segunda-feira, 6 de julho de 2015

2ºAno - Estudo do Meio - Ficha de Trabalho - O Correto e o Incorreto


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Notícia - Secas moderadas poderiam ter causado o fim da civilização Maia

O colapso da civilização Maia poderá ter sido provocado por secas não muito severas, parecidas com situações que se esperam que ocorram nos próximos anos devido às alterações climáticas, defendeu uma equipa de cientistas, que publicou nesta quinta-feira um artigo na revista Science com novos dados.

Os peritos defendem há décadas que uma seca enorme causou as condições extremas que provocaram o fim da antiga cultura conhecida pelo seu domínio na linguagem, na matemática e na astronomia. Mas os investigadores do Centro de Investigação Científico de Yucatan, no México, e da Universidade de Southampton, no Reino Unido, obtiveram dados que mostram que a seca só causou reduções de 25 a 40% da quantidade anual de precipitação.

“Os dados sugerem que a principal causa foi a diminuição da actividade de tempestades de Verão”, disse o co-autor Eelco Rohling, da Universidade de Southampton. Esta menor quantidade de precipitação terá tido impacto na água disponível nos lagos. A evaporação da água dos lagos não era contrabalançada com a mesma quantidade de chuva.

A investigação é pioneira ao tentar identificar pela primeira vez a quantidade exacta de chuva que caiu entre 800 e 950 d.C., altura em que a civilização Maia entrou em declínio. Os cientistas basearam estas conclusões a partir de dados que retiraram das estalagmites (formações parecidas com estalactites, mas que crescem a partir do chão) e de lagos de pouca profundidade.

As análises mostraram que períodos de seca modestos podem ter provocado grande falta de água numa área onde não existem rios e nenhuma outra fonte de água a não ser a que se acumula da chuva. “O Verão era a principal estação para o cultivo e para o reabastecimento do sistema de armazenamento de água doce dos Maias e não existem rios na planície de Yucatan. As roturas sociais e o abandono das cidades são consequências prováveis da falta de água, especialmente porque parece ter havido uma repetição de episódios de seca que duraram vários anos”, explicou Rohling.

Especialistas prevêem que estes tipos de seca voltem a acontecer na região de Yucatan devido às alterações climáticas. Apesar das sociedades modernas estarem, à partida, mais bem equipadas para lidarem com este tipo de crises, os riscos continuam a existir.

“Este problema não é exclusivo à Península de Yucatan, mas aplica-se a todas as regiões com características semelhantes em que a evaporação é grande. Hoje, temos o benefício de termos consciência [sobre o assunto], e podemos actuar de acordo com isso”, disse Martin Medina-Elizalde, primeira autora do trabalho, do centro de investigação do México.

Higiene e Segurança no Trabalho - Manual sobre Regras Básicas de Segurança para Trabalhos com Corte e Solda


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Conteúdo - Atividades para o Dia do Pai


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domingo, 5 de julho de 2015

Notícia - Leitor de MP3 para surdos

Um designer sul-coreano desenvolveu um gadget que vai permitir aos deficientes auditivos ouvir música, anunciou o site brasileiro 'Globo'.

Este leitor de MP3 chama-se 'Sounzzz' e transforma o som numa combinação de vibrações e luzes que vão permitir ao seu utilizador ter a sensação de que está a ouvir música.

Poderá, também, ser ligado a um computador portátil, tornando possível sentir os efeitos sonoros do filme.

O aparelho assemelha-se a uma almofada e para o utilizar basta encostá-lo ao corpo. A partir daí, as vibrações vão-se espalhar e a música vai-se produzir conforme os intervalos, cadência e ritmo que contém.

Ainda não há data para a sua comercialização.


Vídeo - D.João II - Rei de Portugal

Vídeo - Viagem dentro do Computador

Notícia - As dez descobertas científicas do ano

A revista ‘Science’ realizou o balanço das descobertas científicas do ano. Eis a lista das dez maiores:



1) Identificação do Ardipithecus ramidus, uma espécie de hominídeo que viveu há 4,4 milhões de anos na actual Etiópia e conhecido por 'Ardi”. Os seus restos fossilizados precedem em mais de um milhão de anos os de 'Lucy', o mais antigo esqueleto parcial conhecido de um hominídeo e aproximam os investigadores do último antepassado comum a humanos e chimpanzés.

2) Detecção de pulsars pelo Fermi: o telescópio espacial de raios-gama Fermi, da NASA, ajudou a identificar novos pulsars (estrelas de neutrões muito magnetizadas e de rotação rápida) e a compreender melhor a sua emissão única de raios-gama.

3) Rapamicina: investigadores constataram que mexendo numa via essencial de sinalização podiam agir sobre a duração da vida de ratinhos, no primeiro resultado deste tipo obtido em mamíferos. A descoberta teve a particularidade notável de revelar que o tratamento só funciona quando os ratinhos atingem a meia-idade.

4) Grafeno: numa série de progressos fulgurantes, cientistas de materiais testaram as propriedades do grafeno (camadas muito condutoras de átomos de carbono) e começaram a utilizar este material para fabricar sistemas electrónicos experimentais.

5) Receptor de ácido abscísico (ABA) nas plantas: a resolução da estrutura no espaço de uma molécula crucial para ajudar as plantas a sobreviver às secas poderá ajudar os cientistas a conceber novos meios de protecção das plantas contra períodos prolongados de seca, o que poderá ajudar a melhorar os rendimentos agrícolas em todo o mundo e permitir a produção de biocarburantes em terrenos marginais.

6) LCLS e SLAC: o SLAC National Accelerator Laboratory (o acelerador linear de partículas de Stanford) apresentou o primeiro laser de Raios-X do mundo, uma poderosa ferramenta de investigação capaz de captar imagens de reacções químicas em progresso, de alterar estruturas electrónicas dos materiais e fazer muitas outras experiências numa vasta gama de áreas científicas.

7) Regresso da Terapia Genética: investigadores europeus e norte-americanos descobriram uma forma de combinar a terapia genética e a terapia celular com células estaminais do sangue para tratar a cegueira hereditária, uma doença genética mortal que afecta o cérebro.

8) Monopolos: Físicos que trabalham com estranhos materiais cristalinos chamados 'vidros de spin' realizaram uma proeza experimental ao criar ondulações magnéticas que reproduzem o comportamento previsto dos 'monopolos magnéticos', ou seja, partículas fundamentais com um único pólo magnético.

9) LCROSS (Lunar CRater Observation and Sensing Satellite) encontrou água na Lua: em Outubro, sensores a bordo daquela sonda da NASA detectaram vapor de água e gelo em detritos de uma colisão de um segmento de um foguetão que os investigadores fizeram despenhar deliberadamente perto do pólo Sul da Lua.

10) Reparação do Hubble: em Maio, uma última missão quase perfeita de reparação efectuada por astronautas da estação espacial permitiu conferir ao telescópio espacial Hubble uma melhor visão e prolongar a sua duração, com a obtenção das imagens mais espectaculares de sempre.

Numa antevisão de 2010, a revista aponta como 'assuntos quentes a acompanhar' o metabolismo das células cancerosas, o Espectrómetro Alpha Magnetic (MAS), a sequenciação das doenças do exoma (pequena parte do genoma humano com influência nos fenótipos), a utilização de células estaminais pluripotentes no tratamento de doenças neuropsiquiátricas e o futuro dos voos tripulados no espaço.




Lusa

Vídeo - Aprenda sobre decomposição em fatores primos

Vídeo - Construtivismo

Powerpoint - Bullying - Violência Escolar




sexta-feira, 3 de julho de 2015

Notícia - Só tem um átomo de espessura, é quase transparente... é o grafeno e valeu um Nobel

Imaginemos o traço deixado por um lápis numa folha de papel. Se lhe passarmos a mão por cima, facilmente se esborrata. Acabámos de espalhar no papel várias camadas de grafite, a forma de carbono de que são feitos os vulgares bicos dos lápis. Mas se continuássemos a esborratar o traço a lápis, talvez acabássemos por ter uma única camada de átomos e, então, estaríamos na presença de uma nova forma de carbono — o grafeno.

Andre Geim, de 51 anos, e Konstantin Novoselov, de 36, foram premiados por libertarem da natureza uma forma de carbono nova (DR)

Foi mais ou menos isto que fizeram dois cientistas, nascidos na Rússia mas a trabalhar no Reino Unido, na Universidade de Manchester, e que resultou na descoberta do grafeno. Até 2004, não passava de uma hipótese, com décadas de especulação. Nesse ano, em Outubro, Andre Geim e Konstantin Novoselov publicaram na revista Science o artigo em que anunciaram a existência real do grafeno e lançaram o entusiasmo na comunidade científica mundial, devido a uma variedade de possíveis aplicações, desde a criação de novos materiais até ao fabrico de electrónica inovadora.

Só que, em vez de espalharem o traço a lápis, Geim e Novoselov utilizaram uma fita adesiva para retirar pequenos fragmentos de um grande pedaço de grafite. No início, os fragmentos retirados tinham muitas camadas de grafite, mas à medida que repetiam o processo, iam-se tornando cada vez mais fininhos. Era a altura de procurar esses fragmentos de grafeno entre as camadas de grafite extraídas.

Tiveram ainda de encontrar uma maneira para que o grafeno saísse do seu anonimato, camuflado entre a grafite, e se desse a ver no microscópio. E o que surgiu foi um material bidimensional (com comprimento e largura apenas, pelo que é plano), quase transparente e que existe à temperatura ambiente.

Esta forma plana de carbono, com a espessura de um único átomo, apresenta-se com o padrão básico do favo de mel, pelo que é ainda composta por seis átomos de carbono ligados entre si. E esses seis átomos ligam-se a outros e a outros, formando uma rede de milhões e milhões de átomos do material que é o grafeno.

Hoje, esta descoberta valeu a Geim, de 51 anos, naturalizado holandês, e Novoselov, de apenas 36 e nacionalidade russa e britânica, o Nobel da Física, no valor de dez milhões de coroas suecas (um milhão de euros). No seu comunicado, a Real Academia das Ciências Sueca justifica a atribuição aos dois físicos “pelas experiências pioneiras sobre o material bidimensional grafeno”.

Aprisionado dentro da grafite, o grafeno só estava à espera de ser libertado, sublinha a informação divulgada pela academia sueca. “Ninguém pensava que tal fosse realmente possível”, lê-se. Muitos cientistas consideravam impossível isolar materiais tão finos, que ficariam instáveis, por exemplo enrolar-se-iam à temperatura ambiente ou desapareceriam.

O novo material libertado não é só o mais fino de todos, é também o melhor condutor de calor. E como condutor de electricidade, é tão bom como o cobre: se for misturado com plástico, pode resistir mais ao calor e ser robusto do ponto de vista mecânico. Também é leve e elástico, podendo ser esticado até 20 por cento do seu tamanho original.

Por todas as suas características, pensa-se que pode vir a permitir o fabrico de novos transístores, mais rápidos do que os actuais de silício, que resultarão em computadores mais eficientes. Ou em novos super-materiais, que os futuros satélites, aviões ou carros incorporarão. Ou em novos ecrãs de cristais líquidos tácteis.

“Estou em estado de choque”, reagiu Novoselov, após um silêncio. “É uma loucura.” Também Geim foi apanhado de surpresa: respondia a e-mails e lia papeladas quando o telefone tocou. “Estou bem, dormi bem, não esperava o Nobel este ano”, declarou depois. “Os meus planos para hoje? Voltar ao trabalho”, garantiu Geim, citado pela AFP. “Há duas categorias de laureados dos Nobel: aqueles que deixam de fazer o que quer que seja até ao fim da vida, o que é um mau serviço à comunidade. E aqueles que pensam que as outras pessoas vão pensar que ganharam por acaso e começam a trabalhar ainda mais.”

Vídeo - Dom Dinis, o rei lavrador

Vídeo - Introdução à Programação em Computadores

Notícia - Arterite da artéria temporal


A arterite da artéria temporal (de células gigantes) é uma doença inflamatória crónica das grandes artérias.

Esta doença afecta uma em cada 1000 pessoas com mais de 50 anos de idade e é um pouco mais frequente nas mulheres do que nos homens. Desconhece-se a sua causa. Os sintomas sobrepõem-se aos da polimialgia reumática, pelo que alguns médicos consideram que se trata de variações da mesma doença.

Sintomas

Os sintomas variam de acordo com as artérias que são afectadas. É frequente que sejam afectadas as grandes artérias que chegam à cabeça e, em geral, aparece uma dor de cabeça intensa e repentina nas fontes ou na parte posterior da cabeça. Nos vasos sanguíneos da fonte pode notar-se inchaço e irregularidade ao tacto e pode sentir-se dor no couro cabeludo ao pentear. Podem manifestar-se, além disso, visão dupla, visão turva, grandes manchas cegas, cegueira de um olho ou outros problemas oculares. O maior perigo é a cegueira permanente, que pode manifestar-se de forma repentina caso se obstrua o afluxo de sangue ao nervo óptico. A mandíbula, os músculos mastigadores e a língua podem ferir-se ao comer ou ao falar. Outros sintomas podem ser os da polimialgia reumática.

Diagnóstico e tratamento

O médico baseia o seu diagnóstico nos sintomas e no exame físico e confirma-o mediante a prática de uma biopsia da artéria temporal, localizada na fonte. As análises de sangue são úteis também para detectar anemia e uma velocidade de sedimentação globular elevada.

Como a arterite da temporal causa cegueira em 20 % das pessoas não tratadas, o tratamento deve ser iniciado mal se suspeite da existência da doença. A prednisona é eficaz; administra-se em princípio numa dose elevada para deter a inflamação dos vasos sanguíneos, reduzindo-se lentamente ao fim de várias semanas se o paciente melhorar. Algumas pessoas podem deixar de tomar a prednisona ao fim de poucos anos, mas muitas precisam de doses muito baixas durante muitos anos para poder controlar os sintomas e prevenir a cegueira.