quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Biografia - Madredeus


BIOGRAFIA
Em 1986 começam os primeiros ensaios com Pedro Ayres Magalhães e Rodrigo Leão (1) que queriam tocar música de raiz popular inspirada na poesia portuguesa. Pedro dedica-se à guitarra clássica e Rodrigo pega nas teclas. Pouco tempo depois entra o acordeonista Gabriel Gomes, colega de Rodrigo nos Sétima Legião. Em Outubro desse ano é convidado para o grupo o violoncelista Francisco Ribeiro. 

Fazem audição a várias cantoras e quem conseguisse cantar "A Sombra" (tema que fazia parte do filme "De Uma Vez Por Todas" de Joaquim Leitão) era aceite. É escolhida Maria Teresa Salgueiro que fazia parte dos Amenti e que também cantava fado.

A partir de Março de 1987 passam a ensaiar no Teatro Ibérico que ocupava parte do antigo convento da Madre de Deus. O primeiro disco seria gravado aí, na antiga igreja de Xabregas,  durante a noite, em Julho de 1987. As primeiras apresentações ao vivo aconteceram, em Novembro, nos concertos de apresentação do álbum "Mar de Outubro" dos Sétima Legião.

 O duplo álbum "Os Dias da Madredeus" seria  editado em Dezembro de 1987. O disco incluía temas como "As Montanhas", "A Sombra", "A Vaca de Fogo", "A Estrada do Monte",  entre outros.

O grupo começa a dar os seus primeiros espectáculos. A 21 de Agosto actuam pela primeira vez nos Açores, durante  o festival Maré de Agosto.

Em Dezembro de 1988, os Madredeus e os Mler Ife Dada deslocam-se a Bolonha (Itália) a convite da delegação portuguesa à Bienal dos Jovens Artistas do Mediterrâneo.

A internacionalização da banda continua, em Junho de 1989, com a participação do grupo no Festival da Juventude em Pyongyang, na Coreia do Norte.

Em 1990 é editado o álbum "Existir" que contou com a participação do Tó Pinheiro da Silva. O disco obtém grande sucesso chegando a disco de platina e arrastando as vendas do primeiro disco. 

Nesse ano deslocam-se a Viena de Áustria e fazem a primeira viagem a Macau. Também é editado em CD o primeiro álbum, embora amputado do tema "A Estrada do Monte".

A convite da Câmara Municipal de Lisboa, viajam até Florença para actuarem durante uma Semana da Cultura Portuguesa. Dão o seu primeiro concerto em Espanha, em Barcelona. A 30 de Abril de 1991 actuam no Coliseu dos Recreios onde gravam o duplo álbum ao vivo "Lisboa" que contou com a participação especial de Carlos Paredes.

Em 1991 fazem a primeira digressão em Portugal que foi um grande êxito. Em Setembro desse ano deslocam-se à Bélgica, com os Sétima Legião e Trovante,  para actuarem durante a Europália/91. Actuam com bastante êxito  nesse evento. A seguir pedem apoio à Secretaria de Estado da Cultura para fazer um press-kit com um video, fotografias, posters e um texto de apresentação em várias línguas. O press-kit seria enviado para os contactos que tinham estabelecido na Europália. Ao mesmo tempo procuraram agentes que os representassem em países como a Bélgica, França e Alemanhã.

Actuam em Sevilha, durante a Expo-92, vão a  França, Suiça, e novamente à Bélgica onde é editado o álbum "Existir". Seguir-se-ia a  Holanda e o Japão . O grupo estava lançado na rota internacional.

O álbum ao vivo "Lisboa" é editado na primeira semana de Dezembro de 1992, nos formatos de duplo CD, dupla cassete e triplo álbum.

Pedro Ayres Magalhães, envolvido no projecto Resistência, convida o guitarrista José Peixoto a tomar o seu lugar nas actuações ao vivo. O grupo  torna-se um sexteto com dois guitarristas. 

Teresa Sagueiro, Francisco Ribeiro e Gabriel Gomes participam no álbum a solo de Rodrigo Leão, "Ave Mundi Luminar" de 1993.

Em 1994 entram em estúdio para gravar a versão de "Maio, Maduro Maio" para o álbum "Filhos da Madrugada".

São convidados pelo realizador Wim Wenders a fazer a banda sonora do filme realizado por encomenda da Lisboa 94-Capital Europeia da Cultura.

É editado o disco "O Espírito da Paz" e Rodrigo Leão anuncia a saída do grupo para se dedicar à sua carreira a solo. É substituído no grupo por Carlos Maria Trindade.

Em Janeiro de 1995, Wim Wenders desloca-se a Portugal para gravar os clips de "O Sol da Mouraria" e de "Alfama". Em Março é editado "Ainda" (a banda sonora do filme "Lisbon Story")  por ocasião da estreia do filme de Wenders. No final de Junho viajariam para os Açores, para participar nas filmagens do documentário do holandês Rob Rombout sobre o grupo. 

Durante o mês de Agosto realizam uma série de concertos ao ar livre em locais históricos do país.  Actuam depois no Parque Ibirapuera, em São Paulo, acompanhados por uma orquestra dirigida por Jacques Morelenbaum. Fazem também os primeiros espectáculos nos Estados Unidos . 

Em Novembro de 1996 é lançado o livro "Um Futuro Maior" de Jorge P. Pires com a biografia do grupo. 

Em 1997 é editado o  CD single "Ambiente Pacífico" com os temas "Pregão" ("Pregão Moçárabe Remix") e "Alfama" ("Alfama Mix" e "Alfama Dub"), remisturados por Jah Wobble.

Em Junho de 1997 é anunciada a saida de Gabriel Gomes e Francisco Ribeiro. Para o grupo entra o baixista Fernando Júdice.

Em Agosto de 1997, os Madredeus gravam, em Itália, o álbum "O Paraíso", o primeiro disco do grupo com distribuição mundial, que seria editado em Outubro desse ano. 

Em 6 de Julho de 1998 é editado o álbum ao vivo "O Porto", gravado nos dias 3 e 4 de Abril, no Coliseu do Porto.

Em 2000 seria editada a colectânea "Antologia" que inclui dois temas inéditos: "Brumas do Futuro", escrito para a banda sonora do filme "Capitães de Abril" e "Oxála".

O álbum "Movimento" é editado no dia 9 de Abril de  2001. 

No início de 2002 é lançado o disco "Madredeus Electrónico" que inclui treze remisturas de músicas dos Madredeus realizadas por produtores, músicos e DJs provenientes dos quatro cantos do mundo.

Ainda nesse ano foi lançado o duplo-CD e DVD com o espectáculo "Euforia" gravado com a Orquestra da Rádio Flamenga dirigida pelo norueguês Bjarte Engeset.

Em Maio de 2004 foi editado o álbum "Um Amor Infinito".

Em 2005 lançaram o disco "Faluas do Tejo". É editada também uma compilação de Teresa Salgueiro com os temas gravados a solo. Depois ainda é editado o DVD "Mar".
Com Pedro Ayres Magalhães ficou apenas Carlos Maria Trindade. Mas foi a saída de Teresa Salgueiro que concretizou como nunca até aqui uma das máximas do músico : "Quem sai leva consigo o seu lugar, não é substituível". Entraram duas novas vozes, Mariana Abrunheiro e Rita Damásio, e os músicos da Banda Cósmica. Em Outubro de 2008 foi lançado o álbum "Metatonia" a que se seguiu. em Agosto de 2009, o álbum "A Nova Aurora".

(1) «Eu e o Pedro já nos conhecíamos através da Fundação Atlântica (...) ao fim de alguns encontros, pensámos que seria interessante primeiro tocarmos juntos e depois fazer um projecto que fosse muito mais acústico [sem bateria, sem baixo, sem instrumentos eléctricos] que a Sétima Legião e os Heróis do Mar, na altura. E estivemos cerca de quinze dias a tocar juntos, em que nasceram logo muitos temas e que percebemos que se calhar ia resultar qualquer coisa dali e que gostávamos de tocar um com o outro. E foi a partir daí. Depois, demorou um ano porque o Pedro tinha muitos concertos com os Heróis do Mar e eu com a Sétima Legião. Mas sempre que tínhamos algum tempo retomávamos as músicas, fazíamos mais músicas, andávamos a pensar numa voz feminina e em mais instrumentos. E isso, foi durante um ano, quase" RL/Vida

DISCOGRAFIA
Os Dias da Madredeus (2LP, EMI, 1987)
Existir (CD, EMI, 1990)
Lisboa (CD, EMI, 1992)
O Espírito da Paz (CD, EMI, 1994)
Ainda (CD, EMI, 1995)
Ambiente Pacífico, Madredeus depois de Jah Wobble (Single, EMI, 1997)
O Paraíso (CD, EMI, 1997)
O Porto (CD, EMI, 1998)
Antologia (Compilação, EMI, 2000)
Movimento (CD, EMI, 2001)
Electrónico (CD, EMI, 2002)
Euforia (2CD, EMI, 2003)
Um Amor Infinito (CD, EMI, 2004)
Faluas do Tejo (CD, EMI, 2005)
Metafonia (CD, Farol, 2008)
A Nova Aurora (CD, Farol, 2009)

Colectâneas
Variações - As Canções de António (1994) - Canção
Filhos de Madrugada (1994) - Maio Maduro Maio
Onda Sonora (1998) - Os Dias São à Noite (Suso Saiz Remix)

NO RASTO DE...
Francisco Ribeiro participou no disco d' os Poetas. Colaborou também com os No Data de Carlos Maria Trindade.

Rodrigo Leão e Gabriel Gomes (ver página Sétima Legião)

Informação retirada daqui

Desenhos para colorir - Primavera


terça-feira, 5 de setembro de 2017

Lista de Verificação - Registo do levantamento dos perigos existentes nas diferentes etapas do processo de produção do Fiambre


Download 1 - Dropbox
Download 2 - Mega
Download 3 - Google Drive
Download 4 - Box

Conteúdo - René Descartes - Pensamento


O pensamento de Descartes é revolucionário para uma sociedade feudalista em que ele nasceu, onde a influência da Igreja ainda era muito forte e quando ainda não existia uma tradição de "produção de conhecimento". Aristóteles tinha deixado um legado intelectual que o clero se encarregava de disseminar.

Foi um dos precursores do movimento, considerado o pai do racionalismo, e defendeu a tese de que a dúvida era o primeiro passo para se chegar ao conhecimento.

Descartes viveu numa época marcada pelas guerras religiosas entre protestantes e Católicos na Europa - a Guerra dos Trinta Anos. Viajou muito e viu que sociedades diferentes têm crenças diferentes, mesmo contraditórias. Aquilo que numa região é tido por verdadeiro, é considerado ridículo, disparatado e falso em outros lugares.

Descartes viu que os "costumes", a história de um povo, sua tradição "cultural" influenciam a forma como as pessoas veem e pensam naquilo em que acreditam.

Manual - O estudo dos padrões de digitação e sua aplicação na autenticação biométrica


Download 1 - Dropbox
Download 2 - Mega
Download 3 - Google Drive
Download 4 - Box

Notícia - Estrela que irá ter 100 vezes a massa do Sol apanhada a nascer


Como nascem as estrelas de grande massa, aquelas que têm pelo menos dez vezes a massa do Sol? Uma equipa internacional, que inclui a astrofísica portuguesa Ana Duarte Cabral, apanhou o maior embrião de uma estrela alguma vez visto a formar-se na nossa galáxia e que já deu pistas aos cientistas sobre o assunto.

A estrela é uma das que estão a nascer na Via Láctea, dentro da Nuvem Escura de Spitzer 335.579-0.292, um grande aglomerado de poeiras e gases que não deixa passar a luz visível. A zona da nuvem escura onde esta estrela se encontra em formação é como um grande útero estelar, com 500 vezes a massa do Sol, e é aí que a estrela está a alimentar-se vorazmente enquanto cresce. No final da sua formação, deverá atingir 100 vezes a massa do Sol, o que é muito invulgar. Não se conhecem estrelas com muito mais de 100 massas solares e mesmo com mais de 50 já são raras.

Ora, para conseguir ver o interior desta nuvem escura, como se de uma ecografia se tratasse, a equipa utilizou o maior radiotelescópio da Terra, o ALMA, inaugurado no Chile em Março. Tudo porque o ALMA, da sigla em inglês de Atacama Large Millimeter/submillimeter Array, observa outro tipo de radiação, com comprimentos de onda maiores do que a luz visível, por volta do milímetro, o que permitiu observar o interior desta nuvem opaca, situada a cerca de 11.000 anos-luz de distância da Terra.

Outros telescópios espaciais, o Spitzer, da NASA, e o Herschel, da Agência Espacial Europeia, já tinham antes dado a ver que o ambiente dentro da nuvem era conturbado, com filamentos de gás escuros e densos. Mas o poder do ALMA permitiu observações mais minuciosas, quer ao nível da quantidade de poeiras quer do gás a deslocar-se dentro da nuvem, sublinha um comunicado do Observatório Europeu do Sul (ESO), organização intergovernamental de astronomia a que Portugal pertence e que é um dos parceiros do radiotelescópio.

Estas observações trazem agora novas pistas sobre a formação de estrelas de grande massa. Há duas hipóteses, explica ainda o comunicado. Uma sugere que a nuvem escura progenitora se fragmenta, criando vários núcleos pequenos de matéria, que entra em colapso sobre si própria, acabando por formar várias estrelas. A outra hipótese sugere que a nuvem inteira entrará em colapso, com o material a deslocar-se rapidamente para o centro da nuvem, criando nessa região uma ou mais estrelas de massa muito elevada.

“As observações do ALMA permitiram-nos ver pela primeira vez com todo o pormenor o que se passa no interior desta nuvem,” diz o coordenador da equipa, Nicolas Peretto, da Universidade de Cardiff, no Reino Unido. “Queríamos ver como é que estrelas monstruosas se formam e crescem, e conseguimos! Uma das fontes que encontrámos é um verdadeiro gigante – o maior núcleo proto-estelar alguma vez encontrado na Via Láctea.”

Neste núcleo, o útero da estrela embrionária, muita matéria continua a juntar-se. A gravidade fará o seu trabalho e todo esse material cairá sobre si próprio, formando uma estrela com uma quantidade de matéria invulgar. “As observações do ALMA revelam os detalhes espectaculares dos movimentos da rede de filamentos de gás e poeiras e mostram que uma enorme quantidade de gás está a deslocar-se para a região central compacta”, explica por sua vez Ana Duarte Cabral, 28 anos, actualmente no Laboratório de Astrofísica da Universidade de Bordéus, em França, como pós-doutorada.

Estas observações apoiam assim a hipótese do colapso global para a formação de estrelas de grande massa, em vez da hipótese da fragmentação, remata o comunicado.

“Embora já soubéssemos que esta região era uma boa candidata a ter uma nuvem a formar estrelas de grande massa, não esperávamos encontrar uma estrela embrionária tão grande no seu centro. De todas as estrelas da Via Láctea, apenas uma em cada dez mil atinge este tipo de massa [100 massas solares]!”, sublinha Peretto.

Com esse “tamanho”, se a colocássemos no nosso sistema solar, até onde chegaria ela? “Para já, o que observámos foi o núcleo que poderá dar origem a uma tal estrela, que neste momento ainda está em crescimento. O núcleo em si tem cerca de 10.000 unidades astronómicas, ou seja, 10 mil vezes a distância da Terra ao Sol, pelo que o tamanho deste núcleo é maior do que o sistema solar inteiro”, responde ao PÚBLICO Ana Duarte Cabral. “No entanto, quando a estrela for adulta e parar de crescer, se atingir as tais 100 massas solares, terá um raio que será cerca de 30 vezes maior que o raio do Sol. Mesmo assim, esta distância corresponde a menos do que a distância entre Mercúrio e o Sol. Seria uma estrela 30 vezes maior (em raio) do que o Sol, mas não chegaria a nenhum dos planetas.”

Mas estrelas como esta nascem, crescem e morrem depressa. “Não são apenas raras, o seu nascimento é também extremamente rápido e a sua infância muito curta. É por isso que encontrar um objecto com tanta massa numa fase tão inicial da sua evolução é um resultado espectacular”, acrescenta outro elemento da equipa, Gary Fuller, da Universidade de Manchester, no Reino Unido, que foi o orientador da tese de doutoramento de Ana Duarte Cabral.

Esta fase precoce do nascimento de uma estrela maciça demora cerca de um milhão de anos. “Uma vez adulta, penso que viverá qualquer coisa como cinco milhões de anos. Pode parecer muito para nós, mas comparado com estrelas como o Sol, que duram cerca de 9000 milhões de anos, é muito curto”, diz-nos ainda a astrofísica portuguesa. “O facto de as estrelas maciças serem raras e evoluírem tão depressa é que as torna tão difíceis de observar.”

Quando o seu fim chegar, ela tornar-se-á um buraco negro, refere Ana Duarte Cabral. “Só as estrelas maciças acabam a vida de forma tão dramática.”

Noticia retirada daqui

Notícia - Um canivete suíço à escala da célula

Numa célula, o ADN/DNA (ácido desoxirribonucleico) - presente, fundamentalmente, no núcleo - determina os parâmetros segundo os quais ela se vai reproduzir. "Podemos dizer que está para a reprodução celular, como a planta do arquitecto para a construção de uma casa", explica Cecília Arraiano, coordenadora do Laboratório de Controlo de Expressão Génica do Instituto de Tecnologia Química e Biológica (ITQB) da Universidade Nova de Lisboa.

Um grupo de trabalho do ITQB, dirigido por esta investigadora acaba de publicar um artigo na edição online da revista 'Nature Structural and Molecular Biology' expondo uma nova descoberta.

Esta tem a ver com o ARN/RNA (ácido ribonucleico). As respectivas moléculas existem em toda a célula (núcleo, citoplasma, organelos, etc) e, dentro da mesma analogia, vão funcionar como os diversos executores da obra da 'casa celular' (cujos 'tijolos' serão as proteínas e os aminoácidos). Para que tudo funcione de acordo com o plano, há 'fiscais da obra' que são as ribonucleases. Estas enzimas actuam a diversos níveis, exercendo um controlo apertado sobre a quantidade e a qualidade de moléculas de ARN/RNA.

Sabia-se já, até por um trabalho publicado há dois anos na revista britânica 'Nature' por uma outra equipa do ITQB com a mesma coordenação, que o exossoma (complexo de proteínas), assumia um papel fulcral neste processo de controlo, actuando, quando necessário, como 'assassino molecular'. O que agora se descobriu foi a função desempenhada por uma zona, até agora mal compreendida, desta substância.

Observando o exossoma de células de leveduras (cujo metabolismo do ARN/RNA é semelhante ao das células humanas) esta equipa verificou que o mecanismo de degradação é muito mais sofisticado do que se pensava. Assim, além de fazer o que já se sabia, ou seja, 'segurar' e degradar as moléculas de ARN/RNA a partir das pontas, também as 'corta' internamente, à maneira de uma tesoura molecular.

Ou seja, revela-se, no dizer de Cecília Arraiano, "um mecanismo versátil de degradação", com várias funções, "à maneira de um canivete suíço" em que cada lâmina tem uma função específica.

As aplicações são 'enormes', uma vez que abrem a possibilidade de combater doenças de origem genética, não pela modificação física do genoma humano mas mediante o silenciamento da expressão de certos genes, por exemplo, os que podem causar doenças graves. "É como impedir que um aparelho funcione, não o removendo mas desligando-lhe as fichas ou os cabos da corrente eléctrica".

O trabalho agora publicado envolveu, também, as investigadoras do ITQB Ana Barbas e Filipa Pereira Reis, bem como colegas da universidade norte-americana de Houston.
Rui Cardoso

Biografia - Cândido José Xavier Dias da Silva

n.      11 de março de 1769.
f.       26 de julho de 1833.

General e estadista que se tornou célebre, principalmente no tempo da luta constitucional. 
Nasceu em 11 de março de 1769, onde também faleceu a 26 de Julho de 1833. 
Seu pai, ou que era havido como tal, como diz Inocêncio Francisco da Silva, no Vol. II do Dicionário Bibliográfico, chamava-se Alberto Dias, exerceu por muitos anos a profissão de alveitar, tendo o seu estabelecimento no pátio do Duque, junto ao Rossio. Não se conhecem as particularidades da vida Cândido José Xavier nos seus primeiros anos, e apenas consta ter sido professor de retórica em Santarém, mas tendo adquirido bastante instrução e granjeado a estima de vários fidalgos, foi empregado na secretaria de um dos nossos generais e passando depois às fileiras, era sargento-mor do estado-maior, quando em principios de 1808 Junot dissolveu o exercito português e formou com parte dele a legião que dirigiu para França. 

Cândido José Xavier entrou nessa Legião de Tropas Ligeiras, como chefe de batalhão no 1.° regimento de infantaria e assim se conservou, até que sendo ferido em Wagram, em Moscova e ficando a noite no campo entre mortos até ser transportado no dia imediato para o hospital de Vienne, foi em seguida feito major do 4.º regimento. Em princípios de agosto recebeu ordem, assim como outros oficiais portugueses, para se apresentarem no quartel-general de Massena e acompanhou depois as tropas francesas, que entraram no nosso país ás ordens daquele general, pelo que foi condenando à morte pela regência do reino em 1810. Vendo assim fechadas as portas da pátria, conservou-se em França até 1820. Estando em Paris em 1818 foi um dos fundadores e mais assíduos colaboradores dos Anais das ciências, letras e artes, que ali se publicaram. Inseriu alguns trabalhos importantes, assinados com as iniciais do seu nome C. X. que muito contribuíram para dar ao seu autor reputação de homem de letras - e de partidário decidido das ideias e principies liberais 

A revolução de 1820 anulando as sentenças que tinham sido dadas contra ele e contra os outros portugueses que estavam em idênticas circunstancias, permitiu-lhe regressar a Portugal, e vindo em companhia de Pamplona, mais tarde conde de Subserra, logo que este entrou no ministério, como ministro da Guerra, Cândido José Xavier foi reintegrado no posto de sargento-mor, que tinha quando saiu de Portugal, e nomeado chefe da 1.ª direcção do ministério da guerra. Em 15 de outubro de 1821 foi, pela exoneração de Pamplona, encarregado interinamente do expediente e despacho dos negócios pertencentes àquele ministério, passou em 31 de dezembro seguinte a ministro efetivo daquela repartição, e deixando de exercer o cargo em 12 de novembro de 1822, tendo igualmente servido de ministro da Marinha de 18 de junho a 29 de agosto, e de ministro dos Estrangeiros de 10 de maio a 12 de junho do mesmo ano de 1822. Em dezembro seguinte foi nomeado sub-director do Colégio Militar, e levantando-se nas cortes de 1823 vozes desfavoráveis a esse estabelecimento foi incumbido de o reformar, e passando a ser dele director por morte do marechal de campo Teixeira  Rebelo, nessa situação permaneceu até que continuando a  doença de Saldanha e enfermando também o marquês de Valença que o estava substituindo como ministro da Guerra, foi Cândido José Xavier chamado a tomar conta interinamente dessa pasta em 2 de janeiro de 1827. Deixando o poder no princípio de maio, por estar restabelecido o general Saldanha, voltou depois em setembro a reassumir a pasta da guerra, que conservou até à chegada do infante D. Miguel, e organizou o ministério de 26 de fevereiro de 1828. 

Retirando-se logo depois para Inglaterra, aí viveu obscuramente, até que rebentado em maio a revolução no Porto, e organizando-se a expedição do Belfast, foi Cândido José Xavier um dos portugueses que acompanharam o duque de Palmela ao Porto, sendo por isso segunda vez condenado à morte. Retirando-se novamente para Inglaterra em consequência do triste resultado daquela revolução, foi nomeado chefe do depósito de emigrados em Plymouth e, com razão ou sem ela, o acusaram de ter sido odiosamente injusto no modo porque repartia os subsídios, concedendo aos seus amigos e protegidos grossas quantias, ao passo que aos outros dava uma insignificância. Esta desigualdade deu origem a muitas sátiras em verso e em prosa, entre as quais se notam principalmente as conhecidas Noites do Barracão, e a tal ponto chegou a guerra que foi preciso remover Cândido Xavier desse cargo, substituindo-o pelo general Tomás Guilherme Subbs. Passando depois a Paris, relacionou-se ali intimamente com D. Pedro IV, que lhe tomou grande afeição e o escolheu para seu secretário particular. Acompanhando sempre desde então o duque de Bragança, teve grande influência no ânimo do príncipe, e sendo nomeado ministro do Reino em 12 de janeiro de 1833, foi encarregado interinamente também da pasta dos estrangeiros em 26 de julho, e exerceu essas funções até falecer. Cândido José Xavier foi também do conselho do rei D. João VI e sócio da Academia Real das Ciências. 

Inocêncio Francisco da Silva, no Dicionário, já citado, diz o seguinte a seu respeito: «Os actos do seu ministério e vida publica foram muito diversamente avaliados pelas diferentes parcialidades políticas, entre as quais contava igualmente bom número de amigos dedicados e de adversários implacáveis. O que ninguém poderia negar-lhe era instrução não vulgar e muita actividade nas coisas a seu cargo.»

Do ensino mutuo, chamado de Lancaster; Nos Anais, já, citados, tomo II, parte I, pág. 1 a 40; Sobre as «Cartas portuguesas de D. Jerónimo Osório» publicadas em Paris por Veríssimo Alvares da Silva; no tomo IV, parte I, pág. 139 a 160; Sobre a tradução em português dos livros de «Re rustica» de Colmella, por Fernão de Oliveira; no tomo IV, parte II, pág. 3 a 13; Acerca do «Ensaio histórico sobre a origem e progressos das Matemáticas em Portugal por F. de B. Garção Stockler», no tomo V, parte I, pág. 138 a 156; Dos progressos do ensino mutuo em 1818 nos países das diferentes partes do mundo, e das novas escolas do ensino mutuo em Portugal; no tomo VI, parte I. pág. 53 a 79; e no tomo X. parte I, pág. 89 a 105; Ácerca do «Leal Conselheiros de El Rei D. Duarte, e do «Livro da Ensinança de bem cavalgar»; no tomo VIII, parte I, pág. 3 a 35, e tomo IX, pág. 92 a 127; Sobre as «Geórgicas Portuguesas» de Luiz da Silva Mousinho e Albuquerque; no tomo IX parte I, pág. 3 a 25; Reflexões acerca da obra que tem por titulo «Coup d'oeil sur Lisbonne et Madrido, escripta por Mr. d'Montefort, e publicada em Paris no mês de maio do corrente ano; no tomo X, parte I, pág. 3 a 32; Considerações sobre a Estatística; no tomo X, parte I, pág. 134 a 172: Cândido José Xavier deu-se também na sua mocidade ao cultivo da poesia. No opúsculo Sessão académica no faustissimo nascimento da Sereníssima sr.ª Infanta D. Maria Isabel,. etc:, celebrada no Real Colégio da vila de Santarém, publicado em Lisboa, 1799, saíram alguns versos seus. Era então, professor de humanidades no referido colégio.

Informação retirada daqui

EFA - STC - Vídeo - A Quinta do Futuro - Sociedade, Tecnologia e Ciência


Biografia - Abraham Maslow

Abraham Maslow (1908-1970) foi um psicólogo norte-americano, conhecido pela teoria da hierarquia das necessidades humanas ou a pirâmide de Maslow. Abraham Maslow nasceu no Brooklyn, EUA. Descendente de russos e judeus, viveu uma infância bastante infeliz e miserável, segundo o próprio.
Para fugir da situação, Maslow refugiava-se em bibliotecas. Estudou Direito no City College of New York (CCNY), mas interessou-se pela psicologia, curso que faria na Universidade de Wisconsin, onde também fez mestrado e doutorado. Maslow estudou diversas correntes da psicologia como a psicanálise, Gestalt e a humanista. Trabalhou em pesquisas sobre sexualidade humana com o psicólogo com E. L. Thorndike na Universidade de Columbia. Também coordenou o curso de psicologia em Brandeis. Foi responsável pela publicação da Revista de Psicologia Humanista juntamente com Anthony Sutich, pioneiro nos estudos da psicologia transpessoal, em 1961, e incentivou criação de uma revista sobre o assunto.
A teoria mais famosa de Maslow é a da hierarquia das necessidades, segundo a qual, as necessidades fisiológicas estavam na base de outras: segurança, afetividade, estima e realização pessoal. Nessa ordem, uma necessidade só poderia ser satisfeita se a anterior fosse concretizada. É também famosa a pesquisa que realizou em Connecticut com grupo de negros e judeus, onde grupos revelavam conflitos. Morreu vítima de ataque Califórnia, onde vivia quase sem contato social.

Biografia retirada de e-biografias

Biografia - Mafalda Veiga


BIOGRAFIA
Ana Mafalda da Veiga Marques dos Santos nasceu, em Lisboa, no dia 24 de Dezembro de 1965. Passou a infância em Montemor-o-Novo. De 1974 a 1984 viveu em Badajoz. É aí que, com onze anos, começa a  tocar viola. O mestre da altura foi Pedro da Veiga, guitarrista de Nuno da Câmara Pereira.

Começou por fazer as suas primeiras composições em espanhol e inglês. Em 1983 fez a primeira canção em português: "Velho". Foi com essa canção que venceu o Festival da Canção de Silves. Apresentava-se ainda como Mafalda Santos.

O seu álbum de estreia, "Pássaros do Sul", foi editado em 1987. O disco, com produção de Manuel Faria, inclui temas como "Menino de Sua Mãe", "Restolho", "Balada de Un Soldado" e "Planície" (o primeiro single, com "Me Escape Com Mi Guitarra" no lado B). O álbum chega rapidamente a disco de prata e torna-se um grande sucesso.Mafalda Veiga

Em 1988 ganha o prémio "Revelação" do jornal Se7e e o troféu "Nova Gente" para melhor cantora. É nomeada também para os prémios "Zeca Afonso".

Em Novembro de 1988 é editado o álbum "Cantar". Os temas mais divulgados deste trabalho foram "Nazaré" e "Cidade". O acordeonista Gabriel Gomes (Sétima Legião, Madredeus) participa em "Llovizna", o único tema deste disco que é cantado em espanhol.

Em 1991 é a convidada especial dos últimos espectáculos dos Trovante, em Sagres e nos Coliseus de Lisboa e Porto.

O álbum "Nada Se Repete" é editado em 1992. O disco conta com a participação de Luís Represas no tema "Fragilidade" e na autoria da letra de "Prisão". Com este álbum, Mafalda Veiga ganha o Se7e de ouro para melhor disco.

Em 1993 e 1994, actua pela primeira vez em Cabo Verde (duas vezes) e em Macau.

Muda de editora, passando da EMI para a Strauss. Em 1996 é editado o disco "A Cor da Fogueira" com produção de José Sarmento. O Concerto de apresentação deste disco foi no dia 9 de Outubro no Centro Cultural de Belém.

Durante a Expo-98 é uma das cantoras envolvidas no projecto "Afinidades" para o qual convidou o músico cubano Raúl Torres.

O quarto álbum, "Tatuagem", é editado em 1999 pela Popular. A produção é de Manuel Paulo Felgueiras. Um dos temas em meior destaque é "Tatuagens" com a participação de Jorge Palma.

No fim de Maio e Outubro de 2000 a cantora actua duas vezes no CCB e também no Teatro Rivoli. Os concertos tiveram a direcção musical do guitarrista António Pinto. Em Dezembro de 2000 é editado o disco-duplo "Ao Vivo" gravado nos concertos do CCB e do Rivoli.

Em 2001 participa no espectáculo "Come Together" de homenagem aos Beatles. Participaram no espectáculo nomes como Rui Veloso, Silence 4, Xutos & Pontapés, Clã e Blind Zero.

No início de 2003 é lançado o disco "Na Alma e Na Pele" com produção de Rui Costa.

Em Novembro de 2003 actua no ciclo de espectáculos "A Cantora, o compositor, o estilista e o convidado dela" onde interpreta temas de Jorge Palma.

Dá dois concertos, nos dias 4 e 5 de Outubro de 2003, com casa cheia, no Coliseu dos Recreios. O Primeiro DVD de Mafalda Veiga foi editado no dia 13 de Dezembro de 2004. O DVD  inclui ainda um CD áudio do espectáculo do Coliseu de Lisboa.

Alguns temas da cantora são incluídos em novelas da Rede Globo (Brasil).

É editado pela Quasi um livro com letras de Mafalda Veiga.

Em Maio de 2007 é editado o disco "Lado a Lado" gravado com João Pedro Pais.

DISCOGRAFIA
Pássaros do Sul (LP, EMI, 1987) 
Cantar (LP, EMI, 1988)
Nada Se Repete (LP, EMI, 1992)
A Cor da Fogueira (CD, Strauss, 1996)
Tatuagem (CD, Popular, 1999)
Ao Vivo (2CD, Popular, 2000)
Na Alma e Na Pele (CD, Popular, 2003)
Lado a Lado (CD, VSL/Som Livre, 2007) com [João Pedro Pais]
Chão (CD, VC/iPlay, 2008)

Colectâneas
Olhos de Água (2001) - O Meu Abrigo/Ouve-se o Mar/No Fundo dos Teus Olhos/A Fantasia (Tem Brilhos Como As Estrelas)
Lovely Mammy & Baby (200*) - O Melhor do Mundo (com Fernanda Serrano)

Informação retirada daqui 

Postal Antigo - Espanha - Andaluzia - Estampa típica de Andaluzia


Desenhos para colorir - Primavera


domingo, 3 de setembro de 2017

Conteúdo - Banco de Alimentos e Colheita Urbana - Organização e Controlo de Almoxarifado


Download 1 - Dropbox
Download 2 - Mega
Download 3 - Google Drive
Download 4 - Box

Manual - Fórmulas em Excel


Download 1 - Dropbox
Download 2 - Mega
Download 3 - Google Drive
Download 4 - Box

Notícia - E se houvesse dois sóis?



Embora a vida que conhecemos tivesse poucas probabilidades de êxito num mundo que orbitasse em redor de duas estrelas, talvez pudesse haver uma humanidade mais bem adaptada à luz e à temperatura extrema.

No pior dos casos, o mundo seria habitado por bactérias, baratas e aqueles organismos extremófilos que se adaptam a tudo. Haveria mais estações no ano, com tempestades gigantescas e dias abrasadores, seguidas de outras com temperaturas insuportavelmente frias. Teríamos igualmente noites pouco escuras, como se estivéssemos a viver na Antárctida ou no Árctico durante o Verão. Se os sóis estivessem próximos, não notaríamos muita diferença na luz diurna, mas o pôr-do-sol seria duplamente espectacular. Mais drásticos ainda seriam os efeitos sobre a órbita da Terra, pois a força de gravidade de cada estrela tentaria puxá-la em direcções opostas. Talvez o planeta descrevesse um oito entre ambas.

No conto Anoitecer, Isaac Asimov imaginou um planeta iluminado por seis astros. Todos se punham em simultâneo cada mil anos. Quando isso acontecia, a população entrava em pânico: nunca experimentara a escuridão total. Além disso, os cientistas não suspeitavam que o céu pudesse estar tão cheio de estrelas. Num sistema com vários sóis, haveria mais luz, mas também seríamos privados da poesia da noite. Nesta infografia, imaginámos um cenário agradável e favorável à vida humana.

SUPER 154 - Fevereiro 2011

Notícia - Açores: monte submarino Condor vedado à pesca para permitir investigação científica


O monte submarino Condor, um dos mais importantes bancos de pesca dos Açores, está vedado a toda a actividade pesqueira durante dois anos para permitir a realização de um importante projecto de investigação científica.
A iniciativa do Departamento de Oceanografia e Pescas (DOP) da Universidade dos Açores pretende criar um observatório para o estudo a longo prazo e monitorização dos ecossistemas dos montes submarinos nos mares do arquipélago.

“Os bancos e montes submarinos suportam uma elevada densidade biológica, mas o conhecimento da sua biodiversidade ainda é diminuto”, frisou Gui Menezes, investigador do DOP. Este desconhecimento resulta do facto de apenas terem sido estudados até agora cerca de 200 dos 100 mil montes submarinos que se estima existirem em todo o mundo.

Para conhecer melhor o Condor, este banco submarino foi fechado a toda a actividade pesqueira a 1 de Junho e assim se manterá durante dois anos para permitir o trabalho dos investigadores, num projecto em que o DOP tem como parceiros o Instituto Nacional de Investigação das Pescas e do Mar (IPIMAR) e o Instituto de Recursos Marinhos da Noruega.

No mar dos Açores, os montes submarinos são estruturas muito comuns, onde se estima que existam 63 grandes montes submarinos e 398 pequenos montes ou estruturas afins.

“Nos Açores, cerca 60 por cento das pescas demersais e de profundidade são efectuadas em montes submarinos”, frisou Gui Menezes, para quem estes ecossistemas marinhos são “de extrema importância, tanto ao nível biológico como económico”.

Com a área fechada à pesca, os cientistas vão instalar vários equipamentos científicos e realizar campanhas de investigação que permitirão recolher dados sobre questões como a variabilidade espacial e temporal nas abundâncias de organismos, a recuperação do impacto das pescas e as migrações de algumas espécies.

Em Julho está prevista uma campanha de recolha de organismos na coluna de água e a colocação de uma sonda para a recolha permanente de imagens.

“O que se passar no Condor vai dar indicadores muito importantes para a gestão pesqueira”, frisou Gui Menezes, admitindo que, no final do projecto, “é natural que se observem algumas alterações na abundância das espécies”. Por isso, admitiu que esta medida de encerramento de um banco de pescas poderá vir a ser aplicada noutros locais.

O monte submarino Condor está localizado a 18,5 quilómetros a sudoeste do Faial, a uma profundidade que varia entre 180 e 1000 metros. Aos 800 metros de profundidade tem 26 quilómetros de extensão e 7,4 quilómetros de largura.

Biografia - Jean Travot

n: 7 de Janeiro de 1767, em Poligny (França)
m: 7 de Janeiro de 1836, em Chaillot [Paris] (França)

Soldado em 1784 no regimento de Infantaria de Enghien, licenciado em 1786, realista-se no ano seguinte sendo cabo em 1788, sendo novamente licenciado em 1789; eleito major de um batalhão de Voluntários em 1791, é tenente coronel em 1793. Combate na fronteira do Reno, no começo da Guerra, sendo transferido para o exército que combate os monárquicos franceses no Oeste da França. Promovido a general de Brigada em Março de 1796, captura alguns dias depois o célebre Charette, chefe dos insurrectos. Em 1805 é general de Divisão, sendo nomeado comandante do campo móvel de de Napoléon-Vendée em Fevereiro de 1807.
Comanda a 3ª Divisão do 1º Corpo de Observação da Gironda que invade Portugal em Novembro de 1807. Regressado a França com o exército francês, serve sobretudo no interior, sendo Barão do Império em 1813. Em 1814, participa sob as ordens de Soult na batalha de Toulouse. Durante os Cem Dias é encarregue de manter a ordem na Vendeia, derrotando os monárquicos em vários reencontros. Preso em 1816 é condenado à morte por um tribunal de guerra, mas a sua pena é comutada em 20 anos de detenção. Enloquece pouco tempo depois, morrendo numa casa de saúde de Chaillot.

Fonte:
Jean Tulard e outros,
Histoire et Dictionnaire du Consulat et de l'Empire, 
Paris, Laffont, 1995. 

EFA - STC - Vídeo - Produtos Biológicos - Sociedade, Tecnologia e Ciência

Desenhos para colorir - Primavera