domingo, 21 de outubro de 2018

Powerpoint - Regulação Hormonal


Download 1 - Dropbox
Download 2 - Mega
Download 3 - Google Drive
Download 4 - Box


Ficha de Trabalho - Ângulo ao centro - Área do setor circular


Download 1 - Dropbox
Download 2 - Mega
Download 3 - Google Drive
Download 4 - Box

Biografia - Adolfo Aizen

Jornalista e editor brasileiro, nascido em Juazeiro, na Bahia um dos principais responsáveis pela popularização dos quadrinhos no Brasil. Aos 15 anos, mudou-se para o Rio de Janeiro, decidido a ser um jornalista. Começou a trabalhar para O malho (1933), transferindo-se depois para O tico-tico. No mesmo ano viajou a Nova Iorque, onde entrou em contato com a King Features Syndicate. Depois de lançar o Suplemento juvenil, com aventuras de Jungle Jim, Flash Gordon, Tarzan, Mandrake e vários outros, fundou o Grupo Consórcio Suplementos Nacionais e passou a publicar várias outras revistas, como O mirim e O lobinho. Fechou o Suplemento (1947) e fundou a Editora Brasil-América, a inesquecível Ebal. Esta editora se caracterizou por editar histórias em quadrinhos durante muitos anos, até a década de 70. Seu primeiro sucesso no gênero foi com o lançamento da revista O Herói (1949). Publicou também Superman, Batman, Zorro, Bugs Bunny, Tom &Jerry, Homem Aranha, Thor etc. Logo no início, co-editou histórias de Disney com Cesar Civita, irmão do editor Victor Civita, na revista Seleções Coloridas, futura Editora Abril, que se transformou num império editorial na América Latina. Na Ebal, além da série Edições Maravilhosas, com adaptações de romances da literatura brasileira, ele prestigiou artistas nacionais, revelando André Le Blanc, Manoel Victor Filho, Nico Rosso, Eugenio Colonese e Ziraldo, entre muitos outros. Faleceu na cidade do Rio de Janeiro (1991).


Noticia retirada daqui

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Postal Antigo - Reprodução de Arte - Edição alemã de cerca de 1910


Powerpoint - Termorregulação


Download 1 - Dropbox
Download 2 - Mega
Download 3 - Google Drive
Download 4 - Box


Postal Antigo - Reprodução de Arte - Desenho de V Schivert (cerca de 1910)


Postal Antigo - Reprodução de Arte - Postal circulado em 1907


Postal Antigo - Reprodução de Arte - Desenho de E.Dorno, Munique - Postal circulado em 1907


Manual - 12º Ano - Números Complexos


Download 1 - Dropbox
Download 2 - Mega
Download 3 - Google Drive
Download 4 - Box

Biografia - Katharine Graham


Na realidade, o seu poder nos media começou lentamente, a partir de 1963, na sequência da morte súbita do marido, ao decidir substituí-lo na direcção do jornal Washington Post. Fotografia de Katharine GrahamCom determinação e bom senso, conseguiu transformar um jornal modesto numa empresa que, em 1991, apresentava um lucro de 1,4 biliões de dólares. 
             Kay não ficou na memória de todos apenas por saber gerir uma empresa, mas por ter tido a coragem de denunciar, em 1969, nas páginas do seu jornal, factos políticos extremamente delicados que colidiam com a segurança do país, em virtude de serem informações muito comprometedoras sobre o envolvimento dos Estados Unidos da América na Guerra do Vietname (os chamados Pentagono Papers) e por, em Junho de 1972, quando, contra tudo e contra todos, incluindo os advogadas da empresa que lhe diziam para esperar mais uns dias, apoiou os jornalistas do seu jornal, Carl Bernstein e Bob Woodward que tinham investigado o envolvimento do presidente Nixon naquele que ficou conhecido como «o caso Watergate». Este foi o período mais penoso da vida de Kay e do seu jornal, porque Nixon, recém-reeleito, desferiu, por interpostas pessoas, toda a sua ira contra os jornalistas e a directora do Washington Post, boicotando as estações de rádio e televisão do Grupo, não lhe concedendo novas licenças e tentando que o jornal ou desaparecesse ou fosse comprado por alguém da sua confiança. 
             Evidentemente que, durante os 26 meses do Caso Watergate, as finanças do Post tiveram uma baixa considerável, mas o dia de glória para Kay chegou a 9 de Agosto de 1974, quando Nixon apresentou a sua demissão e, a partir daí, Katharine Graham passou não só a ser olhada com o maior respeito, como as empresas do grupo ganharam outra dimensão. Foram 26 meses, com muitas noites sem dormir, muitas angústias, mas Kay teve sempre do seu lado os filhos e o editor do Post, Ben Bradlee, que nunca a deixou esmorecer. Nixon foi o primeiro Presidente dos EUA obrigado a demitir-se e este facto alterou completamente o poder dos media não só nos EUA como em todo o mundo. 
             Depois de tudo serenado Katharine, Ben Bradlee e alguns jornalistas do Caso viajaram para um país onde se não ouvisse sequer a palavra Watergate e rumaram ao Brasil, embrenhando-se pelos mais recônditos locais, gozando a paz e as belezas naturais e esquecendo a «civilização». 
             Para lá de uma determinação sem limites, Kay possuía uma refinada educação e um charme que, a ao longo dos anos, lhe granjearam grandes amizades e muito respeito pelos seus colegas de profissão. Kay passou a ser regularmente vista, nas revistas e nas televisões, acompanhada das mais famosas pessoas do planeta. 
             O Newsweek de 20 de Julho de 2001 (que pertence ao grupo do Post), saiu com Kay na capa devido à notícia da sua morte. Podemos vê-la nas páginas centrais, fotografada ao longo da sua carreira, ao lado de sete presidentes dos Estados Unidos, desde Nixon a Clinton, passando por Lindon Johnson, Gerard Ford, James Carter, Ronald Reagan e Georges Bush. O actual presidente Georges W. Bush não descansou enquanto não foi convidado pela Sr. Graham para um dos seus célebres jantares na mansão em Georgetown, do outro lado do Potomac, rio que banha a capital dos EUA. 
             Ela foi, sem dúvida, durante décadas, a mais conhecida anfitriã dos media nos EUA, tendo recebido os mais famosos deste mundo, que se sentiam orgulhosos por conviver com ela. Era amiga pessoal de Diana de Gales, de Henry Kissinger, do historiador Artur Schlesinger Jr., de Júlio Eglesias, de Giscard D’Estaing, dos arquimilionários Bill Gates e Mike Nichols da Microsoft, de Waren Buffet, de Nelson Rockefeller, de Nancy Regan e de tantos outros e outras menos conhecidos na Europa, mas poderosíssimos nos EUA.

NA HORA DA DESPEDIDA
             Não foram exagerados todos os elogios feitos a Katharine Graham, directora do jornal Washington Post, quando esta morreu, a 17 de Julho de 2001, com 84 anos.

«Katharine Graham é o símbolo da Washington de sempre.» 
(Henry Kissinger)
«Kay foi alguém que transformou o mundo num lugar mais aprazível.» 
(Bill Gattes)
«Kay Graham era uma galante senhora, uma serena revolucionária. Ela deixou uma marca indelével na capital do país e na imprensa americana.» 
(Arthur Schlesinger)
«A sua aparente vulnerabilidade era a sua força.» 
(Richard M. Smith, editor chefe da Newsweek)

             Katharine foi chamada «dama de ferro da imprensa», «a aristocrata dos media», «a mulher mais poderosa dos EUA» e o Sunday Times afirmou que Katharine era insubstituível. Enfim, todos os seus colegas da comunicação social lhe quiseram manifestar o apreço autêntico e verdadeiro pelo seu valor, numa carreira feita com muita sabedoria, alguma humildade, charme e determinação. Para lá de todo o seu sucesso no mundo do jornalismo, Kay fez também um percurso importante como mulher. Ela poderia ter-se mantido como dona-de-casa e teria muito que fazer com quatro filhos; mas, desde nova, criticou o hábito de em Washington, em plenos anos 50, depois do jantar os homens reunirem-se numa sala para fumar, beber brandy e falarem de política e as senhoras serem remetidas para outra sala, para as suas conversas «triviais». Kay nunca alinhou nesta atitude, até porque sempre soube que os assuntos não são específicos de um género. Kay sempre se assumiu como feminista, e era de opinião que deviam ser dadas iguais oportunidades às mulheres para poderem ascender ao topo das carreiras. 

             Kay pode mesmo ser considerada como o protótipo da mulher americana emancipada do séc. XX. Passou dos afazeres do lar, para o mundo da comunicação social - o 5º poder - com enorme sucesso. Como Katharine, embora tendo nascido ainda no século XIX, a única norte-americana com um carisma semelhante ao de Kay, foi, sem dúvida, Eleonora Roosevelt (1884-1962) Quando a responsável do Post era já uma figura pública e a entrevistavam sobre o seu poder nos media, onde imperavam os homens, afirmava que as mulheres devem redefinir a sua feminilidade. «O poder não pode ser considerado um atributo masculino, porque o poder não tem sexo.» E acrescentava: «Eu não me transformei [de dona-de-casa em editora de jornal] foi o trabalho que me transformou.» 

A HISTÓRIA DE UMA VIDA
Para uma mulher de sucesso como Katharine Graham, a missão de escrever a sua biografia surgiu-lhe como uma necessidade de fazer o balanço da sua vida, onde as etapas se foram sucedendo num ritmo que nunca previra. E, como ela sempre dizia, teve duas carreiras: esposa e mãe durante 23 anos e mulher trabalhadora durante mais de 30. Na realidade, Kay teve tudo menos uma vida monótona e não é vulgar uma mulher, nos Estados Unidos da América, com o poder colossal dos media, que fazem e desfazem reputações, conseguir ser respeitada e admirada por poderosos e pelos cidadãos comuns até ao dia em que o seu coração parou. São precisas grandes qualidades de trabalho e um sentido das oportunidades assinalável. A somar a uma carreira brilhante, a senhora Graham recebeu o Prémio Pulitzer para biografia, no ano de 1998. O livro foi um enorme sucesso e, no dia da sua morte, a 17 de julho de 2001, foi o mais solicitado à conhecida livraria online Amazon.


INFÂNCIA E JUVENTUDE
             Katherine nasceu a 16 de Junho de 1917, em Nova Iorque, numa família rica, tendo sido a quarta de cinco irmãos. O pai, Eugene Isac Meyer (1874-1959) era um judeu abastado, que fez fortuna em Wall Street, viajou pela Europa e viria a ocupar o cargo de governador do Federal Reserve Bank. Teve diversos cargos de grande responsabilidade na administração pública, mas virou-se para os assuntos privados, quando, em 1933, comprou o Washington Post, nessa altura um jornal de pouca circulação e com um défice considerável. Em 1946, foi o primeiro presidente do Banco Mundial, durante a presidência de Harry Truman, mas não gostou do cargo e pediu a demissão. A mãe de Kay, Inês Elizabeth Ernst, era filha de luteranos e teve uma educação cuidada mas muito espartana e Inês assim fez com os filhos, tendo grande parte da educação das crianças ficado a cargo de amas, governantas e professores particulares, enquanto ela se ocupava afanosamente das suas actividades sociais e culturais. Publicou livros sobre escritores russos e fazia regularmente discursos para mulheres sobre os seus direitos.

             Os Meyer casaram em Nova Iorque, em 1910, e, em 1917, ano do nascimento de Kay, mudaram-se temporariamente para Washington, por questões profissionais do pai. A desembaraçada Sr.ª Meyer partiu com o marido e deixou, durante quatro anos, os filhos de seis, quatro, dois anos e Kay com alguns meses, entregues a dedicadas nanies, facto que demonstra bem a visão desprendida da mãe, quanto ao lugar dos filhos na sua vida. Para compensar este distanciamento da mãe Kay, foi sempre a filha preferida do pai. 

DE DONA-DE-CASA A JORNALISTA E EMPRESÁRIA, KATHARINE GRAHAM MUDOU A FACE DA IMPRENSA MUNDIAL COM O CASO WATERGATE
             Em 1933, a família passou a residir em Washington, devido à compra do Post. Entretanto, Katharine estudou Direito na Universidade de Chicago e decidiu seguir jornalismo. Fez um trabalho para o The San Francisco News, antes de ir trabalhar com o pai no Washington Post, mas por pouco tempo. Só muitos anos mais tarde, como veremos, voltaria ao jornalismo. 

UMA MULHER, DUAS ACTIVIDADES: CASA E JORNAL
             Kay chegava a estar oito horas consecutivas a conversar com Phil, quando já sabia que o marido estava gravemente doente. Era a sua maneira de tentar ajudá-lo. O marido, a partir de certa altura, passou a sofrer de uma doença psíquica. Era maníaco-depressivo. Durante seis anos, ela e os médicos tentaram minimizar esta terrível obsessão, que se manifestava com períodos absolutamente depressivos e outros de enorme excitação. Em 1962, Phil conheceu uma jovem e no seu estado de irresponsabilidade quis o divórcio. Kay estava pronta a fazer-lhe a vontade, embora sabendo que no estado em que ele se encontrava as perspectivas não eram as melhores, mas o divórcio nunca se concretizou, porque, num quente dia de Agosto de 1963, Phil deu um tiro na cabeça e Katharine Graham sofreu como se calcula. Tinham sido mais de 20 anos de um casamento que, excepto os anos da doença, ela recordava com ternura. O desaparecimento do marido veio transformar esta dona-de-casa numa outra mulher, até aí desconhecida dos outros e dela própria. Aos 46 anos, Katharine Graham teve de decidir entre três hipóteses: vender o Washington Post, convidar alguém para o dirigir ou tomar as rédeas do jornal que ela vira entrar na família, enquanto o filho Donald terminava os estudos na Universidade de Harvard. Optou pela terceira hipótese, embora reconhecesse que era «abissalmente ignorante» sobre assuntos de publicações. Com uma grande tenacidade, bom senso e elevadas qualidades de trabalho, foi aprendendo tudo, sabendo rodear-se de jornalistas como Ben Bradlee (o seu braço direito) e não hesitou em dar a conhecer aos seus leitores os meandros da política norteamericana, mesmo quando isso implicava a possível destituição de um presidente. Kay, por esse facto, ficou para sempre na história do jornalismo e da política norte-americanos. O «Caso Watergate» foi paradigmático e o mais mediático do séc. XX e veio provar o que Kay sempre disse: que «a democracia americana é forte.» 

CASAMENTO E FAMÍLIA
             Na sua autobiografia escrita em 1997 (ver destaque), Kay conta como, na adolescência, se considerava uma mulher pouco atractiva. Crescera depressa demais, era alta e deselegante. Mas isso foi passageiro. Pouco segura de si, não acreditava muito que um dia algum rapaz se interessasse por ela. Porém, essa ideia contrasta com a sua participação nas actividades escolares. Em 1939, conheceu Philip Graham e casaram no ano seguinte. O casal Graham tornou-se rapidamente muito popular na vida social de Washington e Phil vai trabalhar, em 1945, para o Washington Post, a convite do sogro, que acreditou no seu grande poder criativo e empreendedor. Phil fez um bom trabalho tendo, entre outras iniciativas, criado diversos canais de televisão e diversas rádios. 
             Kay foi uma mãe de família atenta. Teve quatro filhos: Donald que é hoje o director do Washington Post, tendo colaborado durante anos com a mãe a quem estava ligado por uma enorme cumplicidade e ternura fora do vulgar; Lally Graham Weymouthor, editora da Newsweek e colunista do Post, William e o mais novo, Stephen, produtor teatral. Phil e Kay foram um casal feliz e Katy dizia que ele lhe dera confiança em si própria. Depois da morte do marido, Kay assegurou a continuidade do washington Post. De 1969 a 1979, foi publisher do jornal, passou a chefe executiva e depois a presidente do Grupo Washington Post Company que detinha, além da revista Newsweek, canais de televisão e rádios.

AS VIAGENS
             Em 1965, Kay e Elliot (editor da Newseek, de 1961 a 1976) empreenderam uma viagem pelo mundo, tendo começado pelo Japão, onde foram recebidos pelo então imperador Hirohito, avô do actual imperador. Passaram em Hong Kong, onde assistiram ao Novo Ano Chinês com as suas festas cheias de luz e cor; visitaram o Vietname, o Camboja e, na Tailândia, estiveram com a família real. Na Índia, Kay conversou com a ministra dos assuntos da população e falaram de métodos anticoncepcionais num país de elevada explosão demográfica. Na Europa, foi recebida pelo Papa. 

             Kay tirava muitas notas de todos os sítios por onde passava. 
             Em 1968, rumou à Filipinas para assistir às eleições presidenciais que colocaram Corazon Aquino na presidência e, nesse mesmo ano, Kay convidou Aquino para a sua casa em Washington. 
             Katharine Graham viajou bastante por todo o mundo e entrevistou os políticos mais importantes. Numa viagem maratona de 15 dias aos países de Leste europeu, em 1990, ela e a sua equipa, onde estava a sua amiga Meg Greenfield, mais tarde colunista da Newsweek, entrevistaram, de manhã à noite, deputados e presidentes. Foi nessa ocasião que entrevistou e ficou amiga de Mikail Gorbachev.

VESTIR BEM
             Kay não descurava a sua aparência e vestia-se com muita elegância. Escolhia o guarda-roupa em costureiros de renome. O costureiro Oscar de La Renta recordou como, em 1966 a conheceu no baile organizado pelo escritor Truman Capote em homenagem a Kay, então uma senhora da sociedade.  Nessa altura, o costureiro estava longe de supor quão importante essa mulher discreta e com tanto charme viria a ser marcante na sociedade da capital, mas desde logo percebeu que ela tinha um gosto requintado. 
             Durante anos, o costureiro de Kay foi Halston, mas depois da morte deste, em 1990, foi na casa Oscar de La Renta que passou a escolher as toilettes, sempre elegantes e discretas. Oscar de La Renta recordou que Kay, com o seu feitio discreto, ia ao seu atelier escolher peças de roupa mas que nunca o incomodava, nunca mandava chamá-lo como faziam outras clientes, provavelmente menos importantes que a senhora Graham. Quando ele aparecia para receber esta cliente tão especial, ela insistia que podia escolher sozinha, que não o queria incomodar. Kay não faltava aos desfiles de moda de La Renta, como não faltava também às festas do criador de moda quando se tratava de angariação de fundos para uma associação de solidariedade social da República Dominicana. Sempre discreta e generosa.

18 DE JULHO DE 2001
             No seu funeral, compareceram 3000 pessoas e foi um verdadeiro desfile de celebridades onde estiveram o casal Clinton, Bill Gates, o então vice-presidente Dick Cheney, o então Mayor de Nova Iorque Rudolf W. Giuliani, inúmeros senadores, o dono da Coca-Cola, o presidente da USA Networks e os chefes executivos das mais poderosas empresas de comunicações do EUA, nomeadamente do New York Times, da Associated Press e da Advance Publications. Três dos seus quatro filhos falaram sobre a sua progenitora, com destaque para Donald, que, desde há catorze anos, substituíra a mãe. Foi no dia dos seus 70 anos que Kay decidiu passar o testemunho, mas manteve-se sempre por perto, porque o Washington Post era também a sua casa. 
             A sua morte não teve, na imprensa europeia, o destaque que merecia, mas o país que a viu nascer honrou-a como tão bem o sabem fazer. 
             Agora, e porque os norte-americanos nestas coisas de sucesso «não dormem em serviço» já se fala em passar ao cinema a vida de Katharine Graham. 


Biografia retirada daqui

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Powerpoint - Osmorregulação


Download 1 - Dropbox
Download 2 - Mega
Download 3 - Google Drive
Download 4 - Box


Ficha de Trabalho - 6ºAno - Exercícios de Exames - Álgebra


Download 1 - Dropbox
Download 2 - Mega
Download 3 - Google Drive
Download 4 - Box

Biografia - Nair de Teffé

Caricaturista brasileira, nascida no Rio de Janeiro e falecida em Niterói. Filha dos Barões de Teffé, estudou em Nice e em Paris. Sentiu bem cedo forte inclinação para a arte da caricatura. Em 1909, na revista Fon-Fon!, publicou o seu primeiro trabalho. A partir de 1910 expõe na Galeria das Elegâncias, série de caricaturas das principais figuras femininas da sociedade carioca. Rian colaborou em publicações parisienses, como Fantasio, Le Rire e Fémina, além de ter ilustrado livros como "The beautiful Rio de Janeiro", de Alfred Gray Bell(Londres, 1914) ou "Petrópolis, a encantadora", de Otto Prazeres (Rio de Janeiro, 1922). Casou com o Marechal Hermes da Fonseca, então Presidente da República. Realizara no ano anterior uma exposição individual, no Salão do Jornal do Comércio, no Rio de Janeiro, mostrando cerca de 200 caricaturas em que mais uma vez afirmava seu talento de caricaturista, servida por um traço ágil e sabendo captar o detalhe recôndito capaz de lhe sublinhar o carácter. Além da caricatura, porém, cultivou a pintura e inclusive o teatro e a música, tendo sido cantora, pianista e mesmo violinista razoável. Deu escândalo quando convidou para o palácio de Catete (residência do Presidente da República) a, também irreverente, Chiquinha Gonzaga, tendo Nair tocado ao piano o sucesso "Corta Jaca". Espírito irreverente, um dia numa reunião ministerial presidida pelo marido, irrompeu na sala trajando um vestido em cuja roda ostentava caricaturas de, todos os ministros de Estado! Vivendo uma vida longuíssima, em fins de 1959 retomou a caricatura, a instâncias de Herman Lima, produzindo, a partir de então, umas poucas de caricaturas de temas actuais.

Informação retirada daqui

UFCD - 0220 - Coloração de matérias-primas para tecelagem

0220 - Coloração de matérias-primas para tecelagem
(*) Em Vigor
Designação da UFCD:
Coloração de matérias-primas para tecelagem
Código:
0220
Carga Horária:
25 horas
Pontos de crédito:
2,25
Objetivos

  • Proceder à coloração de diferentes matérias-primas (linhas e fibras), de acordo com o programa estabelecido.
Recursos Didáticos

Conteúdos

  • Preparação de ingredientes de coloração e dos utensílios de tingimento
  • Execução da/s mistura/s
  • Preparação dos utensílios
  • Execução do tingimento
  • Arrumação
  • Execução de cálculos
    • Unidades de massa
  • Cuidados necessários na preparação de fibras
  • Prevenção de acidentes de trabalho
Referenciais de Formação

215010 - Tecelão/Tecedeira
Histórico de Alterações

(*) 2008-05-14   Criação de UFCD.

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Powerpoint - Coordenação Nervosa


Download 1 - Dropbox
Download 2 - Mega
Download 3 - Google Drive
Download 4 - Box


Ficha de Trabalho - 6ºAno - Exercícios de Exames - Números e Operações


Download 1 - Dropbox
Download 2 - Mega
Download 3 - Google Drive
Download 4 - Box

Biografia - Jewgeni Chaldej


Famoso fotógrafo soviético que ficou célebre com a fotografia da colocação da bandeira da URSS no Reichtag de Berlim em 1945. Nasceu em Jusowka, actualmente Donezk na Ucrânia, em 1917;  morreu em Moscovo em 1997.

 Filho de pais judeus a mãe foi morta, em 1918, durante um progrom contra a comunidade judaica da vila ucraniana onde tinha nascido. Vai por isso viver com uma das avós, que lhe dá a primeira máquina fotográfica - uma FED (uma Leica Felix Edmundowitsch Dzierzynski) - que despertará no neto o entusiasmo pela fotografia.

Começa a trabalhar numa fábrica metalúrgica, mas em 1933 consegue trabalho num laboratório de fotografia.  Em 1936 é contratado como repórter fotográfico pela Agência de Notícias TASS em Moscovo, viajando por toda a União Soviética ao serviço da agência. Torna-se correspondente de guerra durante a Segunda Guerra Mundial. Acompanhará o exército soviético com a sua Leica de Murmansk até Berlim, passando por Sebastopol e Kursk, e documentando a libertação da Roménia, Bulgária, Jugoslávia, Hungria e a entrada em Viena. Ao todo 1.148 dias e cerca de 30.000 km com o Exército Vermelho. 

Em Berlim fotografará a colocação da bandeira da URSS no tecto do Reichtag de Berlim, a sua mais famosa fotografia. Fotografia que não é típica da obra de Chaldej que normalmente não procurava fotografar atitudes heróicas, mas sim documentar o que se ia passando. Entretanto, o pai e três irmãos e irmãs são mortos pelos alemães no Inverno de 1941 / 1942.

Em 1946 acompanhará o julgamento de Nuremberga e a conferência de paz de Paris. Em 1949 será demitido da TASS com a desculpa de que não há trabalho para ele, mas de facto, como o próprio dirá mais tarde, «a verdadeira razão era por eu ser judeu». Será contratado em 1956 pelo Pravda, jornal diário do Partido Comunista da URSS, órgão de informação onde trabalhou nos 15 anos seguintes. No fim dos anos oitenta reformou-se, tendo ainda fotografado Gorbachev, o último dirigente soviético que fotografou. «Porque me interessou», como disse.

Biografia retirada daqui

UFCD - 0219 - Preparação de matérias-primas para tecelagem

0219 - Preparação de matérias-primas para tecelagem
(*) Em Vigor
Designação da UFCD:
Preparação de matérias-primas para tecelagem
Código:
0219
Carga Horária:
25 horas
Pontos de crédito:
2,25
Objetivos

  • Efectuar a preparação de diferentes matérias-primas (linhas e fibras).
Recursos Didáticos

Conteúdos

  • Definição das qualidades do produto
    • Escolha da fibra
  • Preparação dos materiais e utensílios para tratamento de fibras
Referenciais de Formação

215010 - Tecelão/Tecedeira
Histórico de Alterações

(*) 2008-05-14   Criação de UFCD.

sábado, 13 de outubro de 2018

Exercício - Regulação Nervosa e Sistema Hormonal


Download 1 - Dropbox
Download 2 - Mega
Download 3 - Google Drive
Download 4 - Box

Ensinar por paixão e vocação


Rosa Neves tem 56 anos e é professora contratada. Este ano, está a substituir uma colega, tem um horário de 18 horas. Ano após ano, foi alimentando a esperança de entrar no quadro. Ano após ano, acreditando que agora é que era, com mestrado e doutoramento no currículo, vários projetos educativos, e cinco contratos sucessivos numa mesma escola. Mas a cada ano, nunca chega. Os critérios mudam e os seus contratos não são considerados os mais adequados.

“Há três anos, ainda pensei, desta vez é que não escapo”, lembra. Mas escapou e este ano desceu 30 lugares na lista. Houve um ano que até foi considerada técnica especialista e não professora, quando teve turmas do 11.º e 12.º ano do secundário e deu aulas sobre gestão de organizações de saúde, entre outros temas, por ser doutorada em Medicina Preventiva e Saúde Pública. “Dei aulas, assinei sumários, fiz reuniões”, recorda. No final, de nada valeu, não contou para as contas do sistema. Noutro ano, um erro administrativo, assumido pela tutela, só lhe garantiu um lugar em novembro. “Todos os anos, os critérios mudam e são injustos”, refere. 

São muitos anos sem um lugar no quadro, desde 1990/1991, o ano letivo em que começou a dar aulas. Há desgaste, desencanto, desapontamento, mas há também muitas alegrias nesta caminhada. Apesar de tudo, há vontade e motivação porque ensinar sempre foi uma vocação sem reticências, sem vírgulas, sem qualquer sombra de dúvida. O que a move, na verdade, não é um lugar no quadro, são os seus alunos. “Ponho o pé na sala de aulas e tudo muda. É um feitiço”. Uma magia que compensa tudo o resto, os momentos mais complicados. 

Rosa Neves, professora de Português, Estudos Sociais e Economia, deixa marcas pelas escolas por onde passa. Na EB2,3 D. Dinis, em Leiria, desenvolveu um projeto com alunos de várias nacionalidades, alguns refugiados. Um italiano, uma chinesa, um russo e uma russa, um nepalês, um senegalense, dois sírios. “Implementei um projeto com base em histórias tradicionais”, recorda. Levava livros e livros de casa. “Tinha a sala toda a trabalhar com livros, com histórias, com música”. Batizou o projeto de “TAI – Turma de Acolhimento Internacional, Um Presente que me Calhou”. Resultado? A integração total destes alunos na escola, as suas famílias na escola, abraços, afetos, e memórias para o resto da vida. É por eles, alunos, e para eles, que continua no ensino. 

Repensar modelo de Escola 
Sérgio Lagoa, 46 anos, é professor de Filosofia. Começou a dar aulas no ano letivo de 1994/1995, esteve como contratado durante 20 anos, só em 2014/2015 entrou para o quadro de zona pedagógica 1, geograficamente enorme mas que corresponde à sua zona de residência. “Devo dizer que tive muita sorte nessa colocação, pois não tive necessidade, como quase todos os professores, de deambular de terra em terra, de passar semanas ou meses longe de casa, de deixar esposa e filhos a centenas de quilómetros de distância”, refere. 

A profissão é cada vez mais exigente e, em seu entender, o modelo de escola deve ser debatido. E há outras questões. “Há muitos problemas que têm de ser discutidos e resolvidos: a formação inicial e contínua de professores, o sistema de avaliação, a estrutura da carreira e as condições financeiras que se quer dar aos professores, a perceção social da classe docente, a importância das suas organizações associativas e as questões deontológicas específicas da profissão”. 

Os tempos evoluem, há as competências profissionais inerentes à profissão, agora há também as competências digitais que implicam conhecimentos técnicos e comportamentais na gestão da identidade digital docente. “Se a população escolar evoluiu, o mesmo não se poderá dizer de algumas das estruturas escolares. Temos salas de aulas próprias para um ‘ensino de massas’, abundam as práticas pedagógicas magistrais e tecnologicamente a Escola avança demasiado devagar”. E o atual modelo precisa ser repensado. “Portugal passou de um ‘ensino de elites’ para um ‘ensino de massas’ no espaço de duas ou três gerações, e esta alteração já tem duas ou três décadas”, acrescenta.

Para Sérgio Lagoa, é um mito considerar que há “nativos digitais” e “migrantes digitais”, todavia a realidade é que as escolas estão envolvidas num ambiente altamente tecnológico que, na sua opinião, “urge incorporar e não excluir”. Uma inclusão ponderada, fundamentada, “sob risco de se cair numa tecnologização baseada em gadgets pouco mais que inúteis”. “E os equipamentos tecnológicos são meios, instrumentos, e não fins em si mesmos”. O professor de Filosofia defende investimento na formação do pensamento crítico, Filosofia logo desde o 1.º Ciclo, e competências de literacia digital. Até porque vivemos uma era de fake news e cada vez mais são necessárias “ferramentas intelectuais” para ler o mundo. 

As maiores alegrias da profissão? É uma pergunta difícil. “Talvez a maior alegria seja reencontrar antigos alunos e ver como eles respeitam os seus antigos professores, vê-los já na universidade ou no mundo do trabalho e ouvi-los falar sobre algo que discutimos na aula de Filosofia. É como se um bocadinho de nós estivesse ali, como uma semente que germina e cresce”. Também há tristezas. “Têm sido muitas, principalmente a desvalorização do estatuto social da profissão, erro que já vimos acontecer noutros países e que os conduziu a um lugar onde nós, portugueses, seguramente não queremos estar”, revela. 

Respeitar as especificidades de cada região 
Belmiro Santos, 62 anos, é professor contratado, tem 15 anos para efeitos de concurso. Ser professor é uma paixão e uma vocação e as suas maiores alegrias são poder partilhar a sala de aula com os jovens seus alunos, “transmitir-lhes os conhecimentos e competências adquiridas ao longo da vida, proporcionando-lhes as ferramentas que lhes permitam encarar o futuro sem medos e com competências que lhes permitam evoluir enquanto profissionais e cidadãos”. As tristezas focam-se no “abandono e falta de reconhecimento por quem de direito da importância do ‘ser professor’ no desenvolvimento socioeconómico de um país”. 

É crente e otimista, por natureza, mas neste momento está apreensivo e preocupado com o caminho que está a ser seguido pelos sucessivos responsáveis do sistema de ensino deste século. “Verbalizam uma série de lugares comuns, demonstrando a sua ignorância da realidade das nossas escolas e da nossa sociedade”. O professor do Ensino Profissional merece-lhe alguns comentários. “A escola pública dispõe de meios materiais (instalações), meios humanos e técnicos capazes, e, qualificados com capacidade de resposta para as necessidades dos meios em que estão inseridas, seria assim muito mais vantajoso, criar condições técnicas, materiais, e, reconhecimento profissional aos profissionais que aí desempenham funções”, defende.

“Enquanto isto, assistimos a uma oferta formativa de cursos qualificantes desenquadrada das necessidades regionais e locais, sem ter em linha de conta a empregabilidade dos mesmos cursos na região em que se inserem. Assistimos à proliferação de escolas profissionais privadas, sem avaliarmos as reais necessidades da sua criação e da sua existência, havendo contudo verbas disponíveis para estas entidades que visam objetivos materiais em detrimento do ensino e qualificação dos seus alunos, ao mesmo tempo que se estrangulam cada vez mais, e, de forma mais acentuada o ensino qualificante das escolas públicas”, sublinha. Na sua opinião, é urgente mudar mentalidades, “de cedência aos lóbis dos diversos setores de atividade, respeitando a especificidade de cada região, atendendo às necessidades e anseios das suas populações”. 

Belmiro Santos iniciou a sua carreira como professor provisório em 1981/1982, na Escola Preparatória de Vale de Cambra, onde pouco depois é convidado para assumir a coordenação técnica e a lecionação das disciplinas técnicas de Desenho Técnico e de Tecnologia Mecânica aos Cursos Profissionais de 3.º Ciclo, onde esteve até setembro de 1988. Os 20 anos seguintes foram passados pela indústria metalomecânica, em cargos de chefia desde a direção comercial, direção de produção, logística, planeamento. Foi ainda formador de quadros de empresas do setor.

“Como a paixão pelo ensino se manteve viva ao longo destes 20 anos, surgiu a oportunidade de regressar ao ensino em outubro de 2008, para o Ensino Profissional, como docente da componente técnica na área da Metalurgia e metalomecânica”. É onde está hoje, tendo selecionado todas as disciplinas técnicas da área. Está no Agrupamento de Escolas de Sever do Vouga. Apesar de apresentar 15 anos de serviço para efeitos de concurso, continua como contratado, na qualidade de técnico especializado, a auferir pelo Índice 151, apesar de exercer funções docentes e ser profissionalizado no Grupo de Recrutamento 530.

Ficha de Trabalho - Mega-ficha de Preparação para o Exame Nacional


Download 1 - Dropbox
Download 2 - Mega
Download 3 - Google Drive
Download 4 - Box

Biografia - Françoise Giroud


Jornalista, escritora, cronista, ensaísta e política francesa, de seu nome France Gourdji de origem suíça. Mulher de acção, combatente e militante, esteve na Resistência contra a ocupação da França na 2ª Guerra Mundial. Foi presa pela Gestapo e encarcerada em Fresnes. Manifestou-se já depois da guerra contra a Guerra da Argélia e foi uma acérrima defensora da causa das mulheres jornalistas. Em 1932 escreveu o guião do filme “Fanny” a que se seguiram “A Grande Ilusão” e “António e Antonieta”. Foi directora da revista Elle e co-fundadora com Jean-Jacques Servan-Schreider, seu grande amor, o semanário francês L'Express, de que foi directora de 1953 1974, quando passou a ser secretária de Estado do Governo de Jacques Chirac. Depois passou a secretária de Estado da Cultura de Raymond Barre. Teve uma intensa vida política até 1979. Em 1983 passou a editora do Nouvel Observateur. Fez crítica literária e publicou uma biografia de Alma Mahler(1988) e do casal Karl e Jenny Marx, 1992. Escreveu «Mon très cher amour» numa noite. Dentre as suas frases cheias de sabedoria disse "O discurso é o que distingue o ser humano do animal e o democrata do bruto" e ainda "O mais insuportável não é a infelicidade suportada, mas a infelicidade imaginada". Foi uma talentosa jornalista e como escritora deixou-nos biografias de grandes mulheres como Lou Salomé, Cosima Wagner, Marie Curie e Alma Mahler, entre outros. Escreveu um livro autobiográfico com o título "Arthur ou le bonheur de vivre" (1997).

Biografia retirada daqui

UFCD - 0218 - Técnicas de tingimento de fibras têxteis

0218 - Técnicas de tingimento de fibras têxteis
(*) Em Vigor
Designação da UFCD:
Técnicas de tingimento de fibras têxteis
Código:
0218
Carga Horária:
25 horas
Pontos de crédito:
2,25
Objetivos

  • Proceder ao tingimento/coloração da lã e de outras fibras têxteis aplicando corantes naturais e químicos.
  • Efectuar operações de teoria da cor em figuras geométricas.
Recursos Didáticos

Conteúdos

  • Preparar a lã ou outra fibra
  • Adequar os corantes de acordo com a fórmula da cor
    • História dos pigmentos
  • Tinturaria (vegetal e química)
    • Processos de obtenção dos vegetais e o seu tratamento/secagem
    • Processos de mistura dos químicos para coloração
  • Produtos
    • Plantas tintoriais
    • Insectos (cochonilha)
    • Químicos
    • Detergentes
    • Fixadores
  • Execução de tingimentos
  • Utensílios utilizados
    • Panelas
    • Colheres de pau
    • Alguidares
    • Fogão industrial
  • Higiene do posto de trabalho
  • Cuidados necessários ao manusear produtos químicos
  • Precauções necessárias na utilização de fogões industriais
  • Preparação de diferentes tintas
  • Execução de diferentes misturas
  • Obtenção da coloração aproximada/desejada
  • Cor e Forma
    • Cores primárias e secundárias
    • Cores quentes
    • Cores frias
    • Cores neutras
    • Cores opostas e complementares
    • Gradações de cor (monocromáticas e policromáticas
Referenciais de Formação

215010 - Tecelão/Tecedeira
Histórico de Alterações

(*) 2008-05-14   Criação de UFCD.

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Powerpoint - Regulação nos seres vivos


Download 1 - Dropbox
Download 2 - Mega
Download 3 - Google Drive
Download 4 - Box

Mais de 90% dos professores preparam aulas com manuais escolares


Inquérito do Observatório dos Recursos Educativos revela que 92% dos professores utilizam livros escolares para preparar aulas, 97% usam os manuais em contexto de sala de aula, e 90% recomendam a sua utilização para preparar os testes.

Os manuais escolares são o recurso mais utilizado pelos professores do Ensino Básico e Secundário no nosso país. Um inquérito realizado a 4590 docentes dos níveis da escolaridade obrigatória, do 1.º ao 12.º ano, conclui que 92% dos professores utilizam os manuais escolares para a preparação das aulas, 97% usam os livros em contexto de sala de aula e 90% recomendam a sua utilização para a preparação para os testes. “Os manuais no quotidiano dos professores e alunos” é o nome do estudo levado a cabo pelo Observatório dos Recursos Educativos (ORE) junto de docentes de diferentes idades, géneros, disciplinas e regiões de Portugal. 

Mais de 95% dos professores inquiridos reconhecem que os manuais escolares ajudam a melhorar os resultados educacionais, que garantem a qualidade da aprendizagem e favorecem a sua própria atuação. Proporcionam uma abordagem rigorosa e coerente dos programas em vigor e acompanham os alunos na preparação para os testes e na promoção de um trabalho autónomo. 

O estudo, realizado em março e recentemente concluído, teve por base a sobrecarga de trabalho dos professores e 97% dos inquiridos dão nota de uma efetiva sobrecarga que compromete a atividade docente. Mais de 63% dos professores despendem mais de cinco horas por semana, além das legalmente atribuídas. Os manuais escolares são considerados um bom contributo para um tempo letivo de qualidade já que permite diversificar estratégias. 

“A relação do professor com o aluno, através do manual escolar, é bastante importante e significativa”, refere Adalberto Dias de Carvalho, professor catedrático da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e coordenador do ORE, em declarações à Lusa. “É muito clara esta aposta dos professores nos manuais, sendo que a utilização do manual continua a ser maioritariamente usada em praticamente todas as gerações”, sublinha. 

Os resultados do estudo, as percentagens elevadas, demonstram que não se trata de um “fenómeno tipicamente português”, uma vez que Portugal está em concordância com outros países europeus que fazem “o mesmo uso deste recurso”, como a Finlândia. “A única diferença entre Portugal e outros países europeus é que nesses países os manuais são dados e não apenas emprestados. E o facto destes recursos serem dados permite ao aluno fazer uma utilização pessoal e construir uma relação com o livro”. 

“Na realidade, esta relação entre o professor e o aluno é muito importante porque permite introduzir este hábito de relação com o livro, que de outra forma ficaria perdido no seio de tantos outros recursos”, afirma o coordenador do ORE. 

O tempo é precioso sobretudo para quem trabalha além das horas legalmente estipuladas. Quanto vale o tempo para os professores? E que valor tem os manuais escolares ao economizar tempo aos docentes? Um estudo feito no Reino Unido indica que a preparação das aulas representa, para o Estado, um custo de 4,8 biliões de libras por ano (5,76 biliões de euros), enquanto o custo de todos os livros impressos, para o mesmo Governo, tem um custo de 196 milhões de libras por ano (220 milhões de euros). 

Feitas as contas, o valor anual suportado pela produção de livros escolares no Reino Unido quando comparado com o valor do tempo despendido pelos professores na preparação das aulas é de 4,1%. O que permite concluir que “o investimento em manuais escolares tem um excelente retorno para o funcionamento do sistema de ensino pois poupa tempo aos professores na preparação das aulas, permitindo-lhes dirigir mais atenção para as necessidades de cada um dos seus alunos, com óbvio impacto positivo nas aprendizagens”.