segunda-feira, 17 de abril de 2017

Biografia - Anna Freud


Psicanalista austríaca, filha de Sigmund Freud chamado "o pai da psicanálise", dedicou-se também ao estudo do comportamento humano e fez parte das pioneiras em psicologia infantil. De 1925 a 1938, Anna foi presidente do Instituto de Formação Psicanalítica de Viena e, entre 1940 e 1945, organizou, em Londres, a Residential War, uma residência para crianças órfãs de guerra (2ª Guerra de 1939-1945). Deixou vários estudos sobre patologias e psicologia infantil. Radicada em Londres, dirigiu a Clínica Hampstead para tratamentos e investigação, também ligados a doenças infantis.

Biografia retirada daqui

Biografia - Johannes Kepler

(1571 - 1630) Matemático e astrônomo alemão, nascido na cidade alemã de Weil der Stadt, considerado o fundador da astronomia moderna e o mais importante teórico da astronomia do Renascimento, precursor da teoria da gravitação universal de Newton e o descobridor das três famosas leis da mecânica celeste. De origem humilde, teve ampla e esmerada educação, graças a sua prodigiosa inteligência e ao apoio econômico dos duques de Württemberg. Graduou-se em astronomia pela Universidade de Tübingen (1591) e desistiu de seguir a carreira eclesiástica ao ser nomeado professor de matemática na cidade austríaca de Graz (1594). Inspirado nos modelos geométricos gregos e na teoria heliocêntrica de Copérnico, demonstrou as três leis básicas do movimento planetário. A primeira afirma que os planetas do sistema solar giram ao redor do Sol e descrevem órbitas elípticas, aproximadamente circulares. Pela segunda lei, a velocidade do movimento se adapta à posição do planeta na curva elíptica de modo uniforme, ainda que não constante. A terceira lei estabelece uma proporção fixa entre o raio da órbita e o tempo que o planeta leva para descrevê-la.

Publicou seus cálculos na obra Prodomus dissertationum mathematicarum continens mysterium cosmographicum (1596), e enviou um exemplar a Tycho Brahe, matemático oficial do Sacro Império Romano-Germânico, que, impressionado, nomeou-o seu assistente e futuro substituto no cargo oficial. Com a morte de Tycho Brahe (1601), continuou as pesquisas deste sobre o erro da teoria de Copérnico que rezava órbitas circulares para os planetas em torno do sol. Herdeiro dos equipamentos e das observações de Brahe e baseado em suas próprias pesquisas, aperfeiçoou as três leis básicas da astronomia que clarificaram o movimento dos planetas em volta do sol: a órbita planetária elíptica, a constância da área angular e a proporção entre o período orbital e a distância solar, e fez notáveis observações referentes à órbita de Marte, aos fenômenos ópticos da atmosfera e às estrelas distantes.

Explicou o mecanismo simples da visão (1604) e, a partir das observações de Galileu, elaborou a primeira teoria correta das lentes (1611). Continuou trabalhando na reformulação da teoria das órbitas dos planetas de Copérnico, mostrando o Sol em um dos focos da elipse (1611-1619). Mudou-se, então, para a cidade austríaca de Linz (1620) e conta-se que, graças à condição de matemático imperial, livrou sua mãe da acusação de bruxaria.

Publicou outras obras, entre elas Harmonices mundi (1619) e Tabulae rudolphinae (1627), usados por mais de um século no cálculo das posições planetárias. Para a hidráulica foi de grande importância seus estudos sobre mecânica em geral. Formou o trio responsável pela revolução que se produziu na astronomia à época do Renascimento e ajudou a estabelecer que o Sol era o centro do universo: Copérnico, o autor das hipóteses, Galileu, que as confirmou experimentalmente e ele, seu mais importante teórico e como precursor da teoria da gravitação universal de Newton.

Concurso de Docentes 2017/18 - Links úteis

Concurso Interno


Concurso Externo/Contratação Inicial/Reserva de Recrutamento e Concurso de Integração Extraordinário

Higiene e Segurança no Trabalho - Postos de Trabalho com Visor


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Fotogaleria - Amor Electro



domingo, 16 de abril de 2017

EFA - STC - NG7 - DR4 - Ficha de Trabalho nº2 - Capitalismo e Socialismo - Sociedade, Tecnologia e Ciência

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Conteúdo - Higiene Alimentar - Sugestões relativas ao serviço de refeições das escolas

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4ºAno - Estudo do Meio - Ficha de Trabalho - Os Ossos


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Notícia - Misteriosas migrações das baleias nos Açores estão a ser seguidas por satélite

São mais as incógnitas do que as certezas sobre as razões da passagem migratória das baleias pelos Açores. Uma equipa de investigadores, que as tem seguido por satélite, acredita que o arquipélago é um local de alimentação e orientação importante.

“Já estamos a aquecer os motores das embarcações, a melhorá-las e a preparar o equipamento”, contou Rui Prieto, do Departamento de Oceanografia e Pescas da Universidade dos Açores (DOP/UAç). Esta Primavera, uma equipa de investigadores sairá para o mar agitado do arquipélago à procura de três das espécies de baleias que ali ocorrem: a baleia-azul (Balaenoptera musculus), a baleia-comum (Balaenoptera physalus) e a baleia-sardinheira (Balaenoptera borealis).

A partir de semi-rígidos ou de uma embarcação cabinada, a equipa vai marcar as baleias com transmissores de satélite, com 300 gramas de peso, implantados com recurso a uma arma pneumática especialmente desenvolvida para este fim. “O nosso objectivo é marcar com sucesso entre 20 a 25 animais destas três espécies”, adiantou Rui Prieto

Desde 2008 que o Programa de Telemetria por Satélite de Grandes Baleias conseguiu marcar com sucesso um total de 16 animais. No entanto, os transmissores são rejeitados naturalmente pelas baleias ao fim de algumas semanas. “A bateria tem autonomia para vários meses mas o factor limitante é a rejeição pelo organismo do animal.”

Estas três espécies foram as escolhidas porque, segundo Rui Prieto, “a baleia-sardinheira é praticamente desconhecida no Atlântico Norte e as outras duas são bons indicadores do que outras espécies semelhantes podem estar a fazer”. “Não temos meios para trabalhar todas as espécies porque é algo que exige muitos recursos. Ainda assim, queremos, no futuro, expandir este trabalho, que actualmente é financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia através do Projecto TRACE”, considerou.

Mas nem todas as baleias estão na mira destes investigadores. “Não colocamos transmissores em crias e tentamos causar a menor perturbação possível aos animais instrumentados com os transmissores.”

Dos dados já recolhidos, Rui Prieto pode dizer que as baleias utilizam os Açores como local de alimentação, a meio das suas migrações de Verão. “A alimentação acontece debaixo de água mas conseguimos reparar em alguns indícios, nomeadamente, os peixes que surgem à superfície, as manchas de krill [crustáceo altamente calórico que é abundante nos Açores durante a Primavera] e a defecação”, explicou.

Para este ano, um dos objectivos será saber quanto tempo se demoram estes grandes mamíferos no arquipélago. “Será que passam aqui um dia ou um mês? Param nos Açores para comer uma ‘sandes’ ou um verdadeiro ‘banquete’? Como escolhem os cardumes de presas e que estratégias utilizam para encontrá-las?”. Estas são apenas algumas das perguntas sem resposta. Mas desde 2008 já existem dados concretos que demonstram que as espécies não se comportam da mesma maneira. “As duas baleias-azuis marcadas com sucesso passaram quase dois meses dentro da ZEE (Zona Económica Exclusiva] dos Açores; andaram em ziguezague, sempre para Nordeste, muito lentamente, um padrão que indica que se estavam a alimentar. As baleias-comuns passaram cá alguns dias a alimentar-se e seguidamente retomaram a migração para Nortenum trajecto quase directo, aparentemente com destino às águas entre a Gronelândia e a Islândia. As baleias-sardinheiras marcadas não passaram cá muito tempo”, resumiu o biólogo.

De acordo com Rui Prieto, as três espécies não passam pelos Açores na mesma altura. “Embora ocorram em simutâneo, primeiro aparecem as baleias-azuis e as baleias-comuns e só mais tarde as sardinheiras”. Na verdade, pouco se conhece sobre as rotas migratórias das baleias no Atlântico Norte. Ninguém sabe ao certo onde passam o Inverno e que rotas tomam para ir para as áreas de alimentação de Verão. Mas os investigadores acreditam que o arquipélago poderá funcionar como ponto de orientação durante a migração destes animais. “As populações do Atlântico Norte podem estar sub-divididas em diferentes unidades, que utilizam áreas diferentes para alimentação e reprodução e têm pouco contacto, ou podem constituir populações coesas.”, salientou.

Por isso, os investigadores utilizam fotografias para identificar os indivíduos e recolhem material genético, como pele, para permitir a comparação com animais de outras localidades dos dois lados do Atlântico e perceber a organização populacional das espécies.

Recentemente, O DOP/UAç levantou a ponta do véu. “Descobrimos que as baleias-sardinheiras que passam por aqui seguem para o Mar do Labrador [mar do Atlântico Norte entre o Canadá e a Gronelândia]. Até hoje não se conhecia a origem dessas baleias que se sabiam estar naquele mar durante o Verão. Foi uma surpresa completa”, considerou.

“São muitas as coisas que queremos tentar saber. Por exemplo, a forma como as baleias usam o habitat, as ilhas, os montes submarinos e as frentes oceânicas (zonas entre massas de água com características físicas diferentes) nos Açores e nas outras regiões”.

A boa notícia é que enquanto os transmissores de satélite estiverem a funcionar, “vai ser possível acompanhar os movimentos das baleias quase em tempo real numa página da Internet”, garantiu Rui Prieto.

Conteúdo - Filosofia do século XX



No século XX, a filosofia tornou-se uma disciplina profissionalizada das universidades, semelhante às demais disciplinas académicas. Desse modo, tornou-se também menos geral e mais especializada. Na opinião de um proeminente filósofo: “A filosofia tem se tornado uma disciplina altamente organizada, feita por especialistas para especialistas. O número de filósofos cresceu exponencialmente, expandiu-se o volume de publicações e multiplicaram-se as subáreas de rigorosa investigação filosófica. Hoje, não só o campo mais amplo da filosofia é demasiadamente vasto para uma única mente, mas algo similar também é verdadeiro em muitas de suas subáreas altamente especializadas.”

Nos países de língua inglesa, a filosofia analítica tornou-se a escola dominante. Na primeira metade do século, foi uma escola coesa, fortemente modelada pelo positivismo lógico, unificada pela noção de que os problemas filosóficos podem e devem ser resolvidos por análise lógica. Os filósofos britânicos Bertrand Russell e George Edward Moore são geralmente considerados os fundadores desse movimento. Ambos romperam com a tradição idealista que predominava na Inglaterra em fins do século XIX e buscaram um método filosófico que se afastasse das tendências espiritualistas e totalizantes do idealismo. Moore dedicou-se a analisar crenças do senso comum e a justificá-las diante das críticas da filosofia acadêmica. Russell, por sua vez, buscou reaproximar a filosofia da tradição empirista britânica e sintonizá-la com as descobertas e avanços científicos. 

Ao elaborar sua teoria das descrições definidas, Russell mostrou como resolver um problema filosófico empregando os recursos da nova lógica matemática. A partir desse novo modelo proposto por Russell, vários filósofos se convenceram de que a maioria dos problemas da filosofia tradicional, se não todos, não seriam nada mais que confusões propiciadas pelas ambiguidades e imprecisões da linguagem natural. Quando tratados numa linguagem científica rigorosa, esses problemas revelar-se-iam como simples confusões e mal-entendidos. Ludwig Wittgenstein, o mais importante filósofo analítico do século XX Uma postura ligeiramente diferente foi adotada por Ludwig Wittgenstein, discípulo de Russell. Segundo Wittgenstein, os recursos da lógica matemática serviriam para revelar as formas lógicas que se escondem por trás da linguagem comum. Para Wittgenstein, a lógica é a própria condição de sentido de qualquer sistema linguístico.

Essa ideia está associada à sua teoria pictórica do significado, segundo a qual a linguagem é capaz de representar o mundo por ser uma figuração lógica dos estados de coisas que compõem a realidade. Sob a inspiração dos trabalhos de Russell e de Wittgenstein, o Círculo de Viena passou a defender uma forma de empirismo que assimilasse os avanços realizados nas ciências formais, especialmente na lógica. Essa versão atualizada do empirismo tornou-se universalmente conhecida como neopositivismo ou positivismo lógico. O Círculo de Viena consistia numa reunião de intelectuais oriundos de diversas áreas (filosofia, física, matemática, sociologia, etc.) que tinham em comum uma profunda desconfiança em relação a temas de teor metafísico. 

Para esses filósofos e cientistas, caberia à filosofia elaborar ferramentas teóricas aptas a esclarecer os conceitos fundamentais das ciências e revelar os pontos de contatos entre os diversos ramos do conhecimento científico. Nessa tarefa, seria importante mostrar, entre outras coisas, como enunciados altamente abstratos das ciências poderiam ser rigorosamente reduzidos a frases sobre a nossa experiência imediata. Fora dos países de língua inglesa, floresceram diferentes movimentos filosóficos. Entre esses destacam-se a fenomenologia, a hermenêutica, o existencialismo e versões modernas do marxismo. Para Husserl, o traço fundamental dos fenômenos mentais é a intencionalidade. A estrutura da intencionalidade é constituída por dois elementos: noesis e noema. 

O primeiro elemento é o ato intencional; e o segundo é o objeto do ato intencional. A ciência da fenomenologia trata do significado ou da essência dos objetos da consciência. A fim de revelar a estrutura da consciência, o fenomenólogo deve pôr entre parêntesis a realidade empírica. Segundo Husserl, os procedimentos fenomenológicos desvelam o ego transcendental – que é a própria base e fonte de unidade do eu empírico. Coube a um dos alunos de Husserl, o filósofo alemão Martin Heidegger (1889-1976), construir uma filosofia que mesclasse a fenomenologia, a hermenêutica e o existencialismo. O ponto de partida de Heidegger foi a questão clássica da metafísica: "o que é o ser?". Mas, na abordagem de Heidegger, a resposta a essa questão passa por uma análise dos modos de ser do ser humano – que foi por ele denominado Dasein (Ser-aí). O Dasein é o único ser que pode se admirar com a sua própria existência e indagar o sentido de seu próprio ser. O modo de existir do Dasein está intimamente conectado com a história e a temporalidade e, em vista disso, questões sobre autenticidade, cuidado, angústia, finitude e morte tornam-se temas centrais na filosofia de Heidegger. 

No final do século XVIII houve a fundação da escola tradicionalista, conhecida como conservadorismo tradicionalista, "conservadorismo tradicional", tradicionalismo, conservadorismo burkeano , conservadorismo clássico ou (no Reino Unido e Canadá) torismo (de Tory), que descreve uma filosofia política enfatizando a necessidade de aplicação dos princípios da lei natural e transcendentes morais: ordem, tradição, hierarquia e unidade orgânica, classicismo e alta cultura, e as esferas de intersecção de lealdade. Alguns tradicionalistas abraçaram os rótulos de "reacionário" e "contrarrevolucionário", desafiando o estigma que acompanha estes termos desde o Iluminismo. Este estigma acompanha o Tradicionalismo desde seu desenvolvimento na Europa do século XVIII, principalmente em resposta à Guerra Civil Inglesa e da Revolução Francesa. Em meados do século XX, a escola tradicionalista começou a organizar-se a sério como uma força intelectual e política. Esta expressão mais moderna do conservadorismo tradicionalista começou entre um grupo de professores universitários dos EUA (rotulado de "novos conservadores" pela imprensa popular) que rejeitou as noções de individualismo, o liberalismo, a modernidade e o progresso social, promoveu a renovação cultural e educacional, e reavivou o interesse na Igreja, a família, o Estado, comunidade local, etc.

Artigo - Sustainable management of tourism destinations

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sábado, 15 de abril de 2017

Desenhos para colorir - Outono


Biografia - Rita Levi-Montalcini


Médica e investigadora italiana. Não são muitas as mulheres que já receberam o Prémio Nobel da Medicina, mas, para lá desse prestigiado prémio, toda a vida de Rita Levi-Montalcini é recheada de interesse. Nasceu em Turim, numa família judia, em 1909 e teve uma irmã gémea. Rita e os outros três irmãos tiveram uma infância feliz. Rita cresceu, estudou e foi para um colégio, com a irmã. Paula enveredou pela carreira artística, a irmã mais velha Nina, casou e foi dona de casa a tempo inteiro e Rita refugiou-se na leitura. Leu Virginia Woolf e Selma Lagerlöf. Frequentou a Universidade de Turim seis anos. Mais tarde recordaria a sensação estranha que teve a primeira vez que entrou num Instituto de Anatomia. Havia mais cinco alunas no seu curso. Rita tinha de estudar os cadáveres e perscrutar os tecidos através do microscópio. Levou o seu curso de Medicina muito a sério e depois optou pela investigação. Pesquisou as células e suas mutações, bem como os nervos sensoriais. De 1945 a1947 foi assistente do Prof. Levi, em 1947 partiu para Washington para a Universidade de Saint Louis, onde passou grande parte da sua vida de investigadora. Continuando os estudos sobre o sistema nervoso chegou à descoberta de uma proteína que regula o crescimento dos tecidos, a que foi dado o nome de Nerve Grrowth Factor (NGF). Em 1986 recebeu o Prémio Nobel da Fisiologia e Medicina, partilhado com Cohen. É uma nonagenária particularmente bonita e manteve uma vida familiar paralela à investigação. Deixou várias obras da especialidade, a última na área da neurologia. Em 1999 ainda estava no activo e Roma organizou um simpósio científico na passagem dos 90 anos. Tem dupla nacionalidade. Italiana e norte-americana. O contributo de Rita Levi-Montalcini no campo da neuro-ciência é assinalável. É presidente honorária da Associação Italiana de Esclerose Múltipla.

Biografia retirada daqui

Biografia - James Prescott Joule

Físico Inglês (1818-1889). James Prescott Joule apreciava as pesquisas já na adolescência, principalmente aquelas que envolviam números e medidas. Quando seu pai adoeceu, a necessidade de cuidar da fábrica de cerveja da família praticamente impediu que se dedicasse àquela atividade. Com pouco mais de 20 anos, porém, ele determinaria a relação matemática que permite calcular o calor produzido por uma corrente elétrica.

A produção de calor foi, de fato, um de seus temas favoritos; a estudou em grande variedade de sistemas. Mais especificamente, calculava as quantidades de trabalho que entravam e saíam do sistema, acabando por concluir que havia uma relação entre essas duas grandezas. Isso lhe permitiu determinar, em 1843, a quantidade de trabalho necessária para produzir uma caloria de calor (essa relação, que é conhecida por equivalente mecânico de calor, já fora identificada anteriormente, embora com menor precisão, por Rumford e por Mayer, mas já havia caído no esquecimento.)

Em 1847, Joule publicou suas conclusões, mas elas foram recebidas com indiferenças pelo meio científico, em parte porque ele não era um professor nem estava ligado a qualquer grupo de pesquisadores. Apesar disso, ele tentou, sem sucesso, divulgá-las em periódicos científicos, sociedades de ciência, conferências públicas e até em jornais comuns.

Alguns meses depois, ao insistir, mais uma vez, num encontro científico, teve a surpresa de descobrir, entre os ouvintes, um rapaz bem mais jovem, que se mostrou entusiasmado por seu trabalho. Seu nome era William Thomson. Mais tarde, ficaria conhecido como Lord Kelvin. Dois anos depois, quando outros pesquisadores já lhe davam razão, Joule conseguiria apresentar seus trabalhos na importante Royal Society, que antes o havia rejeitado.

A descoberta do equivalente mecânico do calor abriu caminho para que, posteriormente, se demonstrasse, de forma mais geral, que a energia mecânica de um sistema se conserva, embora possa mudar de forma.

Nos anos seguintes, Joule também faria descobertas relacionada com o magnetismo e, em colaboração com Kelvin, com o estudo dos gases. Em 1850, foi eleito membro da Royal Society.

Embora sempre tivesse podido contar com a prosperidade familiar, sofreu problemas financeiros no final da vida, mas recebeu uma pensão do governo britânico aos 60 anos de idade (naquele tempo não existia aposentadoria.)

Segundo seus biógrafos, Joule foi uma pessoa sem grandes ambições materiais. No final da vida, amargurou-se por perceber que suas contribuições à ciências estavam sendo aplicadas na guerra.

Higiene e Segurança no Trabalho - Interferência com Linhas Eléctricas Subterrâneas


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Vídeo - Isto é Matemática T02E13 Sincronização - Parte 2

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