sábado, 23 de maio de 2015

Notícia - O que é o Ozono Estratosférico?


A medida da espessura da Camada de Ozono é normalmente designada por quantidade total de ozono ou simplesmente ozono total e consiste na quantidade de moléculas de ozono contidas numa coluna vertical de base unitária que se estende desde a superfície até o "topo" da Atmosfera.

Tradicionalmente, o ozono total é habitualmente expresso em unidades Dobson (1 unidade Dobson=2.687 E16 molécula/cm2) em memória do cientista britânico G. M. B. Dobson que nos anos 20 do século passado desenvolveu um espectrofotómetro para a medição operacional da quantidade total de ozono a partir da análise do espectro da radiação solar ultravioleta.  Ao longo do ano e nas latitudes médias, a quantidade total de ozono pode variar entre 200 D e 500 D. Nas regiões polares e em especial no Polo Sul e durante os eventos do Buraco de Ozono, a quantidade total de ozono pode diminuir até valores inferiores a 100 D.

A vigilância da Camada de Ozono em Portugal é levada a cabo pelo IPMA, o qual mantém actualmente em funcionamento um espectrofotómetro Dobson (Lisboa) e 3 espectrofotómetros automáticos Brewer (Lisboa, Funchal e Angra do Heroísmo). Estas estações fazem parte da rede GAW (Global Amosphere Watch) da OMM (Organização Meteorológica Mundial), contribuindo para uma melhor cobertura observacional à escala global e como referência para os sistemas de deteção remota à bordo de satélites (TOVS, EP-TOMS, GOME, SCHIAMACHY, etc.). Os resultados obtidos são periodicamente enviados para vários centros internacionais de dados (WOUDC e NHMP-LAP) onde são disponibilizados para a comunidade cientifica.

As observações da quantidade total de ozono efetuadas em Lisboa desde 1967 até 1998 apresentam uma tendência estatisticamente significativa de 3,3% por cada dez anos. Esta tendência é comparável com as encontradas em outras estações da Europa no mesmo período e com instrumentos do mesmo tipo.

As previsões de ozono total apresentadas são baseadas no modelo de previsão de larga escala disseminado pelo Serviço Meteorológico Alemão (DWD) na sua qualidade de centro meteorológico regional especializado da OMM para a previsão do Índice UV.

1ºAno - Estudo do Meio - Ficha de Trabalho - Animais


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Vídeo - Egito Antigo

Notícia - Videojogo «Zelda» completa 25 anos


A comunidade dos videojogos está esta semana a celebrar o 25º aniversário de uma das séries mais populares da Nintendo: «Zelda»
As aventuras, protagonizadas pela personagem Link, viram a luz do dia há precisamente 25 anos, quando foi lançado no Japão o primeiro videojogo da série, denominado «The Legend of Zelda», para a consola NES.

Desde então já foram lançados cerca de 15 títulos baseados no universo de «Zelda», tornando a série uma das mais populares de sempre.

Apesar de não serem conhecidos planos para uma edição especial para comemorar a data, como aconteceu em 2010 com Super Mario, outro ícone da Nintendo, os fãs do franchise vão ter direito a uma nova aventura de «Zelda», quando for lançado ainda este ano o videojogo «Ocarina of Time 3D», para a consola 3DS.

Higiene e Segurança no Trabalho - O teu direito a um trabalho seguro e saudável - Conselhos aos jovens


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sexta-feira, 22 de maio de 2015

Vídeo - EDUCAR - Rubem Alves

Vídeo - Voz activa e passiva e diversos

Vídeo - Operações com Números complexos

Notícia - Predador marinho pré-histórico tinha visão apurada


Fósseis excepcionalmente bem preservados permitiram fazer radiografia dos olhos do animal
Parece um monstro saído de um filme de ficção científica, com mandíbulas gigantes e uns olhos protuberantes que tudo vêem. Mas o Anomalocaris é muito mais do que pura imaginação. Ele foi o maior predador marinho do seu tempo, há 515 milhões de anos, no período Câmbrico. Fósseis deste animal encontrados na Austrália revelaram agora que ele tinha uma super-visão, só comparável à dos artrópodes de hoje, como é o caso das libélulas.

Vídeo - Sócrates e o "só sei que nada sei"

Notícia - O peso da gravidade





Um mistério que continua a intrigar os cientistas
Mais de 300 anos depois da revelação de Newton, ainda não sabemos exactamente por que razão cai a maçã. Einstein foi o primeiro a reabrir um debate que desafia os próprios fundamentos da física.

Numa fria tarde de Janeiro de 1684, depois de almoçarem num pub de Londres, os físicos Edmund Halley e Robert Hooke conversavam sobre uma ideia que andava na cabeça de muitos astrónomos: se seria verdade que a força de gravidade entre o Sol e a Terra diminui com o quadrado da distância a que se encontram. O arquitecto e cientista Christopher Wren decidiu oferecer um livro de 40 xelins a quem conseguisse demonstrar a conjectura, mas não obteve resposta. O assunto foi esquecido até que um dia, no Verão seguinte, Halley viajou até Cambridge para visitar o excêntrico Isaac Newton. “Tem alguma ideia do tipo de curva que um planeta descreveria se a força de gravidade fosse o inverso do quadrado da distância?”, perguntou-lhe. A resposta não se fez esperar: uma elipse. Newton não encontrou a demonstração, mas prometeu escrevê-la e enviar-lha depois.

Quando Halley, passado três meses, recebeu o texto do amigo, incitou-o a redigir um livro. O criador da física moderna fez desse projecto o objectivo da sua vida: mal dormia e esquecia-se de comer. Foi assim que nasceu o livro Philosophiae Naturalis Principia Mathematica (“Princípios Matemáticos da Filosofia Natural”). Na obra, Newton expunha o funcionamento da gravidade, uma força de acção instantânea e à distância. Todavia, não sugeria uma causa. De facto, nunca se deu ao trabalho de explicar o que era, limitando-se a fornecer uma explicação matemática para a forma de acção. Semelhante falha suscitou acesas críticas: o matemático Gottfried Wilhelm Leibniz (1646–1716) descreveu-a como “ocultista”. Seria preciso esperar séculos para entendê-la verdadeiramente.

Berna, 1907. Sentado diante da mesa do gabinete de patentes onde trabalha, um tal Albert Einstein tem, subitamente, uma inspiração: se uma pessoa cai livremente, não sente o próprio peso. “Fiquei sobressaltado. Foi o pensamento mais feliz da minha vida”, confessaria, posteriormente, o físico de origem alemã.

O paradoxo do armário
Não era para menos, já que estava a abrir a porta à prodigiosa teoria da relatividade geral. O que Einstein acabava de descobrir era o chamado “princípio da equivalência”: fechados num armário, não temos maneira de distinguir se estamos na presença de um campo gravitacional ou se nos estão a levar pelo espaço em aceleração constante. Por outras palavras: gravidade e aceleração são equivalentes.

Dez anos depois, em Novembro de 1915, o então físico suiço apresentou ao mundo a sua nova teoria. Através dela, conseguimos finalmente entender não só como funciona a força gravitacional como, também, o que é. No decurso das suas três célebres aulas na Academia Prussiana das Ciências, Einstein deu a conhecer uma teoria que relacionava a geometria do espaço com a matéria ali presente. A frase que melhor a resume é, talvez, a que surge no livro Gravitation (1973), dos físicos John Archibald Wheeler, Kip Thorne e Charles W. Misner: “O espaço diz à matéria como deve movimentar-se; a matéria diz ao espaço como deve curvar-se.” É este o conceito fundamental da relatividade geral: o valor da curvatura em determinado ponto, provocada pela densidade do objecto, é uma medida da gravidade existente no referido ponto.

Einstein chegou a estas conclusões através de considerações exclusivamente estéticas. “Qualquer pessoa que tenha compreendido a teoria”, escreveu, “dificilmente poderá resistir a deixar-se seduzir pela sua magia.” Um encantamento que seria confirmado, em 1919, quando o astrofísico inglês Arthur Stanley Eddington (1882–1944) obteve, na então ilha portuguesa de São Tomé, a confirmação definitiva, ao observar o desvio gravitacional dos raios de luz provocado pelo Sol, durante o eclipse total desse ano. Os astros não estavam onde se supunha deverem estar, mas onde Einstein indicara.

Porém, faltava algo. A doutrina einsteiniana e o outro grande ramo da física do século XX, a mecânica quântica, não se dão bem. De facto, ao longo dos últimos 50 anos, os físicos têm lutado para conseguir encaixá-las, isto é, para descobrir equações que possam descrever o funcionamento da gravidade em escalas sub­ató­micas. Ainda não existe uma hipótese consistente, mas muitos pensam que há uma candidata bastante promissora. Nasceu na Primavera de 1985, quando um dos físicos mais jovens e brilhantes da Universidade de Princeton (Estados Unidos), Edward Witten, anunciou que ia proferir uma conferência.

A estrutura íntima da matéria
Como é habitual acontecer nos acontecimentos importantes, os rumores sucederam-se. Durante hora e meia, Witten falou sem parar e de forma muito rápida. O discurso destinava-se a apresentar, como ele próprio disse sem lhe atribuir demasiada importância, uma nova teoria sobre o Universo. Foi também uma lição de virtuosismo matemático. Quando chegou a altura das perguntas, o auditório permaneceu em silêncio. “Ninguém foi suficientemente corajoso para se levantar e revelar até que ponto a nossa ignorância era profunda”, afirmou o físico Freeman Dyson.

Witten formulou uma explicação sobre a estrutura mais íntima da matéria, o que está no nível abaixo dos quarks, dos electrões e das restantes partículas subatómicas: as cordas. Não são pontiformes, mas extensas e sem espessura; possuem apenas uma dimensão. O tamanho é também inconcebível: para termos apenas uma vaga ideia, a Terra é 10^20 vezes mais pequena do que o Universo, e o núcleo atómico é 1020 vezes menor do que o nosso planeta. Pois bem, uma corda é 10^20 vezes mais pequena do que esse núcleo.

De acordo com a teoria das cordas, vivemos num universo com dez dimensões (nove espaciais e uma temporal). O nosso mundo observável é uma espécie de folha ou lâmina (“brana”, no calão físico) de quatro dimensões. As partículas subatómicas que observamos são formas de vibração dessas cordas, como as notas musicais numa guitarra, e a gravidade pode ser entendida como uma interacção entre elas.

Não foi a última hipótese a surgir. De facto, abundam actualmente as tentativas para entender esta fugidia lei da natureza. A derradeira proposta provém do astrónomo holandês Erik Verlinde, o qual resolve o problema pela negação pura e simples. Em Junho passado, declarou ao New York Times: “Para mim, a gravidade não existe.” De acordo com a sua perspectiva, trata-se antes de uma propriedade emergente, como as oscilações da Bolsa, que surgem da acção individual dos investidores. Ou seja, dito de forma mais radical, a gravidade não passaria de uma ilusão.

M.A.S.
SUPER 154 - Fevereiro 2011

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Notícia - Composição da Atmosfera


Nas estações da rede de vigilância de constituintes atmosféricos do IPMA é efetuada a amostragem/monitorização para caracterização da química das deposições, gases e aerossóis atmosféricos. 

O equipamento de amostragem/monitorização compreende:

- coletores automáticos (precipitação semanal e deposição seca mensal) e coletores manuais (precipitação diária/eventual);

- amostradores sequenciais para compostos de enxofre e/ou azoto no ar, com amostragens de 24 horas e funcionamento em contínuo, utilizando o método dos filtros impregnados;

- amostradores de grande volume de ar para partículas em suspensão na atmosfera à superfície, de diâmetro inferior a 10 um (PM10), com amostragens de 24 horas e caudal de ar constante. O método de referência utilizado, método gravimétrico, permite a determinação da massa das partículas depositadas em filtros de fibra de vidro por pesagem em condições ambientais pré-estabelecidas e o cálculo da concentração mássica das partículas recolhidas.

O IPMA, como entidade responsável em Portugal pelo cumprimento da execução dos programas referidos, em curso nas estações GAW/EMEP, tem obtido a participação ativa do Laboratório da CCDR/Alentejo, que tem vindo a explorar 1 estação EMEP em Monte Velho e a executar as análises físico-químicas das deposições atmosféricas para caracterização dos seguintes parâmetros: pH, condutividade elétrica, sulfato, nitrato, azoto amoniacal/amónia, cloreto, sódio, potássio, cálcio, magnésio, e os metais pesados chumbo, cádmio, níquel, cobre, manganês e zinco, e ainda das concentrações de dióxido de enxofre e de sulfato no ar. 

No âmbito do alargamento da atual rede EMEP de três estações para cinco (sendo 4 do IPMA), para melhoria do cumprimento do programa de monitorização de constituintes atmosféricos estabelecido pelo EMEP a todos os países envolvidos, deverão ficar em funcionamento operacional até final do corrente ano 5 analisadores automáticos para monitorização em contínuo de ozono à superfície e 5 novos sequenciais para amostragem em contínuo de compostos de enxofre e /ou azoto no ar . 

A informação relativa aos parâmetros monitorizados é enviada regularmente, em formatos específicos, para os correspondentes Centros Mundiais Coletores de Dados, em cumprimento dos compromissos estabelecidos nos programas internacionais que o IM mantém desde há cerca de três décadas nestas atividades.

2ºAno - Estudo do Meio - Ficha de Trabalho - Meses


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Questionário - Avaliação da Satisfação de uma Creche


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Vídeo - A Romanização

Notícia - Sony apresenta novos portáteis da família Vaio

A Sony apresentou novos computadores portáteis da família Vaio, disponíveis em duas séries
No total são duas as novas séries de computadores portáteis da Sony.

A série C é a gama de entrada e está disponível em cinco cores diferentes: branco, laranja, preto, cor de rosa e verde.

As principais características destes portáteis são um ecrã LED de 14 polegadas, entrada USB 3.0, webcam HD integrada, processador Core i5 e 4GB de memória.

Já a série S tem como principais destaques um ecrã de 13.3 polegadas, processador Core i7 e 8GB de memória.

O lançamento dos novos portáteis, de acordo com o portal The Register, está previsto para o próximo mês de Março.

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quarta-feira, 20 de maio de 2015

Vídeo - Fórmula Trignométrica

Manual - Educação Alimentar em Meio Escolar


Notícia - Três jazidas de dinossauros descobertas em Torres Vedras

Três jazidas com dinossauros e trilhos com pegadas destes animais, de tartarugas e de répteis voadores foram descobertos durante o mês de Setembro em Torres Vedras. Os investigadores destacam a "enorme extensão" do achado, que gostariam que pudesse ser dado a conhecer através de visitas guiadas.

A descoberta foi anunciada nesta segunda-feira em comunicado pela Associação Leonel Trindade (ALT)-Sociedade de História Natural, entidade responsável pela campanha paleontológica desenvolvida entre 10 e 30 de Setembro. Os trabalhos de campo decorreram na localidade de Cambelas, no concelho de Torres Vedras.

No mesmo local já tinham sido descobertos, em 2003, "restos de um grande dinossauro saurópode (vértebras, fémur), a par de ossos pertencentes a outros dinossauros de menor porte". Os investigadores acreditam, como explicam em comunicado, que esses achados terão sido enterrados num leito de um rio, mas "um episódio de grande energia hídrica (como uma grande cheia)" tê-los-á deslocado para o local onde vieram a ser encontrados.

Na campanha que agora terminou, os trabalhos de prospecção paleontológica resultaram na descoberta de "três novas jazidas com dinossauros, trilhos com pegadas destes animais e outros compostos exclusivamente por pegadas de tartarugas e répteis voadores".

Questionado sobre a relevância dessa descoberta, o director do laboratório paleontológico da ALT-Sociedade de História Natural salientou que o trabalho só agora começou. "A importância por género e espécie não conseguimos ainda definir porque ainda não escavámos", explicou Bruno Silva, revelando que isso só será feito numa próxima campanha, até à qual as jazidas ficarão isoladas "com uma estrutura de protecção para que o mar não as destrua".

Ainda assim, o investigador destaca que os animais "parecem estar relativamente bem conservados", contando que de um deles já tinha sido, no passado, detectada "uma costela com quase dois metros de comprimento". Além disso, acrescenta Bruno Silva, "todas as descobertas de dinossauros são extremamente importantes para compreender o ecossistema de há 150 milhões de anos atrás". Nas prospecções que decorreram no mês passado foram também encontradas "várias jazidas contendo espécimes pertencentes à famosa tartaruga fóssil de Torres Vedras, Selenemys lusitanica".

O director do laboratório paleontológico da ALT-Sociedade de História Natural destaca que este ano houve uma "grande inovação": o facto de pela primeira vez se ter procedido ao registo tridimensional de alguns dos achados, nomeadamente de grandes blocos com ossos de dinossauro que, por estarem na linha de influência das marés ou localizadas no fundo das arribas, são praticamente impossíveis de remover. Uma metodologia que, como se lê no site desta entidade, é útil "para efeitos de salvaguarda e memória futura, estudo científico em laboratório e aplicação em futuros processos museológicos".

Estes trabalhos tiveram o apoio da Câmara de Torres Vedras e da Junta de Freguesia de São Pedro da Cadeira. Neles participaram também estudantes de Geologia da Universidade de Lisboa e investigadores do Grupo de Biologia Evolutiva de Madrid.