cumprir, mas, quando não são adequadas e produzem instabilidade, é evidente que têm de ser substituídas", reiterou Mário Nogueira.

Também a Federação Nacional dos Sindicatos da Educação mantém a greve de professores agendada para a próxima quarta-feira, depois da reunião com o Ministério da Educação ter terminado sem acordo quando ao processo de avaliação dos docentes. JN

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Greve dia 3 de Dezembro - Posição de Ponte de Lima


Caros colegas,
É com enorme prazer que vos envio este mail a relatar o que se passou na minha escola (Secundária de Ponte de Lima),no dia 20 de Novembro de 2008.

No final das reuniões de departamento (onde soubemos que o Pedagógico subscreveu amoção assinada por 164 dos 169 docentes, pedindo a suspensão do processo de avaliação) houve uma reunião geral de professores (RGP) para se debater o tema daavaliação e do ECD. A adesão foi grande e a reunião contou com a presença da quase totalidade dos professores da escola. Foi com enorme orgulho que soubemos quenenhum colega havia entregue os objectivos individuais (a data de entrega era 1de Novembro) nem tão pouco acedido à malfadada aplicação da DGRHE. Entretanto,documentos como o Projecto Educativo e Regulamento Interno, terão que ser revistos graças ao famoso despacho dominical da sra. ministra, pelo que logo que estejam aprovados é possível que surjam novos prazos para a entrega dos OI's. Ficou assente marcar uma nova RGP logo que isso aconteça para tentarmos tomar uma posição comum. Avaliadores e Avaliados estão do mesmo lado e todos entendemos que a união faz a força.

Relativamente à greve geral de dia 3 de Dezembro, após algum debate (pois o $$$ faz falta a toda a gente mas este mês até recebemos o subs. de férias), os presentes, UNANIMEMENTE, afirmaram que irão fazer greve, mas mais do que isso, pretendemos ir todos à escola nesse dia e ficar do lado de fora do portão. Será lindo, os alunos lá dentro e os professores cá fora!!!! Pretendemos contactar as restantes escolas do concelho, no sentido de também eles tomarem a mesma posição, fazerem maioritariamente (ou TOTALMENTE) greve e irem à escola nesse dia. Pretendemos depois, marchar até ao centro da vila onde supostamente encontraremos os colegas das restantes escolas concelhias e manifestarmo-nos TODOS contra esta política educativa.

E é nesse sentido que vos envio este email, para que divulguem e tentem mobilizar os colegas das vossas escolas e de escolas vizinhas a fazerem o mesmo que nós pretendemos fazer!!! Seria lindo, algo inédito, se no país, num dia de greve (onde muitas vezes, para não dizer todas, optamos por ficar em casa) nos mais variados concelhos do país, as escolas fechassem pois todos tinhamos aderido à greve, e todos em conjunto marchassemos para o centro dos concelhos!!!

Vamos contactar a PSP, a Câmara Municipal e o Governo Civil a informar a nossa intenção (pois julgo ser necessário avisar as autoridades), tal como os orgãos da comunicação social para divulgarem o evento.

A concretizar-se pelo país fora, esta acção seria a machadada final no triunvirato da 5 de Outubro. Mobilizem-se e façam o mesmo.



Torno a reafirmar que a união faz a força e estamos mais unidos que nunca. Unidos venceremos esta equipa ministerial que tão mal tem feito ao ensino.


Grande abraço a todos. Luís Afonso.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

SITES SOBRE TEMAS RELACIONADOS COM GEOMETRIA

Artes e Tecnologias (Anabela Bispo e Teresa Anacleto)
Axonometric Projection (Aidan Keane)
Clube de Geometria (Sofia V. Rodrigues)
Desenho e Geometria Descritiva B (João Correia)
Forma, Espaço, Ordem (Versus, Lda.)
Geometria (Arsélio Martins, Aurélio Fernandes, Mariana Sacchetti)
Geométrica (Maria Bernardete Barison)
Geometria Descritiva (Duarte Trancoso e Emídio Garcia)
Geometria Descritiva (Gil Prata)
Geometria Descritiva (João Paulo Araújo)
Geometria Descritiva (Vera Viana)
Geometria Descritiva A (António Melo)
Geometricas (Tiago Carvalho)
Manual online (Rui Castro Lobo)
Projecções Ortogonais (António Padilha)
Site de Apoio à Disciplina de Geometria Descritiva (Elísio Silva)
Sítio da Geometria Descritiva (Oliveiros Costa)

RECUSA DO ME EM SUSPENDER ACTUAL MODELO DE AVALIAÇÃO JUSTIFICA O PROSSEGUIMENTO DA LUTA DOS PROFESSORES

Na reunião realizada entre a FENPROF e a Ministra da Educação, não houve qualquer novidade, não tendo, sequer, sido entregue qualquer documento escrito contendo as propostas do Ministério da Educação.

A Ministra limitou-se a enunciar as medidas já divulgadas em conferência de imprensa, confirmando que:

- aos professores avaliados aplicar-se-ão 10 dos 11 parâmetros de avaliação (excepção, este ano, ao dos resultados escolares e abandono);

- os professores avaliadores ficarão dependentes, apenas, da avaliação feita pelos presidentes dos conselhos executivos;

- aos presidentes dos conselhos executivos aplicar-se-ão as regras previstas no SIADAP.

A FENPROF reafirmou a exigência de suspensão imediata do processo de avaliação, manifestando disponibilidade para iniciar, desde já, o processo negocial de revisão do actual modelo de avaliação. A Ministra reafirmou apenas admitir ajustamentos ao modelo imposto.

Tendo em conta o conteúdo desta reunião, para a FENPROF mais importante se torna, ainda, que as manifestações previstas para a próxima semana nas capitais de distrito, contem com a maior participação possível de professores, pois serão muito importantes no sentido de levarem o ME a, efectivamente, recuar nas suas posições.

A FENPROF exorta todos os professores das escolas que ainda não suspenderam o modelo de avaliação, a não perderem mais tempo, pois, por cada dia que passa, é a qualidade educativa que se deteriora.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

História - CONGRESSO 2008

Auditório Municipal de Olhão
28 a 30 de Novembro

PROGRAMA

Sexta, 28 de Novembro
16:30 Abertura
16:45 Conferência Cidadania Europeia e Consciência Histórica Liz Cercadillo, Projecto PISA

17:30 Conferência Educação Histórica, História e Cidadania Maria Auxiliadora Schmidt, Univ. Fed. do Paraná

18:15 Conferência Educação, Arte e Cidadania Álvaro Laborinho Lúcio, Conselho Sup. de Magistratura

19:00 Encerramento

Sábado, 29 de Novembro
09:30 Conferência Uma Europa dos Cidadãos? António Manique, Casa da Europa do Distrito de Lisboa

10:15 Painel/Debate Cidadania Europeia
Uma experiência de Cidadania Inclusiva
Experiências de Escolas Ana Ávila - Ben Baso

11:45 Intervalo

12:15 Conferência Averróis: um tempo e um espaço de interculturalidade? Catarina Belo
(a confirmar)

13:00 Almoço

14:30 Conferência Comprar e vender pessoas.
O problema da escravatura nos sécs. XV a XVIII numa perspectiva de história das mentalidades Arlindo Caldeira, Cons. Consultivo Nacional APH

15:15 Conferência Pós-Colonialismo e Identidades Teotónio de Sousa, Univ. Lusófona de Hum. e Tecnologias

16:45 Intervalo

17:15 Painel/Debate A Interculturalidade na Escola

Educação Histórica e Interculturalidade Júlia Castro, Investigadora da Univ. do Minho

O filme A Missão Helder Graça, EBI de S. João de Loure

Experiências de Escolas

18:45 Conferência Os primeiros passos para a reconciliação: um contributo para a educação histórica através de duas narrativas de uma situação de interconflito: Palestinianos e Israelitas Eyal Naveh,
Univ. de Telavive

19:30 Encerramento

20:30 Jantar convívio (opcional)


Domingo, 30 de Novembro
10:00 Visitas de estudo

A. Passeio pela Ria Formosa a bordo do caique Bom Sucesso e Centro Histórico de Olhão António Rosa Mendes, Univ. do Algarve
B. Igreja renascentista de Nossa Sra. da Graça e Museu Paroquial de Moncarapacho
Francisco Lameira, Univ. do Algarve
C. Campo Arqueológico de Milreu
Guia a confirmar


O programa do Congresso conta com dois painéis-debate abertos a comunicações sobre experiências de aprendizagem desenvolvidas na escola, um sobre Cidadania Europeia e o outro sobre a Interculturalidade na Escola. Para além das comunicações, podemos ainda disponibilizar espaços para a apresentação de posters. Pedimos aos colegas que nos enviem um resumo das suas propostas de comunicação/poster, até ao final do mês de Outubro, a fim de que se possa proceder à sua selecção.

Associados - € 50,00 Associados das Regiões Autónomas - € 27,50
Profs. Estagiários*/ Estudantes*/ Assoc. de Associações do SIAP* - € 50,00 Não associados - € 110,00

Escolas que suspenderam a avaliação

Lista das escolas que procederam à suspensão da aplicação do modelo de avaliação do desempenho em vigor, por decisão dos seus órgãos ou por decisão dos docentes, em reuniões gerais ou através de subscrição, praticamente unânime, de posições de escola (mais de 300). Lista em permanente actualização.

REGIÃO NORTE (115)

Área Sindical de Amarante


Agrup. Escolas Eiriz (Baião)
Agrup. Vertical Escolas Sudeste de Baião (Baião)
Agrup. Escolas D. Manuel Faria e Sousa (Felgueiras)
Agrup. Escolas Idães (Felgueiras)
Esc. Sec. de Felgueiras (Felgueiras)
Agrup. Escolas Mesão Frio (Mesão Frio)
Agrup. Escolas de Amarante (Amarante)


Área Sindical de Braga


Esc. Sec. Carlos Amarante (Braga)
Esc. Sec. Maximinos (Braga)
Agrup. Escolas de Real (Braga)
Agrup. Escolas de Trigal Stª Maria (Tadim Braga)
Agrup. Escolas Amares (Amares)
Esc Sec. da Póvoa de Lanhoso (Póvoa de Lanhoso)
Agrup. Escolas de Vila Verde (Vila Verde)
Esc. Sec. Vila Verde (Vila Verde)
Agrup. Escolas de Moure (Vila Verde)
Agrup. Escolas Prado (Vila Verde)
EBI Monsenhor Elísio Araújo (Pico de Regalados Vila Verde)
Agrupamento Vertical de Escolas da Nascente do Este (Braga)
Esc. Sec. D. Maria II (Braga)


Área Sindical de Bragança


Esc. Sec./3 Abade Baçal (Bragança)
Esc. Sec. Miguel Torga (Bragança)
Agrup. Escolas de Izeda (Izeda Bragança)
Agrup. Escolas de Vimioso (Vimioso)
Agrup. Escolas Macedo Cavaleiros (Macedo C.)
Agrup. Escolas Paulo Quintela (Bragança)
Agrup. Escolas Augusto Moreno (Bragança)


Área Sindical de Chaves


Esc. Sec. Júlio Martins (Chaves)
Esc. Sec. António Granjo (Chaves)
Agrup. Vertical Nadir Afonso (Chaves)
Agrup. Vertical Francisco G. Carneiro (Chaves)
Agrup. Escolas de Vidago (Chaves)
Esc. Sec. Bento da Cruz (Montalegre)
Agrup. Escolas Baixo Barroso (Montalegre)
Agrup. Vertical Ribeira de Pena (Ribeira de Pena)
Agrup. Escolas de Cerva (Ribeira de Pena)
Agrup. Escolas de Valpaços (Valpaços)


Área Sindical de Guimarães


Agrupamento Vertical de Escolas de Vizela (Vizela)


Área Sindical de Monção


Agrup. Escolas Deu La Deu Martins (Monção)
Esc. Sec. de Monção (Monção)
Agrup. Escolas Arcos de Valdevez (Arcos de Valdevez)
Agrup. Escolas Território Educativo de Coura (Paredes de Coura)


Área Sindical de Penafiel


Esc. Sec. Lousada (Lousada)


Área Sindical do Porto


Esc. Sec. Carolina Michaelis (Porto)
Agrupamento Vertical Dr. Leonardo Coimbra (Filho) (Porto)
Esc. Sec. Garcia da Horta (Porto)
Esc. Sec. António Nobre (Porto)
Agrup. Escolas Areosa (Porto)
Agr. Escolas Irene Lisboa (Porto)
Agrup. Vertical Escolas do Amial (Porto)
Agrup. Vertical Clara de Resende (Porto)
EB 2/3 de Francisco Torrinha (Porto)
Agrup. Escolas Gomes Teixeira (Porto)
Esc. Sec. Gondomar (Gondomar)
Agrup. Vertical Rio Tinto (Gondomar)
Agrup. Vertical "À Beira Douro" (Medas Gondomar)
Agrup. Escolas Gueifães (Maia)
Agrup. Escolas Águas Santas (Maia)
Agrup. Escolas Senhora da Hora (Matosinhos)
Esc. Sec. Senhora da Hora (Matosinhos)
Esc. Sec. Boa Nova (Leça da Palmeira Matosinhos)
Esc. Sec. Arquitecto Oliveira Ferreira (Arcozelo Vila Nova de Gaia)
Agrup. Vertical de Escolas de Valadares (Vila Nova de Gaia)
Esc. Sec. Diogo Macedo (Olival Vila Nova de Gaia)
Agrup. Escolas Soares dos Reis (Vila Nova de Gaia)
Esc. Sec. Valadares (Vila Nova de Gaia)
Esc. Sec. António Sérgio (Vila Nova de Gaia)
Agrup. Vertical Escolas de Canelas (Vila Nova de Gaia)
Agrup. Escolas Dr. Costa Matos (EB23 Teixeira Lopes Vila Nova de Gaia)
Esc. Sec. Oliveira do Douro (Vila Nova de Gaia)
Agrup. Vertical Escolas D. António Ferreira Gomes (Ermesinde Valongo)


Área Sindical da Póvoa de Varzim


Esc. Sec. Eça de Queiroz (Póvoa de Varzim);
Esc. Sec. Rocha Peixoto (Póvoa de Varzim)
Agr. Escolas Dr. Flávio Gonçalves (Póvoa de Varzim)
Agrup. V. de escolas de A-Ver-O-Mar (Póvoa de Varzim)
Esc. Sec. Alcaides de Faria (Barcelos)
Esc. Sec. Barcelinhos (Barcelos)
Agrup. Escolas Abel Varzim (Vila Seca Barcelos)
Agrup. Escolas Manhente (Barcelos)
Agrupamento das Marinhas (Esposende)
Esc. Sec. José Régio (Vila do Conde)
Esc. Sec. Afonso Sanches (Vila do Conde)
Agrupamento Júlio Saúl Dias (Vila do Conde)


Área Sindical de Santa Maria da Feira


Agrup. Vertical Escolas Argoncilhe (Santa Maria da Feira)
Esc. Sec. Santa Maria da Feira (Santa Maria da Feira)
Agrup. Escolas Fernando Pessoa (Santa Maria da Feira)
Esc. Sec. Dr. Gomes Almeida (Espinho)
Agrup. Escolas de Maceda e Arada (Ovar)
Agrup. Escolas de Ovar-Sul (Ovar)
Agrup. Escolas Fernando Pessoa (Santa Maria da Feira)
Agrup. Vertical de Escolas de Fiães (Santa Maria da Feira)


Área Sindical de S. João da Madeira


Agrup. Escolas Cucujães (Oliveira de Azeméis)
Esc. Sec. Ferreira de Castro (Oliveira de Azeméis)
Agrupamento Vertical Bento Carqueja (Oliveira de Azeméis)


Área Sindical de Viana do Castelo


Agrup. Escolas de Darque (Viana do Castelo)
Escola Secundária de Monserrate (Viana do Castelo)
Agrupamento de Escolas Coura e Minho (Caminha)
Agrup. Escolas Abelheira (Viana do Castelo)
Agrup. Escolas José de Brito (Stª Marta P.)
Esc. Sec. Santa Maria Maior (Viana do Castelo)
Agrup. Escolas Frei Bartolomeu dos Mártires (Viana do Castelo)


Área Sindical de Vila Nova de Famalicão


Esc. Sec. Camilo Castelo Branco (Vila Nova de Famalicão)
Esc. Sec. D. Sancho I (Vila Nova de Famalicão)
Agrup. Vertical Escolas de Vale do Este (Arnoso Vila Nova de Famalicão)
Agrup. Escolas S. Martinho do Campo (Santo Tirso)
Esc. Sec. D. Dinis (Vila Nova de Famalicão)
Esc. Sec. Tomaz Pelayo (S. Tirso)
Agrup. Vertical de Escolas Júlio Brandão (Vila Nova de Famalicão)


Área Sindical de Vila Real


Agrup. Escolas Monsenhor Jerónimo do Amaral (Vila Real)
Esc. Sec. Camilo Castelo Branco (Vila Real)
Esc. Sec. S. Pedro (Vila Real)
Esc. Sec. Morgado de Mateus (Vila Real)
Agrup. Vert. Escolas do Pinhão (Alijó)
Esc. Profissional do Rodo (Régua)
Abaixo-assinado do Agrup. Vertical Escolas de Sabrosa (Sabrosa)


REGIÃO CENTRO (89)

Coimbra

Escola Secundária D. Dinis - Coimbra
Escola Secundária de Tábua
Escola Secundária Infanta D. Maria
Escola Secundária de Cantanhede
Escola Secundária Jaime Cortesão
Escola Secundária José Falcão
Escola Secundária D. Duarte
Escola Secundária Fernando Namora
Escola Secundária de Arganil
Escola Secundária da Lousã
Agrupamento de Escolas de Cantanhede
Agrupamento de Escolas Alice Gouveia
Agrupamento de Escolas Silva Gaio
Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Poiares
Agrupamento de Escolas de Martim de Freitas
Agrupamento de Escolas Inês de Castro
Agrupamento de Escolas de Penacova
Agrupamento de Escolas de S. Pedro d'Alva
Agrupamento de Escolas da Pedrulha
Agrupamento de Escolas da Carapinheira - Montemor-o-Velho
Agrupamento de Escolas de Penela
Agrupamento de Escolas da Mealhada

Aveiro

Escola Secundária Marques de Castilho, Águeda
Agrupamento de Escolas de Aguada de Cima
Agrupamento de Escolas de Cacia
Agrupamento de Escolas de Esgueira
Escola Secundária de Estarreja
Escola Secundária de Vagos
Escola Secundária Jaime Magalhães Lima
Escola Secundária Homem Cristo
Escola Secundária João Carlos Celestino Gomes - Ílhavo
Agrupamento de Escolas da Pampilhosa
Agrupamento de Escolas de Oliveirinha
Agrupamento de Escolas de Sever do Vouga
Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha
Agrupamento de Escolas de Aveiro
Agrupamento de Escolas de Avanca

Castelo Branco

Escola Secundária c/ 3.º ciclo Amato Lusitano
Escola Secundária c/ 3.º ciclo Campos Melo
Escola Secundária Frei Heitor Pinto
Agrupamento de Escolas Paul - Entre Ribeiras
Agrupamento de Escolas Pedro Álvares Cabral
Agrupamento de Escolas João Franco
Agrupamento de Escolas Cidade de Castelo Branco
Agrupamento de Escolas da Sertã
Agrupamento de Escolas de Alcains
Agrupamento de Escolas de Penamacor
Agrupamento de Escolas da Serra da Gardunha
Agrupamento de Escolas de Mação
Agrupamento de Escolas Afonso de Paiva
Agrupamento de Escolas de Tortosendo

Guarda

Agrupamento de Escolas de S. Miguel
Agrupamento de Escolas de Santa Clara - Guarda
Agrupamento de Escolas da Sequeira
Agrupamento de Escolas de Gouveia
Agrupamento de Escolas de Almeida
Agrupamento de Escolas de Tourais - Paranhos
Agrupamento de Escolas de Loriga
Agrupamento de Escolas de Manteigas
Escola Secundária de Seia
Escola Secundária de Pinhel
Escola Afonso de Albuquerque, Guarda

Leiria

Escola Secundária Francisco Rodrigues Lobo
Escola Secundária Domingos Sequeira
Agrupamento de Escolas do Avelar
Agrupamento de Escolas de Ansião

Viseu

Agrupamento de Escolas de Sátão
Agrupamento de Escolas de Mões - Castro Daire
Escola Secundária de Mortágua
Escola Secundária/3 CEB Egas Moniz - Resende
Escola Secundária Viriato - Viseu
Escola Secundária de Carregal do Sal
Agrupamento de Escolas Infante D. Henrique - Viseu
Agrupamento de Escolas de Oliveira de Frades
Agrupamento de Escolas de Vouzela
Agrupamento de Escolas de Resende
Agrupamento de Escolas de Silgueiros
Agrupamento de Escolas de Carregal do Sal
Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim
Escola Secundária Alves Martins - Viseu
Agrupamento de Escolas de Castro Daire
Agrupamento de Escolas de Tabuaço
Agrupamento de Escolas de Moimenta da Beira
Agrupamento de Escolas de Castanheira de Pêra
Agrupamento de Escolas Rainha Santa Isabel
Escola Secundária Prof. Dr. Flávio de Resende (Cinfães)

Figueira da Foz

Escola Secundária / 3º CEB de Cristina Torres
Agrupamento de Escolas de Mira


REGIÃO DE LISBOA E VALE DO TEJO (75)

Lisboa

Agrupamento de Escolas de Fernando Pessoa
Agrupamento de Escolas S. Julião da Barra
Escola Secundária Rainha D. Amélia
Escola Secundária Marquês de Pombal
Casa Pia - Colégio Pina Manique
Casa Pia - Nuno Alvares
Casa Pia - Instituto Jacob Rodrigues Pereira
Casa Pia - Colégio Maria Pia
Escola Secundária Padre Alberto Neto
Escola Secundária Dr. António Carvalho Figueiredo
Escola Secundária Ferreira Dias
Escola Secundária Camões
Escola Secundária Virgílio Ferreira
Agrupamento de Escolas Avelar Brotero
Agrupamento de Escolas de Santo Onofre
Agrupamento de Escolas João de Deus - Cascais
Escola Secundária Pedro Alexandrino
Escola Secundária Dª Luísa de Gusmão
Agrupamento de Escolas Alfredo da Silva (Albarraque-Sintra)
Agrupamento de Escolas de Alvide (Cascais)
Escola Secundária Vitorino Nemésio
Escola Secundária do Restelo
Escola Secundária de Mem Martins (Sintra)
Agrupamento de Escolas Gil Vicente (Lisboa)
Agrupamento de Escolas de Carnaxide / Portela
Escola Secundária Pedro Nunes
Agrupamento Vertical de Escolas Dª Filipa de Lencastre (Lisboa)
Agrupamento de Escolas Quinta de Marrocos (Lisboa)
Agrupamento de Escolas Delfim Santos (Lisboa)
Escola Secundária José Gomes Ferreira (Lisboa)
Escola Secundária Amélia Rey Colaço (Linda a Velha)
Agrupamento de Escolas Pedro de Santarém (Lisboa)
Agrupamento de Escolas Padre Cruz (Lisboa)
Escola Secundária Braancamp Freire (Pontinha)
Agrupamento Vertical de Escolas D. Pedro IV (Sintra)
Escola Secundária José Saramago (Mafra)
Escola Secundária José Cardoso Pires (Amadora)
EB 2,3 das Olaias
Escola Secundária de Ensino Artístico António Arroio
Escola Secundária Afonso Domingues (Lisboa)
Agrupamento de Escolas de Alvalade (Lisboa)
Agrupamento de Escolas Damião de Góis (lisboa)

Setúbal

Escola Secundária da Baixa da Banheira
Escola Secundária de Bocage (Setúbal)
Escola Secundária c/ 3º Ciclo da Amora
Escola Secundária c/ 3º Ciclo Manuel Cargaleiro
Agrupamento de Escolas Conceição e Silva
Agrupamento de Escolas Luísa Todi
Escola Secundária de Sampaio
Escola Secundária Padre António Macedo
Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
Agrupamento de Escolas de Santo António - Barreiro
Escola Secundária José Afonso - Seixal
Agrupamento de Escolas Lima de Freitas
Agrupamento de Escolas Álvaro Velho (Lavradio)
Agrupamento António Augusto Sousa - Seixal
Agrupamento de Sto António - Barreiro
Escola Secundária D. João II
Escola Secundária Augusto Cabrita (Barreiro)
Agrupamento Vertical de Escolas de Azeitão
Agrupamento de Escolas José Maria dos Santos (Pinhal Novo)
Escola Secundária Sebastião da Gama
Agrupamento de Escolas de Cetóbriga / Aranguez
Agrupamento de Escolas Lima de Freitas / Viso
Agrupamento de Escolas Professor Ruy Luís Gomes
Agrupamento de Escolas NunŽÁlvares (Arrentela/Seixal)
Escola secundária do Monte da Caparica
Agrupamento de Escolas Alfredo da Silva
Agrupamento de Escolas da Marateca / Poceirão

Santarém

Agrupamento de Escolas do Entroncamento
Escola Secundária do Entroncamento
Escola Secundária de Rio Maior
Agrupamento de Escolas Francisco Casimiro
Agrupamento de Escolas José Relvas (Alpiarça)
Agrupamento Vertical de Escolas D. Miguel de Almeida (Abrantes)


REGIÃO SUL (ALENTEJO E ALGARVE) (29)

Beja

Agrupamento da Vidigueira
Escola Secundária de Moura
Escola Secundária de Odemira

Évora

Escola Secundária Severim de Faria
Escola Secundária Gabriel Pereira
Escola Secundária André de Gouveia
Agrupamento de Escolas de Redondo
Escola Secundária com 3º Ciclo de Vendas Novas
Agrupamento de Escolas de Arraiolos


Portalegre

Escola Secundária de São Lourenço, Portalegre
Agrupamento de Escolas de Castelo de Vide

Faro

EB 2,3 D. José I (Vila Real de Sto. António)
Escola Secundária de Tavira
Escola Secundária Teixeira Gomes (Portimão)
Escola Secundária de Silves
Agrupamento de Escolas Francisco Cabrita
Escola Secundária de Vila Real de Santo António
Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Cacela
Escola Secundária Tomás Cabreira (Faro)
Agrupamento Vertical de Escolas de Monte Negro
Agrupamento Vertical de Escolas Dr. Alberto Iria (Olhão)
Agrupamento Vertical de Escolas de Estombar
Agrupamento Vertical de Escolas de Monchique
Agrupamento Vertical de Escolas de Almancil
Escola Secundária Pinheiro e Rosa (Faro)
Agrupamento Vertical de Escolas de Lagos
Agrupamento Vertical de Escolas D. Manuel I (Tavira)
Agrupamento de Escolas D. Martinho de Castelo Branco (Portimão)
Escola Secundária Dr. Francisco Fernandes Lopes (Olhão)
Agrupamento Vertical de Escolas de São Brás de Alportel
Agrupamento de Escolas Prof. Paula Nogueira (Olhão)



terça-feira, 25 de novembro de 2008

Projecto de Decreto Regulamentar Avaliação de Desempenho Docente



CONGRESSO INTERNACIONAL "DIÁLOGOS IBÉRICOS E IBEROAMERICANOS"

Trata-se do VI congresso da "Asociación ALEPH de Jóvenes Investigadores de la Literatura Hispánica", que, pela primeira vez, será realizado fora de Espanha.

Terá lugar na Faculdade de Letras de Lisboa entre os dia 27 e 30 de Abril de 2009.

ALEPH 2009
Diálogos Ibéricos e IberoAmericanos

VI Congreso Internacional de
ALEPH– Asociación de Jóvenes Investigadores de la Literatura Hispánica
Facultad de Letras de la Universidad de Lisboa
27-30 de abril de 2009

Presentación y ejes temáticos
El VI Congreso de ALEPH se celebrará en la Facultad de Letras de la Universidad de Lisboa del 27 al 30 de abril de 2009.

Este congreso de ALEPH, el primero realizado fuera de España, tiene como eje temático los diálogos literarios y culturales ibéricos e iberoamericanos. En concreto, se propone el estudio de:

las relaciones intra-ibéricas, entre las literaturas en lengua española, portuguesa, gallega, catalana y vasca.
las relaciones transatlánticas y transamericanas, entre las diversas literaturas ibéricas y las literaturas hispanoamericanas y brasileña.

Considerando la doble perspectiva comparatista de este congreso, se espera que los interesados propongan como objeto de reflexión, a la par de obras literarias, otras manifestaciones culturales, reflexiones ensayísticas, lecturas críticas, intertextos, traducciones o contactos intelectuales, y que traigan a discusión temas y problemas teóricos y metodológicos útiles al abordaje de la problemática propuesta.


Condiciones de Participación

Participantes
Podrán presentar comunicaciones aquellos investigadores de la literatura hispánica que estén preparando su tesis doctoral o la hayan leído en 2007/08, y será necesario ser miembro de ALEPH o subscribirse a la asociación (cuota anual: 50 euros). Para cualquier asunto relacionado con la adhesión a la asociación o con la inscripción en el congreso, consúltese www.asociacionaleph.com. No es necesario ser socio de ALEPH para asistir al congreso.

Envío de las propuestas de comunicación
Las propuestas de comunicación podrán remitirse por correo electrónico a la comisión organizadora hasta el 15 de diciembre de 2008. En ellas deben constar:

el nombre de su autor, la identificación de la universidad a la que pertenece, y un breve currículum de 100 palabras.
el título y el resumen de la comunicación, que no excederá las 200 palabras.
Se confirmará a todos los comunicantes la recepción de su resumen.

Selección y resultados
A lo largo del mes de enero de 2009, la comisión organizadora evaluará las propuestas con el respaldo de un comité científico integrado por las Profesoras de la Facultad de Letras de la Universidad de Lisboa Cristina Almeida Ribeiro, Fátima Freitas Morna, Helena Carvalhão Buescu y Maria Idalina Resina Rodrigues.
Hacia finales de enero, se informará sobre las propuestas seleccionadas.
Las comunicaciones no superarán los veinte minutos de exposición ni los doce folios (Times New Roman 12 puntos y a espacio y medio). Las normas editoriales de las Actas de los congresos de ALEPH están disponibles en el website de la asociación.

Estructura del congreso
Conferencias plenarias impartidas por especialistas en literaturas hispánicas de reconocida trayectoria internacional.
Mesas redondas formadas por especialistas portugueses.
Comunicaciones individuales o de grupos de investigación cuyo objeto de estudio esté relacionado con la temática del congreso.
Presentación de proyectos y grupos de trabajo en marcha sobre estudios ibéricos e iberoamericanos.
Sesión de socios protectores, antiguos miembros de ALEPH.
Asamblea general de la asociación ALEPH.

Comisión organizadora


Ângela Fernandes
Fátima Fernandes da Silva
Isabel Branco
Isabel Dâmaso Santos
Margarida Borges
Rita Bueno Maia
Sara Rodrigues de Sousa

ContactosVI Congreso Internacional de ALEPH
Centro de Estudos Comparatistas
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
Alameda da Universidade
1600-214 Lisboa
Portugal

Teléfonos: (351) 21 792 00 85
Fax: (351) 21 796 00 63
Correos: 2009aleph@gmail.com


Para mais informações consultar: http://www.comparatistas.edu.pt/aleph-2009.html

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Concurso “Plantas Transgénicas no Dia-a-Dia”

Concurso
PLANTAS TRANSGÉNICAS NO DIA-A-DIA




10º ao 12º Ano

Envio até 30 de Abril de 2009

No ano em que se comemora o 25º aniversário da comprovação da transformação genética de plantas, o CiB – Centro de Informação de Biotecnologia está a promover o concurso “Plantas Transgénicas no Dia-a-Dia” destinado aos alunos do Ensino Secundário ou equivalente, durante o ano lectivo 2008/2009.


Serão seleccionados os três melhores trabalhos (em texto, áudio ou vídeo) enviados até 30 de Abril de 2009. Os premiados terão os seus trabalhos publicados e divulgados pelo CiB. Os prémios incluem leitores MP4 e vales-cheque destinados à aquisição de livros e material informático. Todos os alunos e professores premiados receberão um exemplar do livro “Biotechnology for Beginners” e um diploma.

O CiB pretende desta forma contribuir para a promoção do conhecimento científico sobre plantas geneticamente modificadas (conhecidas também como plantas transgénicas) e para o estímulo pela cultura científica e tecnológica, nomeadamente na área da biotecnologia vegetal e engenharia genética de plantas.

Mais informações estão disponíveis em http://www.cibpt.org/

Mais informações

CiB - Centro de Informação de Biotecnologia, Portugal

E-mail – cib@cibpt.org Tel. 214 469 461 Website - http://www.cibpt.org/


Link: Concurso  “Plantas Transgénicas no Dia-a-Dia”

domingo, 23 de novembro de 2008

EVT - Criatividade e Tecnologia em Matosinhos

Para preencher os fins-de-semana de Outubro a Dezembro a Audiência Zero, associação cultural de Matosinhos, preparou um programa de workshops no âmbito do seu projecto Centro de Criatividade e Tecnologia. As temáticas são variadas, desde os já tradicionais workshops de Blender às novidades como Performance Visual, Curta-Metragem, Edição de Vídeo e Visão por Computador. Mais informações em http://www.audienciazero.org/cct/

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Medidas para melhorar o processo de avaliação dos professores

O Governo divulgou as medidas para melhorar o processo de avaliação dos professores, depois de ouvidas as escolas, os professores, os sindicatos, os pais e diversos outros agentes do sistema educativo.

1. O Governo sempre esteve disponível para dialogar com as escolas, os professores e os sindicatos sobre todas as reformas na educação e, em especial sobre a avaliação dos professores. Foi esse diálogo, aliás, que permitiu a celebração, a 12 de Abril do corrente ano, de um Memorando de Entendimento entre o Governo e os sindicatos, onde ficaram reguladas, de comum acordo, as condições de prosseguimento do processo de avaliação nos anos lectivos de 2007/2008 e 2008/2009.

2. Agora, mais uma vez, o Governo tomou a iniciativa de promover o diálogo e dispôs-se a ouvir as escolas, os professores, os sindicatos, os pais e diversos outros agentes do sistema educativo. O objectivo do Governo é resolver os problemas, para qualificar a escola pública.

3. Este processo de auscultação e diálogo permitiu identificar os três principais problemas que as escolas e os professores têm sentido na concretização da avaliação:

- O problema da existência de avaliadores de áreas disciplinares diferentes das dos avaliados;

- O problema da burocracia; e

- O problema da sobrecarga de trabalho inerente ao processo de avaliação.

4. Nenhum dos problemas identificados, apesar das dificuldades práticas que possa colocar, põe em causa os pilares essenciais do modelo de avaliação:

A avaliação interna, pelos pares, conhecedores da realidade das escolas e do respectivo nível de ensino;
A valorização do desempenho integral dos professores, ponderando não apenas o grau de cumprimento dos seus deveres funcionais, mas também a qualidade científico-pedagógica do trabalho desenvolvido com os alunos e outros elementos relevantes como a participação na vida da escola, o envolvimento em projectos, o exercício de cargos e a conclusão de acções de formação;
Uma avaliação com consequências, no aspecto formativo, no desenvolvimento da carreira e na atribuição de prémios de desempenho.
5. Os problemas identificados têm solução. É perfeitamente possível melhorar o processo de avaliação, indo ao encontro das principais preocupações dos professores, corrigindo o que deve ser corrigido e simplificando tudo o que pode ser simplificado - e fazer este ano lectivo uma avaliação séria dos professores.

6. Para isso, o Governo decidiu avançar com um conjunto de medidas, de aplicação imediata, que introduzem alterações importantes nas condições de aplicação do modelo de avaliação e que resolvem o essencial dos problemas que foram levantados. As medidas são as seguintes:

­ Primeira medida, garantir que os professores são avaliados por avaliadores da mesma área disciplinar.

­ Segunda medida, dispensar, neste ano lectivo, o critério dos resultados escolares e das taxas de abandono, tal como recomendado pelo Conselho Científico da Avaliação dos Professores.

­ Terceira medida, rever e simplificar as fichas de avaliação e auto-avaliação, bem como os instrumentos de registo.

­ Quarta medida, dispensar as reuniões entre avaliadores e avaliados em caso de acordo tácito (quer sobre os objectivos individuais, quer sobre a classificação proposta).

­ Quinta medida, a observação de aulas fica dependente de requerimento dos interessados e é condição necessária para a obtenção da classificação de Muito Bom ou Excelente.

­ Sexta medida, reduzir de três para duas o número mínimo de aulas a observar, ficando a terceira dependente de requerimento do professor avaliado.

­ Sétima medida, simplificar o regime de avaliação dos professores avaliadores e compensar nos respectivos horários a sua sobrecarga de trabalho.



7. As medidas propostas pelo Governo, e que serão submetidas a um processo de discussão com os parceiros interessados, destinam-se a resolver os principais problemas suscitados pelos professores. Assim, o processo de avaliação, conservando os pilares essenciais do modelo, fica consideravelmente mais simples, não se justificando, nestas condições, qualquer suspensão.

8. A convicção do Governo é que a concretização da avaliação dos professores representará um grande avanço na qualificação da escola pública e no reconhecimento do desempenho dos docentes.

9. O Governo reafirma a sua disponibilidade para, como anteriormente acordado, realizar em Junho/Julho uma negociação com os sindicatos sobre as alterações a introduzir para o futuro no processo de avaliação dos professores.

Legislação

Publicado em Diário da República

― Despacho n.º 27545/2008, D.R. n.º 209, Série II de 2008-10-28, do Ministério da Educação ― Gabinete da Ministra
Aprova o Regulamento do Programa de Estágios TIC.

― Despacho n.º 27647/2008, D.R. n.º 210, Série II de 2008-10-29, dos Ministérios dos Negócios Estrangeiros e da Educação
Define as áreas geográficas abrangidas pelas estruturas de coordenação do ensino português nos Estados Unidos da América.


Informações Gerais

― Simplificação de processos
Dispensa de processos de acumulação de funções dos docentes do Ensino Particular e Cooperativo, de Escolas Profissionais Privadas e de IPSS.
Para mais informações: www.dren.min-edu.pt/

― Profissionalização em serviço
Cálculo da classificação profissional 2007-2008.
Para mais informações: www.dgrhe.min-edu.pt/

― Protocolo entre a Fundação Calouste Gulbenkian e a DGIDC – Exposição “A Evolução de Darwin”
Formalizou-se assim uma colaboração que visa divulgar e promover, junto das escolas e professores, a exposição “A Evolução de Darwin”, bem como o extenso programa educativo que lhe está associado.
Para mais informações: http://sitio.dgidc.min-edu.pt/

― Newsletter RBE
Acaba de ser publicado o n.º 3 da Newsletter da RBE, dedicado ao tema do Mês internacional da Biblioteca Escolar ― 'Literacia e aprendizagem na Biblioteca Escolar'.
Para mais informações: www.rbe.min-edu.pt/

― Resultados dos exames 2008
Os resultados dos exames do ensino básico e secundário do ano lectivo 2007/2008 foram disponibilizados no sítio electrónico do Júri Nacional de Exames ( http://sitio.dgidc.min-edu.pt/JNE/Paginas/default.aspx).

Mudanças na avaliação

A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, vai alterar o processo de avaliação dos professores, prometendo torná-lo mais simples, e solucionar os problemas relacionados com o excesso de burocracia e sobrecarga de trabalho dos docentes. Apesar do recuo do Governo e das alterações anunciadas, os professores vão manter os protestos.

De acordo com o anunciado ontem no final de um Conselho de Ministros extraordinário sobre Educação – convocado pelo primeiro-ministro, José Sócrates – as notas dos alunos deixam de influenciar a avaliação dos professores; avaliadores podem ser da mesma área de formação do que a do docente avaliado e o número de aulas observadas desce de três para dois.

Alterações que não são suficientes para os sindicatos. Mário Nogueira, secretário-geral do Federação Nacional dos Professores (Fenprof), considera que as medidas que visam reduzir a sobrecarga de trabalho não servem "de razão para não manter os protestos". Atitude que a ministra certamente já esperava quando referiu que a concretização do modelo de avaliação não está dependente da aceitação dos sindicatos.

"Manteremos a nossa disponibilidade para negociar e dialogar e a avaliação prosseguirá porque tem todas as condições para prosseguir. Não está dependente de nenhum acordo", referiu Maria de Lurdes Rodrigues.

A ministra considera que as alterações "não são profundas" e não mudam os princípios orientadores do modelo, que centram na escola o processo de avaliação. "A minha convicção é a de que desta vez os ajustamentos são muito menores (do que aqueles realizados no anterior ano lectivo) e vão melhorar as condições da sua concretização".

O ministério da Educação nega qualquer ilegalidade no registo electrónico dos objectivos individuais dos professores, garantindo que os dados enviados para sítio na internet da Direcção-Geral dos Recursos Humanos da Educação serão apenas acessíveis a avaliador e avaliado. "Não há acesso aos conteúdos da informação que é lá colocada", salienta fonte oficial. A Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE) aconselhou os professores a não fazerem o registo, alegando que o processo permite um conhecimento não-previsto da avaliação por parte da tutela.

As notas dos alunos vão deixar de pesar na avaliação do desempenho dos professores. Trata-se de uma das regras mais contestadas pelos docentes e que o Governo promete dispensar. Segundo a ministra Maria de Lurdes Rodrigues, constatou-se que este critério "revelou dificuldades técnicas e de aplicação". Face ao sucedido, os resultados escolares dos alunos deixarão de constituir um parâmetro da avaliação. Contudo, o professor terá de provar que, perante situações de insucesso escolar, demonstrou interesse em subir o rendimento dos alunos.


"É LAMENTÁVEL QUE O ESSENCIAL SE MANTENHA" (Mário Nogueira, Fenprof)

"Muito longe das posições dos professores e das escolas. Além da timidez das medidas, a ministra vem atribuir às escolas responsabilidades, quando elas apenas se limitaram a cumprir ordens. É lamentável que não haja uma alternativa válida, o essencial mantém-se. Não há razão para não manter os protestos."

"GOVERNO INVENTOU MODELO INAPLICÁVEL" (João Dias da Silva, FNE)

"O Governo não foi ao encontro da principal exigência dos sindicatos, que era a suspensão do modelo de avaliação de desempenho dos professores. Está a dizer que inventou um modelo inaplicável, estruturalmente inaceitável e impossível de se concretizar. Não há razão para alterar as acções de luta."

"VAI AO ENCONTRO DA REIVINDICAÇÃO DOS PAIS" (António Amaral, Confap)

"As decisões vão ao encontro das principais reivindicações apresentadas pelos pais ao Governo. Tem de haver cedência de parte a parte e um aproximar de posições. Não temos outro entendimento que não seja a existência de um diálogo. Atitudes inflexíveis podem agravar o problema."

"TENHO DÚVIDAS SOBRE ESTA SIMPLIFICAÇÃO" (Maria José Viseu, CNIPE)

"Não sei até que ponto estas medidas irão simplificar o processo de avaliação dos professores, que é extremamente burocrático. Tenho dúvidas sobre se três medidas simplificam a avaliação. Agora, se conseguirem ter esse efeito, e se for dado tempo às escolas, poderão ser boas decisões."

AS MEDIDAS
REDUZIR TRABALHO

Serão concretizadas medidas que visem reduzir a sobre carga de trabalho nas escolas. Entre estas existe uma tentativa de agilização do trabalho realizado nos conselhos executivos.

OBSERVAÇÃO DE AULAS

Redução de três para duas as aulas a observar, que só se realizarão por solicitação dos docentes, excepto para as classificações de Muito Bom e Excelente.

MENOR BUROCRACIA

Simplificação das fichas de avaliação e dos instrumentos de registos e um menor número de reuniões.

ESCOLHA DE AVALIADOR

Os avaliadores e avaliados serão sempre da mesma área, desde que isso seja requerido pelo professor a ser avaliado.


"PROCESSO MAIS SIMPLES" (Maria de Lurdes Rodrigues)

– Quando serão ouvidos os professores sobre as alterações propostas?

Maria de Lurdes Rodrigues - Marcaremos reuniões [iniciadas hoje] com todos os parceiros para concretizarmos as alterações do processo que ficará mais simples e exequível.

– Entende que o modelo de avaliação falhou?

– Não. Procurámos uma melhoria das condições para concretizar a avaliação, sendo que permanecem os princípios básicos de autonomia das escolas; avaliação com consequências que visam a diferenciação e a possibilidade de detectar os problemas a corrigir; e também uma avaliação integral de todo o trabalho desenvolvido pelo professor.

– As negociações com os sindicatos têm sido complicadas?

– As reuniões revelaram-se de uma grande utilidade na identificação dos problemas e para encontrar as possibilidades de os resolver. Iremos manter toda a nossa disponibilidade de diálogo para que a avaliação possa ser concretizada, sendo que uma parte significativa das escolas está a cumprir o calendário da avaliação.

– A observação das aulas vai cair?

– Não cai. Os mecanismos de observação das aulas são para concretizar. A média nos países membros da OCDE [Organização para a Cooperação Económica e Desenvolvimento] é de 50%, em Portugal é inferior a 5%.

– Com estas mudanças poderá ter ficado fragilizado o seu lugar?

– O meu esforço é para concretizar em que medida posso contribuir para que a avaliação prossiga nas escolas.

João Saramago

A (auto)avaliação das escolas: pressões performativas e "danos colaterais"

Ao longo das duas últimas décadas, em diferentes geografias sócio-educativas, a agenda avaliativa foi catapultada para o centro das prioridades políticas, tendo-se transformado numa espécie de amuleto capaz de esconjurar a crise que (de modo recorrente) ameaça carcomer os sistemas educativos. Se, como observou Dias Sobrinho (2000: 184), "a década de noventa foi chamada a década da avaliação", a década em curso ficará muito provavelmente conhecida como a década da obsessão avaliativa.
Expressões como "surto de avaliacionite" (Estêvão, 2001), "avaliocracia" (diversos autores), "terrores da performatividade" (Ball, 2002), "esquizofrenia da performatividade " (Simões, 2007), "quantofrenia" (Dias Sobrinho, 2000) constituem alguns dos artefactos linguísticos que traduzem, entre outros aspectos, as obsessões métricas que invadiram o campo educativo.
No caso de Portugal, e no concerne à avaliação das escolas, as alterações recentes nos ditames jurídico-normativos que regulam (e regulamentam) estas instituições educativas, e a vida dos seus profissionais, refundaram os processos de avaliação externa e de auto-avaliação, impondo ao último "um carácter obrigatório", determinando ainda que deve desenvolver-se "em permanência" (Lei nº 31/2002, de 20 de Dezembro, art.º 6º). Paralelamente, tem-se vindo a "indexar" aos resultados da avaliação, sobretudo externa, a um conjunto de "prémios e castigos", nomeadamente: i) o contingente para atribuição das menções de Excelente e Muito Bom, (Dec. Regulamentar nº 2/2008, art.º 21), ii) a dotação do quadro de professores titulares (Dec.-Lei nº 15/2007, art.º 38º), iii) e as competências a transferir para as escolas no âmbito da celebração dos "contratos de autonomia" (Dec.-Lei nº 75/2008, preâmbulo).
Apesar de as agendas avaliativas se auto-justificarem invocando a demanda da qualidade e da excelência (conceitos cuja "dispersão semântica" raramente se questiona), as actuais induções performativas que pressionam as escolas para mostrarem resultados envolvem o sério risco de as "fantasias encenadas" e a "gestão da impressão" (Ball, 2002) se substituírem ao complexo, incerto e moroso processo de construção do sucesso educativo para todos.
Num contexto em que o que conta são os resultados, e considerando que a qualidade do produto final depende também da possibilidade de se seleccionarem as melhores matérias-primas, as escolas poderão sentir-se tentadas, senão mesmo obrigadas, a cuidar criteriosamente da sua safra. Por exemplo, há não muito tempo, chegou-nos o eco de uma "denúncia informal" relativamente a um agrupamento de escolas que, na sequência da assinatura de um "contrato de autonomia", no âmbito do qual assumiu o compromisso em relação ao alcance de certas metas em termos de resultados escolares, estaria a pôr obstáculos à admissão de alunos com necessidades educativas especiais. A singularidade (e "originalidade") deste caso, segundo a versão que chegou até nós, estaria no invocar do interesse das crianças excluídas para justificar a sua exclusão. De acordo com a versão que nos relataram, a "estratégia" envolvia (envolve?) o seguinte procedimento: o órgão de gestão, quando tomava conhecimento que os pais de determinada criança com necessidades educativas especiais desejavam matricular o seu educando naquela escola, chamava os pais à escola para lhes expressar a sua solidariedade na luta por uma educação de qualidade para os respectivos educandos, aproveitando a oportunidade para os informar que, lamentavelmente, naquele momento aquela escola ainda não tinha as condições ideais para dispensar a educação de qualidade que aqueles pais tinham o direito de exigir para os seus filhos, sugerindo-lhes de seguida algumas "alternativas". Estes parecem ser os "danos colaterais" que as derivas gerencialistas e as versões mercantis da qualidade parecem dispostas a tolerar.
Virgínio Isidro Martins de Sá

Bibliografia

BALL, S. (2002). Reformar escolas/reformar professores e os terrores da performatividade. Revista Portuguesa de Educação, Braga, Vol. 14, nº 2, p. 03-23.

DIAS SOBRINHO, J. (2000). Avaliação da Educação Superior. Petrópolis: Editora Vozes.

ESTÊVÃO, C. V. (2001). Políticas educativas, autonomia e avaliação. Reflexões em torno da dialéctica do reajustamento da justiça e da modernização. Revista Portuguesa de Educação, Braga, vol. nº 2, pp. 155-178.

SIMÕES, G. M. J. (2007). A Auto avaliação das escolas e a regulação da acção pública em educação. Sísifo. Revista de Ciências da Educação, 04, pp. 39-48.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Blogue de Ciências Naturais na Escola Secundária de Campo Maior

Os alunos do sétimo ano da Escola Secundária de Campo Maior, têm agora ao seu dispôr mais uma ajuda para o seu estudo das Ciências Naturais - um blogue - onde poderão encontrar não só a matéria leccionada nas aulas, como também algumas curiosidades acerca da mesma; filmes, powerpoints; fotografias; etc...
Podem ainda através do blogue consultar a marcação dos testes assim como as estatísticas dos resultados obtidos nos testes anteriores.
Podem ainda consultar a evolução das turmas ao longo do ano lectivo através do tratamento estatístico e para os mais esquecidos, podem também relembrar a data dos testes.
Assim, estudar é mais fácil...

Carta de Uma Mãe Preocupada

Companheiros,

Como mãe e encarregada de educação, venho sentido um crescente impulso de me envolver na defesa da escola, por a entender como veículo fundamental para formação dos meus filhos.

É por isso que tenho vindo a participar nas estruturas das Associações de Pais das Escolas que os meus filhos vêm frequentando.

Consciente que a dinâmica das Escolas é directamente proporcional à dinâmica e empenho dos professores, tenho entendido como fundamental a simbiose de objectivos de professores e pais. Sempre tenho entendido que ambos estão condenados a ser parceiros, se objectivamente quiserem uma Escola, na verdadeira acepção da palavra.

Se estes pressupostos forem postos em causa, toda a lógica do sistema se esvai e portanto o resultado não será o pretendido.

Nos tempos que correm, a crispação entre Professores e Governo é mais que suficiente para que as crianças sejam prejudicas numa importante parcela da sua vida.

Os Professores e Governo terão as suas razões quanto ao método de avaliação, mas os nossos filhos não podem servir de lastro a uma evidente falta de diálogo. Como muito bem sugeriu o antigo bastonário da Ordem dos Advogados – Dr. José Miguel Júdice – arranjem-se mediadores que aproximem as partes e ponha cobro a esta paragem no tempo.

Vem isto a propósito do que, com tristeza, observei na manhã de hoje – 10NOV – na escola onde espero que os meus filhos, pelo menos não desaprendam o que eu tento ensinar-lhes em casa.

Através de SMS os miúdos foram bombardeados de mensagens para adesão a uma greve na 2ª.Feira-10-11-2008 contra o novo sistema de faltas.

Embora os miúdos estejam cada vez mais espertos, continuam a ser crianças e portanto, manipuláveis. Mas, nesta matéria, compete aos pais decidir o que entendam melhor para os seus filhos.

Na manhã de hoje, quando me desloquei à Escola para entregar os meus filhos, deparei-me com um conjunto de miúdos do lado de fora, embora muitas outras crianças entrassem pelo portão para as suas aulas, sob o olhar atento do funcionário e de dois agentes da Polícia Escola Segura, a quem presto a minha homenagem pela sensação de segurança que emprestam aos nossos filhos.

A verdade é que, depois de os meus filhos entrarem, permaneci algum tempo no local para perceber como iria terminar aquele reboliço.

Qual não é o meu espanto quando me apercebo que vários professores se encontravam à janela sorrindo, não seguramente para desincentivar a criançada que se encontrava no exterior da Escola!

Estranhando o comportamento, entrei na Escola tentando perceber o que se estaria a passar.

Fico mais preocupada quando sou informada que há professores que estão a informar os miúdos que podem sair porque não lhes será aplicada falta!

Pior me senti ainda quando algumas das crianças que tinham acabado de participar nas aulas, saíram momentaneamente para o pátio exterior e foram vaiadas pelos seus colegas como sendo cobardes e fura greves e outros adjectivos qualificativos que me abstenho de referir.

Aliás, senti mesmo o desconforto de uma criança, cujos pais eu adverti que estaria no exterior e que de imediato recebeu ordem para entrar na escola, saiu passado pouco tempo para o exterior sendo vaiada, e interrogando a mãe: - Estás a ver? Podia não ter passado por isto! - …e não é que tinha razão?

Perante tudo isto, sinto-me desiludida por esta contradição de valores, que certamente vão baralhar os nossos filhos, pelo que não poderia ficar calada.

Independentemente das angústias das pessoas, esta não será certamente a melhor forma de encontrar um mundo mais justo.


Tenho dito.


Cumprimentos da mãe

(nome identificado)

Albufeira, 2008-11-10

Computador Magalhães

No ressurgimento de dúvidas e de informações mal prestadas ou de todo prestadas aos pais e encarregados de educação do 1º ciclo e de outras divulgações imprecisas relativamente ao acesso ao Magalhães, a Confap retoma este assunto prestando o seguinte esclarecimento:

Concebido para crianças dos 6 aos 11 anos, o computador Magalhães é gratuito para os alunos inscritos no primeiro escalão da Acção Social Escolar, tem o custo de 20 euros para os do segundo escalão, e de 50 euros para os restantes.

Para obterem os computadores, os pais ou encarregados de educação devem contactar os professores dos seus filhos. Mediante a atribuição de um código, a escola efectua o pedido através do portal e-escolinha.

O Magalhães possui, entre outras, as seguintes características:

1 GB DDR2 de memória RAM;
Disco com 30 GB;
Placa gráfica;
Sistema áudio com colunas e microfone incorporado;
Wi-fi;
Câmara;
Garantia de 2 anos;
Permite acesso à Internet;
Autonomia de 6 horas.

Para além destas características, possui dois sistemas operativos diferentes, o Microsoft Windows e o Linux e mecanismos de segurança.

O Magalhães inclui também, programas educativos para utilização na sala de aula destinados à aprendizagem da Língua Portuguesa (A Cidade do faz de caso – Actividades interactivas de português), do Inglês (English is Fun – Actividades interactivas de inglês), da Matemática (Clic Mat – Actividades interactivas de matemática) e do Estudo do Meio (À Descoberta do Ambiente – Actividades interactivas de ciências), bem como um dicionário, um atlas e uma enciclopédia (Diciopédia).

Inclui ainda o programa No work, no play, que funciona com base num sistema de créditos que só permite o acesso aos jogos (Eu Sei – Jogos Educativos para o 1.º ciclo do ensino básico), (Childsplay – Jogos educativos para o 1.º ciclo do ensino básico) e (Tux Paint – Programa de desenho para os mais novos) por parte dos alunos com os trabalhos de casa realizados.

Em matéria de segurança na utilização da Internet, os dois sistemas possibilitam um controlo, por parte dos pais. Assim, os pais têm a possibilidade de filtrar o acesso a aplicações, software e sítios da Internet. Podem ainda definir em que período do dia os filhos acedem à Internet.
Relativamente à sua aquisição, onerada ou não, tem sido exigido aos pais um Termo de Responsabilidade / Inscrição.

O termo de responsabilidade pode/deve ser exigido nos termos:

“O abaixo assinado declara ter perfeito conhecimento das condições a que está sujeita a candidatura à iniciativa e.escolinha e das responsabilidades, nomeadamente ao nível da obrigação de pagamentos, que para si advêm daquela candidatura, respectiva aceitação e do contrato a celebrar caso subscreva serviços de adesão de banda larga.
Mais declara assumir solidariamente o encargo com aquisição do computador, e serviço de internet1 decorrente da presente aquisição,
e delega na escola a competência para efectuar a inscrição do seu educando na iniciativa e.escolinha e acompanhar o respectivo processo.
O Encarregado de Educação
(assinatura)

1 O serviço de ligação à Internet é opcional e envolve o pagamento dos preços praticados pelos operadores para a iniciativa e.escolinha, os quais estão disponibilizados no portal da iniciativa e.escolinha.


1- O serviço de ligação à Internet é opcional e envolve o pagamento dos preços praticados pelos operadores para a iniciativa e.escolinha, os quais estão disponibilizados no portal da iniciativa e.escolinha.
(Por indisponibilidade da página www.eescolinha.gov.pt/ não foi possível confirmar esta informação)

2- Notas da CONFAP – Os Pais e Encarregados de Educação devem saber que:

a) A inscrição na escola visa garantir que o computador Magalhães é efectivamente adquirido por um aluno evitando que qualquer cidadão pudesse receber o computador fazendo-se passar por aluno, por isso “delega na escola a competência para efectuar a inscrição do seu educando na iniciativa e.escolinha e acompanhar o respectivo processo”

b) A adesão à banda larga não é obrigatória! No entanto, o Pai ou Encarregado de Educação do aluno pode vir a beneficiar da maior mobilidade da banda larga Móvel não só para o Magalhães mas beneficiando do preço que estará associado ao mesmo. Por isso a aceitação “das responsabilidades, nomeadamente ao nível da obrigação de pagamentos, que para si advêm daquela candidatura, respectiva aceitação e do contrato a celebrar caso subscreva serviços de adesão de banda larga”.

c) O Magalhães pode funcionar através da ligação à Internet fixa que já exista em casa – tipo ADSL – que tem muito melhor qualidade preço, dependendo sempre do que é contratado, atento o facto de ser mais rápida e não ser tão limitado quanto a ligação fornecida com o Magalhães (1 Gb). Pode tirar-se também todo o partido do computador Magalhães, como PC pessoal dado que funciona em locais onde exista rede wireless ou rede por USB de qualquer operadora. Pode ser utilizado livremente nas escolas possuidoras de infra-estruturas de rede por cabo ou wireless.

d) O problema coloca-se para quem não tendo nenhum computador, e precisando o Magalhães de uma qualquer ligação à Internet, esta origina uma despesa que pode não estar ao alcance de algumas famílias. No primeiro ano, por isso mesmo o M.E. procurou que sejam as câmaras municipais a comparticipar esta adesão. (No entanto se, por exemplo, uma família recebesse como oferta um automóvel e o quisesse utilizar teria de pagar, no mínimo, a gasolina, dado que os impostos tem sempre que pagar mesmo que ele não circule!...).
O computador é uma ferramenta que está muito para além da sua utilização exclusiva com Internet (ao contrário do automóvel que só funciona com gasolina), nomeadamente através dos programas pré-instalados e que não necessitam de Internet.

e) O computador é adquirido ou recebido gratuitamente, com uma garantia de dois anos, razão pela qual mesmo quem o receba por oferta assume solidariamente, (o pai pelo Filho/Educando dado este ser menor – termo de responsabilidade), os deveres inerentes à utilização do computador para efeitos daquela garantia (condições de utilização). Como acontece sempre que, por qualquer forma se entra na posse de um bem com garantia, adquirindo por esta direitos e deveres (assumidos contratualmente). O mesmo se passa em relação às condições de utilização dos programas informáticos instalados.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Avaliação de desempenho de professores - Segundo a CONFAP

Porque é importante avaliar os professores?

A avaliação do desempenho docente é fundamental para o desenvolvimento profissional dos professores e, desse modo, para a melhoria dos resultados escolares, da qualidade do ensino e da aprendizagem e para o reforço da confiança das famílias na qualidade da escola pública. Permite reconhecer o mérito dos melhores professores, servindo de exemplo e de incentivo para a melhoria global do exercício da função docente em cada escola.


Como era o anterior sistema de avaliação?

O anterior processo de avaliação era constituído por um relatório de auto-avaliação e reflexão crítica entregue pelos professores aos órgãos de gestão da escola, apenas quando estavam em condições de progredir na carreira. A quase totalidade dos professores era classificada com Satisfaz. Para ter uma nota superior, era necessário que o docente requeresse a apreciação desse relatório por uma comissão de avaliação. De qualquer forma, essa classificação não tinha nenhum efeito, uma vez que todos os professores mesmo os que não faziam estes relatórios ou não davam aulas progrediam na carreira em igualdade de circunstâncias.


As propostas dos sindicatos distinguem-se do modelo anterior?

Só em 14 de Outubro de 2008 a FENPROF apresentou uma proposta que reproduz, em grande medida o modelo de avaliação anterior, atendendo a que é defendido que do processo de avaliação não sejam retiradas quaisquer consequências para a progressão na carreira. Por outro lado, neste modelo não está garantida a diferenciação, uma vez que não são definidas percentagens máximas para as classificações mais elevadas.


Quem avalia os professores no actual modelo?

O desempenho dos professores é avaliado em duas vertentes distintas: a organizacional (cumprimento dos objectivos individuais, assiduidade, participação na vida da escola, entre outros) e a científico-pedagógica.
A avaliação da componente organizacional, de natureza hieráquico-funcional, é da responsabilidade da direcção executiva da escola; a dimensão cientifico-pedagógica é avaliada por professores coordenadores de departamento curricular (ou outros professores titulares em quem tenha sido delegada a competência de avaliação).


Porque é importante avaliar duas dimensões distintas?

A característica bi-dimensional da avaliação dos professores decorre da especificidade deste grupo profissional e é única forma de respeitar a sua complexidade. Com efeito, a vertente científico-pedagógica do desempenho docente, de grande exigência, aconselha a que a avaliação não seja efectuada apenas com base em registos administrativos, mas que se baseie na observação directa da relação pedagógica professor/aluno. É desta exigência que decorre a necessidade de a avaliação ser assegurada por um professor com maior grau de senioridade (Os professores titulares coordenadores ou delegados).


Os professores avaliam-se entre si?

Esta avaliação de desempenho é feita no interior da cada escola, assumindo o órgão executivo e os professores coordenadores de departamento as funções de avaliador. Não se trata, pois, de pares que se avaliam uns aos outros, mas de professores mais experientes, investidos de um estatuto específico, que lhes foi conferido pelo exercício de um poder hierárquico ou pela nomeação na categoria de professor titular.


E qual a alternativa a um modelo centrado na escola?

A alternativa a uma avaliação interna à escola, como esta, é a um modelo de cariz externo, que, por ser realizada por uma entidade exterior ao espaço da escola, mais dificilmente respeita as especificidades do processo educativo e da carreira docente, por um lado, e da realidade de cada escola concreta, por outro. Em respeito pela autonomia das escolas, são estas que definem os objectivos individuais dos professores, os calendários da avaliação, os instrumentos de observação, e são elas que procedem efectivamente à avaliação. É, de resto, um procedimento normal serem as organizações a avaliar os seus próprios recursos humanos.


O que se avalia no desempenho dos docentes?

A avaliação incide sobre duas dimensões do trabalho docente: (1) a avaliação centrada na qualidade científico-pedagógica do docente, realizada pelo coordenador do departamento curricular com base nas competências); (2) e um momento de avaliação, realizado pela direcção executiva, que avalia o cumprimento do serviço lectivo e não lectivo (assiduidade), a participação do docente na vida da escola (por exemplo, o exercício de cargos/funções pedagógicas), o progresso dos resultados escolares dos alunos e o contributo para a redução do abandono escolar, a formação contínua, a relação com a comunidade (em particular com os pais e os encarregados de educação), entre outros.
Cada uma das duas componentes, a avaliada pela direcção executiva e a avaliada pelo coordenador de departamento, vale 50% no resultado final da avaliação.


Como se processa a avaliação?

O ciclo de avaliação inicia-se com a definição de objectivos individuais. No decurso dos dois anos que integram o ciclo de avaliação, é efectuada a observação de aulas e assegurada a recolha e sistematização de documentação. No final do ciclo, os avaliados efectuam a auto-avaliação, os avaliadores preenchem as fichas de avaliação, realiza-se a entrevista individual de avaliação, e termina com a reunião dos avaliadores para atribuição da classificação final.


A avaliação de desempenho exige um volume de trabalho diferente para avaliados e avaliadores. É um processo muito pesado para os professores avaliados?

Não. Um professor avaliado intervém no processo em dois momentos distintos: na definição dos seus objectivos individuais e na auto-avaliação.
A definição dos objectivos, que inicia o processo de avaliação, decorre de acordo com as orientações definidas, com autonomia, por cada escola. É em função destes objectivos individuais que cada professor avaliado preenche, no fim do ciclo avaliativo, a sua ficha de auto-avaliação, com base num portefólio constituído ao longo do período em avaliação.
Importa referir que o número de professores avaliados é de cerca de 100.000, ou seja, 70% do total.


E no caso dos professores avaliadores?

Os professores avaliadores têm um volume de trabalho maior. A direcção executiva tem que validar os objectivos individuais e assegurar o preenchimento de uma ficha de avaliação por cada professor avaliado; e o avaliador das áreas curriculares tem de garantir, para cada avaliado, a observação de aulas e preencher a respectiva ficha de avaliação científico-pedagógica.
É por este motivo que estão definidas condições especiais de horário para os professores avaliadores, designadamente, a redução de horas lectivas, bem como a atribuição às escolas de um volume de horas para serem geridas de acordo com as necessidades decorrentes do processo de avaliação.


É difícil para os professores constituir o seu portefólio?

Não, uma vez que a construção do portefólio apenas exige que o professor reúna elementos decorrentes do exercício da sua profissão. Aliás, no modelo anterior, todos os professores já tinham que organizar um portefólio para poderem ser avaliados, constituindo este o único instrumento de avaliação.


É possível desburocratizar o processo?

O modelo de avaliação de desempenho definido não é burocrático. As escolas têm liberdade de elaborar os instrumentos de registo de informação e indicadores de medida que considerem relevantes para a avaliação do desempenho, devendo estes ser simples e claros.
Nos casos em que tenham sido definidos procedimentos e instrumentos demasiado complexos é aconselhável que as escolas garantam a sua simplificação, estando o Ministério da Educação a apoiar este trabalho junto de todas as escolas


Quem define os objectivos?

O professor avaliado propõe os objectivos individuais, que devem corresponder ao seu contributo para o cumprimento dos objectivos do projecto educativo e do plano de actividades da escola. É o facto de os objectivos individuais serem definidos entre o avaliador e o avaliado no quadro da autonomia da escola que garante que a avaliação de desempenho se articula com o projecto educativo da escola e assim contribui para uma melhoria do serviço público prestado.


Que objectivos são considerados?

Os objectivos individuais são formulados com base em dimensões essenciais da actividade docente: a melhoria dos resultados escolares dos alunos; a redução do abandono escolar; o apoio prestado à aprendizagem dos alunos, incluindo aqueles com dificuldades de aprendizagem; a participação na vida da escola; a relação com a comunidade; a formação contínua realizada; e a participação e a dinamização de projectos e actividades curriculares e extracurriculares.


Como pode um professor avaliar um outro que não seja da mesma disciplina?

Os departamentos curriculares integram efectivamente professores de diferentes disciplinas. Por isso, o coordenador do departamento pode delegar a avaliação cientifico-pedagógica num professor titular da mesma área disciplinar do professor a avaliar. Graças a este procedimento, muitas escolas já dispõe de uma rede de avaliadores adequada ao número e especialidade dos professores em avaliação.


E quando não existem professores titulares de uma determinada disciplina?

Quando na escola não exista nenhum professor titular numa determinada área disciplinar (facto que ocorrerá excepcionalmente) poderá ser nomeado em comissão de serviço um professor dessa mesma área, para desempenhar transitoriamente as funções.
É no entanto necessário relembrar que o objectivo desta componente da avaliação respeita essencialmente às competências pedagógicas transversais ao respectivo grupo curricular.


Porque é que os resultados escolares dos alunos são tidos em conta na avaliação dos professores?

Porque é importante reconhecer o mérito dos professores que, em resultado do seu trabalho com os alunos, mais contribuem para a melhoria dos resultados escolares e da qualidade das aprendizagens no contexto particular da sua escola.
Qualquer avaliação, para o ser verdadeiramente, deve englobar a actividade, o esforço, o trabalho e, necessariamente, os resultados. Por isso, impensável seria que a avaliação dos professores dissesse respeito apenas ao processo de ensino, sem qualquer referência aos resultados.


O que se entende por melhoria dos resultados escolares?

Considera-se existir melhoria dos resultados escolares quando os resultados que os alunos apresentam no final de um determinado ano lectivo indiciam que houve uma evolução relativamente a um ponto de partida, o qual, conforme decisão da escola e especificidade da situação (ano de escolaridade, disciplina, ou outra), pode ser o ano lectivo anterior ou o início do próprio ano lectivo (avaliação diagnóstica).


Para além da melhoria dos resultados escolares, o contributo para a redução do abandono escolar também é considerado na avaliação do desempenho docente. Como entender este conceito?

O item “redução do abandono escolar” pretende avaliar a capacidade evidenciada pelos docentes de atrair e conquistar para a escola alunos em risco de abandono ou que tenham saído do sistema; essa capacidade pode traduzir-se na participação em projectos específicos, conduzidos por equipas de professores ou no desenvolvimento de outras iniciativas, devendo por isso ser valorizado todo o esforço individual ou colectivo que contribua para essa redução, como é o caso dos cursos CEF, que hoje abrangem mais de 30.000 alunos por ano, em resultado do trabalho dos professores.


Porque existem quotas? Qual a necessidade de definir percentagens máximas para a atribuição de Muito Bom e Excelente?

A experiência mostra que a inexistência de quotas na avaliação de desempenho resulta numa menor capacidade de reconhecer e diferenciar o mérito no interior de uma organização. A existência de quotas significa também um critério de exigência e um padrão de avaliação. Em nenhuma organização todos são excelentes. Se assim for, é porque o padrão de excelência é incorrecto, isto é, está errada a própria definição do que é excelente.


Os professores serão prejudicados pelas classificações atribuídas na avaliação de desempenho?

Todos aqueles que obtiverem a classificação de Bom (para a qual não existe quotas) podem progredir na carreira. É de relevar ainda que ficou definido no memorando de entendimento assinado entre o Ministério e a plataforma sindical que a produção dos efeitos negativos da atribuição das classificações Regular ou Insuficiente ficasse condicionada ao resultado de uma avaliação a realizar no ciclo avaliativo seguinte. Ou seja, uma classificação negativa só terá consequências na carreira se confirmada.


É verdade que o Ministério da Educação não negociou o modelo de avaliação com os professores?

Não é verdade que não tenha havido negociação. O Estatuto da Carreira Docente, que define este sistema de avaliação, esteve em negociação desde 2006, e especificamente as regras da avaliação estiveram sujeitas a mais de 100 reuniões de negociação durante o ano de 2007. Acresce que em Abril de 2008 foi assinado um memorando de entendimento entre o governo e a plataforma das associações sindicais estabelecendo as condições de aplicação do modelo de avaliação nos primeiros dois anos de aplicação.


O que foi acordado no memorando de entendimento?

O Governo e os sindicatos acordaram, para o primeiro ciclo de avaliação, designadamente no seguinte: suspender os efeitos negativos da avaliação; aumentar o apoio a todas as escolas na concretização da avaliação; e reforçar a participação das associações sindicais no acompanhamento da implementação, em particular através da criação de uma comissão paritária.
Ficou ainda definido no memorando que durante os meses de Junho e Julho de 2009 teria lugar um processo negocial com as organizações sindicais com vista à introdução de eventuais modificações ou alterações resultantes da avaliação do modelo, dos elementos obtidos no acompanhamento, e da monitorização do primeiro ciclo de aplicação.


Porque é que não se pode suspender a avaliação docente?

O Ministério da Educação entende que suspender agora a avaliação dos docentes significa ignorar os direitos de milhares de professores já avaliados em 2007 e daqueles que querem ser distinguidos; significa ainda abdicar de uma reforma essencial à melhoria da escola pública, que dificilmente poderá ser retomada, a curto e médio prazo.