domingo, 9 de agosto de 2015
sábado, 8 de agosto de 2015
Notícia - Copérnico enterrado 467 anos depois
O astrónomo Nikolaj Kpernik, conhecido pelo nome latinizado de Copérnico, terá uma cerimónia fúnebre no dia 22 de Maio de 2010, 467 anos depois da sua morte, informou esta segunda-feira um porta-voz da diocese de Ermland, no noroeste da Polónia.
Os restos mortais de Copérnico (1473-1543) foram encontrados por arqueólogos polacos em 2005, que após três anos de testes de ADN e estudos sobre a morfologia corporal, confirmaram a sua autenticidade.
Autoridades forenses contribuíram também para realização dos testes, tendo reconstruido a face do astrónomo com base nos ossos cranianos encontrados.
Em Janeiro terá início a construção de um sepulcro de duas toneladas de granito negro, na Catedral Frauenburger, onde serão depositados os restos mortais do astrónomo.
Copérnico revolucionou o Mundo com a sua teoria que colocava o Sol no centro do Universo, em torno do qual giraria a Terra, contrariando o modelo geocêntrico anteriormente estabelecido por Ptolomeu.
L.M.N. com agências
Notícia - Sete furacões varrem Atlântico
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Os EUA preparam-se para mais uma temporada de ciclones, que se inicia segunda-feira e termina a 30 de Novembro. São esperadas 14 tempestades e sete furacões, segundo a Agência Nacional de Atmosfera e Oceanos (NOAA), uma temporada mais suave do que a passada, em que ocorreram 16 tempestades e oito furacões. Isto porque as temperaturas da superfície do oceano são levemente mais frias e os ventos mais fortes na parte alta da atmosfera sobre o Atlântico.
Aliás, a temporada de furacões de 2008 foi uma das mais activas dos últimos sessenta anos. Com 16 tempestades tropicais, oito furacões, cinco deles de categoria máxima, causou grande destruição e um alto número de mortos, principalmente no Haiti, em Cuba e nos Estados Unidos.
Mesmo assim, dizem os especialistas que há 50% de hipóteses de a temporada de furacões se situar num nível próximo do normal, o que corresponde a uma média de 11 tempestades com nome, seis furacões, dois dos quais de categoria máxima (de 3 a 5 na escala Saffir-Simpson).
Hoje, são cerca de 35 milhões os norte-americanos que vivem nas regiões mais ameaçadas por furacões no Atlântico, e ainda está na memória de todos o ‘Katrina’, que em 2005 causou enormes estragos em cinco Estados do Sul dos Estados Unidos: Florida, Georgia, Mississipi, Alabama e Louisiana, sendo que a cidade de Nova Orleães foi a mais atingida e aquela em que se registou maior número de vítimas. O ‘Ike’, categoria 4, deixou centenas de vítimas antes de chegar aos EUA, já enfraquecido.
As previsões para este ano revelam 54% de probabilidades de pelo menos um furacão de categoria 3, 4 e 5 atingir a costa norte-americana. No estado da Florida, as probabilidades são de 32%, e na costa do Golfo do México o risco corresponde a 31%.
TENTATIVAS PARA ENFRAQUECER O FENÓMENO
Nos anos 60 e 70, o governo dos Estados Unidos tentou enfraquecer furacões pulverizando tempestades com iodeto de prata (a China utilizou esta técnica como tentativa de induzir tempestades para diminuir a poluição atmosférica nos Jogos Olímpicos de Pequim).
Esta experiência, que acabou por ser inconclusiva, procurava testar a teoria de que a pulverização aumentaria a precipitação fora do núcleo da tempestade, provocando o seu colapso e consequentemente a diminuição dos ventos.
Alguns meteorologistas acreditam que pequenas mudanças de temperatura dentro e em redor de um furacão podem mudar o seu padrão ou afectar a intensidade.
TEMPORADA COMEÇA COM 'ANA' E 'BILL'
Uma temporada normal de furacões tem em média 11 tempestades tropicais, incluindo seis furacões, dos quais pelo menos dois costumam ser de grande intensidade.
A primeira tempestade tropical da temporada 2009 levará o nome de ‘Ana’ quando alcançar 62 km/h.
As tempestades tropicais tornam--se furacões quando alcançam 119 km/h e passam a ser de grande intensidade quando superam os 178 km/h. Seguir-se-ão outros: ‘Bill’, ‘Claudette’, ‘Danny’, ‘Erika’, ‘Fred’.
FURACÃO À LUPA
Em 1971, o engenheiro H. Saffir e o meteorologista Bob Simpson desenvolveram a Escala Saffir-Simpson, que classifica a intensidade dos ciclones tropicais. O aquecimento das águas do Atlântico é responsável pela formação dos furacões.
FURACÕES DEVASTADORES
Lista de alguns dos furacões mais mortíferos que atingiram os EUA desde 1900 classificados com base no número de mortes provocadas, no total mais de 13 500
‘Galveston’ (Texas, 1900): 8000 mortos
Sem nome (Florida, 1928): 2500 mortos
‘Katrina’ (Louisiana e Mississipi, 2005): 1500 mortos
Sem nome (Ilhas Key, Florida, 1935): 408 mortos
‘Audrey’ (Louisiana e Texas, 1957): 390 mortos
Sem nome (Florida e Texas, 1919): 287 mortos
‘Camille’ (Louisiana, Virginia e Louisiana, 1969): 256 mortos
‘Agnes' (Florida, 1972): 122 mortos
‘Hazel’ (Carolina do Norte e Carolina do Sul, 1954): 95 mortos
‘Betsy’ (Nova Orleães, 1965): 75 mortos
‘Floyd’ (Costa Leste dos EUA, 1999): 56 mortos
‘Donna’ (Leste dos EUA, 1960): 50 mortos
‘Carla’ (Texas, 1961): 46 mortos
‘Hugo’ (Carolina do Sul, 1989): 32 mortos
'Andrew' (Florida e Louisiana, 1992): 29 mortos
'Ivan' (Florida e Alabama, 2004): 25 mortos
'Charley' (Florida, 2004): 23 mortos
CATEGORIAS
1. VENTOS DE 120 A 152 KM/H
Pequenas inundações. Leves estragos materiais. Vagas 1,5 m superiores à média
2. VENTOS DE 153 A 177 KM/H
Telhados e árvores danificados. Vagas 2,5 m superiores à média
3. VENTOS DE 178 A 209 KM/H
Estruturas danificadas. Inundações graves. Vagas 3,7 m superiores à média
4. VENTOS DE 210 A 247 KM/H
Destruição de telhados. Estruturas gravemente danificadas. Vagas 5,5 m superiores à média
5. VENTOS SUPERIORES A 248 KM/H
Destruição total de edifícios. Inundações em zonas do interior. Vagas com mais de seis metros
NOMES DOS FURACÕES PARA 2009
Ana
Bill
Claudette
Danny
Erika
Fred
Grace
Henri
Ida
Joaquin
Kate
Larry
Mindy
Nicholas
Odette
Peter
Rose
Sam
Teresa
Victor
Wanda
sexta-feira, 7 de agosto de 2015
quinta-feira, 6 de agosto de 2015
Notícia - Urano e Neptuno podem estar cobertos de diamante
Uma equipa de físicos da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, publicou esta semana uma teoria na revista ‘Nature Physics’ no qual apontam que os planetas Urano e Neptuno podem estar revestidos de diamante (um dos materiais mais duros que se conhece) em estado líquido.
Na primeria fase do estudo, a equipa de liderada pelo físico Isaac Silvera foi tentar perceber qual o ponto de fusão do diamante, algo nada fácil, tendo em conta que quando aquecido a temperaturas muito elevadas (milhares de graus), se transforma em grafite. No entanto, quando se encontra no estado líquido, o diamante comporta-se de forma semelhante à água, com forma sólidas idênticas a icebergues a flutuar à superfície.
Para evitar a transformação em grafite, os físicos optaram por submeter os diamantes a uma pressão elevada, bombardeando-os depois com lasers de alta intensidade. No fim do teste os diamantes liquidificaram a um pressão 40 milhões de vezes superior à que existe na Terra.
Ao reduzir essa pressão para “apenas” 11 milhões superior à existente ao nível do mar e aumentar a temperatura para 50 mil graus centígrados, começaram a aparecer pequenas formações sólidas à superfície. Para espanto dos físicos, estes blocos de diamante não se afundaram no líquido, mantendo-se a flutuar à superfície.
Estas extraordinárias condições de pressão e temperatura ocorrem de forma natural em dois planetas do Sistema Solar: Urano e Neptuno. Tendo em conta que o dados sobre ambos os planetas apontam para que estes tenham no mínimo 10 por cento de carbono na formação, foi estabelecida a teoria de que planetas contenham mares de diamante.
Ainda assim, só existem duas formas de confirmar a teoria. A primeira passa pelo envio de uma sonda a um dos planetas, comprovando a tese em directo. A segunda hipótese de comprovação passa pela simulação de novos testes na Terra. Os problemas de ambas as verificações são os elevados custos que estas requerem, sem contar ainda com os vários anos necesarios para a preparação de todo o equipamento.
Enquanto é decidido ou não se avançam para um dos testes de confirmação, resta-nos apenas esperar, com o pensamento de que dois planetas do nosso Sistema possam estar revestidos com um material extremamente valioso na Terra.
Luís Murteira Nunes
Notícia - Medida para salvar gelo do Árctico

Investigadores do National Center for Athmospheric Research (NCAR) descobriram que esta redução seria suficiente para diminuir quase para metade o aquecimento no Árctico, ajudando a preservar as pescas e as populações de aves marinhas e de animais polares, como os ursos brancos, nomeadamente a Norte do mar de Bering.
Apesar de os estudos mostrarem que já não é possível evitar “um aquecimento importante do planeta no século XXI”, os cientistas concluíram que reduzir as emissões poderia significar a estabilização da “ameaça apresentada pelas alterações climáticas e evitar uma catástrofe”, como a fusão da calote glaciar ou a subida do nível dos oceanos.
quarta-feira, 5 de agosto de 2015
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