terça-feira, 5 de setembro de 2017

Biografia - Abraham Maslow

Abraham Maslow (1908-1970) foi um psicólogo norte-americano, conhecido pela teoria da hierarquia das necessidades humanas ou a pirâmide de Maslow. Abraham Maslow nasceu no Brooklyn, EUA. Descendente de russos e judeus, viveu uma infância bastante infeliz e miserável, segundo o próprio.
Para fugir da situação, Maslow refugiava-se em bibliotecas. Estudou Direito no City College of New York (CCNY), mas interessou-se pela psicologia, curso que faria na Universidade de Wisconsin, onde também fez mestrado e doutorado. Maslow estudou diversas correntes da psicologia como a psicanálise, Gestalt e a humanista. Trabalhou em pesquisas sobre sexualidade humana com o psicólogo com E. L. Thorndike na Universidade de Columbia. Também coordenou o curso de psicologia em Brandeis. Foi responsável pela publicação da Revista de Psicologia Humanista juntamente com Anthony Sutich, pioneiro nos estudos da psicologia transpessoal, em 1961, e incentivou criação de uma revista sobre o assunto.
A teoria mais famosa de Maslow é a da hierarquia das necessidades, segundo a qual, as necessidades fisiológicas estavam na base de outras: segurança, afetividade, estima e realização pessoal. Nessa ordem, uma necessidade só poderia ser satisfeita se a anterior fosse concretizada. É também famosa a pesquisa que realizou em Connecticut com grupo de negros e judeus, onde grupos revelavam conflitos. Morreu vítima de ataque Califórnia, onde vivia quase sem contato social.

Biografia retirada de e-biografias

Biografia - Mafalda Veiga


BIOGRAFIA
Ana Mafalda da Veiga Marques dos Santos nasceu, em Lisboa, no dia 24 de Dezembro de 1965. Passou a infância em Montemor-o-Novo. De 1974 a 1984 viveu em Badajoz. É aí que, com onze anos, começa a  tocar viola. O mestre da altura foi Pedro da Veiga, guitarrista de Nuno da Câmara Pereira.

Começou por fazer as suas primeiras composições em espanhol e inglês. Em 1983 fez a primeira canção em português: "Velho". Foi com essa canção que venceu o Festival da Canção de Silves. Apresentava-se ainda como Mafalda Santos.

O seu álbum de estreia, "Pássaros do Sul", foi editado em 1987. O disco, com produção de Manuel Faria, inclui temas como "Menino de Sua Mãe", "Restolho", "Balada de Un Soldado" e "Planície" (o primeiro single, com "Me Escape Com Mi Guitarra" no lado B). O álbum chega rapidamente a disco de prata e torna-se um grande sucesso.Mafalda Veiga

Em 1988 ganha o prémio "Revelação" do jornal Se7e e o troféu "Nova Gente" para melhor cantora. É nomeada também para os prémios "Zeca Afonso".

Em Novembro de 1988 é editado o álbum "Cantar". Os temas mais divulgados deste trabalho foram "Nazaré" e "Cidade". O acordeonista Gabriel Gomes (Sétima Legião, Madredeus) participa em "Llovizna", o único tema deste disco que é cantado em espanhol.

Em 1991 é a convidada especial dos últimos espectáculos dos Trovante, em Sagres e nos Coliseus de Lisboa e Porto.

O álbum "Nada Se Repete" é editado em 1992. O disco conta com a participação de Luís Represas no tema "Fragilidade" e na autoria da letra de "Prisão". Com este álbum, Mafalda Veiga ganha o Se7e de ouro para melhor disco.

Em 1993 e 1994, actua pela primeira vez em Cabo Verde (duas vezes) e em Macau.

Muda de editora, passando da EMI para a Strauss. Em 1996 é editado o disco "A Cor da Fogueira" com produção de José Sarmento. O Concerto de apresentação deste disco foi no dia 9 de Outubro no Centro Cultural de Belém.

Durante a Expo-98 é uma das cantoras envolvidas no projecto "Afinidades" para o qual convidou o músico cubano Raúl Torres.

O quarto álbum, "Tatuagem", é editado em 1999 pela Popular. A produção é de Manuel Paulo Felgueiras. Um dos temas em meior destaque é "Tatuagens" com a participação de Jorge Palma.

No fim de Maio e Outubro de 2000 a cantora actua duas vezes no CCB e também no Teatro Rivoli. Os concertos tiveram a direcção musical do guitarrista António Pinto. Em Dezembro de 2000 é editado o disco-duplo "Ao Vivo" gravado nos concertos do CCB e do Rivoli.

Em 2001 participa no espectáculo "Come Together" de homenagem aos Beatles. Participaram no espectáculo nomes como Rui Veloso, Silence 4, Xutos & Pontapés, Clã e Blind Zero.

No início de 2003 é lançado o disco "Na Alma e Na Pele" com produção de Rui Costa.

Em Novembro de 2003 actua no ciclo de espectáculos "A Cantora, o compositor, o estilista e o convidado dela" onde interpreta temas de Jorge Palma.

Dá dois concertos, nos dias 4 e 5 de Outubro de 2003, com casa cheia, no Coliseu dos Recreios. O Primeiro DVD de Mafalda Veiga foi editado no dia 13 de Dezembro de 2004. O DVD  inclui ainda um CD áudio do espectáculo do Coliseu de Lisboa.

Alguns temas da cantora são incluídos em novelas da Rede Globo (Brasil).

É editado pela Quasi um livro com letras de Mafalda Veiga.

Em Maio de 2007 é editado o disco "Lado a Lado" gravado com João Pedro Pais.

DISCOGRAFIA
Pássaros do Sul (LP, EMI, 1987) 
Cantar (LP, EMI, 1988)
Nada Se Repete (LP, EMI, 1992)
A Cor da Fogueira (CD, Strauss, 1996)
Tatuagem (CD, Popular, 1999)
Ao Vivo (2CD, Popular, 2000)
Na Alma e Na Pele (CD, Popular, 2003)
Lado a Lado (CD, VSL/Som Livre, 2007) com [João Pedro Pais]
Chão (CD, VC/iPlay, 2008)

Colectâneas
Olhos de Água (2001) - O Meu Abrigo/Ouve-se o Mar/No Fundo dos Teus Olhos/A Fantasia (Tem Brilhos Como As Estrelas)
Lovely Mammy & Baby (200*) - O Melhor do Mundo (com Fernanda Serrano)

Informação retirada daqui 

Postal Antigo - Espanha - Andaluzia - Estampa típica de Andaluzia


Desenhos para colorir - Primavera


domingo, 3 de setembro de 2017

Conteúdo - Banco de Alimentos e Colheita Urbana - Organização e Controlo de Almoxarifado


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Notícia - E se houvesse dois sóis?



Embora a vida que conhecemos tivesse poucas probabilidades de êxito num mundo que orbitasse em redor de duas estrelas, talvez pudesse haver uma humanidade mais bem adaptada à luz e à temperatura extrema.

No pior dos casos, o mundo seria habitado por bactérias, baratas e aqueles organismos extremófilos que se adaptam a tudo. Haveria mais estações no ano, com tempestades gigantescas e dias abrasadores, seguidas de outras com temperaturas insuportavelmente frias. Teríamos igualmente noites pouco escuras, como se estivéssemos a viver na Antárctida ou no Árctico durante o Verão. Se os sóis estivessem próximos, não notaríamos muita diferença na luz diurna, mas o pôr-do-sol seria duplamente espectacular. Mais drásticos ainda seriam os efeitos sobre a órbita da Terra, pois a força de gravidade de cada estrela tentaria puxá-la em direcções opostas. Talvez o planeta descrevesse um oito entre ambas.

No conto Anoitecer, Isaac Asimov imaginou um planeta iluminado por seis astros. Todos se punham em simultâneo cada mil anos. Quando isso acontecia, a população entrava em pânico: nunca experimentara a escuridão total. Além disso, os cientistas não suspeitavam que o céu pudesse estar tão cheio de estrelas. Num sistema com vários sóis, haveria mais luz, mas também seríamos privados da poesia da noite. Nesta infografia, imaginámos um cenário agradável e favorável à vida humana.

SUPER 154 - Fevereiro 2011

Notícia - Açores: monte submarino Condor vedado à pesca para permitir investigação científica


O monte submarino Condor, um dos mais importantes bancos de pesca dos Açores, está vedado a toda a actividade pesqueira durante dois anos para permitir a realização de um importante projecto de investigação científica.
A iniciativa do Departamento de Oceanografia e Pescas (DOP) da Universidade dos Açores pretende criar um observatório para o estudo a longo prazo e monitorização dos ecossistemas dos montes submarinos nos mares do arquipélago.

“Os bancos e montes submarinos suportam uma elevada densidade biológica, mas o conhecimento da sua biodiversidade ainda é diminuto”, frisou Gui Menezes, investigador do DOP. Este desconhecimento resulta do facto de apenas terem sido estudados até agora cerca de 200 dos 100 mil montes submarinos que se estima existirem em todo o mundo.

Para conhecer melhor o Condor, este banco submarino foi fechado a toda a actividade pesqueira a 1 de Junho e assim se manterá durante dois anos para permitir o trabalho dos investigadores, num projecto em que o DOP tem como parceiros o Instituto Nacional de Investigação das Pescas e do Mar (IPIMAR) e o Instituto de Recursos Marinhos da Noruega.

No mar dos Açores, os montes submarinos são estruturas muito comuns, onde se estima que existam 63 grandes montes submarinos e 398 pequenos montes ou estruturas afins.

“Nos Açores, cerca 60 por cento das pescas demersais e de profundidade são efectuadas em montes submarinos”, frisou Gui Menezes, para quem estes ecossistemas marinhos são “de extrema importância, tanto ao nível biológico como económico”.

Com a área fechada à pesca, os cientistas vão instalar vários equipamentos científicos e realizar campanhas de investigação que permitirão recolher dados sobre questões como a variabilidade espacial e temporal nas abundâncias de organismos, a recuperação do impacto das pescas e as migrações de algumas espécies.

Em Julho está prevista uma campanha de recolha de organismos na coluna de água e a colocação de uma sonda para a recolha permanente de imagens.

“O que se passar no Condor vai dar indicadores muito importantes para a gestão pesqueira”, frisou Gui Menezes, admitindo que, no final do projecto, “é natural que se observem algumas alterações na abundância das espécies”. Por isso, admitiu que esta medida de encerramento de um banco de pescas poderá vir a ser aplicada noutros locais.

O monte submarino Condor está localizado a 18,5 quilómetros a sudoeste do Faial, a uma profundidade que varia entre 180 e 1000 metros. Aos 800 metros de profundidade tem 26 quilómetros de extensão e 7,4 quilómetros de largura.

Biografia - Jean Travot

n: 7 de Janeiro de 1767, em Poligny (França)
m: 7 de Janeiro de 1836, em Chaillot [Paris] (França)

Soldado em 1784 no regimento de Infantaria de Enghien, licenciado em 1786, realista-se no ano seguinte sendo cabo em 1788, sendo novamente licenciado em 1789; eleito major de um batalhão de Voluntários em 1791, é tenente coronel em 1793. Combate na fronteira do Reno, no começo da Guerra, sendo transferido para o exército que combate os monárquicos franceses no Oeste da França. Promovido a general de Brigada em Março de 1796, captura alguns dias depois o célebre Charette, chefe dos insurrectos. Em 1805 é general de Divisão, sendo nomeado comandante do campo móvel de de Napoléon-Vendée em Fevereiro de 1807.
Comanda a 3ª Divisão do 1º Corpo de Observação da Gironda que invade Portugal em Novembro de 1807. Regressado a França com o exército francês, serve sobretudo no interior, sendo Barão do Império em 1813. Em 1814, participa sob as ordens de Soult na batalha de Toulouse. Durante os Cem Dias é encarregue de manter a ordem na Vendeia, derrotando os monárquicos em vários reencontros. Preso em 1816 é condenado à morte por um tribunal de guerra, mas a sua pena é comutada em 20 anos de detenção. Enloquece pouco tempo depois, morrendo numa casa de saúde de Chaillot.

Fonte:
Jean Tulard e outros,
Histoire et Dictionnaire du Consulat et de l'Empire, 
Paris, Laffont, 1995. 

EFA - STC - Vídeo - Produtos Biológicos - Sociedade, Tecnologia e Ciência

Desenhos para colorir - Primavera


Conteúdo - René Descartes - Biografia



René Descartes nasceu em 31 de Março de 1596 em La Haye, a cerca de 300 quilómetros de Paris (hoje Descartes), no departamento francês de Indre-et-Loire.

Sua mãe, Jeanne Brochard (1566 - 1597) morreu quando ele tinha um ano. Com oito anos, ingressou no colégio jesuíta Royal Henry-Le-Grand, em La Flèche. O curso em La Flèche durava três anos, tendo Descartes sido aluno do padre Estêvão de Noel, que lia Pedro da Fonseca nas aulas de lógica, a par dos Commentarii. Descartes reconheceu que lá havia certa liberdade; no entanto, no seu "Discurso sobre o método", declara a sua decepção, não com o ensino da escola em si, mas com a tradição escolástica, cujos conteúdos considerava confusos, obscuros e nada práticos. Em carta a Mersenne, diz que "os Conimbres são longos, sendo bom que fossem mais breves (crítica já então corrente, mesmo nas escolas da Companhia de Jesus). Descartes esteve em La Flèche por cerca de nove anos (1606-1615). "Descartes não mereceu, como se sabe, a plena admiração dos escolares jesuítas, que o consideravam um deficiente filósofo". Prosseguiu depois seus estudos, graduando-se em direito, em 1616, pela Universidade de Poitiers.

No entanto, Descartes nunca exerceu o direito, e em 1618 foi para a Holanda, alistando-se no exército do príncipe Maurício, com a intenção de seguir carreira militar. Mas se achava menos um ator do que um espectador: antes ouvinte numa escola de guerra do que verdadeiro militar. Conheceu então Isaac Beeckman, que o influenciou fortemente, e compôs um pequeno tratado sobre música intitulado Compendium Musicae (Compêndio de Música).

Também é dessa época (1619-1620) o Larvatus prodeo (Ut comœdi, moniti ne in fronte appareat pudor, personam induunt, sic ego hoc mundi teatrum conscensurus, in quo hactenus spectator exstiti, larvatus prodeo). Esta declaração do jovem Descartes no preâmbulo das Cogitationes Privatae (1619) é interpretada como uma confissão que introduz o tema da dissimulação, e, segundo alguns, marca uma estratégia de separação entre filosofia e teologia. Jean-Luc Marion, em seu artigo Larvatus pro Deo : Phénoménologie et théologie refere-se à abordagem dionisíaca do homem escondido diante de deus (larvatus pro Deo) como justificativa teológica do filósofo que avança mascarado (larvatus prodeo).

Em 1619, viajou para a Alemanha, onde, segundo a tradição, em dia 10 de Novembro, teve uma visão em sonho de um novo sistema matemático e científico. No mesmo ano, ele viajou para a Dinamarca e a Polónia. Em 1622 retornou à França, passando os anos seguintes em Paris.

Em 1628, compôs as Regulae ad directionem ingenii (Regras para a Direção do Espírito) e partiu para os Países Baixos, onde viveria até 1649. Em 1629, começou a redigir o "Tratado do Mundo", uma obra de física na qual aborda a sua tese sobre o heliocentrismo. Porém, em 1633, quando Galileu é condenado pela Inquisição, Descartes abandona seus planos de publicá-lo. Em 1635, nasce Francine, filha de uma serviçal. A criança é batizada em 7 de Agosto de 1635, morrendo precocemente em 1640, o que foi um grande baque para Descartes.

Em 1637, publicou três pequenos tratados científicos: "A Dióptrica", "Os Meteoros" e "A Geometria", mas o prefácio dessas obras é que faz seu futuro reconhecimento: o "Discurso sobre o método".

Em 1641, aparece sua obra filosófica e metafísica mais imponente: as "Meditações Sobre a Filosofia Primeira", com os primeiros seis conjuntos de "Objeções e Respostas". Os autores das objeções são: do primeiro conjunto, o teólogo holandês Johan de Kater; do segundo, Mersenne; do terceiro, Thomas Hobbes; do quarto, Arnauld; do quinto, Gassendi; e do sexto conjunto, Mersenne.

Em 1642, a segunda edição das Meditações incluía uma sétima objeção, feita pelo jesuíta Pierre Bourdin, seguida de uma "Carta a Dinet".

Em 1643, o cartesianismo é condenado pela Universidade de Utrecht. Descartes inicia a sua longa correspondência com a princesa Isabel (1618 – 1680), filha mais velha de Frederico V e de Isabel da Boémia. A correspondência deverá durar sete anos, até a morte do filósofo, em 1650.

Também no ano de 1643, Descartes publica "Os Princípios da Filosofia", onde resume seus princípios filosóficos que formariam "ciência". Em 1644, fez uma visita rápida à França, onde encontrou Chanut, o embaixador francês junto à corte sueca, que o põe em contato com a rainha Cristina da Suécia. Nesta ocasião, Descartes teria declarado que o Universo é totalmente preenchido por um "éter" onipresente. Assim, a rotação do Sol, através do éter, criaria ondas ou redemoinhos, explicando o movimento dos planetas, tal qual uma batedeira. O éter também seria o meio pelo qual a luz se propaga, atravessando-o pelo espaço, desde o Sol até nós.

Em 1647, Descartes foi premiado pelo Rei da França com uma pensão e começa a trabalhar na "Descrição do Corpo Humano". Entrevista Frans Burman em Egmond-Binnen (1648), resultando na "Conversa com Burman". Em 1649, foi à Suécia, a convite da rainha Cristina. Seu "Tratado das Paixões", que ele dedicou a sua amiga Isabel da Boêmia, fora publicado.

René Descartes morreu de pneumonia em 11 de Fevereiro de 1650, em Estocolmo, depois de dez dias doente, onde estava trabalhando como professor a convite da rainha. Acostumado a trabalhar na cama até meio-dia, há de ter sofrido com as demandas da rainha Christina, cujos estudos começavam às 5 da manhã. Como um católico num país protestante, ele foi enterrado num cemitério de crianças não batizadas, na Adolf Fredrikskyrkan, em Estocolmo.

Em 1667, os restos mortais de Descartes foram repatriados para a França e enterrados na Abadia de Sainte-Geneviève de Paris. Um memorial construído no século XVIII permanece na igreja sueca.

No mesmo ano, a Igreja Católica coloca os seus livros na lista proibida.

Embora a Convenção, em 1792, tenha projetado a transferência do seu túmulo para o Panthéon, ao lado de outras grandes figuras da França, desde 1819, seu túmulo está na Igreja de Saint-Germain-des-Prés, em Paris.

A vila no vale do Loire onde ele nasceu foi renomeada La Haye-Descartes e, posteriormente, já no final do século XX, Descartes.

Biografia - Adolfo Lutz

Adolfo Lutz (1855-1940) foi médico brasileiro. Foi responsável pela identificação dos principais agentes transmissores da malária. Criador da medicina tropical e da zoologia médica no Brasil. Adolfo Lutz (1855-1940) nasceu no Rio de Janeiro no dia 18 de dezembro de 1855.
Filho dos suíços Gustav Lutz e Matihild Oberteuffer, que vieram para o Brasil no início da década de 50, época em que o país passava por uma grave epidemia de febre amarela. Em 1857, retornam para a Suíça. Adolfo Lutz estudou medicina na Universidade de Berna, concluindo o curso em 1879. Faz cursos de especialização em diversas universidades importantes da Europa, como de Londres, de Paris e Viena.
De 1890 a 1893, trabalha no Havaí como especialista em hanseníase. Nessa época assume a direção do Hospital Kalihi, na ilha de Molocai. De volta ao Brasil, trabalha como clínico na cidade paulista de Limeira. Dirige em São Paulo o Instituto Bacteriológico, hoje Instituto Adolfo Lutz, em sua homenagem. Permanece no cargo até 1908. Convidado por Osvaldo Cruz, trabalha durante 32 anos na chefia de um dos setores do Instituto de Manguinhos, no Rio de Janeiro.
Participa de expedições pela região do rio São Francisco e pelo Nordeste e Sul do país para pesquisar doenças como hanseníase, esquistossomose, febre tifoide, malária e leishmaniose. Deixa publicados diversos trabalhos sobre sua área de atuação. Adolfo Lutz morreu no Rio de Janeiro, no dia 6 de outubro de 1940.

Biografia - Maio Moço


BIOGRAFIA
O grupo Maio Moço foi fundado em 1985 por Vítor Reino. Os outros elementos do grupo - Ana Rita Reino, Sérgio Contreiras e João Simões Lima - também tinham sido membros dos grupos Almanaque e Ronda dos QuatroMaio Moço Caminhos. A eles juntou-se Mário Gameiro.

Em 1987 foi editado o disco "Inda Canto Inda Danço". Os dois lados do LP estavam divididos em "Danças de Terreiro" e "Danças de Salão".

"Cantigas de Marear" foi editado em 1989. O tema deste disco era o Mar e os Descobrimentos no Cancioneiro Tradicional Português. O disco venceu o "Grande Prémio do Disco" da Rádio Renascença. Rui Sardinha começa a colaborar regularmente com o grupo. 

Em 1991 foi editado "Histórias de Portugal" que incluía o disco "Cantigas de Marear" com temas de raiz tradicional do período histórico de D. Afonso Henriques a D. Sebastião. Rui Sequeira colabora neste disco que recebeu mais uma vez o "Grande Prémio do Disco" da Rádio Renascença.

O disco "Amores Perfeitos", editado em 1994, incluía nove poemas de outros tantos autores (de Camões a Fernando Pessoa) e um texto de origem tradicional que ilustra uma outra faceta do "Amor Português". 

O álbum "Estrada de Santiago de 1996 apresentava 13 canções que representava uma viagem imaginária pela tradição musical de todas as províncias portuguesas. 

Em 1998 foi editada a compilação "O Som e a História" com 18 dos temas mais representativos do grupo.

Em 2002, os Maio Moço regressaram aos discos de inéditos com a edição de "CantoMaior". No disco aparecem romances velhos, danças, cantigas infantis ou de trabalho, cantos de amor ou de índole religiosa. O grupo utilizou velhos instrumentos tradicionais portugueses quase desconhecidos, como o rajão, a viola de arame e a viola toeira. Foram também utilizados o oboé e um quarteto de cordas.

DISCOGRAFIA
Inda Canto Inda Danço (LP, 1987)
Cantigas de Marear (LP, Discossete, 1989)
Histórias de Portugal (LP, Discossete, 1991)
Amores Perfeitos (CD, 1994)
Estrada de Santiago (CD, 1996)
O Som e a História (CD, Vidisco, 1998)
CantoMaior (CD, Ed. Autor, 2002)

Informação retirada daqui

Postal Antigo - Espanha - Andaluzia - Típico Pátio Andaluz


sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Conteúdo - Toxinfecções Alimentares Provocadas por Bactérias


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Manual - Domine o Excel 2007


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Notícia - E a 14ª lua de Neptuno foi descoberta


É tão pequena que a sonda Voyager 2 não deu por ela, quando passou perto de Neptuno em 1989, na sua viagem pelo sistema solar e agora a caminho do espaço interestelar. A 14ª lua descoberta em órbita de Neptuno tem apenas 19 quilómetros de diâmetro. Nome?Os cientistas chamaram-lhe S/2004 N 1.

Mark Showalter, do Instituto SETI, em Mountain View, na Califórnia, estava a analisar imagens de arquivo do telescópio espacial Hubble, para estudar os ténues anéis de Neptuno. Como as luas de Neptuno e anéis orbitam muito rapidamente o planeta, foi preciso gizar uma maneira de seguir o seu movimento para fazer sobressair os pormenores deste sistema, conta o investigador, num comunicado da NASA. “É o que acontece com um fotógrafo desportivo que segue um atleta a correr – o atleta fica focado, mas o ambiente à volta está desfocado.”

O investigador decidiu alargar a análise das imagens do Hubble a regiões muito para lá do sistema de anéis de Neptuno – e foi então que a 1 de Julho último detectou um minúsculo ponto branco, a cerca de 150 mil quilómetros do planeta, entre as luas Larissa e Proteu.

O mesmo ponto branco aparecia repetidamente em imagens do Hubble tiradas entre 2004 e 2009, como pôde verificar. Quando a Voyager 2 visitou Neptuno, viu uma tempestade do tamanho da Terra, encontrou seis novas luas e visitou Tritão, a maior lua de Neptuno, quase do tamanho da nossa Lua e onde descobriu géisers de azoto, mas a S/2004 N 1 passou-lhe despercebida.

Agora sabemos que faz parte do séquito de Neptuno como a sua mais pequena lua conhecida, que completa uma volta ao planeta em apenas 23 horas.
 
Noticia retirada daqui

Notícia - Águia com prótese no bico

Um dentista norte-americano colocou uma prótese no bico partido de uma águia.

A ave foi encontrada em Dezembro passado com a parte superior do bico partida e Kirk Johnson conseguiu colocar uma prótese feita com o mesmo material de que são feitas as coroas dentárias.

Em reportagem da emissora KTUU, o dentista sublinhou que, apesar de estar a recuperar bem, muito dificilmente a águia poderá voltar à vida selvagem.

Biografia - Henri Loison

Loison, Henri-Louis
Conde do Império Francês
n: 13 de Maio de 1771 em Damvillers (França)
m: 30 de Dezembro de 1816 em Liège (Países Baixos)

Filho de um deputado à Assembleia Constituinte francesa, alistou-se em 1791 num batalhão de voluntários, sendo tenente quando a França declarou guerra ao "Rei da Boémia e Hungria," o Imperador alemão, em Abril de 1792. Capitão de hussares em Julho, serve com os exércitos franceses que actuam na actual Bélgica, sendo responsável pela pilhagem da célebre e riquíssima abadia de Orval em Junho de 1793.
General de Brigada em serviço no Exército do Interior, ajuda o general Bonaparte na repressão da insurreição monárquica de 13 de Vendimiário do ano IV (5 de Outubro de 1795). Presidente do tribunal que julga, e condena, os cabecilhas monárquicos da insurreição, não acompanha Bonaparte, quando este assume o comando do Exército de Itália. Enviado em 1799 para o Exército da Helvécia (Suiça) é nomeado General de Divisão por Massena. Participa na Campanha de Itália de 1800, mas não está presente em Marengo. De 1801 a 1804 é comandante de uma divisão militar territorial. Em 1805 é comandante de uma Divisão do 6.º Corpo de Exército, dirigido pelo marechal Ney, batendo-se em Elchingen, e depois da rendição de Ulm, ocupa o Tirol. Sendo encarregue das contribuições de guerra impostas à região, fica com a maior parte do dinheiro para si, não conseguindo o próprio Ney que ele entregue o que reteve.

Em princípios de 1806, perde o braço esquerdo num acidente de caça, o que o impede de recuperar o comando da sua divisão durante as campanhas de 1806 e 1807. Participa no cerco da fortaleza prussiana de Colberg, comandando uma divisão de reserva, e após a assinatura do tratado de Tilsit é nomeado governador de uma região do novo Reino da Vestefália, criado por Napoleão para o seu irmão mais novo, Jerónimo.

Por ordem de Napoleão Bonaparte de 30 de Outubro  de 18071, é nomeado comandante da 2.ª divisão do Corpo de Observação da Gironda, que invade Portugal em Novembro, substituindo o general Laroche, que abandonou o corpo, por motivos de doença, em 21 de Outubro. Chega a Lisboa, nos primeiros dias de Dezembro, não tendo conseguindo acompanhar a sua divisão nas marchas forçadas que a trouxeram até Lisboa, sendo enviado para o norte da capital. É encarregue das expedições punitivas que se realizam em Maio e Junho de 1808 contra as populações insurrectas do Norte de Portugal e do Alentejo. Estando em Almeida, foi encarregue da ocupação do Porto, após a retirada das tropas espanholas daquela cidade, em Junho de 1808, mas será derrotado pelas Milícias e Voluntários das Ordenanças de Trás-os-Montes em Mesão Frio. Regressado a Lisboa, é enviado de imediato para o Alentejo, dispersando as forças insurrectas em Évora, o que o impede de chegar a tempo de ajudar Delaborde, no combate que este trava contra Wellington na Roliça.

Abandona Portugal, onde ficou conhecido pelo Maneta, sendo enviado para Espanha com o 8.º Corpo de Exército. Junta-se ao corpo de Soult quando este é encarregue da invasão de Portugal, após a batalha da Corunha, tendo ordens de ocupar Trás-os-Montes e proteger assim o flanco esquerdo do exército francês. Não consegue manter a linha do Tâmega, na luta que trava com o coronel de cavalaria Silveira, que encontra pela frente pela segunda vez, em dois anos, e praticamente no mesmo local. Recuando para Guimarães, obriga o exército francês a retirar pelo norte de Trás-os-Montes, quando este abandona o Porto, em vez de pela Beira como estava nos planos de Soult.

Em 1810 é novamente comandante de uma divisão do 6.º corpo de exército que, sob o comando de Ney, integra o Exército de Portugal comandado por Massena. Participa na batalha do Buçaco onde a sua divisão é rechaçada pela brigada portuguesa do general Coleman. Toma o comando do 6.º corpo durante a retirada de Portugal, quando Ney demitido por Massena regressa a França, e dirigi-o na batalha de Fuentes d'Oñoro, sem grande merecimento. Abandona o comando do corpo em 7 de Maio de 1811 e regressa a França.

Em Março de 1812 é encarregue da organização da Guarda Nacional, e em Maio será colocado no Exército que invade a Rússia. É nomeado Governador de Koenigsberg e mais tarde dirige a defesa de Vilna, na Lituânia. Ney acusa-o de abandonar o seu posto, e Napoleão manda-o prender em Março de 1813, mas liberta-o em Abril, dando-lhe um comando sob a ordens do marechal Davout. Estará em Hamburgo quando a cidade é cercada durante a Campanha da Alemanha de 1813.

Regressado a França em 1814, será feito Cavaleiro de São Luís e comandante de uma região militar, mas em Janeiro de 1815 é colocado no quadro de adidos. Apoia Napoleão durante os Cem-Dias sendo coberto de honras. Com o regresso de Luís XVIII é reformado, indo viver para Liége, no recém criado Reino dos Países Baixos. Morreu em 1816, com 45 anos, não tendo tirado partido dos 20 anos de pilhagens a que se tinha dedicado sob a capa de general da Revolução e do Império.

Fonte:
Jean Tulard e outros,
Histoire et Dictionnaire du Consulat et de l'Empire,
Paris, Laffont, 1995.