sexta-feira, 30 de novembro de 2018

EFA - STC - NG1 - DR2 - Ficha de Trabalho nº6 - Equipamentos Profissionais - Sociedade, Tecnologia e Ciência



Download -  STC - NG1 - DR2 - Ficha de Trabalho nº6 - Equipamentos Profissionais

EFA - STC - NG1 - DR2 - Ficha de Trabalho nº2 - Equipamentos Profissionais - Sociedade, Tecnologia e Ciência



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EFA - STC - NG1 - DR3 - Ficha de Trabalho nº4 - Utilizadores, Consumidores e Reclamações - Sociedade, Tecnologia e Ciência



EFA - STC - NG1 - DR3 - Ficha de Trabalho nº3 - Utilizadores, Consumidores e Reclamações - Sociedade, Tecnologia e Ciência



EFA - STC - NG1 - DR3 - Ficha de Trabalho nº2 - Utilizadores, Consumidores e Reclamações - Sociedade, Tecnologia e Ciência



EFA - STC - NG1 - DR1 - Ficha de Trabalho nº1 - Equipamentos Domésticos - Sociedade, Tecnologia e Ciência



EFA - STC - NG1 - DR1 - Ficha de Trabalho nº3 - Equipamentos Domésticos - Sociedade, Tecnologia e Ciência



Biografia - Franz Xaver Winterhalfer

Pintor alemão, famoso pelos seus retratos da realeza.
Nasceu em 20 de Abril de 1805, em Menzenschwand, Alemanha;
morreu em 8 de Julho de 1873, em Frankfurt.

Tendo estudo em Friburgo e em Munique, entrou no círculo das casas reais quando se tornou mestre de desenho de Sofia, futura grã-duquesa de Baden. Em 1834 foi para Paris, tendo-se tornado retratista afamado com o apoio do rei Luís Filipe, e depois com a protecção de Napoleão III.

Em 1841 a pedido da rainha Vitória foi a Londres para pintar a soberana, tendo pintado também personagens famosas da sociedade britânica. Durante a sua carreira pintou muitas personagens da realeza europeia, primeiro com uma técnica bastante conservadora, mas mais tarde com uma técnica mais livre, que lhe granjeou a fama de que gozou, devido ao charme romântico dos seus retratos. No final da sua vida, chegou mesmo a pintar directamente sobre a tela, sem realizar estudos preliminares.

A obra de Winterhalfer, bastante conhecida devido sobretudo às inumeráveis cópias feitas dos retratos que pintou, ainda hoje é valorizada devido à descrição que faz das personagens das casas reais europeias da segunda metade do século XIX.

Fonte:
Enciclopédia Britânica

Biografia - Charles Turner

Nasceu em Old Woodstock,Oxfordshire, Inglaterra,  em 31 de Augusto de 1774;
morreu em Londres em 1 de Agosto de 1857.

Filho de um cobrador de impostos arruinado, cresceu em Blenheim, no Palácio do Duque de Marlborough, onde a sua mãe residia, encarregue dos serviços de porcelana.

Turner foi para Londres em 1795 para se empregar nas oficinas do gravador e livreiro, e futuro Mayor de Londres, John Boydell, tendo estudado na Royal Academy. Trabalhou em gravura pontilhada à maneira de Bartolozzi e água-tinta, mas foi em mezzo-tinto, que trabalhou mais, tornando-se nessa técnica um artista reconhecido. 

Produziu mais de seiscentas gravuras, dois terços das quais foram retratos. As vinte e quatro gravuras que realizou para o «Liber Studiorum» de J. M. W. Turner e outras realizadas para este pintor, de quem se tornou amigo, foram realizadas todas em mezzo-tinto.

Em 1812 foi nomeado gravador do Rei, e em 1828 tornou-se sócio da Academia Real, onde exibiu regularmente os seus trabalhos de 1810 a 1857.


Fontes:
The Dictionary of National Biography,
founded in 1882 by George Smith
Oxford, Oxford University Press, 1998

Enciclopédia Britânica

Biografia - Salvador Viniegra

Pintor histórico espanhol.
Nasceu em Cádis em 23 de Novembro de 1862;
morreu em Madrid em 29 de Abril de 1915.

Começou por estudar para a advocacia, mas cedo se decidiu a ser pintor, tendo entrado para a Escola de Belas Artes de Cádis. Aí foi discípulo de Rámon Rodriguez e José Perez.

Começou por pintar aguarelas, que deram origem a um álbum que, em 1877, teve bastante êxito. Nos anos seguintes ganhou vários prémios de pintura em exposições regionais, e conseguiu a aprovação dos pais para realizar uma viagem a Roma, tendo-se dedicou ao estudo do desenho ao vivo. Regressado a Espanha em 1882, concorreu nesse mesmo ano à Exposição de Hernandéz com o seu quadro Um pátio de Sevilha. Mais tarde, concorreu com outro quadro - A bênção dos campos em 1800 -, de grandes dimensões, que teve um grande sucesso quando exposto na Exposição Nacional de Madrid de  1887, e que lhe valeu a obtenção da medalha de primeira classe do certame. 

Em 1890 ganhou o concurso para um lugar de bolseiro de mérito da Academia Espanhola de Belas Artes de Roma. Aí residiu até Novembro de 1896, sendo o período italiano o mais rico da sua vasta obra. Expôs em Munique, em Roma, em Budapeste, sendo as suas obras, sobretudo a Bênção dos campos, reproduzidos incessantemente, o que o tornou um pintor muito popular em Espanha, e também na Europa.

Em 1897 apresentou outro dos seus célebres quadros, A romaria do Rossio, que expôs em Roma, na Sala Dante, assim como na Exposição Nacional de Belas Artes de Madrid do mesmo ano, e nas Exposições Internacionais de Munique e Viena de 1898, onde foi premiado com várias Medalhas de Ouro. Este quadro continuou a sua carreira internacional ao ser contratado por um negociante polaco, que o expôs em várias cidades da Europa oriental. O pintor cedeu-o ao Museu de Arte Moderna de Madrid em 1905.

Em 1898 foi nomeado subdirector e conservador do Museu Nacional de Pintura, de Espanha, com sede em Madrid, tendo mais tarde dirigido o Museu de Madrid. O governo português atribuiu-lhe o colar e placa da ordem de Santiago.

Fonte:
Enciclopdia Universal Ilustrada Europeo-Americana, Tomo LXVIII, Madrid, Espasa-Calpe, págs.1687-1689. 

Biografia - Andy Warhol

Um dos iniciadores e expoentes da Pop Art.
Nasceu em 6 de Agosto de 1928, em Pittsburgh, nos E.U.A.;
morreu em 22 de Fevereiro de 1987, em Nova Iorque.

Terceiro e último filho de emigrantes da Checoslováquia, de apelido Warhola, o pai, Andrei, veio para os Estados Unidos para evitar ser recrutado pelo exército austro-húngaro, no fim da Primeira Guerra Mundial. Em 1921 a mulher, Julia, juntou-se-lhe, tendo a família ido viver para Pittsburgh. Durante essa época Andy foi atacado por uma doença do sistema nervoso central, que o tornou bastante tímido.

Estudou no liceu de Schenley onde frequentou as aulas de arte, assim como as aulas do Museu Carnegie, instituição sedeada perto do liceu. A família, com base nas poupanças, conseguiu pagar-lhe os estudos universitários no célebre Instituto de Tecnologia Carnegie, a actual Carnegie Melon University, onde teve que se se esforçar bastante, sobretudo na cadeira de Expressão, devido ao seu deficiente conhecimento do inglês, já que a mãe nunca tinha deixado de falar checo em família. Por sua vez, nas aulas artísticas, em vez de ter Andrew criava problemas, ao não aceitar seguir as regras estabelecidas.

De qualquer maneira, devido ao fim da 2.ª Guerra Mundial, foi obrigado a abandonar o Instituto no fim do primeiro ano, para dar lugar aos soldados americanos desmobilizados, a beneficiar de entrada preferencial nas Universidades americanas com a passagem da Lei de Desmobilização (GI Bill). Alguns dos seus professores defenderam a sua permanência na instituição, e pôde por isso frequentar o Curso de Verão, que lhe permitiria reinscrever-se no Outono seguinte. Os seus trabalhos nesse Curso fizeram-no ganhar um prémio do Instituto e a exposição dos seus trabalhos. Acabou a licenciatura com uma menção honrosa em desenho, indo viver para Nova Iorque em Junho de 1949, à procura de emprego como artista comercial.

Contratado pela revista Glamour, começou por desenhar sapatos, mas os primeiros desenhos apresentados tiveram de ser refeitos devido às suas claras sugestões sexuais. Passou a desenhar anúncios - actualmente ainda muito normais na publicidade de moda nos EUA - para revistas como a Vogue e a Harper's Bazaar, assim como capas de livros e cartões de agradecimento.

Em 1952 a sua mãe foi ter com ele a Nova Iorque. Entretanto tinha retirado o «A» final do seu apelido e passado a usar uma peruca branca, bem visível por cima do seu cabelo escuro. Em Junho desse ano realizou a sua primeira exposição na Hugo Gallery: «15 Desenhos baseados nos escritos de Truman Capote». A exposição foi um sucesso não só comercial como artística, que lhe permitiu viajar pela Europa e Ásia em 1956.

Em 1961 realizou a sua primeira obra em série usando as latas da sopa Campbell's como tema, continuando com as garrafas de Coca-Cola e as notas de Dólar, reproduzindo continuamente as suas obras, com diferenças entre as várias séries, tentando tornar a sua arte o mais industrial possível, usando métodos de produção em massa. Estas obras foram expostas, primeiro em Los Angeles, na Ferus Gallery, depois em Nova Iorque, na Stable Gallery. Em 1963 a sua tentativa de «viver como uma máquina» teve uma primeira aproximação com a inauguração do seu estúdio permanente - The Factory - A Fábrica.

Andy Warhol passou então a usar pessoas universalmente conhecidas, em vez de objectos de uso massificado, como fontes do seu trabalho. De Jacqueline Kennedy a Marilyn Monroe, passando por Mao Tse-tung, Che Guevara ou Elvis Presley. A técnica baseava-se em pintar grandes telas com fundos, lábios, sobrancelhas, cabelo, etc. berrantes, transferindo por serigrafia fotografias para a tela. estas obras foram um enorme sucesso, o que já não aconteceu com  a sua série Death and Disaster (Morte e Desastre), que consistia em reproduções monocromáticas de desastres de automóvel brutais, assim como de uma cadeira eléctrica. 

Em 1963 começou a filmar, realizando filmes experimentais, propositadamente muito simples e bastante aborrecidos, como um dos seus primeiros - Sleep (Dormir) - que se resumia à filmagem durante oito horas seguidas um homem a dormir, ou Empire (Império), que filmou o Empire State Building do nascer ao pôr do sol. Mas os filmes foram tornando-se mais sofisticados, começando a incluir som e argumento. O filme Chelsea Girls, de 1966, que mostra duas fitas lado a lado documentando a vida na Factory, foi o primeiro filme underground a ser apresentado numa sala de cinema comercial.

Para além do cinema Warhol também foi produtor do grupo de rock-and-roll Velvet Underground, que incluía naquela época Sterling Morrison, Maureen Tucker, John Cale e Lou Reed e a cantora alemã Nico. Arranjou-lhes um local para ensaiar, pagou-lhes os instrumentos musicais e deu-lhes alguma da sua aura. Para além dos discos os Velvet e Warhol produziram o espectáculo Exploding Plastic Inevitable, que utilizava a música do grupo e os filmes do artista. Os Velvet, já famosos, entraram definitivamente na história ao darem o nome à revolução checa de 17 de Novembro de 1989 que derrubou pacificamente o regime comunista - a Velvet Revolution.

Em Junho de 1968 Valerie Solanas, uma frequentadora da Factory, criadora solitária da SCUM (Society for Cutting Up Men), entrou no estúdio de Warhol e alvejou-o quase mortalmente. O pintor demorou mais de dois meses a recuperar. Quando saiu do hospital tinha perdido muita da sua popularidade junto da comunicação social. Dedicou-se então a criar a revista Interview, e a apoiar jovens artistas em início de carreira, para além de escrever livros - a sua autobiografia The Philosophy of Andy Warhol (From A to B and Back Again) foi publicada em 1975 -, e apresentar dois programas em canais de televisão por cabo. A sua pintura voltou-se para o abstraccionismo e o expressionismo, criando a série de pinturas - Oxidation (Oxidação) - que tinham como característica principal o terem recebido previamente urina sua.

Em 1987 foi operado à vesícula. A operação correu bem mas Andy Warhol morreu no dia seguinte. Era célebre há 35 anos. De facto, a sua conhecida frase: «In the future everyone will be famous for fifteen minutes» (No futuro, toda a gente será célebre durante quinze minutos), só se aplicará no futuro, quando a produção cultural for totalmente massificada e em que a arte será distribuída por meios de produção de massa.

Fonte:
Enciclopédia Britânica

Biografia - Sir Godfrey Kneller

Pintor inglês de finais do séc. XVII e inícios do XVIII.

Nasceu em Lubeque, em 8 de Agosto de 1646/49; morreu em Londres em 19 de Outubro de 1723.

Gottfried Kniller, o seu nome alemão original, transformou-se no principal retratista a trabalhar em Inglaterra no fim do séc. XVII e começo do XVIII. 

Estudou em Amsterdão com Ferdinand Bol, uma dos pupilos de Rembrandt, antes de ir para Itália em 1672. O seu quadro Elijah (actualmente na Tate Gallery de Londres) desse mesmo ano mostra um estilo muito perto do de Bol. Em Itália começou a pintar retratos ao mesmo tempo que modificou o seu estilo. 

Tendo viajado para Inglaterra em 1674 ou 1675, especializou-se logo como retratista, sobretudo a partir do momento em que pintou o retrato do rei Carlos II, sucedendo a Peter Lely, o principal retratista do período da Restauração, como pintor preferido do rei. Kneller foi nobilitado em 1691 e feito Barão em 1715. 

O estilo de Kneller era largo e fácil, o que não impedia as suas caracterizações de serem  penetrantes. Entre os seus melhores trabalhos figuram os 42 retratos dos membros do famoso grupo  literário conhecido pelo clube Kit-Kat, actualmente na National Portrait Gallery, de Londres. Estes quadros foram pintados entre aproximadamente 1700 e 1720, e são de um tamanho (36 x 28 polegadas) que permitiram um retrato de meia-altura que mostra uma ou ambas as mãos, e que se  tornou conhecido por "tamanho kitcat". Também realizou uma série de retratos intitulada de "As beldades de Hampton Court" assim como os retratos de almirantes britânicos (National Martime Museum, de Greenwich). 

Nestes trabalhos, os assistentes do estúdio de Kneller pintaram os tecidos e outros elementos decorativos subsidiários.

Fontes: 
Enciclopédia Britânica

Biografia retirada daqui

Biografia - Ado Malagoli

Formou-se em artes decorativas na Escola Profissional Masculina, em 1922, sendo aluno de Giuseppe Barchita. De 1922 a 1928 estuda tem com o professor Enrico Vio no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, trabalhando com Francisco Rebolo Gonzales na pintura de painéis decorativos. 

Entra em contato com Volpi e Mario Zanini. Em 1928 no Rio de Janeiro, ingressa na Escola Nacional de Belas Artes e em 1933 integra o Núcleo Bernardelli . Ganha o prêmio viagem em 1942, concedido pelo Salão Nacional de Belas Artes, e vai para os Estados Unidos, onde permanece de 1943 a 1946. Cursa história da arte e museologia no Fine Arts Institute da Universidade de Colúmbia, e organização de museus no Brooklin Museum. Em 1946 ocorre sua primeira individual na Careen Gems Gallery, em Nova York. 
Fixa-se em Porto Alegre na década de 50 e ingressa como professor de pintura no Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul em 1952. Assume o cargo de superintendente do Ensino Artístico da Secretaria de Educação e Cultura do Estado, torna-se responsável por toda a Divisão de Cultura da secretaria. Em 1954, cria o Museu de Arte do Rio Grande do Sul - Margs, inaugurado em 1957. Integra a Comissão de Seleção da Mostra Arte Gaúcha em 1982. 
Em 1997, em homenagem ao seu fundador, o Museu de Arte do Rio Grande do Sul passa denominar-se Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli. 

Fixa-se em Porto Alegre na década de 50 e ingressa como professor de pintura no Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul em 1952. Assume o cargo de superintendente do Ensino Artístico da Secretaria de Educação e Cultura do Estado, torna-se responsável por toda a Divisão de Cultura da secretaria. Em 1954, cria o Museu de Arte do Rio Grande do Sul - Margs, inaugurado em 1957. Integra a Comissão de Seleção da Mostra Arte Gaúcha em 1982. 
Em 1997, em homenagem ao seu fundador, o Museu de Arte do Rio Grande do Sul passa denominar-se Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli. 
Fixa-se em Porto Alegre na década de 50 e ingressa como professor de pintura no Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul em 1952. Assume o cargo de superintendente do Ensino Artístico da Secretaria de Educação e Cultura do Estado, torna-se responsável por toda a Divisão de Cultura da secretaria. Em 1954, cria o Museu de Arte do Rio Grande do Sul.


Noticia retirada daqui

Biografia - Johann Heinrich Wilhelm Tischbein

Pintor alemão.

Nasceu em Haina, no Hesse [Alemanha] em 15 de Fevereiro de 1751;
morreu em Eutin, no Oldenburgo [Alemanha] em 26 de Junho de 1829.

Ensinado pelo tios em Hamburgo, começou a trabalhar na Holanda, em 1771. Regressado à Alemanha em 1777, tornou-se um retratista de sucesso na corte prussiana, em Berlim, tendo pintado um retrato da princesa herdeira Luísa de Mecklembourg. Tendo-se desinteressado do retrato, transferiu-se para Munique, onde estou a obra de Durer e dos pintores primitivos alemães, tendo visitado Roma em 1779. Estabeleceu-se em Roma em 1783, tendo sido nomeado director da academia de arte de Nápoles em 1789. Nessa cidade dedicou-se a desenhar gravuras dos vasos gregos da colecção de Sir William Hamilton, embaixador britânico em Nápoles, obra importante na afirmação do  neo-classicismo, sendo grande parte dos seus desenhos realizados sobre as obras de Homero. Obrigado a abandonar o país, devido à invasão francesa de 1799, que instituiu uma república efémera, Tischbein regressou à Alemanha. 

O seu quadro mais famoso é «Goethe na Campagna de Roma», pintado entre 1786 e 1788, realizado após  a viajem que fizeram juntos de Roma para Nápoles. Goethe tentou interessá-lo pelo movimento neo-clássico, em moda em finais do século XVIII, tendo pintado a célebre Charlotte Campbell, como «Erato», por volta de 1790,  mas Tischbein acabou por ser influenciado pelo romantismo alemão.

Tischbein foi membro de uma célebre família de pintores que produziu mais de 20 artistas em três gerações.

Fonte:
Encyclopedia Brittanica.

terça-feira, 20 de novembro de 2018

Powerpoint sobre a funcionalidade de uma ETAR


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Biografia - William Hogarth

Pintor e gravador inglês do século XVIII.
Nasceu em Londres, Inglaterra, em 10 de Novembro de 1697, e  morreu na mesma cidade em 25 de Outubro de 1764.

Quinto filho de Richard Hogarth, um mestre escola do Norte de Inglaterra que abriu um café em Londres, tendo sido preso devido às suas dívidas, ao terminar em 1718, ano da morte pai, a sua aprendizagem na oficina de Elis Gamble, um gravador seu familiar, começou a partir de Abril de 1720 a trabalhar como gravador independente em cobre, tendo-se tornado conhecido em 1726 pelas suas ilustrações para o romance Hudibras, publicado nesse mesmo ano por Samuel Butler. As suas primeiras gravuras alegóricas, The South Sea Scheme e  The Lottery, que tiveram bastante sucesso, deram origem às suas sátiras gravadas a preto e branco que o tornaram conhecido em Inglaterra e internacionalmente. Começou a pintar por volta de 1728, depois de ter estudado na academia gratuita de Sir James Thornill, em Convent Garden, artista de quem se tornará amigo e que se tornará seu sogro, realizando pequenas cenas de grupo tais como A Musical Party (1730?), por volta de 1735 já tinha estabelecido uma reputação como pintor de costumes, por meio de duas séries de pinturas, A Harlot's Progress (1731-1732, destruído pelo fogo em 1755) e A Rake's Progress (1735). Por meio das colecções de gravuras que fez destas pinturas, Hogarth ganhou a reputação de ser um brilhante artista satírico. Sofrendo com a pirataria das suas gravuras mais populares, conseguiu em 1735 a aprovação de uma lei sobre direitos de autor, conhecida por Lei de Hogarth, e oficialmente como Engravers' Copyright Act. Criou logo a seguir a Academia de Saint Martin's Lane, uma escola para jovens gravadores. 

Dois dos trabalhos  mais ambiciosos de Hogarth, embora pouco característicos da sua obra, são os murais The Good Samaritan  e The Pool of Bethesda pintados na escadaria do Hospital de São Bartolomeu em Londres (1735 a 1736). Estes murais foram executados no estilo grande, um estilo barroco muito ornamental, que utilizava assuntos mitológicos, muito popular na arte francesa e italiana da época. 

Em 1743  Hogarth terminou as seis pinturas intituladas Marriage à la Mode, e em 1745 seguiram-se as gravuras baseadas nestas pinturas. A sátira de Hogarth ao casamento por dinheiro, os detalhes sobre a vida das classes abastadas, a sua mestria na apresentação de cenas complexas encontram provavelmente a sua mais alta expressão nesta série, considerada o seu trabalho de maior qualidade. A este período pertencem também muitos de retratos de Hogarth. Entre os seus melhores  retratos encontram-se o de Garrick as Richard III (1745) e The Shrimp Girl (c.1740-43). 

Em 1753 Hogarth escreveu The Analysis of Beauty, uma afirmação dos seus princípios estéticos. Quatro anos mais tarde foi nomeado pintor do rei Jorge II. Durante os últimos anos da sua vida, Hogarth enleou-se em polémicas de carácter político com o controverso político reformista britânico John Wilkes, que tinha satirizado numa gravura em que o representou com uma peruca em forma de corno e um barrete simbólico da liberdade que transforma num halo para si próprio. Wilkes retaliou com um ataque no seu jornal The North Briton. 

A última gravura de Hogarth, The Bathos, que pretendia ser um trabalho de despedida, foi publicada em 1764. Morreu em Chiswick em 26 de Outubro 1764. No seu monumento está um epitáfio escrito pelo seu amigo, o actor David Garrick

Fonte:
Enciclopédia Britânica

Biografia retirada daqui

domingo, 18 de novembro de 2018

Powerpoint sobre a reciclagem


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Biografia - Geoffrey Hunt

Artista contemporâneo de temas navais.
Nasceu em 1948;

Geoffrey Hunt estudou desenho gráfico nas Escolas de Arte de Kingston e Epsom entre 1966 e 1970. Depois de dois anos de actividade no sector da publicidade, tornou-se pintor e desenhador independente.

Foi director artístico do Warship Journal de 1977 a 1979, tendo sido o responsável gráfico e tipográfico de muitos livros sobre assuntos náuticos editados pela Conway Maritime Press.

Em 1979, acompanhado da mulher, foi navegar para o Mediterrâneo, a bordo do seu iate Kipper. Quando regressou a Inglaterra passou a dedicar-se à pintura de assuntos náuticos. A sua obra está representada em colecções públicas e privadas, sobretudo na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos, mas também no resto do Mundo.

Em 1981 foi convidado a pintar as capas dos livros da célebre série sobre a Royal Navy na época das guerras da Revolução e do Império, contando as aventuras do capitão Aubrey e de Stephen Maturin, escritas pelo escritor Patrick O'Brien. A série, começada em 1970 com o título "Master and Commander", e de que alguns livros foram traduzidos e editados em Portugal, acabou por ter todas as capas dos 20 volumes da série pintadas por Geoff Hunt.

Em 1989 o Museu Real Naval de Portsmouth, em Inglaterra, adquiriu a série de doze quadros que Hunt tinha pintado sobre a actividade da Marinha britânica durante as guerras napoleónicas.

Foi eleito membro da Sociedade Real de Artistas Navais (Royal Society of Marine Artists), tendo servido como seu Tesoureiro em 1992, sendo actualmente seu Tesoureiro Honorário.

Geoffrey William Hunt vive em Wimbledon, Inglaterra, com a mulher e os seus dois filhos.

Biografia retirada daqui

EFA - STC - Exercício - Desigualdades de Género na Realização de Tarefas Domésticas - Sociedade, Tecnologia e Ciência


Os trabalhos domésticos sempre foram uma tarefa complexa para o agregado familiar embora isso não signifique que tais responsabilidades sejam compartilhadas de forma igualitária entre os diferentes membros. Diversas pesquisas demonstram que as mulheres tendem a envolver-se mais do que os homens nas tarefas do dia-a-dia.
Observa-se, no entanto, um número crescente de homens que partilham com a mulher ou até mesmo assumem as tarefas domésticas e a responsabilidade de educar os filhos, procurando adequarem-se às exigências da sociedade actual.
Essas situações parecem reflectir aspectos do processo histórico que se sucedeu no decorrer do século XX acarretando transformações no exercício das tarefas domésticas e educativas nas famílias.
Durante a década de 1930 até meados da década de 1980, as tarefas domésticas eram, geralmente, desempenhadas com base na tradicional divisão de papéis segundo o género. A partir da década de 1980, ocorreram transformações mais consistentes, embora ainda bastantes marcadas por modelos tradicionais. Importantes fenómenos e movimentos sociais, tais como, a entrada das mulheres no mercado de trabalho e sua maior participação no sistema financeiro familiar acabaram por imprimir um novo perfil à família.
A estrutura familiar tradicional, com o homem como único “ganha-pão” e a mulher como única responsável pelas tarefas domésticas está a cair em desuso. Actualmente, em muitas famílias já se percebe uma relativa divisão de tarefas, na qual homens e mulheres compartilham aspectos referentes à organização do dia-a-dia da família. Porém, essas mudanças parecem não estar a ocorrer com a mesma frequência e intensidade em todas as famílias.
O que encontramos hoje em dia são famílias com diferentes configurações e estruturas, o que tem implicações directas na vida doméstica. Coexistem modelos familiares que seguem a tradicional divisão de papéis; outros nos quais homens e mulheres dividem as tarefas domésticas e educativas e, ainda, famílias nas quais as mulheres são o principal suporte financeiro do lar, ainda que acumulando o trabalho doméstico e educação dos filhos. Neste sentido, percebe-se que a divisão das tarefas domésticas e educação dos filhos parecem não acompanhar de maneira proporcional as mudanças decorrentes da maior participação da mulher no mercado de trabalho e no sustento económico do lar.
Mesmo nas casas onde as mulheres têm um ganho financeiro maior do que os maridos, ou mesmo naquelas onde os maridos estão desempregados, elas realizam uma quantidade muito maior de actividades no trabalho doméstico do que eles. Além disso, homens e mulheres ainda desempenham tarefas distintas como se tais actividades fossem próprias de cada um dos géneros. Assim, as mulheres continuam a realizar tarefas como cozinhar, lavar e passar, enquanto os homens desempenham tarefas na área da carpintaria, electricidade e pequenos arranjos.

Um estudo norte-americano (2000), numa amostra de 2912 casais, em que se realizou uma pesquisa para comparar a quantidade de tarefas domésticas realizadas por mulheres que sustentam financeiramente as suas famílias e mulheres que são dependentes economicamente dos maridos revelou que as mulheres contribuem com 64% do total de horas de trabalho doméstico e os maridos com 30%, sendo o restante desempenhado pelas crianças ou outras pessoas que vivem ou ajudam na casa.
Os dados dessa pesquisa indicam que quando homens e mulheres têm aproximadamente o mesmo ordenado, as tarefas domésticas são divididas de forma mais igualitária.
Entretanto, na medida em que a independência económica das esposas aumenta, os maridos tendem a realizar menos trabalhos domésticos. As mulheres que sustentam a família referem que gastam menos horas no trabalho doméstico do que realmente se passa, enquanto os seus maridos que não trabalham dizem passar mais tempo nas actividades domésticas do que realmente o fazem. Ou seja, tanto uns como outros, exageram na avaliação do trabalho doméstico que realizam.
Além disso, as mulheres que sustentam a casa desempenham mais tarefas domésticas do que as mulheres dependentes economicamente dos maridos, proporcionalmente ao tempo disponível que possuem. Por outro lado, os maridos dependentes economicamente, na mesma proporção, realizam menos tarefas do que aqueles que sustentam as suas famílias. O autor deste estudo associa estes resultados a uma forma utilizada pelas famílias (em que as mulheres são o suporte financeiro do lar) de compensar a expectativa social de género.
Outros estudos revelam que apesar de algumas mudanças, 68,7% dos homens, face a 92,7% das mulheres, concordam que as tarefas domésticas deveriam ser divididas de forma igualitária entre os dois sexos.
Outros resultados demonstraram que a divisão do sustento da família entre marido e mulher é uma variável que contribui para uma divisão do trabalho doméstico mais igualitária. Esse fenómeno pode ser compreendido tendo em consideração que as tradições políticas, culturais e sociais extremamente enraizadas têm dificultado à mulher conseguir equilibrar responsabilidades familiares e profissionais e atingir paridade com o homem no mercado de trabalho. As mulheres ganham em média, um a dois terços menos do que os homens, têm menos acesso à promoção e consequentemente a cargos de gerência e poder e têm maior acesso a profissões menos valorizadas socialmente.
Essa divisão de papéis e funções não se restringe somente ao âmbito profissional e doméstico. A tarefa educativa que, historicamente, tem sido atribuída às mulheres, também tem acompanhado tais transformações.
Não é possível construir um modelo ideal, igualitário e equilibrado. É fundamental conhecer o contexto de cada família e o impacto que as suas crenças, valores e atitudes têm na definição e distribuição das tarefas e papéis familiares.




1- Após a leitura do texto anterior, reflicta sobre a problemática apresentada focando entre outros, os seguintes tópicos:

- Concorda com a realidade descrita no texto que acabou de ler?

- Verifica no seu quotidiano situações semelhantes às referidas?

- Que tipo de tarefas domésticas realiza?

- No contexto doméstico, observa utilizações diferenciadas de electrodomésticos por mulheres e homens? Em caso afirmativo, identifique essas utilizações;

- Concorda com essa diferenciação? Qual(ais) considera ser(em) a(s) sua(s) causa(s)?

- Admite que as tarefas domésticas possam ser divididas de forma igualitária entre os dois sexos?


2- Elabore uma síntese sobre as conclusões a que chegou.

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Postal Antigo - Reprodução de Arte - Circulado em 1908


Postal Antigo - Reprodução de Arte - Saleiros - Aveiro; Óleo sobre madeira; 1984 - Original de Cândido Teles


Powerpoint sobre a gestão de resíduos hospitalares


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Biografia - Francisco José de Goya Y Lucientes

Pintor espanhol de finais do séc.18 e princípios do séc. 19.
Nasceu em Fuentedetodos, Aragão, Espanha, em 30 de Março de 1746; 
morreu em Bordéus, França, em 16 de Abril de 1828.

Filho do mestre dorador José de Goya e de Gracia Lucientes, começou os estudos em Saragoça, ensinado pelo pintor José Luzán, instruído em Nápoles, professor na Academia de Desenho de Saragoça, e foi, mais tarde, em Madrid, pupilo do pintor da corte espanhola Francisco Bayeu, tendo casado com a irmã deste em Julho de 1773.

Em 1770 foi para Itália continuar os estudos, pelos seus próprios meios, regressando no ano seguinte a Saragoça, onde foi encarregado de pintar frescos para a Catedral local. este trabalho foi executado a espaços durante os dez anos seguintes, até que se incompatibilizou com a Junta da Fábrica [da Basílica de Nossa Senhora] do Pilar.

Em 1775, tendo passado a viver em Madrid, chamado pelo seu cunhado, Francisco Bayeu, foi encarregue de pintar a primeira série de cartões, de um lote que acabaria por chegar em 1792 às 60 pinturas, para a Real Fábrica de Tapeçarias de Santa Bárbara. Neste trabalho foi dirigido pelo artista alemão Anton Raphael Mengs, um dos expoentes do Neoclassicismo, e director artístico da corte espanhola, com o título de Primeiro Pintor da Câmara.

Em 1780 foi eleito membro da Real Academia de São Fernando de Madrid, sendo admitido com um quadro intitulado «Cristo na Cruz». Em 1785 tornou-se director-adjunto de pintura da Academia e no ano seguinte foi nomeado pintor do rei Carlos III. Desta época pertencem os primeiros retratos de personagens da corte espanhola, que começaram com o quadro do Conde de Floridablanca (1783), continuando com o retrato de «Carlos III, caçador» e que terminam com os quadros oficiais do novo rei, Carlos IV, e rainha, Maria Luísa (1789). Retratos em poses convencionais, mas de uma elegância que os relaciona com os retratos de Velasquez. 

Nomeado Pintor da Câmara pelo novo rei de Espanha, Goya torna-se neste período, que acabará em 1808, com a invasão francesa da Espanha, o artista mais bem sucedido de Espanha naquela época. Em 1792, viajando pela Andaluzia, sem autorização real, adoece gravemente, só se restabelecendo em Abril de 1793, ficando surdo. São desta época as pinturas de gabinete que representam cenas que representam diversões típicas, mas que terminaram em 1799 com «O Manicómio». 

Dessa viagem pelo sul de Espanha nasce a amizade com a duquesa de Alba, que retratará, assim como ao seu marido, em 1795. Em 1796 e 1797 Goya visitará  em estadias prolongadas a duquesa de Alba nas suas propriedades na Andaluzia, começando a produzir as gravuras em áqua-tinta a que dará o nome de «Os Caprichos», e que acabarão por constituir uma longa série de 80 gravuras. Quando as termina, em Fevereiro de 1799, coloca-as à venda na loja de perfumes por baixo da sua casa em Madrid. Mas progressivamente vai retirando-as de venda, possivelmente por se reconhecer terem referências a pessoas conhecidas.

Em 31 de Outubro de 1799 foi nomeado Primeiro Pintor da Câmara, com direito a coche. Em 1803 deu ao rei as chapas dos «Caprichos», em troca de uma pensão para o filho Francisco Xavier, nascido em Dezembro de 1784. Em 1798, começa a sua segunda época de retratos de figuras públicas, pintando o ministro Jovellanos e o embaixador francês Guillemardet, passando pelo seu  famoso retrato da família real espanhola (1800-1801) e terminando nos retratos, do marquês de San Adrián (1804) e de Bartilé Sureda (1806).

Em 1808, o general Palafox chama-o a Saragoça para pintar as ruínas e episódios da defesa heróica da cidade contra os franceses. Mas em Dezembro de 1809 Goya jura fidelidade a José Bonaparte, «nomeado» rei de Espanha pelo irmão Napoleão, imperador dos franceses, recebendo em 1811 a condecoração da Ordem Real de Espanha. É desta época a realização dos «Desastres da Guerra» que se prolongarão até 1820, e que, devido ao seu estilo impressionista influenciarão pintores franceses do século XIX, como Monet.

Em 1814, começando o seu processo de «purificação» das suspeitas de colaboracionismo com o regime do «rei José», entrega os primeiros testemunhos que declaram que Goya não era afecto ao governo intruso, pintando os quadros «O Dois de Maio ou a Carga dos Mamelucos» e os «Fuzilamentos da Moncloa», para perpetuar a resistência e a luta do povo espanhol contra Napoleão Bonaparte. Em Dezembro termina o quadro equestre do general Palafox.

No ano seguinte a Inquisição abre um processo por obscenidade pela suas «Majas», mas o pintor consegue a «purificação», sendo-lhe restituído a função de Primeiro Pintor da Câmara. Pinta vários retratos de Fernando VII, após a sua restauração, evocando melhor que ninguém a personalidade cruel do rei.

Com o fim do triénio liberal (1820-1823), o falhanço de uma nova tentativa de instauração de um regime liberal em Espanha (1824), e o reacender das perseguições, pede autorização para ir para França, para as Termas de Plombières, por motivos de saúde, partindo em Maio de 1824.

Em Setembro desse ano instala-se em Bordéus, morrendo em 1828.

Fontes: 
Enciclopédia Britânica

Biografia retirada daqui

EFA - STC - NG1 - DR1 - Ficha de Trabalho nº2 - Equipamentos Domésticos - Sociedade, Tecnologia e Ciência



Conteúdo - Origami - Sapo Saltitão


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quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Powerpoint sobre o ciclo de vida de dois produtos


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Biografia - Marcus Gheeraerts, o Moço

Retratista flamengo de finais do séc. XVI, princípios do XVII.

Nasceu em 1562; 
morreu em Londres em 1636

Retratista flamengo, nascido em 1562, viajou para a Inglaterra com o seu pai Marcus Gheeraerts, o Velho (c.1530-c.1590), um gravador e pintor que se estabeleceu em Londres em 1568. 

Marcus o Moço foi provavelmente o principal retratista da sociedade londrina no pico de sua carreira. A sua popularidade começou a diminuir a partir de 1615, não sendo fácil distinguir o seu trabalho de alguns dos seus contemporâneos. 

A obra mais famosa que lhe é atribuída é o extraordinário retracto em tamanho real da rainha Isabel I conhecido pelo retrato de «Ditchley». O quadro pintado por volta de 1592 pertence à National Portrait Gallery de Londres, retracta a rainha de pé sobre um mapa de Inglaterra.

Biografia retirada daqui

EFA - STC - NG1 - DR1 - Ficha de Trabalho nº4 - Equipamentos Domésticos - Sociedade, Tecnologia e Ciência



segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Vídeo - Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa

Powerpoint sobre Reciclagem


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Biografia - Guido Gagnacci

Pintor italiano do século XVII

Nasceu em San Arcangelo di Romagna, Itália,  em 20 de Janeiro de 1601; morreu em Viena, Áustria, em 1663.

Pintor italiano, estudou em Bolonha com Guido Reni de 1616 a 1621, indo depois para Roma onde  terminou a sua educação com Guercino.

A sua primeira obra documentada, a Procissão do Santíssimo (1627, na Igreja paroquial de Saludecio), fazia parte de um projecto mais vasto que nunca foi concretizado. Para a mesma igreja pintou, na mesma altura, um quadro sobre São Sixto II.

Em 1628 vivendo em Rimini, tentou raptar uma viúva aristocrata, a condessa Teodora Stivivi, para obrigar a família a consentir no seu casamento. A tentativa fracassou, fazendo com que Teodora entrasse num convento, donde só saiu para casar de novo, e teve consequências para o pintor que afectaram o decurso da sua carreira. 

Trabalhou nos arredores de Rimini até 1631, tendo pintado algumas obras importantes, caracterizadas por um claro-escuro dramático, que parece sugerir que esteve em contacto com discípulos de Caravaggio, sobretudo Orazio Gentileschi, em Roma.

De 1642 a 1644 esteve em Forli, na capela da Madonna del Fuoco, onde pintou algumas das suas principais obras, mas teve de abandonar o trabalho, quando se soube o que se tinha passado em Rimini. Foi para Faenza, depois Bolonha e finalmente Veneza, onde já trabalhava em 1648, tendo aí vivido mais de dez anos, começando por usar um nome falso.

É a época em que deixa de ter encomendas de instituições religiosas, e começa a trabalhar para particulares oferecendo-lhes quadros de mulheres famosas, como Lucrécia, Cleópatra, Maria Madalena -, e obras com motivos alegóricos.

O fim da sua vida passou-o em Viena, na corte de Leopoldo I, onde viveu de 1660 até à sua morte ocorrida em 1663, tendo aí pintado algumas das suas principais obras.

Quando se soube da sua morte em Rimini, Monsenhor Giacomo Villani escreveu no seu diário: «pintor de feliz engenho, mas de infeliz fortuna».

Fonte:
Grove Dictionary of Art

Biografia retirada daqui

EFA - STC - NG1 - DR1 - Ficha de Trabalho nº5 - Equipamentos Domésticos - Sociedade, Tecnologia e Ciência



Células Vermelhas do Sangue

sábado, 10 de novembro de 2018

Conteúdo - Pão Com Menos Sal


O projeto Selo Pão com “Menos sal, mesmo sabor” surge no âmbito do protocolo estabelecido entre a Direção-Geral da Saúde (DGS), o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) e as Associações dos Industriais da Panificação, Pastelaria e Similares, com vista a acordar um conjunto de medidas com o objetivo de reduzir o teor de sal no pão.

O consumo excessivo de sal pela população é um dos maiores riscos de saúde pública em Portugal. De acordo com os dados do último Inquérito Alimentar Nacional e de Atividade Física IAN-AF (2015-2016), a população portuguesa apresenta um consumo médio de sal de 7,3 g (2848 mg/dia de sódio), superior ao valor recomendado pela Organização Mundial da Saúde (não superior a 5g de sal por pessoa, por dia). A ingestão de sódio acima do valor máximo recomendado verificou-se em 65,5% das mulheres e 85,9% dos homens. O consumo elevado de sal está associado ao desenvolvimento de um conjunto de doenças crónicas, em particular as doenças cardiovasculares que representam atualmente uma das principais causas de morte da população portuguesa.

De acordo com o estudo Global Burden of Diseases (GBD), os hábitos alimentares inadequados dos portugueses são o fator de risco que mais contribui para a perda de anos de vida saudáveis, sendo que a ingestão excessiva de sal surge como o comportamento alimentar inadequado que mais contribui para a perda de anos de vida saudável.

Deste modo, a definição e implementação de estratégias com o objetivo de reduzir o consumo de sal por parte da população portuguesa assume uma extrema importância no contexto da prevenção das doenças cardiovasculares e outras doenças crónicas. O plano de ação de 2015-2020 da OMS na área da alimentação e da nutrição, sugere que as estratégias na área da redução do consumo de sal são uma das melhores abordagens (estratégias com baixo custo e elevada eficácia) para a prevenção das doenças crónicas na população na região europeia. Estudos sugerem que uma redução de 20 a 35% do consumo de sal pode traduzir-se numa redução em 25% do risco de doença cardiovascular.

De acordo com dados do Inquérito Alimentar Nacional e de Actividade Física IAN-AF (2015/2016), em Portugal, o pão e seus subprodutos, pelo seu elevado consumo, correspondem a um dos principais alimentos a contribuir para a ingestão de sal dos portugueses.

Portugal, apresenta já desde 2009, legislação que estabelece o limite máximo para o teor de sal no pão (1,4g de sal por 100g de pão). Contudo, sabendo que é possível reduzir ainda mais o teor de sal no pão, e sabendo também que existem atualmente muitas padarias portuguesas que têm vindo a desenvolver um excelente trabalho nesta área tendo conseguido produzir pães com teor de sal significativamente abaixo do valor definido atualmente pela Lei n.º 75/09, de 12 de agosto, o protocolo de colaboração entre a DGS, INSA e as Associações dos Industriais da Panificação, Pastelaria e Similares, estabeleceu novas metas para a redução de sal no pão, tendo como meta final um teor máximo de sal no pão de 1,0g por 100g de pão. Como metas intermédias foram estabelecidas as seguintes: 1,3g de sal por 100g em 2018, 1,2g de sal por 100g de pão em 2019 e 1,1 de sal por 100g de pão em 2020. Este protocolo estabelecido com as Associações dos Industriais da Panificação, Pastelaria e Similares, para além de definir um conjunto de metas faseadas e progressivas para a redução do teor de sal no pão, prevê também a realização de uma campanha de comunicação/sensibilização para a redução do consumo de sal e para a promoção do consumo de pão, a nível nacional.

Este protocolo foi estabelecido no âmbito da Estratégia Integrada para a Promoção da Alimentação Saudável (EIPAS), publicada em Diário da República através do Despacho n.º 11418/2017, de 29 de dezembro de 2017. Este protocolo pretende dar cumprimento a uma das medidas da EIPAS, nomeadamente “promover a adequação dos perfis nutricionais para determinadas categorias de alimentos, nomeadamente relativamente à quantidade de sal, açúcar e ácidos gordos trans”.

Assim, a presente iniciativa Selo Pão com “Menos sal, mesmo sabor” pretende conceder uma distinção pública, através da atribuição de uma menção distintiva, às padarias que atualmente já cumpram a meta mais ambiciosa definida para o ano de 2021 para o teor máximo de sal no pão.

Este projeto surge tendo por base uma experiência já bem sucedida nesta área e levada a cabo pela Administração Regional de Saúde do Centro, nomeadamente o Projeto pão.come, já em curso desde 2007. Nesta região, e muito em resultado deste projeto, cerca de 76% das padarias já apresenta pão com teores de sal abaixo do valor definido como meta para o ano de 2022 (inferior a 1g de sal por 100g de pão).

https://www.sns.gov.pt/pao-com-menos-sal/

Notícia - “Setor alimentar e biodiversidade” em debate


O IST, em colaboração com a PortugalFoods e no âmbito do projeto “LIFE Food & Biodiversity – Biodiversidade nas Normas e Selos da Indústria Alimentar”, organiza o evento “Setor alimentar e biodiversidade – impactos, recomendações e propostas de ação”, que visa apresentar:

- Recomendações do projecto para a integração da biodiversidade nas linhas orientadoras e cadernos de especificações das normas e selos do setor alimentar e do retalho;

- Informação sobre os impactos e boas práticas de produção de vários alimentos na biodiversidade;

- Casos de implementação de estratégias de biodiversidade por empresas alimentares nacionais e internacionais.

- Debater a implementação de melhores estratégias e práticas de biodiversidade no sector alimentar e do retalho.

A iniciativa realiza-se a 29 de novembro, no IST, em Lisboa, a partir das 13:45.

O evento é destinado a gestores de marca, produto, qualidade e ambiente do setor alimentar e do retalho; auditores e entidades certificadoras; consultores e explorações agrícolas fornecedoras; ONG de ambiente e de consumidores.

A entrada é livre.

http://www.agronegocios.eu/noticias/setor-alimentar-e-biodiversidade-em-debate/

Notícia - Incêndios: Governo vai apoiar substituição de eucaliptos por espécies resilientes


O ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural anunciou, no Parlamento, que o Governo vai apoiar a substituição de eucaliptos por espécies resilientes ao fogo.

«O Governo decidiu apoiar financeiramente a retirada de plantações de eucaliptos», disse Luís Capoulas Santos, esta quarta-feira, durante uma audição parlamentar conjunta com a Comissão de Agricultura e Mar e a Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa.

De acordo com o governante, a portaria que consagra a medida deverá ser publicada esta sexta-feira em Diário da República.

Apesar de não revelar mais detalhes, o governante disse que a «portaria vai beneficiar despesas de arranque desde que na mesma área seja colocada uma espécie resiliente ao fogo».

Em 25 de outubro, o ministério da Agricultura anunciou que a compra de plantas de eucalipto vai passar a exigir uma autorização prévia e os proprietários de plantações ilegais serão multados com coimas entre os 3700 e os 44 mil euros.

A decisão foi tomada durante uma reunião de Conselhos de Ministros, na Tapada de Mafra, e foi anunciada por Capoulas Santos, que afirmou que passa a ser «obrigatório a quem compra plantas de eucalipto a um viveirista ter uma autorização prévia».

Quem não cumprir com a nova regra e decidir avançar para plantações ilegais de eucaliptos será penalizado: «estão previstas coimas no máximo de 3700 euros para os cidadãos e de 44 mil para as entidades coletivas», explicou, na altura.

O combate à plantação ilegal de eucaliptos faz parte de um conjunto de normas que responsabilizam os produtores e os viveiristas, disse, à data, o governante, recordando algumas das medidas que em breve se poderão traduzir numa redução de zonas de eucalipto.

Desde o início do ano, é proibido plantar em determinas áreas e «por cada hectare retirado de uma área onde é inadequado que esteja em termos de reordenamento florestal» pode-se plantar apenas «meio hectare numa outra área sujeita a ordenamento».

Capoulas Santos acredita que, com esta medida, «a área do eucalipto ficará limitada e poderá ainda regredir um pouco», mas tal não irá «prejudicar a quantidade global de matéria-prima necessária para alimentar uma indústria que é importante para o país e representa muitos postos de trabalho».

Fonte: Lusa

Powerpoint sobre Resíduos de Construção e Demolição


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Biografia - François-Xavier Fabre

Pintor, gravador e coleccionador francês. 

Nasceu em Montpellier em 1 de Abril de 1766; 
morreu na mesma cidade em 16 de Março de 1837.

Filho de pintor Fabre começou a sua vida profissional como moço de cozinha do marquês de Montferrier. Este, tendo notado o seu talento de desenhador, encorajou-o a estudar, o que o jovem fará com Jean Coustou (1719-1791) na academia de artes da sua cidade natal, antes de entrar, em 1783, para o estúdio de Jacques-Louis David. Os estudos em Paris foram apoiados por Philippe-Laurent Joubert, financeiro e coleccionador de arte francês, que viu os seus esforços recompensados quando o seu protegido conseguiu, em 1787, o grande prémio de Roma, com o quadro Nebuchadnezzar ordenando a execução dos filhos de Zedekiah, o segundo pupilo de David a consegui-lo. Este sucesso foi consolidado com quatro anos de estudos na Academia de França em Roma e com o entusiasmo com que o seu quadro A Morte de Abel foi recebido no Salão de Paris de 1791.

As simpatias monárquicas de Fabre fizeram com que se mantivesse em Itália durante quase toda a sua vida, afastando-o das convulsões revolucionárias e napoleónicas da França, tendo ido viver para Florença em 1793. Amigo do conde Vittorio Alfieri (1749-1803), um poeta dramático italiano de nomeada, e da sua amante a condessa de Albany (1752-1824), aristocrata belga, mulher do príncipe Carlos Eduardo Stuart, o pretendente católico ao trono inglês, tornou-se membro da Academia de Belas-Artes de Florença. Professor, coleccionador e negociante de arte, François-Xavier Fabre tornou-se um membro importante da sociedade florentina.

As rápidas mudanças nos gostos, a falta de apoio dos seus clientes e a doença, fizeram-no abandonar a pintura histórica, passando a dedicar-se aos retratos, paisagens e gravuras, mantendo-se de qualquer maneira um defensor do neo-classicismo de David.

Em 1824 herdou da sua amante, a condessa de Albany, ela própria herdeira do conde Alfieri, uma substancial colecção de arte, que compreendia 224 quadros, 26 desenhos, 72 gravuras, 4 mármores, 6 bronzes e 30 gessos. Decidido a regressar a Montpellier, doou as obras de arte à sua cidade natal, que o acolheu triunfalmente em 26 de Julho de 1826. Feito barão pelo rei de França Carlos X, em 1828, será o primeiro conservador do Museu Fabre inaugurado nesse mesmo ano no seu dia de aniversário.

Biografia retirada daqui

EFA - STC - NG1 - DR1 - Ficha de Trabalho nº6 - Equipamentos Domésticos - Sociedade, Tecnologia e Ciência