sábado, 30 de junho de 2018

Vídeo - Expressividade da Linha e Textura

Resumo - Regras da Sistemática


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Vídeo - As Ferramentas e o Homem - Episódio 1 – O Martelo



Resumo - Organização Económica das Sociedades



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Conteúdo - Estruturas e equipamentos

Estruturas e Equipamentos

Na conceção/reestruturação das estruturas dos estabelecimentos do setor alimentar e na escolha dos equipamentos, deverá ter-se em consideração, para além dos aspetos operacionais, os aspetos relacionados com a segurança alimentar, considerando os seguintes aspetos:

Registo e aprovação dos estabelecimentos

Todos os operadores das empresas do sector alimentar, conforme estipulado no nº2, do artigo 6º do Regulamento (CE) nº 852/2004, de 29 de abril têm a obrigação de:

a) Notificar a autoridade competente do licenciamento, sob a forma requerida, de todos os estabelecimentos sob o seu controlo que se dedicam a qualquer das fases de produção, transformação e distribuição de géneros alimentícios, tendo em vista o registo de cada estabelecimento;

b) Assegurar que a entidade competente do licenciamento, dispõe de informações atualizadas sobre os estabelecimentos, incluindo qualquer alteração significativa de atividade e do eventual encerramento de um estabelecimento existente.

Lay-out

Na conceção do interior dos estabelecimentos do setor alimentar, deverão ser contempladas as diferentes áreas, os equipamentos disponíveis em cada área, e os circuitos das matérias-primas, dos produtos acabados, dos produtos não alimentares, do pessoal, dos resíduos, entre outros.

O fluxo do produto deverá seguir o circuito “marcha-em-frente”, desde a entrada das matérias-primas até à expedição/distribuição dos produtos finais, sem que nessa sequência ocorram contaminações cruzadas entre as diferentes operações, que tornem os alimentos impróprios para consumo humano, perigosos para a saúde ou contaminados de tal forma que não seja razoável esperar que sejam consumidos nesse estado.

Estruturas

Devem ser projetadas de forma a:
-Permitir bom acesso dos funcionários;
-Possibilitar a correta instalação dos equipamentos;
-Facilitar a realização das operações de produção, nas condições de temperatura e ventilação adequadas;
-Facilitar todas as operações de higienização;
-Evitar ou minimizar a entrada e crescimento de pragas.

Equipamentos
Devem ser escolhidos, de forma a:
-Permitir fácil manipulação pelos operadores;
-Garantir a eficácia das operações de produção;
-Possibilitar a realização de uma correta higienização.

Requisitos de higiene
Os requisitos gerais e específicos de higiene aplicáveis às instalações do setor alimentar (permanentes e amovíveis) encontram-se definidos no Anexo II do Regulamento (CE) nº 852/2004, de 29 de abril, relativo à higiene dos géneros alimentícios e são aplicáveis a todos os operadores das empresas do setor alimentar (excepto quando se aplica o anexo I).



Os Estabelecimentos de Restauração têm que possuir cubas individualizadas para peixe, carne e legumes?
De acordo com o nº3 do capítulo IX do Anexo II do Regulamento CE nº 852/2004, em todas as fases de produção, transformação e distribuição, os alimentos devem ser protegidos de qualquer contaminação que os possa tornar impróprios para consumo humano, perigosos para a saúde ou contaminados de tal forma que não seja razoável esperar que sejam consumidos nesse estado.

Assim, não é obrigatório que os estabelecimentos de restauração estejam dotados com cubas independentes ou zonas específicas para cada tarefa, mas deverão dispor de procedimentos de higiene e segurança alimentar, de modo a evitar a possível ocorrência de contaminação cruzada.
As copas devem ser individualizadas da restante zona de trabalho?

De acordo com o disposto no artigo 6º da Portaria nº 215/2011, de 31 maio, que estabelece os requisitos específicos relativos às instalações, funcionamento e regime de classificação aplicáveis aos estabelecimentos de restauração ou de bebidas, as zonas de serviço que compõem a área de serviço podem estar integradas, desde que o circuito adotado e equipamentos utilizados garantam o fim especifico a que se destina cada zona, e não seja posta em causa a higiene e segurança alimentar e se evite a propagação de fumos e cheiros.

Salienta-se que na copa suja, de acordo com o nº 9 do artigo 6º da Portaria nº 215/2011, de 31 maio, deve existir pelo menos uma cuba de lavagem equipada com água quente e fria e máquina de lavar loiça.

http://www.asae.gov.pt/seguranca-alimentar/haccp/estruturas-e-equipamentos.aspx

UFCD - 0156 - ASP (Application Server Provider)

0156 - ASP (Application Server Provider)
(*) Em Vigor
Designação da UFCD:
ASP (Application Server Provider)
Código:
0156
Carga Horária:
50 horas
Pontos de crédito:
4,50
Objetivos

  • Executar com correções as operações em ASP (Application Service Provider).
Recursos Didáticos

Conteúdos

  • Introdução
  • Preparação do ambiente de trabalho
  • Escrever arquivo ASP
  • Trabalho com ASP
  • Noções de VBScript
  • Estrutura de dados
  • Operadores
  • Estruturas de controlos
  • Sub-rotinas e funções
  • Convenções em VBScript
  • Objetos do ASP
  • Application
  • Server
  • Session
  • Response
  • Request
  • Trabalho com os objetos em exemplos
  • Envio de dados ao utilizador
  • Recuperação de informações do utilizador
  • Criação e envio de formulários
  • Gestão de sessões do utilizador
  • Cookies
  • Interacção entre utilizador e objetos
  • ASP
  • Correio eletrónico e ASP
  • Trabalhar com arquivos
  • ASP e banco de dados
  • Noções de banco de dados
  • Trabalhar com access
  • Recuperação, gravação, modificação de dados
  • Paginação dos dados
  • Componentes ASP
Histórico de Alterações

(*) 2008-05-14   Criação de UFCD.
2010-07-15   Alteração da designação para ASP (Active Server Pages).
Alteração dos Objetivos. 

Vídeo - A Escola e a Família

Biografia - Manuel da Silva Passos

n.       5 de janeiro de 1801.
f.        16 de janeiro de 1862.

Um dos vultos mais proeminentes das lutas liberais; bacharel formado em leis pela Universidade de Coimbra; advogado, deputado em diversas legislaturas, par do Reino, ministro de Estado, etc. Nasceu na freguesia de S. Martinho, de Guifões, concelho de Bouças, distrito do Porto, a 5 de janeiro de 1801, faleceu em Santarém a 16 de janeiro de 1862. Era irmão mais novo de José da Silva Passos (V.o artigo antecedente). 

Ambos os irmãos começaram desde muito novos a manifestar uma inteligência notável, e seus pais, lavradores pouco abastados, reconhecendo que o melhor legado que poderiam deixar-lhes, era a instrução, empregaram todos os possíveis esforços para que recebessem uma boa educação literária. Depois de frequentarem os estudos menores, como então se dizia, os dois irmãos foram para a Universidade. de Coimbra, e matricularam se em 1817, destinando-se Manuel Passos à faculdade de leis. Muitos portugueses andavam influenciados pelas ideias republicanas que se haviam desenvolvido na França, e Portugal sofrendo também terríveis consequências dessas ideias, havia suportado três invasões, e, visto com desgosto o abandono da família real, que se refugiara no Brasil, apenas se dera a primeira invasão. Manuel Passos, e José Passos, mais velho do que ele e companheiro inseparável das suas fadigas e infortúnios, preocupados com o estudo, estimulados nos brios pela honrosa competência das lides intelectuais, cursavam as aulas, quando a Revolução de 1820 os veio surpreender, abrasando-lhes o entusiasmo, e despertando-os para a realidade dumas ideias liberais tão conhecidas nos seus sonhos de imaginação ardente e exaltada. Manuel Passos prosseguia o curso com tanta distinção, que recebia um prémio pecuniário de 40$000 reis, vindo a formar-se em 1822. 

Com o entusiasmo pelas ideias liberais, fundou em Coimbra em 1823, com seu irmão, o jornal Amigo do Povo, que pouco depois acabou por ter triunfado a reacção nesse mesmo ano de 1823. Manuel Passos foi então para o Porto, e matriculou-se como advogado de número da Relação e Casa do Porto, exercendo a advocacia, e entregando-se aos seus estudos literários predilectos, até que em 1828, tendo tomado parte na insurreição de 16 de maio tentada contra o governo de D. Miguel, depois do golpe de Estado que este dera em Lisboa restabelecendo a monarquia absoluta, viu-se obrigado a emigrar nesse mesmo ano com seu irmão e outros para a Corunha, partindo dali para Plymouth, onde estava a 26 de setembro de 1828, porque é essa a data dum soneto escrito por ele com o pseudónimo de Almeno Damoeta, e por ele dirigido à rainha D. Maria lI. Algum tempo se demorou em Inglaterra, seguindo depois para a Bélgica, e daí para França. Foi aqui que se relacionou, parece que intimamente, com Saldanha, a quem dirigiu um soneto laudatório com o referido pseudónimo, e em Paris publicou dois Memoriais sobre o estado do país e sobre a necessidade de destruir o governo de D. Miguel e de restabelecer o trono da rainha D. Maria II, um opúsculo intitulado Breve razoamento a favor da liberdade lusitana e um Exame de algumas opiniões e doutrinas de Filipe Ferreira de Araújo e Castro e de Silvestre Pinheiro Ferreira. Todos estes opúsculos começaram a dar uma certa notoriedade ao seu nome; mas uma pendência grave que se levantou entre o ministro da guerra liberal Cândido José Xavier e o coronel Rodrigo Pizarro, deu origem a que os dois irmãos Passos emitissem a sua opinião sobre o assunto num opúsculo impresso em Paris em 1832, e intitulado Parecer de dois advogados da casa do Porto, etc. Também os dois irmãos, reunidos em Paris, e nesse mesmo anuo, publicaram em português e francês uma resposta a umas acusações formuladas pelo Times contra o duque de Saldanha. Tudo isto foi dando aos dois irmãos reputação e prestígio. 

Segundo as melhores informações, Manuel da Silva Passos, regressou ao Porto., quando já estava restabelecido o regime constitucional, e logo em 1834, nas primeiras cortes de deputados que se constituiriam, foi eleito por uma das divisões eleitorais do norte. Parecia talhada para o seu talento parlamentar a questão da Regência, que então surgia cravada de dificuldades e cercada de perigos. D. Pedro havia a assumido ditatorialmente, e Manuel Passos entendia que, segundo a Carta Constitucional, não a podia ele exercer. Logo nas primeiras palavras que pronunciou, se reconheceu que estava ali um orador admirável com todo o fogo da palavra tribunícia, e ao mesmo tempo com toda a urbanidade da palavra académica; tratava com toda a consideração e respeito o homem que prestara tão relevantes serviços à causa da Liberdade, mas punha acima de todas as considerações o respeito da lei: Um bom principio, dizia ele, vale mais do que um homem, e foi essa a norma constante da sua austera vida política. Manuel Passos, ou Passos Manuel, como então lhe começaram a chamar para o distinguirem de seu irmão José Passos, começou desde logo a inspirar vivas simpatias aos próprios inimigos, e ardente entusiasmo aos correligionários. Numa outra questão levantou Manuel Passos a sua voz no mesmo dia em que se estreava um outro orador notável, que tinha de ser muitas vezes seu adversário político, mas sempre amigo pessoal, Rodrigo da Fonseca Magalhães. Nunca Manuel Passos subira tão alto como nesse pleito da lei de indemnizações, que se pretendia arrancar aos bens dos vencidos o necessário para indemnizar as vítimas do regime anterior. Era mentir ás tradições generosas do partido liberal, era arrolar para satisfazer vindictas e caprichos de momento, os grandes princípios do novo regime. Manuel Passos protestou energicamente contra esse facto, e foi verdadeiramente eloquente. Nessa primeira câmara de 1834, fazendo sempre oposição ao ministério conhecido pelo nome de ministério dos devoristas, e aos que se lhe seguiram, e que trilharam um pouco a mesma senda, Manuel Passos granjeou uma grande reputação de orador; de todos os homens novos postos em evidência pela eleição de 1834, era ele quem se mostrava mais conhecedor dos negócios, o parlamentar mais brilhante, o democrata mais ardente, sem perder as suas grandes qualidades de urbanidade e cortesia. Entretanto sucediam-se os ministérios uns aos outros, e sem estabilidade nem firmeza, praticavam erros sobre erros. O primeiro ministério da rainha, presidido pelo duque de Palmela, caíra diante das acusações da opinião, e fora substituído primeiro pelo ministério de transição do conde de Linhares, e afinal pelo ministério Saldanha, que caiu principalmente em consequência do descontentamento produzido pela expedição de Espanha. Sucedeu-lhe o ministério José Jorge Loureiro, que caiu em consequência da atitude indecisa que adoptou na questão da nomeação do rei D. Fernando para comandante em chefe do exército. Foi o ministério seguinte, presidido pelo duque da Terceira, que resolveu a questão nomeando D. Fernando para o lugar de que se tratava. Este acto, porém, e outros do ministério, levantaram grande agitação entre os membros do partido avançado, que tomou em todo o reino uma atitude decidida. 

Em Lisboa, o Clube dos Camilos, assim chamado por celebrar as suas sessões no antigo convento dos Camilos, tocava as raias da demagogia exaltada. O ministério que tinha pouca confiança nas câmaras, dissolveu-as, e isso ainda mais exacerbou o país. Contudo, as eleições foram favoráveis ao governo em toda a parte, excepto em dois distritos, o do Porto e o de Viseu. As novas câmaras tinham sido convocadas para 5 de agosto, o governo adiou-as para 11 de setembro. No dia 9 deste mês desembarcaram em Lisboa os deputados vindos do Porto. Recebidos com o mais vivo entusiasmo, a ovação que se lhes fez, tomou o carácter duma manifestação política. Nesse mesmo dia a guarda nacional pegou em armas, capitaneada por Fernando Soares Caldeira, e proclamou a constituição de 1822 com as modificações que as cortes lhe introduzissem. As tropas de linha, enviadas para sufocar este movimento, fraternizaram com a guarda nacional. Com este movimento estava feita a revolução popular de 9 de setembro de 1836, conhecida pelo nome de Revolução de Setembro. A rainha, obrigada a ceder a um movimento que não pudera reprimir, chamou em 10 de setembro aos seus conselhos os homens que representavam a opinião predominante. Esses homens, presididos pelo conde de Linhares, que também ficou com a pasta da guerra, foram: Vieira de Castro, ministro da justiça; visconde de Sá da Bandeira, da fazenda e interino dos estrangeiros; Vasconcelos Correia, da marinha; e Passos Manuel, do reino. Este ministério tinha forçosamente de assumir a ditadura. Assumiu-a tratando ao mesmo tempo de convocar imediatamente cortes constituintes. Passos Manuel, como ministro do reino, começou logo a tratar da instrução pública. Pelo decreto de 18 de novembro de 1836, criou em Lisboa um depósito geral de máquinas, modelos, utensílios, desenhos, descrições, e livros relativos ás diferentes artes e ofícios, com a denominação de Conservatório das Artes e Ofícios, e com o fim principal de promover a instrução prática em todos os processos industriais por meio da imitação. Por decreto de 5 de janeiro de 1837 foi criado no Porto um deposito geral com a designação de Conservatório Portuense de Artes e Ofícios, com o mesmo fim, método de organização, administração e regulamento que o de Lisboa. Foi também Passos Manuel quem fundou a Academia de Belas Artes; foi ele quem referendou os três decretos de 25 de outubro de 1836, todos relativos à Academia. O 1.º daqueles decretos teve por fim criar a Academia; o 2.º, colocá-la numa parte do edifício do extinto convento de S. Francisco da Cidade, onde ainda hoje existe, e criou uma biblioteca especial de Belas artes no mesmo edifício; o 3.º nomeou para os. diversos empregos da academia as pessoas constantes duma relação que acompanhava o mesmo decreto A academia ficava sob a protecção imediata da rainha D. Maria II e do rei D. Fernando. Nesse mesmo ano de 1836, também por iniciativa do distinto ministro do reino, se criou a Casa Pia de Évora por decreto de 27 de outubro. Por decreto de 12 de janeiro de 1837, referendado pelos ministros Passos Manuel e visconde de Sá da Bandeira, foi criada uma Casa Pia, com a denominação de Asilo Rural Militar, destinada exclusivamente para recolher, alimentar, e educar oitenta alunos, filhos de praças de pré do exército. O asilo ficaria assente no edifício do extinto convento do Varatojo, aplicando-se-lhe também a respectiva cerca, e uma porção de terreno não muito distante do estabelecimento. Em 28 de setembro de 1836, Manuel da Silva Passos encarregou Almeida Garrett de elaborar e propor ao governo um plano para a fundação e organização do Teatro Nacional de Lisboa, devendo ao mesmo tempo informar acerca das providencias necessárias para efectuar melhoramentos possíveis nos teatros existentes. Do plano elaborado por Almeida Garrett resultou o decreto de 15 de novembro criando a Inspecção geral de teatros, e simultaneamente estabelecendo um Conservatório Geral da. Arte Dramática. Por decreto de 29 de dezembro de 1836 deu uma nova e radical organização ás escolas de cirurgia de Lisboa e Porto, dando-lhes a denominação de Escolas médico-cirúrgicas de Lisboa e Porto. Também na fecundíssima ditadura de Passos Manuel, se fundou em janeiro de 1837 a Academia Politécnica do Porto em substituição da antiga Academia Real de Marinha; transformou os estudos da universidade, formou um novo plano para as escolas de instrução primária, recomendou a criação de associações agrícolas, fabris e industrias nas terras mais importantes do reino. Este ministério estava no poder havia apenas dois meses quando rebentou o movimento da Belenzada (V. Portugal, vol. II, pag. 263 e seguintes) A rainha retirou-se para Belém, demitiu o ministério, organizou outro gabinete, e fez proclamar nos arredores do Paço a restauração da Carta Constitucional. Conhecedor do que se passava, Passos Manuel tratou logo de ver quais eram os sentimentos da guarda nacional, e achou-a pronta a acompanhá-lo. A tropa de linha; que estava em Lisboa, mantivera-se fiel também ao ministério; Manuel Passos e os seus amigos não aceitaram as suas demissões. Em presença desta atitude, a rainha desanimou, voltou para Lisboa, e continuou a funcionar o regime estabelecido. Não fora essa a primeira tentativa de reacção contra o ministério setembrista. 

Logo no dia 18 de setembro tinham protestado contra a revolução vinte sete membros da câmara alta. No dia 5 de outubro constava ao novo governo que o Batalhão de Caçadores n.º 5 queria fazer a contra-revolução, o batalhão foi mandado para o Algarve combater o Remexido, e como o chefe cartista Gomes parecia operar de acordo com o guerrilheiro português, e podia por conseguinte a sua união acarretar sérios perigos, após caçadores n.º 5 marchou para o sul do rio Tejo uma divisão comandada pelo barão de Bonfim. O movimento da Belenzada malogrou-se, além de muitas outras causas, pela intervenção dos marinheiros ingleses que desembarcaram, diziam eles, com o fim de proteger a rainha, o que irritou profundamente os próprios cartistas. Foi Manuel Passos quem primeiro protestou, e com toda a energia, contra a intervenção inglesa, mais ou menos disfarçada. Estava detido em Belém, onde a rainha o mandara chamar. Esse simulacro de contra revolução durou pouco tempo. A 5 de novembro a rainha nomeava presidente do conselho de ministros o visconde de Sá da Bandeira, que ceamos logo para seu lado Vieira de Castro e Passos Manuel. Até 1 de junho do 1837 se dilatou esta situação, em que Manuel Passos tinha a seu cargo, ora alternada, ora simultaneamente, as pastas do reino, da fazenda e da justiça. Além das grandes medidas já citadas, Passos Manuel resolveu, refundir, mais ainda, criou o nosso sistema tributário. Deu ás alfandegas do reino a pauta de 10 de janeiro de 1837, da qual procedem todas as que depois dela tem sido decretadas, e libertou assim para uma vida nova o comércio, que estava ainda sujeito à pauta aduaneira de 14 de fevereiro de 1782. Em 31 de dezembro de 1836 promulgou um código administrativo, em que também colaborou seu irmão José; nesse trabalho havia excelentes disposições. Tratou também o notável ministro de providenciar com relação ao modo de facilitar aos devedores à fazenda o pagamento dos seus débitos sem prejuízo do tesouro, e a respeito da exportação dos vinhos do Douro, da redução de tenças e de pensões, da extinção do papel moeda. Alguns dos relatórios que precedem estes decretos são verdadeiras obras-primas. As cortes constituintes, convocadas no dia 12 de outubro de 1836, só vieram a reunir-se no dia 18 de janeiro de 1837. As reformas de Passos Manuel, reformas a que se deve acrescentar outra importantíssima, a criação do registo hipotecário, tinham levantado muitos atritos. O ministério contava agora um grande número de inimigos, até nas fileiras dos avançados. Foi um deles José Estêvão, que se estreou na tribuna, combatendo o ministério de 5 de novembro. Todos consideravam perfeitamente transitórias e efémeras as reformas de Passos Manuel, muitas das quais ainda se têm conservado, atestando pelos seus imensos resultados a sensatez do legislador; Passo Manuel, porém, já estava cansado das intrigas miseráveis da política, e aproveitou o primeiro ensejo que teve para sair do ministério. A 5 de abril começara a discutir-se a Constituição; em Maio discutia-se a criação dos lugares de secretários de Estado, proposta. por Passos Manuel, e rejeitada pela câmara. Era o dia 10 de maio de 1837; nesse mesmo dia Passos Manuel e os seus amigos pediram a demissão, e nunca mais esse estadista voltou a ocupar as cadeiras do poder. Recolhendo-se à vida privada, acompanhou lealmente os seus amigos, sem despertar a cólera dos inimigos. 

A Constituição acabou de se discutir e promulgou-se, e Passos Manuel foi eleito senador. Na câmara alta pronunciou alguns discursos muito notáveis, mas persistiu em se abster de entrar na parte verdadeiramente política dos debates. Depois da contra-revolução do Porto, em 1842, que deu em resultado o restabelecimento da Carta Constitucional; e sendo extinta a câmara dos senadores, Passos Manuel foi reeleito deputado, e assentou-se nos bancos da oposição. No entretanto, poucas vezes apareceu na câmara, e poucas vezes também usou da palavra. Estava completamente entregue ás suas ocupações agrícolas; tornara-se lavrador no Ribatejo, e entregava-se com entusiasmo aos cuidados da lavoura. O seu nome adquirira por isso mesmo um extraordinário prestígio. Esse homem que atravessara o poder sem se demorar, e que deixara, contudo, um rasto brilhantíssimo da sua passagem; que servira sempre desinteressadamente o seu pais, que dele não recebera nem honras, nem empregos, nem benefícios, que se mostrara sempre liberal sincero, patriota ardente, que ligara o seu nome à ditadura mais brilhante da história portuguesa, a uma série de fundações notáveis, e que nunca entrara nas lutas mesquinhas da política, que nunca se metera nas suas intrigas, que tivera o mais constante e o mais nobre desprendimento, a mais nobre altivez de animo, que falara alto aos reis nos seus paços, e quando eles tinham por si a força e a vontade de a empregar, que nunca lisonjeara baixamente o povo, que fora levantado ao poder por uma revolução que ele não provocara, e que o levantara nos escudos como ao mais digno, cuja palavra se levantara sempre a favor das causas sagradas da liberdade e da tolerância, e que depois de tudo isso fora entregar-se tranquilamente aos modestos trabalhos da agricultura, adquirira no país um prestigio verdadeiramente extraordinário. 

Em 1844, quando se malogrou a revolta de Torres Novas, que foi morrer em Almeirim, Passos Manuel ergueu a voz para protestar contra a repressão violenta a que recorrera o partido vencedor e contra as vinganças a que se deixara arrastar. Nesse discurso há frases imortais, que deviam ainda hoje ser meditadas por todos que lidam na política. Infelizmente, Passos Manuel voltou ao seu silêncio habitual e à sua vida de lavrador. As eleições de 1845, tristemente célebres, irritaram profundamente o país, já fatigado do governo opressor do conde de Tomar, e na primavera de 1846 rebentou a revolução do Minho, conhecida pela Maria da Fonte. A rainha sentiu que a situação era grave e demitiu o ministério que assim sublevara a opinião. Já a esse tempo se organizavam por toda a parte juntas incumbidas de auxiliar o movimento do norte, Os descontentes do distrito de Santarém agruparam-se em torno do simpático vulto de Passos Manuel. Não podia este, nem queria entrar no ministério. Mousinho de Albuquerque, ministro do reino, pediu-lhe para aceitar o cargo de governador civil de Santarém, cargo que podia exercer, quase sem sair de casa. Passo Manuel aceitou. Ao mesmo tempo era proposto deputado pelo Porto, mas nem chegou a ser eleito, nem pôde ser por muito tempo governador civil, porque a 6 de outubro dava a rainha o golpe de Estado celebre dessa data, a notícia transmitida para o Porto fazia com que rebentasse a revolução, cuja alma foi desde logo José Passos, o irmão enérgico de Passos Manuel. Parecia natural que a Passos Manuel pertencesse a direcção suprema, ele, porém, não desejava senão viver obscuro. Esteve sempre durante a revolução ao lado da Junta do Porto, combatendo, porém, como voluntário, sem ambições de poder nem de brilho. Auxiliou muito a Junta, e quando esta ficou definitivamente vencida, voltou à tranquilidade do seu viver doméstico. Depois da convenção de Gramido, em 1847, não voltou, nem tentou voltar à câmara. Dando se o movimento da Regeneração, em 1851, tornou a ser eleito deputado, sendo reeleito em outras legislaturas até 1858, mas poucas vezes tomou a palavra, e em muitas sessões não compareceu por falta de saúde. Por carta régia de 17 de maio de 1861 foi eleito par do reino, mas não chegou a tomar assento na câmara alta. No anuo seguinte falecia em Santarém, causando a sua morte a mais profunda consternação. Quando a noticia foi sabida em Lisboa, a câmara dos deputados, que estava reunida, lançou na acta um voto de sentimento pela morte do grande liberal, e por proposta de Mendes Leal, determinou que na sala da biblioteca da câmara, fundada pelo eminente tribuno, se colocasse o seu busto. Anos depois, os seus patrícios do concelho de Bouças lhe erigiram uma estátua na alameda de Leça. 

Manuel da Silva Passos havia casado a 28 de dezembro de 1838 com D. Gervásia de Sousa Falcão, filha de João de Sousa Falcão, e de sua mulher D. Maria Xavier Farinha Falcão. Deste consórcio houve duas filhas: D. Beatriz de Passos Manuel, que teve o titulo de viscondessa de Passos, em atenção aos serviços de seu pai; e D. Antónia de Passos Manuel, que casou com Pedro de Sousa Canavarro, neto do 1.º barão de Arcossô. 

Bibliografia: Memorial sobre a necessidade e meios de destruir prontamente o tirano de Portugal, e restabelecer o trono de sua majestade à senhora D. Maria II e a Carta de 1826, Paris, 1831; Segundo memorial sobre o estado presente de Portugal, e como não ha razão, nem direito, nem força para tirar à senhora D. Maria II a sua coroa, e a nós a nossa liberdade, Paris, 1831; Breve razoamento a favor da liberdade lusitana, e da senhora D. Maria II, duquesa do Porto, e rainha constitucional dos portugueses, Paris, 1842; Exame de algumas aptidões e doutrinas, que os senhores Filipe Ferreira de Araújo e Castro, e Silvestre Pinheiro Ferreira expendem em seu «Parecer, Notas e Analise das observações do sr. José Ferreira Borges», Paris, 1832; Parecer de dois advogados da Casa do Porto: 1.º sobre a carta particular que o sr. Cândido José Xavier dirigiu ao sr. Rodrigo Pinto Pizarro; 2.º sobre a comunicação que S. M. E o sr. D. Pedro de Bragança fez ao general Conde de Saldanha, etc., Paris, 1832; Resposta aos artigos publicados no "Times" contra o ex.mo sr. general Conde de Saldanha, e que supomos serem obra dum olheiro chamorro bem conhecido, 1832; este mesmo opúsculo saiu mais extensamente desenvolvido em francês, com o título: Réponse aux accusations publiées derníérement dans le "Times" contre le général Comte de Saldanha; dediée á ses amis personnels et politiques par les citoyens portugais Joseph et Manuel da Silva Passos, Paris, 1832; Relatório apresentado ás Cortes extraordinárias e constituintes, pelo ministro secretario de Estado dos Negócios do Reino, etc., Lisboa, 1837; Discurso do sr. Passos (Manuel) pronunciado na sessão de 16 de julho de 1841, na Câmara dos Senadores, Porto, 1841; versa sobre o requerimento dum estrangeiro, que pedia uma pensão ao parlamento em remuneração de serviços feitos a causa constitucional; Discurso do sr. Passos (Manuel) sobre as contribuições municipais, Porto, 1841; Discurso do sr. Passos (Manuel) pronunciado na sessão de 13 de fevereiro de 1840, Porto, 1840; teve por assunto a questão do tráfico da escravatura, na discussão da resposta ao discurso da Coroa; Discurso do sr. deputado Passos (Manuel) na sessão de 18 de outubro de 1844, Lisboa, 1845; sobre o uso e abuso dos poderes ditatoriais de que o governo se revestira, por ocasião da sublevação de Torres Novas em Fevereiro do mesmo ano.

 Informação retirada daqui

Vídeo - Portugal, Um Retrato Social - Cidadãos (episódio 5)

sexta-feira, 29 de junho de 2018

Conteúdo - O que é a Sistemática?


A sistemática é a ciência dedicada a inventariar e descrever a biodiversidade e compreender as relações filogenéticas entre os organismos. Inclui a taxonomia (ciência da descoberta, descrição e classificação das [espécies] e grupo de espécies, com suas normas e princípios) e também a filogenia (relações evolutivas entre os organismos). Em geral, diz-se que compreende a classificação dos diversos organismos vivos. Em biologia, os sistematas são os cientistas que classificam as espécies em outros taxa a fim de definir o modo como eles se relacionam evolutivamente.

O objetivo da classificação dos seres vivos, chamada taxonomia, foi inicialmente o de organizar as plantas e animais conhecidos em categorias que pudessem ser referidas. Posteriormente a classificação passou a respeitar as relações evolutivas entre organismos, organização mais natural do que a baseada apenas em características externas. Para isso se utilizam também características ecológicas, fisiológicas, e todas as outras que estiverem disponíveis para os táxons em questão. É a esse conjunto de investigações a respeito dos táxons que se dá o nome de Sistemática. Nos últimos anos têm sido tentadas classificações baseadas na semelhança entre genomas, com grandes avanços em algumas áreas, especialmente quando se juntam a essas informações aquelas oriundas dos outros campos da Biologia.

A classificação dos seres vivos é parte da sistemática, ciência que estuda as relações entre organismos, e que inclui a coleta, preservação e estudo de espécimes, e a análise dos dados vindos de várias áreas de pesquisa biológica. Nomenclatura é a atribuição de nomes (nome científico) a organismos e às categorias nas quais são classificados.

O nome científico é aceito em todas as línguas, e cada nome aplica-se apenas a uma espécie.

Há duas organizações internacionais que determinam as regras de nomenclatura, uma para zoologia e outra para botânica. Segundo as regras, o primeiro nome publicado (a partir do trabalho de Lineu) é o correcto, a menos que a espécie seja reclassificada, por exemplo em outro género. A reclassificação tem ocorrido com certa freqüência desde o século XX. O Código Internacional de Nomenclatura Zoológica preconiza que neste caso mantém-se a referência a quem primeiro descreveu a espécie, com o ano da descrição, entre parênteses, e não inclui o nome de quem reclassificou. Esta norma internacional decorre, entre outras coisas, do fato de ser ainda nova a abordagem genética da taxonomia, sujeita a revisão devido a novas pesquisas científicas, ou simplesmente a definição de novos parâmetros para a delimitação de um táxon, que podem ser morfológicos, ecológicos, comportamentais etc.

Vídeo - Como a Cerveja Salvou o Mundo - 2


No século 21, seres humanos são os mestres do planeta. Atrás de nós, 10 mil anos de civilização, moldando a natureza à nossa própria vontade. E tudo começou com uma grande invenção… não a roda, não o carro, não o avião. A maior invenção de todas foi…  cerveja ! !  “A cerveja mudou o curso da história humana, não uma nem duas vezes desde o seu descobrimento.”  Ela criou as primeiras fazendas. ” A revolução agrícola aconteceu por causa da necessidade de fazer cerveja.”  Ela construiu a primeira maravilha do mundo. “Não teríamos as pirâmides se não fosse pela cerveja. ”  A cerveja estabeleceu o sistema de saúde moderno. ” Cerveja e ciência andam de mãos dadas.” Ela até deu fim a uma das maiores vergonhas do mundo. ” A cerveja foi parte, senão toda a motivação para o fim do trabalho infantil.”  Mas o mais importante que tudo: Ela nos deu algo para beber durante o jogo de bola !! Essa é a história da maior invenção de todos os tempos. ” É uma história maravilhosa, uma que ainda não havia sido contada….” até agora. ” Sem cerveja nós provavelmente ainda estaríamos vivendo em cavernas.


Vídeo - A História da Educação Física

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Vídeo - A cor no meio envolvente


Resumo - Reino Monera

O reino monera é formado por bactérias, cianobactérias e arqueobactérias (também chamadas arqueas), todos seres muito simples, unicelulares e com célula procariótica (sem núcleo diferenciado). Esses seres microscópios são geralmente menores do que 8 micrómetros ( 1µm = 0,001 mm).

As bactérias (do grego bakteria: 'bastão') são encontrados em todos os ecossistemas da Terra e são de grande importância para a saúde, para o ambiente e a economia. As bactérias são encontradas em qualquer tipo de meio: mar, água doce, solo, ar e, inclusive, no interior de muitos seres vivos.

Exemplos da importância das bactérias:
-na decomposição de matéria orgânica morta. Esse processo é efetuado tanto aeróbia, quanto anaerobicamente;
-agentes que provocam doença no homem;
-em processos industriais, como por exemplo, os lactobacilos, utilizados na indústria de transformação do leite em coalhada;
-no ciclo do nitrogénio, em que atuam em diversas fases, fazendo com que o nitrogénio atmosférico possa ser utilizado pelas plantas;
-em Engenharia Genética e Biotecnologia para a síntese de várias substâncias, entre elas a insulina e a hormona de crescimento.


Estrutura das Bactérias
Bactérias são microorganismos unicelulares, procariotas, podendo viver isoladamente ou construir colónias de diversos formatos. A célula bacteriana contém os quatro componentes fundamentais a qualquer célula: membrana plasmática, hialoplasma, ribossomas e cromatina, no caso, uma molécula de DNA circular, que constitui o único cromossoma bacteriano.

A região ocupada pelo cromossoma bacteriano costuma ser denominada nucleóide. Externamente à membrana plasmática existe uma parede celular (membrana esquelética, de composição química específica de bactérias).

É comum existirem plasmídios - moléculas de DNA não ligada ao cromossoma bacteriano - espalhados pelo hialoplasma. Plasmídios costumam conter genes para resistência a antibióticos.




Algumas espécies de bactérias possuem, externamente à membrana esquelética, outro envoltório, mucilaginoso, denominado cápsula. É o caso dos pneumococos (bactérias causadoras de pneumonia). 

A parede da célula bacteriana, também conhecida como membrana esquelética, reveste externamente a membrana plasmática, e é constituída de uma substância química exclusiva das bactérias conhecida como mureína (ácido n-acetil murâmico).

Vídeo - O Homem do Futuro


Nós somos o homo sapiens, nossa espécie surgiu depois de um longo processo evolutivo que começou há milhões de anos mas o que sabemos hoje sobre esse processo ? Sem dúvida o homem descende do macaco mas como e por quê o macaco se tornou homem ? Achávamos que uma coisa estava certa, o macaco se ergueu sobre duas patas para sobreviver na savana, assim a adaptação ao meio ambiente era a força motriz da evolução mas hoje numerosos fósseis começam a contradizer essa hipótese. Ainda estamos evoluindo mas estamos evoluindo para quê ? Como será o homem do futuro, o homo futurus, o homem que virá depois de nós ?

Resumo - Relações Económicas com o Resto do Mundo


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Conteúdo - RASFF (Rapid Alert System for Food and Feed)

RASFF (Rapid Alert System for Food and Feed)


O RASFF (Rapid Alert System for Food and Feed) é um sistema onde os Estados-Membros, os países da EEA-EFTA e a Comissão partilham informação sobre géneros alimentícios e alimentos para animais que possam representar riscos para a saúde dos consumidores.


O Regulamento (CE) nº 178/2002 de 28 de janeiro estabelece, no seu artigo 50º, um sistema de alerta rápido em rede para a notificação de riscos diretos ou indiretos para a saúde humana, ligados a géneros alimentícios ou a alimentos para animais. Este sistema abrange os Estados-Membros, a Comissão e a Autoridade em que, cada um, designa um membro da rede como ponto de contacto. A Comissão é responsável pela gestão da rede.
O ponto de contacto em Portugal, é a Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), no GTI - Gabinete de Trocas Intracomunitárias.


O nº 2 do artigo 50º do mesmo diploma, estabelece que sempre que um membro da rede dispuser de informações relacionadas com a existência de um risco grave, direto ou indireto, para a saúde humana, ligado a um género alimentício ou a um alimento para animais, essas informações serão imediatamente comunicadas à Comissão através do sistema de alerta rápido. A Comissão transmite de imediato essas informações aos restantes membros da rede, para os mesmos agirem em conformidade.


A ASAE ao receber (via DGAV) Notificações que dizem respeito a produtos a ser comercializados em Portugal, procede à elaboração de Ordens de Operações, com vista à retirada dos mesmos do circuito comercial.

http://www.asae.gov.pt/seguranca-alimentar/rasff-rapid-alert-system-for-food-and-feed.aspx

UFCD - 0155 - Base de dados para Internet (server-side)

0155 - Base de dados para Internet (server-side)
(*) Em Vigor
Designação da UFCD:
Base de dados para Internet (server-side)
Código:
0155
Carga Horária:
50 horas
Pontos de crédito:
4,50
Objetivos

  • Identificar, caracterizar a linguagem PHP (Hypertext Preprocessor) e executar com correções as respetivas operações.
  • Executar com correções as operações em SQL (Structure Query Language).
Recursos Didáticos

Conteúdos

  • PHP
    • Instalação de PHP em Windows
    • PHP e segurança (CGI binário e módulo)
    • Linguagem PHP (bases de sintaxe)
      • - Inserção de PHP em HTML
      • - Separação de Instruções
      • - Comentários
    • Tipos de dados
      • Strings
      • Arrays
      • - Objectos
    • Variáveis
      • - Conceitos básicos
      • - Variáveis predefinidas
      • - Âmbito de uma variável
      • - Variáveis externas a PHP
    • Constantes
    • Expressões e Operadores
    • Estruturas de Controlo
    • Funções
    • Classes e Objectos
    • Manipulação de Erros
    • Criação de Imagens GIF
    • Autentificação de Utilizador com PHP
    • Cookies
    • Utilização de ficheiros remotos
    • Ligações a Bases de dados
  • SQL
    • Sistemas de bases de dados
    • Modelo relacional
    • SGBD
      • - Conceitos de redudância e inconsistência
      • - Conceitos de: relação, tabela, chave, chaves candidatas e chaves primárias, chaves externas. Restrições de integridade, de domínio
      • - Integridade de entidade
      • - Normalização de tabelas
      • - Modelo entidade-associação
      • - Operações de restrição, projeção e produto
      • - Operações de união, diferença e intersecção
      • - Operações de Join e Divisão
      • Queries
      • - Função de agregação e agrupamento de dados
      • Sub-queriesescalares
      • In, Any
      • Exist e not exists
      • Triggers
Referenciais de Formação

213006 - Técnico/a de Multimédia
Histórico de Alterações

(*) 2008-05-14   Criação de UFCD.

Vídeo - Entrevista com o dr. Viktor Frankl

Biografia - Francisco Manuel Trigoso de Aragão Morato

Um dos representantes do liberalismo conservador.
Nasceu em Lisboa,  em 17 de Setembro de 1777;
morreu em 11 de Dezembro de 1838.

Estudou no Colégio dos Nobres, e depois de ter concluído os estudos secundários, cursou Cânones na Universidade de Coimbra.

Doutorou-se em 1799, com 22 anos, obtendo a classificação de muito bom, tornando-se lente de Instituições Canónicas. Em 1806 foi nomeado Comissário das Escolas e Estudos da Corte e Província da Estremadura.

Em 1810 foi nomeado pela Regência para membro da Comissão encarregada do exame dos Forais. Nada foi decidido sobre a reforma dos forais, e a Comissão passou a preocupar-se com a reforma e uniformização dos Pesos e Medidas.

Em 1812 foi eleito vice-secretário da Academia das Ciências, e em 1814 tornou-se sócio efectivo. Em 1820 foi eleito deputado às Cortes Constituintes, de que foi presidente várias vezes. 

Com a Vila-Francada retirou-se de Lisboa, sendo chamado de novo a Lisboa, por Palmela, para participar na elaboração da Carta Constitucional prometida por D. João VI. Com a subida ao poder de D. Miguel retirou-se da vida política, regressando à política mais uma vez, quando em Julho de 1833, Lisboa foi tomada pelas tropas liberais do duque da Terceira. Morato sempre fez parte do grupo político do duque Palmela.

Em 1834, com a vitória do regime liberal, foi nomeado Par do reino e vice-presidente da câmara respectiva. Em 1836, após a Revolução de Setembro tentou uma conciliação dos cartistas com Manuel da Silva Passos, chefe dos setembristas, que não teve sucesso.

Fontes:Francisco Manuel Trigoso de Aragão Morato, Memórias ..., Coimbra, Imprensa da Universidade, 1933,Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira

Vídeo - Portugal, Um Retrato Social - Nós e os outros (episódio 4)

Video - Eu Acredito - Jovens e Papa

quarta-feira, 27 de junho de 2018

Conteúdo - A História da Sistemática

O primeiro sistema de classificação foi o de Aristóteles no século IV a.C., que ordenou os animais pelo tipo de reprodução e por terem ou não sangue vermelho. O seu discípulo Teofrasto classificou as plantas por seu uso e forma de cultivo.

Nos séculos XVII e XVIII os botânicos e zoólogos começaram a delinear o actual sistema de categorias, ainda baseados em características anatômicas superficiais. No entanto, como a ancestralidade comum pode ser a causa de tais semelhanças, este sistema demonstrou aproximar-se da natureza, e continua sendo a base da classificação actual. Lineu fez o primeiro trabalho extenso de categorização, em 1758, criando a hierarquia actual.

A partir de Darwin a evolução passou a ser considerada como paradigma central da Biologia, e com isso evidências da paleontologia sobre formas ancestrais, e da embriologia sobre semelhanças nos primeiros estágios de vida. No século XX, a genética e a fisiologia tornaram-se importantes na classificação, como o uso recente da genética molecular na comparação de códigos genéticos. Programas de computador específicos são usados na análise matemática dos dados.

Assim como outras ciências que se ocupam de sistemas complexos e determinados por uma história concreta, a sistemática beneficiou com novas técnicas da estatística descritiva, e desde o fim do século XIX em especial a estatística multivariável, a meio do século XX.

Em fevereiro de 2005 Edward Osborne Wilson, professor aposentado da Universidade de Harvard, onde cunhou o termo biodiversidade e participou da fundação da sociobiologia, ao defender um "projeto genoma" da biodiversidade da Terra, propôs a criação de uma base de dados digital com fotos detalhadas de todas a espécies vivas e a finalização do projeto Árvore da vida. Em contraposição a uma sistemática baseada na biologia celular e molecular, Wilson vê a necessidade da sistemática descritiva para preservar a biodiversidade.

Do ponto de vista econômico, defendem Wilson, Peter Raven e Dan Brooks, a sistemática pode trazer conhecimentos úteis na biotecnologia, e na contenção de doenças emergentes. Mais da metade das espécies do planeta é parasita, e a maioria delas ainda é desconhecida.

Vídeo - RBS - Educar é tudo

Vídeo - Como a Cerveja Salvou o Mundo - 1


No século 21, seres humanos são os mestres do planeta. Atrás de nós, 10 mil anos de civilização, moldando a natureza à nossa própria vontade. E tudo começou com uma grande invenção… não a roda, não o carro, não o avião. A maior invenção de todas foi…  cerveja ! !  “A cerveja mudou o curso da história humana, não uma nem duas vezes desde o seu descobrimento.”  Ela criou as primeiras fazendas. ” A revolução agrícola aconteceu por causa da necessidade de fazer cerveja.”  Ela construiu a primeira maravilha do mundo. “Não teríamos as pirâmides se não fosse pela cerveja. ”  A cerveja estabeleceu o sistema de saúde moderno. ” Cerveja e ciência andam de mãos dadas.” Ela até deu fim a uma das maiores vergonhas do mundo. ” A cerveja foi parte, senão toda a motivação para o fim do trabalho infantil.”  Mas o mais importante que tudo: Ela nos deu algo para beber durante o jogo de bola !! Essa é a história da maior invenção de todos os tempos. ” É uma história maravilhosa, uma que ainda não havia sido contada….” até agora. ” Sem cerveja nós provavelmente ainda estaríamos vivendo em cavernas.

Vídeo - O que é a Educação Física ...

Vídeo - Sonata de Beethoven

terça-feira, 26 de junho de 2018

Vídeo - Processo de fabrico do lápis na Fábrica Viarco

Resumo - Cogumelos existentes na Serra da Estrela


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Vídeo - A História do Mundo em duas Horas


E se pudéssemos lhe contar tudo ? A história inteira do mundo. E se disséssemos que poderíamos fazer isso em apenas duas horas ? Vamos contar a você a história toda, desde o big bang até os nossos dias. Como o planeta se preparou para a ascensão do homem. Como a idade da pedra levou à máquina a vapor. Como as primeiras sementes se transformaram em cidades e civilizações.

Resumo - Actividade Económica e a Ciência Económica


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UFCD - 0154 - Stilos em CSS (Cascading Style Sheets)

0154 - Stilos em CSS (Cascading Style Sheets)
(*) Em Vigor
Designação da UFCD:
Stilos em CSS (Cascading Style Sheets)
Código:
0154
Carga Horária:
25 horas
Pontos de crédito:
2,25
Objetivos

  • Construir estilos em CSS (Cascadin Style Sheets).
Recursos Didáticos

Conteúdos

  • Ferramentas
  • Valor e limites do CSS
  • Definição de estilos
  • Aplicação de estilos a etiquetas
  • Aplicação de estilos por identificação
  • Aplicação de estilos por classes
  • Aplicação a um conteúdo ou bloco de informação
  • Medidas em CSS
  • Cores em CSS
  • Estilos de fundos
  • Estilos de cor
  • Borders
  • Margens
  • Estilos para tipos de letras (tipo, tamanho, estilo …)
  • Estilos para paragrafos e transformação de texto
  • Estilos especiais para Internet Explorer
  • Cores de barras, filtros …
  • Estilos especiais para Netscape/Mozilla
  • Posicionamento
  • Introdução
  • Definição de capas
  • Propriedades de estilo de uma capa
  • Tipos de posicionamento
  • Localização de posição
  • Visibilidade
Referenciais de Formação

213006 - Técnico/a de Multimédia
Histórico de Alterações

(*) 2008-05-14   Criação de UFCD.

Vídeo - Auto-ajuda

Biografia - Francisco Pinto da Cunha Leal

Membro do Partido Nacionalista, fundou a União Liberal Republicana em 1923. Apoiante do golpe de Estado do 28 de Maio de 1926, cedo passou a opor-se à nova situação política.

Nasceu em Pedrógão, Penamacor, a 22 de Agosto de 1888; morreu em Lisboa, a 26 de Abril de 1970.

Tenente de Engenharia, serviu em Angola, tendo sido nomeado director dos Caminhos de Ferro da província. Regressado a Portugal, serviu em França durante a 1.ª Guerra Mundial no Corpo Expedicionário Português. Tendo vindo de licença, foi um dos muitos oficiais que não regressou à frente, tendo sido nomeado director-geral dos Transportes Terrestres.

Começou então a sua carreira política, militando no partido centrista de Egas Moniz. Apoia Sidónio Pais, tendo sido eleito deputado ao parlamento de 1918, de acordo com as regras eleitorais definidas pelo novo regime. Participa na revolta de Santarém de Janeiro de 1919 contra o governo de Tamagnini Barbosa, acusado de estar sobre a influência dos monárquicos. Ministro das Finanças nos governos de Álvaro de Castro e de Liberto Pinto, de Novembro de 1920 a Janeiro de 1921, é também director do jornal O Popular. De Dezembro de 1921 a Fevereiro de 1922 é presidente do governo, acumulando com a pasta do Interior. Dirigindo um governo de concentração de vários partidos, quer acabar com a onda revolucionária que assulou o país, e provocou o episódio da Noite Sangrenta, en que morreram vários dirigentes políticos republicanos. O governo pressionado pela GNR, viu-se obrigado a retirar para Caxias e a chamar o Exército para cercar Lisboa. Tendo-se realizado eleições a 29 de Janeiro de 1922 ganhas pelo Partido Democrático, Cunha Leal pediu a demissão. 

Nomeado director de O Século, em Março de 1923 a sua última experiência governativa dura um mês, enquanto ministro das Finanças no governo nacionalista de Ginestal Machado, de 15 de Novembro a 18 de Dezembro de 1923, experiência que ficará conhecida como a Intentona Putchista. No dia anterior à demissão tinha discursado na Sociedade de Geografia afirmando que «a ditadura salvadora para Portugal há-de vir, trazida pela força das circunstâncias». 

Reitor da Universidade de Coimbra em 1924 e 1925, Cunha Leal será preso em 19 de Abril de 1925 na sequência do Golpe dos Generais do dia anterior. Liberto pouco tempo depois, em Setembro defenderá com Tamagnini Barbosa os oficiais que participaram na Revolta. Tendo sido obrigado a deixar a chefia do Partido Nacionalista, em 1926 fundou a União Liberal Republicana. 

Apoiante do golpe de estado de 28 de Maio de 1926, foi escolhido para vice-governador do Banco Nacional Ultramarino, mas a eternização da ditadura leva-o para a oposição ao regime militar. Tendo proposto ao general Carmona, presidente do governo e depois da República a partir de 1926, a nomeação de Salazar para a pasta das finanças, em 1930 enquanto governador do Banco Central de Angola critica publicamente os efeitos que a política financeira do ministro têm em Angola, assim como a sua interferência no orçamento e nas finanças da província. Demitido quinze dias depois, será preso em Maio desse mesmo ano acusado de conspirar contra o governo. Enviado para os Açores evade-se em Novembro só regressando a Lisboa em finais de 1932, devido a uma amnistia. Em 1934 e 1935 é director da Vida Contemporânea, tendo sido deportado novamente em 1935.

Passando para a oposição clara ao Estado de Novo, participa enquanto independente por Angola nas listas do Movimento de Unidade Democrática (MUD) às eleições de 18 de Novembro de 1945. Dois dias antes do escrutínio ataca violentamente Salazar afirmando: «não quer nem sabe trabalhar senão quando nas ruas reina um pávido silêncio e ninguém discute os frutos do seu labor». Será candidato da oposição nas eleições para a Assembleia Nacional de 1949. Em 1950 participa no Directório Democrato-Social, criado por António Sérgio, Jaime Cortesão e Mário Azevedo Gomes e em 1951 é um dos principais apoiantes, com Henrique Galvão, da candidatura de Quintão de Meireles à Presidência da República, eleições ganhas pelo general Craveiro Lopes.

Fontes:
Verbo, EnciclopédiaLuso-Brasileira de Cultura, Vol. 11.º;
Centro de Estudos do Pensamento Político, do Instituto de Ciências Sociais e Políticas, da Universidade Técnica de Lisboa;
The Contemporary Portuguese Political History Research Centre

Biografia retirada daqui