Um dos representantes do liberalismo conservador.
Nasceu em Lisboa, em 17 de Setembro de 1777;
morreu em 11 de Dezembro de 1838.
Estudou no Colégio dos Nobres, e depois de ter concluído os estudos secundários, cursou Cânones na Universidade de Coimbra.
Doutorou-se em 1799, com 22 anos, obtendo a classificação de muito bom, tornando-se lente de Instituições Canónicas. Em 1806 foi nomeado Comissário das Escolas e Estudos da Corte e Província da Estremadura.
Em 1810 foi nomeado pela Regência para membro da Comissão encarregada do exame dos Forais. Nada foi decidido sobre a reforma dos forais, e a Comissão passou a preocupar-se com a reforma e uniformização dos Pesos e Medidas.
Em 1812 foi eleito vice-secretário da Academia das Ciências, e em 1814 tornou-se sócio efectivo. Em 1820 foi eleito deputado às Cortes Constituintes, de que foi presidente várias vezes.
Com a Vila-Francada retirou-se de Lisboa, sendo chamado de novo a Lisboa, por Palmela, para participar na elaboração da Carta Constitucional prometida por D. João VI. Com a subida ao poder de D. Miguel retirou-se da vida política, regressando à política mais uma vez, quando em Julho de 1833, Lisboa foi tomada pelas tropas liberais do duque da Terceira. Morato sempre fez parte do grupo político do duque Palmela.
Em 1834, com a vitória do regime liberal, foi nomeado Par do reino e vice-presidente da câmara respectiva. Em 1836, após a Revolução de Setembro tentou uma conciliação dos cartistas com Manuel da Silva Passos, chefe dos setembristas, que não teve sucesso.
Fontes:Francisco Manuel Trigoso de Aragão Morato, Memórias ..., Coimbra, Imprensa da Universidade, 1933,Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira
Sem comentários:
Enviar um comentário