sábado, 16 de janeiro de 2010

Powerpoint - Vários Tipos de Ambientes


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Powerpoint - Mineralogia e Cristalografia


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Portugueses estudam gene responsável por aprendizagem


Depois de conhecidas as notas do 1.º período, os alunos do básico e do secundário começam hoje o 2.º período escolar, que terminará a 26 de Março. São 12 semanas de aulas só interrompidas pelas férias do Carnaval, de 15 a 17 de Fevereiro.

Segundo estatísticas internacionais, uma em cada quatro mil pessoas sofre de neurofibromatose. No entanto, muitos adultos só sabem que são portadores da doença quando esta é diagnosticada aos filhos, por sinais que aparecem na pele e no corpo, mas também porque as crianças têm problemas escolares.

Uma equipa de investigação, coordenada por Miguel Castelo Branco, da Faculdade de Medicina e do Instituto Biomédico de Investigação da Luz e da Imagem, da Universidade de Coimbra, e em cooperação com a Universidade de Cardiff, em Inglaterra, e com a Rede Nacional de Imagiologia, procura conhecer os mecanismos da doença, para descobrir novas terapias.

"A ideia é perceber o lado genético da doença, o que nos genes leva a determinadas manifestações, mas também tentar perceber o contexto escolar. Interessa-nos saber a origem das dificuldades", declarou o coordenador da investigação. Por isso, a equipa está a acompanhar 30 famílias com a doença, e a mobilizar voluntários não portadores de neurofibromatose - crianças e adultos, entre os 7 e os 16 anos, e os 30 e 40 anos, com o envolvimento do Hospital Pediátrico de Coimbra e da Escola Básica de 2.º e 3.º ciclos Martim de Freitas.

Sendo uma doença frequente e causadora de dificuldades de aprendizagem na escola, faz com que aumente o seu relevo social, pois "estão em jogo factores genéticos, factores do desenvolvimento e factores educacionais", diz Castelo Branco.

A neurofibromatose foi identificada em 1882 mas ainda pouco se sabe sobre as alterações de funcionamento do cérebro que lhe estão associadas. Por exemplo, no modelo animal, os ratinhos têm dificuldades em memorizar, devido a um aumento da actividade dos neurónios inibitórios. Mas, medicando-os melhoram. No entanto, isso não garante que o mesmo se passe no ser humano, revela Castelo Branco, vencedor do Grande Prémio Bial 2008 pelos estudos sobre o cérebro. Por isso, é preciso continuar a investigar.

Público

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Legislação

Publicado em Diário da República
 
Primeira alteração à Lei n.º 110/2009de 16 de Setembro, que estabelece uma nova data para a entrada em vigor do Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social.
 
Autoriza a realização da despesa com a aquisição de 250 000 computadores portáteis ultraleves, incluindo a correspondente instalação e serviços conexos, e determina a abertura de procedimento de concurso público com publicidade internacional para assegurar a continuação da iniciativa e.escolinhas e o acesso universal dos alunos do 1.º ciclo do ensino básico e respectivos professores a meios informáticos.
 
― Portaria n.º 1458/2009. D.R. n.º 252, Série I de 2009-12-31dosMinistérios das Finanças e da Administração Pública e do Trabalho e da Solidariedade Social
Estabelece as normas de execução da actualização transitória das pensões e de outras prestações sociais atribuídas pelo sistema de segurança social e das pensões do regime de protecção social convergente para o ano de 2010 e revogaPortaria n.º 1514/2008de 24 de Dezembro.
 
 
 
 
Informações Gerais
 
― Prémio Casa das Ciências
Procura estimular os professores do Ensino Básico e Secundário a submeterem materiais educativos em formato digital e será atribuído aqueles que o júri considerar como os mais relevantes e mais inovadores.
Para mais informações: casadasciencias.org
 
― O Planeta Energia
Recursos didácticos para a infância sobre Energia e Alterações Climáticas. Uma ferramenta para educadores e crianças recorrendo à arte e à interactividade.
Para mais informações: http://www.drealg.min-edu.pt/
 
― Concursos do Plano Nacional de Leitura (PNL)
- Onde Te Leva a Imaginação (prazo de inscrição das escolas/turmas até dia 31 de Dezembro/2009);
- Faça Lá um Poema (prazo de inscrição até dia 01 de Fevereiro/2010).
 
― 6.ª edição do Prémio “CATÓLICA Professor Xavier Pintado”
A Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais (FCEE) da Universidade Católica Portuguesa apresenta a 6.ª edição do Prémio “CATÓLICA Professor Xavier Pintado”. Este prémio é atribuído no âmbito de um concurso anual de ensaios dirigido a todos os alunos inscritos no 10.º, 11.º e 12.º anos do ensino secundário do Continente e Ilhas.
Para mais informações: FCEE – Lisboa - UCP
 
― Newsletter do POPH
Já se encontra disponível a 3.ª Newsletter do Programa Operacional Potencial Humano (POPH) que reporta as principais actividades recentes do Programa.
Para mais informações: POPH - newsletter
 
― RALI SOLAR 2009/2010
No seguimento do Concurso Solar Padre Himalaya que teve lugar em 2004, 2005 e 2006 está a decorrer o prazo de inscrição do novo concurso que dá pelo nome de Rali Solar 2009/2010 dirigido a todas as escolas do país (continental e ilhas). Inscrições abertas até 15 de Janeiro de 2010.
Para mais informações: http://www.cienciaviva.pt/ralisolar/
 
 

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Educação Física / Escola / Educação

Em parceria com a CNAPEF – Conselho Nacional das Associações e Profissionais de Educação Física, a UCAPA e a FERSAP vão realizar, no próximo dia 16 de Janeiro, pelas 15.00 horas, na sala Pablo Neruda, Fórum Romeu Correia, em Almada, um debate aberto a pais, professores e comunidade educativa em geral, com o tema Educação Física / Escola / Educação. 


Pretende-se que se coloquem e discutam questões que têm provocado interrogações aos pais, tais como a prática da EF num contexto de avaliação de média para acesso a cursos universitários.

E outras questões, tais como: 
» Concorda que uma das actividades de enriquecimento curricular (AEC), no 1.º Ciclo, seja a Actividade Física e Desportiva? 

» Acha que a actividade física e desportiva é importante para as crianças e jovens?

 » Concorda que a actividade física e desportiva seja no horário não lectivo?

Estas e muitas outras questões estão em aberto. 
Dê o seu contributo em http://fersap.ning.com/forum  

 Dando a sua opinião sobre este assunto, 
 Comentando este tema, 
 Dando sugestões de temas a abordar neste debate. 

Concurso de Criatividade Grande C

Trata-se de um projecto dirigido aos alunos do 3º ciclo do ensino básico e do ensino secundário, sobre os temas do Direito de Autor e Direitos Conexos.

Este projecto, desenvolvido pela AGECOP – Associação para a Gestão da Cópia Privada, em parceria com sociedades que representam autores, artistas, produtores e editores, conta com o apoio institucional do Ministério da Educação, do Ministério da Cultura e da Comissária Europeia Assuntos dos Consumidores, e tem como principal objectivo contribuir para a educação, sensibilização e literacia do público mais jovem no que respeita ao Direito de Autor e Direitos Conexos.

Através de uma abordagem pedagógica, prática e inclusiva, alunos e professores são convidados a criar as suas próprias obras originais concorrendo a uma ou várias das categorias a concurso: Música; Letra; Design de Capa; Vídeo; Plano de Promoção Online; Escrita Criativa e Media.

Com vista à protecção da propriedade intelectual e à transmissão de valores ligados à preservação da criação e da diversidade cultural, o Grande C pretende ainda promover uma verdadeira mudança de comportamentos nomeadamente no contexto digital tão conhecido pelos jovens. Aprender por via da criatividade e valorizar a cultura e a protecção das obras e dos seus criadores é o grande fito.

Foi criado um sítio electrónico inteiramente dedicado ao projecto – www.grandec.org – que disponibiliza, por um lado, um conjunto de ferramentas como vídeos de autores, artistas e profissionais das indústrias criativas ligados a cada categoria, que apoiam e orientam os alunos ao longo de todo o projecto, e, por outro, um conjunto de informação que visa a educação para as temáticas do Direito de Autor e Direitos Conexos.

A inscrição pode ser feita entre 15 de Janeiro e 31 de Março de 2010 através do sítio do projecto, podendo os alunos participar individualmente ou em grupos, com a coordenação e acompanhamento de um ou mais docentes.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Concurso: O Leitor é um Sonhador



Concurso de leitura destinado aos alunos de 1.º e 2.º Ciclos.
Um Leitor é Um Sonhador
Consulte o regulamento e respectiva ficha de inscrição, a qual deverá ser enviada para o seguinte mail:leitor.sonhador@drealentejo.pt
Qualquer dúvida poderá ser igualmente esclarecida através do mail referido anteriormente.
Data limite de inscrição: 30 de Janeiro de 2010
Para mais informações consulte o Projecto Baú das Letras

Mostras em Educação - Novo


Consulte o espaço dedicado às Mostras em Educação 2008 e 2009 que a DGIDC organizou ou em que esteve presente.

As Mostras em Educação pretendem divulgar projectos de escolas, bem como dar visibilidade a programas e projectos desenvolvidos pela DGIDC.

Este conteúdo será actualizado sempre que existam novas iniciativas (feiras, exposições…).

Sítio na internet



terça-feira, 12 de janeiro de 2010

RALI SOLAR 2009/2010


Inscrições abertas até 15 de Janeiro de 2010

No seguimento do Consurso Solar Padre Himalaya que teve lugar em 2004, 2005 e 2006 (informação emhttp://www.cienciaviva.pt/rede/energia/) está a decorrer o prazo de inscrição do novo concurso que dá pelo nome de Rali Solar 2009/2010 (informação em http://www.cienciaviva.pt/ralisolar/) dirigido a todas as escolas do país (continental e ilhas) para o qual convidamos todos os Professores e Alunos a quem diz respeito este projecto.


Com  três modalidades a concurso:  SUPERSOL, CRIASSOL e GIRASSOL pretende-se que os alunos com a orientação dos seus professores apliquem as matérias estudadas e dêem asas à criatividade na concepção dos protótipos que serão apresentados a concurso.

Para qualquer informação adicional ou esclarecimento de dúvida agradecemos contacto para ralisolar@spes.pt.


Os professores


Quem são os professores? O que fazem os professores que os distingue dos outros profisionais? Quem os emprega como professores, o que espera deles? Pode esperar tudo? Tudo, o que é tudo?

1 Quando são muitas as perguntas, temos de escolher algumas. Escolhemos aquelas para as quais temos respostas, mesmo sabendo que não temos respostas. Os professores são aqueles que tudo fazem para merecer uma boa pergunta, uma pergunta difícil sobre um aspecto aparentemente livre de todas as dúvidas, uma pergunta elementar.

Quem são os professores? O que fazem os professores que os distingue dos outros profissionais? Quem os emprega como professores, o que espera deles? Pode esperar tudo? Tudo, o que é tudo?

2 A imensa maioria dos cidadãos já teve algum contacto com algum professor. Aparentemente todos sabem o que é um professor. Cada um sabe o que espera de um professor: alguma coisa entre a pessoa que nos ensinou alguma coisa ou com quem aprendemos o que pensamos não poder ter aprendido sem um professor. Alguém que nos vai esclarecendo o que é preciso saber mesmo de entre a infinidade de coisas com que contactamos por alguma via. Alguém que pode explicar algum detalhe científico, técnico e nos inicia no mundo das coisas que não conhecemos e que nos podem ser úteis agora e mais tarde. Há também quem diga que o professor nos disciplina o saber e a conduta ou que nos educa. Uma ou outra pessoa se lembra do professor que a chumbou ou a passou ou a levou a exame e participou de algum modo na construção de um diploma qualquer a garantir certas competências mais ou menos literárias.

Para a generalidade das pessoas, o professor estudou e deu a estudar, ensinou, aprendeu e deu a aprender, falou da descoberta do mundo que ajuda a descobrir. Claro que há muitos professores sob a designação de professor, mas o seu exercício é sempre reduzido a poucas "marcas".

3 Pela minha vida de professor, passaram muitos professores, muitos modelos. Sob a minha pele de professor, já me parece que viveram muitos professores todos diferentes, ainda que para os outros apareçam como um só professor. O exercício de muitas funções sociais, essas que passaram a viver na vida dos professores como em casa sua, fizeram dos professores outros professores. Do mesmo modo, a experiência de professor que reflecte (e escolhe alternativas ao adaptar-se à realidade em mudança) faz do professor passado um outro professor. O mesmo acontece por via da evolução científica e tecnológica ou por via da evolução das organizações escolares em que desenvolve a sua acção. Ou por via das mudanças nas comunidades educativas seja lá isso o que for.

Sempre que pensamos nas mudanças que sofremos, procuramo-nos no que se manteve invariante. Temos a certeza que há invariantes, não tanto pelo que sentimos, mas mais porque somos reconhecidos como professores quase do mesmo modo que há 20 ou 30 anos.

Agora que nos apoderámos da mudança como de uma forma de estar, agora que nos apoderámos da complexidade da vida que não suspeitávamos antes, procuramos uma invariante simplicidade de processos que afinal são os que nos definem quando nada parece ser o que era definitivo. O que é?

4 O que é que persiste tanto no educador de infância, como no professor especialista disciplinarmente ou tecnicamente falando, do ensino básico, secundário ou superior? O que é que persiste apesar de todas as formações iniciais terem mudado? O que é que persistirá? Novos professores vão aparecer com formações completamente diferentes.

Alguma coisa terão em comum com os professores que, com pontos de partida completamente diferentes, foram sofrendo adaptações, adequações, reconversões. O quê em comum? O que é que persiste nas mudanças?

5 As organizações têm tendência para atribuir ao professor papéis cada vez mais diversificados a exigir cada vez mais registos para os quais não há definição precisa. Como os professores reflectem pouco sobre qual seja a sua função, a tal, facilmente se deixam enredar nas múltiplas funções, educativas ou não, que a instituição escolar tende a albergar em suprimento da falência de outros sistemas de apoio social. Dito de outro modo, se a instituição escolar se tornar mais complexa ou se auto-definir em autonomia organizacional prestadora de novos serviços, o professor pode ser o que não é até deixar de ser professor tal como é reconhecido pelos não professores? Ou já não há quem não seja professor?

6 Como se identifica um professor? Como e o quê se avalia quando se pensa num professor? Precisamos de saber que não falamos de um número indeterminado de coisas quando falamos com decência sobre a docência.


Arsélio de Almeida Martins

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Manual de Cursos CEF para Professores


Este pequeno Manual tem em vista ajudar os professores a lidar com a faixa de alunos mais incom-preendidos e maltratados do sistema de Ensino em Portugal, também conhecidos pelos “filhos da Ministra”.
O autor não se constitui como o arauto da verdade absoluta e por isso aceita as críticas e sugestões a introduzir numa nova edição, se a houver. O documento é portanto, dinâmico e de reflexão, e pre-tende corrigir eventuais desvios de comportamento dos professores, perante determinadas situações reais, comprometedores para o futuro de uma parte dos discentes, e de suas famílias, que tanto sacrifício fazem para frequentar um CEF. Seleccionei as 16 questões, mais frequentes, e sobre elas lavrei os conselhos que me pareceram mais ajustados.



Quando o(a) aluno(a) chega atrasado(a).
Quando o(a) aluno(a) chega atrasado(a) mande entrar, e indague dos motivos do atraso. Procure sobretudo saber se a família ficou bem em casa, e verifique se arqueja, mesmo que levemente, devido à pressa com que se dirigiu para a aula. Pergunte se não quererá um copo de água, e descansar um bocadinho no recreio, ou mesmo ali debruçado sobre a mesa. Se já marcou a res-pectiva falta, releve-a, para que o aluno(a) numa próxima oportunidade, não se sinta pressionado(a).


Quando o(a) aluno(a) pede para ir lá fora, ainda mal acabou de entrar na sala de aula
Se o(a) aluno(a) lhe pedir para ir lá fora, mesmo que tenha acabado de entrar, seja compreensivo(a), ele(a) pode muito bem estar com necessidade de fazer alguma necessidade que não fez durante o intervalo, devido ao facto de ter tido a necessidade de cumprir outra qualquer necessidade mais urgente. É sabido que o curto lapso de tempo, que é o interregno entre aulas, mal dá para namorar um pouco ou mastigar um pastel de nata. Na dúvida deve sempre deixar o(a) aluno(a) sair, porque é regra de ouro que na incerteza, prevalece sempre a vontade dos alunos.


Quando o(a) aluno(a) não está a prestar atenção ao que o docente está a dizer.
Quando o(a) aluno(a) está “ausente” questione-o(a), no sentido de saber, se essa “ausência” tem alguma coisa a ver com preocu-pações da sua vida familiar, amorosa, social, ou outra. Pergunte-lhe em que estava a pensar e ajude-o(a) na medida do possível. Ofereça-lhe boleia para casa, no fim das aulas, e no percurso pergunte-lhe se é problema de dinheiro. Se for, empreste-lhe a quantia que achar razoável para que ele(a) resolva os seus problemas mais prementes.


Quando o aluno está permanentemente virado para trás
Nestes casos convém verificar se o(a) aluno(a) está na última fila ou nas outras mais à frente. Se estiver na última fila pode tratar-se de síndrome de perseguição, uma vez que atrás dele, presumivelmente, não está ninguém, embora ele imagine que está, e daí virar-se. Registe o facto, e na 1ª oportunidade transmita o sucedido ao DT a fim de que ele proceda em conformidade, quiçá comunicando o caso à Equipa de Educação para a Saúde. Se ele(a) estiver numa das filas à frente da fila de trás, não é preocupante, espere que ele(a) termine a transmissão de algo inadiável, que estará a fazer para o colega à sua retaguarda, advirta-o(a) para o perigo de se voltar bruscamente, por causa dos torcicolos. Se por acaso se verificar mesmo o torcicolo, não caia na tentação de lhe torcer o pescoço no sentido contrário porque, apesar da sua boa vontade, podem acusá-lo(a) de agressão a jovem indefeso(a).


Quando o(a) aluno(a) pede para ir “mijar”
Quando o(a) aluno(a) lhe pede para ir “mijar”, pergunte-lhe delicadamente se o que ele(a) quer mesmo não é, “ir urinar”. Se reagir com espanto, inquirindo-lhe: “ir fázer o qué?!”, explique-lhe pacientemente que urinar é sinónimo de fazer xi-xi e que um menino(a) educado(a) não diz “mijar”. Quando muito poderá dizer “realizar uma micção”, ou ainda, na pior das hipóteses, usar um diminutivo popular, dizendo que vai fazer uma “mijinha”. Se ele(a) não perceber, ilustre a situação no quadro, ou então exemplifique você mesmo, com todos os pormenores, ao vivo e a cores.



Quando o(a) aluno(a) pede para ir comer
Se o(a) aluno(a) lhe pedir para ir comer, procure informar-se se é a 1ª refeição que ele(a) vai tomar nesse dia, e sendo, aconselhe-o(a) sobre o que deve comer para não lhe cair “fundo” no estômago. Diga-lhe também que não coma à pressa porque comer à pressa faz mal. Que não se preocupe com o tempo, porque a aula pode esperar, o essencial é a saúde. Aconselhe-o(a) a mastigar os alimentos, pelo menos 35 vezes, a fim de que o bolo alimentar fique devidamente preparado para ser recebido pelo seu deli-cado estômago.


Quando o(a) aluno(a) boceja.
Segundo o povo, bocejar pode ter dois significados, ou se está com sono ou com fome. Procure saber qual das situações tem a ver com o bocejo, ou, o que pode ser mais grave, se se trata do cúmulo das duas. Se for fome, procure saber a que se deve, porque pode ser um problema de falta de dinheiro e isso é uma situação grave e preocupante. Neste caso não hesite em disponibilizar uma pequena verba ou empreste o seu cartão da escola para que o aluno se possa alimentar. Participe depois o sucedido à Direcção da escola e entregue o talão da despesa, pode ser que haja verba para lhe restituírem o dinheiro emprestado. Se for sono aconselhe-o(a) a “encostar-se” um pouco na mesa e fale mais baixo, tendo em atenção os conselhos do ponto seguin-te..


Quando o(a) aluno(a) dorme na aula
Quando o(a) aluno(a) dorme na aula, não o(a) acorde. Modere o tom de voz, procurando um registo mais grave e reduzindo um pouco o volume. No entanto, antes do toque de saída procure saber se ele(a) dormiu o suficiente na noite anterior, se teve insó-nias devido à escola, se tem algum problema familiar ou coisa do género. Assegure-se de que, em última análise, não existirá algum problema de saúde associado. Na dúvida comunique o caso à Equipa de Educação para a Saúde.


Quando o(a) aluno(a) fala em Crioulo
Quando o(a) aluno(a) fala em crioulo, de duas uma, ou ele(a) sabe que você sabe crioulo e quer que você saiba o que ele quer dizer, ou ele sabe que você não sabe crioulo e não quer que você saiba o que ele está a dizer. De uma forma ou outra ele(a) pretende provocar. Não se deixe intimidar, diga que sim e faça de conta que não percebeu nada, mesmo que tenha percebido. Na 1ª oportunidade passe no Centro de Formação e veja se já abriu a acção de formação, há muito prevista no plano, para aprender o dito crioulo. O saber não ocupa lugar e em breve, vai fazer-lhe falta, já que o crioulo, diz-se, vai passar a ser a 1ª língua oficial da escola.


Quando o(a) aluno(a) se levanta e, sem motivo aparente, vai até à janela.
O(a) aluno(a) vai fazer aquilo que em gíria se chama, “laurear a pevide”. E como esta juventude precisa de “laurear a pevide” como a boca precisa de pão, não fique preocupado(a), ele(a) foi ver o que se passa no recreio e logo, logo regressa ao seu lugar com muito menos vontade do que tinha, quando inopinadamente se ergueu e foi à janela. Com um bocadinho de sorte, pode ser que daí a mais um pouco se deixe dormir, para só acordar próximo da hora de acabar a aula.


Quando o(a) aluno(a) fala alto com o colega do lado.
Faça um compasso de espera, sorria levemente com ar benevolente para que o(a) aluno(a) não se melindre. Deixe que ele(a) acabe a conversa e pergunte delicadamente se pode continuar. Perante a resposta afirmativa agradeça o gesto e continue a sua explicação sobre a matéria. Interrompa sempre que o acto se repita e reitere o mesmo procedimento. Não mostre enfado.


Quando o(a) aluno(a) o(a) manda para o “c___alho”
Se o(a) aluno(a) o(a) mandar para o c___alho, reaja com calma e pense que algum motivo ele há-de ter para se insurgir dessa forma. Não esqueça um velho princípio comercial que diz que o cliente tem sempre razão, e sendo os alunos os nossos clientes, não é preciso dizer mais nada. De qualquer forma explique-lhe que ele está a reagir de cabeça quente e que não são modos pró-prios para se dirigir ao(à) professor(a). Diga-lhe com serenidade que deve usar o termo “pénis” em vez de “c___alho” , ou então mande-o(a) (a ele(a)) mandá-lo(a) (a si) para a “vagina da senhora sua mãe”. Ditas as frases desta forma, tornam-se muito mais simpáticas e nem têm carga ofensiva, porque se evitou o palavrão grosseiro, gratuito e fútil. Aproveite até para fazer uma introdução à Educação Sexual e explique-lhe qual é a diferença entre pénis e vagina, o que os dois fazem, quando o 1º penetra a 2ª, e ainda as consequências dessa acção. Se ele não perceber faça-lhe um desenho para ilus-trar o acto.


Quando o(a) aluno(a) encostar o seu (dele(a)) peito ao seu (seu) peito
O essencial é manter a calma, por natureza estes(as) alunos(as) são serenos(as) e brincalhões(onas). Sorria ainda que o sorriso tenha tons de amarelo. Se for preciso peça desculpa e prometa que o motivo que levou a encostar os peitos, mesmo que o desconheça, jamais se repetirá.


Quando o(a) aluno(a) grita no Hall de entrada do Pavilhão
É bom sinal, os(as) alunos(as) estão a extravasar toda a energia acumulada durante um dia, resultante da pressão de tanto estudo. É um escape necessário, devemos por isso aconselhá-los a gritar ainda mais alto para abrir completamente os pulmões.


Quando o(a) aluno(a) grita com a(o) funcionária(o)
Alguma a(o) funcionária(o) lhe fez. Devemos certificar-nos dos motivos e participar da(o) empregada(o) à Direcção para que esta proceda em conformidade. Uma boa proposta será deixar o Pavilhão sem funcionária(o), porque assim corta-se o mal pela raiz.


Quando o(a) aluno(a) solta um gás
Quando o(a) aluno(a) solta um gás devemo-nos por a jeito e com as fossas nasais bem desobstruídas, a fim de que o mesmo dê o efeito desejado por quem o solta, de contrário será uma desilusão e a última coisa que devemos fazer, com os alunos, é desiludi-los. Quando o gás vem com pressão suficiente para provocar som audível, não devemos evitar que todos os outros alunos se riam, devemos, pelo contrário, incentivar e rir muito também, promovendo assim uma verdadeira alegria no trabalho. Mas atenção! O(a) professor (a) está terminantemente proibido(a) de gasear. A liberdade tem limites!

O Olho do Cuco

Prémio CATÓLICA Professor Xavier Pintado


A Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais (FCEE) da Universidade Católica Portuguesa apresenta a 6ª edição do Prémio CATÓLICA Professor Xavier Pintado. Este prémio é atribuído no âmbito de um concurso anual de ensaios dirigido a todos os alunos inscritos no 10º, 11º e 12º anos do ensino secundário do Continente e Ilhas.
Tem como objectivo fomentar o gosto pela Ciência Económica junto dos alunos do secundário e incentivar a utilização dos princípios básicos do raciocínio económico na vida do dia-a-dia contribuindo, ao mesmo tempo, para a divulgação da Ciência Económica junto da sociedade portuguesa.
A 6.ª edição do Prémio Católica Professor Xavier Pintado convida os alunos do Ensino Secundário a elaborar um ensaio sobre sustentabilidade e a sua relação com a economia. As inscrições podem ser efectuadas até ao dia 31 de Janeiro.

Para mais informações, consultar o sítio: www.fcee.lisboa.ucp.pt

domingo, 10 de janeiro de 2010

Parque Escolar vai lançar este mês concursos para 25 escolas secundárias


“Já este mês, a Parque Escolar lançará os primeiros 25 concursos das novas cem escolas que vão entrar em obra já em 2010”, afirmou José Sócrates, após uma visita às escolas secundárias Domingos Sequeira e Francisco Rodrigues Lobo, que estão a ser requalificadas e que apontou como “expressão prática de uma aposta na educação”.

O primeiro-ministro, que encerrou o primeiro “Governo Presente” da legislatura dedicado ao distrito de Leiria, anunciou também que após concluída a renovação das escolas “haverá uma concessão à empresa que realizou a obra para a manutenção, durante dez anos, dos edifícios”.

O chefe do Governo declarou que as obras em curso e previstas são “o maior investimento de sempre” na requalificação do parque escolar nacional, sustentando que “isto também significa que a grande prioridade do investimento público é na educação e é nas escolas”.

A este propósito José Sócrates apontou que em Dezembro último as obras da Parque Escolar garantiam dez mil empregos, a ocupação de 2.760 empresas e 500 milhões de euros de investimento.

Afirmando não haver “nenhuma descrição do manual de sucesso para nenhuma economia e para nenhuma sociedade”, José Sócrates considerou, no entanto, que “não há sucesso económico nem sucesso no desenvolvimento sem uma aposta na qualificação, no conhecimento, na inteligência e na educação”.

O primeiro-ministro lembrou que o investimento no parque escolar não se limita às escolas secundárias, mas também ao 1.º ciclo do ensino básico, nível de ensino que viu encerrados nos últimos quatro anos três mil estabelecimentos de ensino com menos de dez anos, esclarecendo que se tratavam de locais onde pesavam os factores de insucesso, abandono e exclusão social.

“Neste momento há 400 novos centros escolares a serem construídos para que Portugal se possa orgulhar de ter as escolas públicas como centros de excelência na arquitectura, no apetrechamento e possam constituir espaços de futuro e não espaços do passado”, observou.

“O que nós queremos é que quando todos os portugueses visitem uma escola sintam que este país aposta na escola, porque ao entrar numa escola queremos que se veja o país do futuro”, continuou José Sócrates, resumindo desta forma o seu pensamento: “Mostra-me que escola tens, dir-te-ei que futuro terás”.

Para o governante, é por isso que o parque escolar “deve constituir uma aposta nacional”.

José Sócrates realçou na renovação do parque escolar a junção dos “elementos arquitectónicos contemporâneos, acompanhando os antigos, de forma a preservar a memória e a identidade das escolas”, e o envolvimento das comunidades escolares, dizendo-se esperando de que este movimento de modernização “conduza a uma valorização do espaço exterior”.

“Isto é uma oportunidade de dinamismo naquilo que entendo dever ser o caminho das cidades na melhoria do espaço público”, adiantou.

Público

Itália limita estrangeiros nas salas de aula


O Ministério da Educação italiano prepara-se para limitar até 30 por cento o número de alunos estrangeiros nas salas de aula a partir do próximo ano lectivo.

O Governo liderado por Silvio Berlusconi sustentou que a medida foi tomada para "favorecer a integração" das crianças estrangeiras na sociedade italiana, impedindo que se reúnam em ‘guetos dentro da escola. "Fixar um limite de 30 por cento de alunos estrangeiros por classe é uma medida útil para favorecer a integração, já que evitamos a criação de um gueto só com classes formadas por estrangeiros".

"A escola deve ser um local de integração", sublinhou a ministra da Educação, Mariastella Gelmini, em comunicado. "As nossas escolas estão prontas para aceitar todas as culturas e as crianças do mundo. Ao mesmo tempo, as escolas italianas devem manter as suas próprias tradições com orgulho e ensinar a cultura do nosso país", acrescentou a governante.

Mariastella Gelimi anunciou ainda que o Ministério vai assumir todos os custos financeiros para a integração dos alunos estrangeiros, que devem ser educados sob os princípios "do respeito pelas demais culturas, do valor das regras do comportamento cívico, da história, das leis e do idioma italiano".

A medida já foi contestada pela oposição de centro-esquerda e pelos sindicalistas, que entendem que a medida vai aumentar o sentimento de exclusão entre a comunidade imigrante. "Estabelecer um tecto de 30 por cento de estudantes estrangeiros nas salas de aula não favorece a integração, mas tem o sabor amargo do racismo", contrapôs o líder da oposição, Antonio Di Prieto.

As escolas italianas são frequentadas por cerca de 575 mil alunos, a maioria dos quais residente nas regiões central e norte do país.

C.Manhã

Legislação

Publicado em Diário da República
 
Estabelece medidas excepcionais e por um período limitado no tempo que visam estender, apenas em situações de síndrome gripal, a possibilidade de certificação de incapacidade temporária para o trabalho a médicos de outras entidades e serviços.
 
Designa os membros do Conselho Nacional de Educação.
 
Concede tolerância de ponto no próximo dia 24 e na tarde de 31 de Dezembro aos funcionários e agentes do Estado, dos institutos públicos e dos serviços desconcentrados da administração central.
 
Aprova os modelos de certificado de competências TIC.
 
 
Para publicação em Diário da República
 
― Despacho da Ministra da Educação
Cria a Comissão de Acompanhamento do Programa Mais Sucesso Escolar.
 
 
Informações Gerais
 
― Atua! Por uma Cidadania Global
O Instituto de Estudos Estratégicos e Internacionais lançou, com o apoio do Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento, o projecto “Atua! Por uma Cidadania Global”. Dirigido a estudantes do ensino secundário e profissional, o projecto pretende promover a discussão sobre questões da actualidade internacional e do desenvolvimento.
Para mais informações: www.dren.min-edu.pt
 
― Concurso: 'Onde te leva a Imaginação?'
Resulta de uma parceria dos CTT e do Plano Nacional de Leitura (PNL) e pretende promover o gosto pela leitura e pela escrita. O programa abrange um conjunto de actividades dirigidas ao pré-escolar, 1.º ciclo e 2.º ciclo do Ensino Básico.
Inscrições até 31 de Dezembro.
Para mais informações: http://miudos.irrequietos.com
 
― Relatório estratégico do QREN
Este relatório visa facultar uma visão global da implementação do QREN, nas suas diferentes perspectivas - estratégica, operacional, financeira e de auditoria - por forma a retratar as grandes linhas de aplicação em Portugal dos fundos comunitários integrados na Política de Coesão da UE (FEDER, FSE e FC).
Para mais informações: RelatórioAnualQREN2008
 
― Seminário Nacional Eco-Escolas 2010
A Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE) organiza, nos próximos dias 22, 23 e 24 de Janeiro, o Seminário Nacional Eco-Escolas 2010, que decorrerá em Coimbra, na Escola Superior de Tecnologia da Saúde. O Seminário é dirigido a professores coordenadores do Programa, técnicos de municípios envolvidos no Eco-Escolas e a todos os profissionais ligados à educação ambiental para a sustentabilidade.
 
― Formação: Diploma de Estudos em Língua Francesa (Delf escolar)
A Embaixada de França em Portugal e as Alianças Francesas do Norte vão organizar estágios de formação de correctores/examinadores do Delf escolar.
Para mais informações: www.dren.min-edu.pt

Ex-ministra da Educação tem novo cargo


A ex-ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues tem novo cargo: vai presidir à Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento a partir de 1 de Maio.

De acordo com a agência Lusa, no conselho executivo da fundação, actualmente presidido por Rui Machete, mantêm-se os nomes de Mário Mesquita e Charles Buchanan.

Criada em 1985, a FLAD visa fomentar as relações entre Portugal e os Estados Unidos, promovendo o desenvolvimento económico, social e cultural português.

Vídeo - Placas Tectónicas (Em Espanhol)


Vídeo - Placas Tectónicas (Em Inglês)