terça-feira, 4 de setembro de 2018

UFCD - 0181 - Conservação de flores de corte, folhagem e plantas

0181 - Conservação de flores de corte, folhagem e plantas
(*) Em Vigor
Designação da UFCD:
Conservação de flores de corte, folhagem e plantas
Código:
0181
Carga Horária:
50 horas
Pontos de crédito:
4,50
Objetivos

  • Recepcionar flores, folhagens de corte e plantas ornamentais de interior.
  • Preparar e efetuar a conservação de flores e folhagens de corte.
  • Efetuar o tratamento de plantas ornamentais de interior.
Recursos Didáticos

Conteúdos

  • Arte floral –recepção de plantas
    • Recepção de encomendas
    • Verificação da nota de encomenda
    • Arrumação
      • - Selecção de flores
      • - Selecção de folhagens
      • - Selecção de plantas ornamentais de interior
      • - A etiquetagem
    • Operações de cálculo numérico
    • Precauções no manuseamento de volumes e pesos excessivos
  • Arte floral –conservação de plantas
    • Técnicas de limpeza de vasos e recipientes
    • Técnicas de desinfeção de vasos e recipientes
    • Produtos utilizados em limpeza e desinfeção
    • Corte da base dos caules
      • - Ferramentas utilizadas
    • Preparação de flores com tendências para dobrar
    • Eliminação de folhas da base, partidas e fenecidas
    • A câmara frigorífica – modelos e características
      • - Os manómetros
      • - As temperaturas – as características das flores
      • - A conservação da câmara frigorífica
    • A conservação de flores e folhagens
      • - Em loja
      • - Em câmara frigorifica
      • - A utilização de conservantes
    • Precauções no manuseamento da câmara frigorifica, desinfetantes e conservantes
    • Utilização de proteções individuais
  • Arte floral –tratamento de plantas
    • Recepção de plantas e sua identificação
    • Fisiologia vegetal
      • - Absorção
      • - Transpiração
      • - Respiração
      • - Fotossíntese
    • Eliminação das hastes, folhas e flores em mau estado
    • Fertilizantes, características e precauções na utilização
    • Controlo sanitário
      • - Identificação de pragas e doenças
      • - Aplicação de agro-químicos
    • Reenvasamento de plantas ornamentais
      • - Substratos
    • Arrumação das plantas
    • Regras de manutenção
    • Utilização de proteções individuais
Referenciais de Formação

215008 - Florista
Histórico de Alterações

(*) 2008-05-14   Criação de UFCD.

UFCD - 0182 - Normalização de flores e folhagens de corte

0182 - Normalização de flores e folhagens de corte
(*) Em Vigor
Designação da UFCD:
Normalização de flores e folhagens de corte
Código:
0182
Carga Horária:
50 horas
Pontos de crédito:
4,50
Objetivos

  • Efectuar a normalização de flores e folhagens de corte.
Recursos Didáticos

Conteúdos

  • Arte floral –normalização de plantas
  • Normalização – definição
  • Selecção de flores e folhagens de corte, segundo normas de qualidade
  • Comprimento da haste
  • Número de flores por haste
  • Diâmetro da flor
  • Rigidez ou dureza
  • Tipos de molhos
  • Definição de categorias de classificação e respetiva rotulagem
  • Unidades de comercialização
  • A legislação em vigor
  • Arte floral –arranjos florais
  • Manuseio das flores e folhagens - recapitulação
  • Técnicas de execução - recapitulação
  • Precauções no manuseamento de ferramentas
  • Arte floral –embalagens simples
  • Tipos de embalagem
  • Matérias e materiais aplicados em embalagens
  • Ferramentas e utensílios utilizados
  • Técnicas para execução de embalagens
  • Criatividade na construção da embalagem
  • Efeitos da embalagem (decoração)
  • Precauções na execução de embalagens
  • Desenho à mão livre
  • Unidades de massa
  • Unidades monetárias
Referenciais de Formação

215008 - Florista
Histórico de Alterações

(*) 2008-05-14   Criação de UFCD.

UFCD - 0178 - Execução livre de peça de escultura

0178 - Execução livre de peça de escultura
(*) Em Vigor
Designação da UFCD:
Execução livre de peça de escultura
Código:
0178
Carga Horária:
50 horas
Pontos de crédito:
4,50
Objetivos

  • Desenvolver procedimentos para execução de uma escultura.
  • Definir métodos e sistemas de reprodução.
  • Definir métodos de ampliação.
  • Aplicar técnicas de pontear.
  • Consciencialização da importância do emprego da metodologia.
Recursos Didáticos

Conteúdos

  • Breve apontamento da história da escultura
  • Pesquisar documentação e recolher imagens de escultura diversas
  • Executar esboços livres de peça escultórica
  • Preparar a pedra
  • Esboçar a figura na superfície da pedra
  • Técnicas de modelação
  • Execução de modelo
  • Execução de uma maqueta
  • Desbastar com auxílio de ponteiros e cinzéis
  • Ferramentas pneumáticas
  • Talhe directo
  • Talhe por moldes
  • Ampliação por quadricula
  • Métodos e sistemas de reprodução
  • O laser e o pantógrafo
  • Sistema do tear
  • Uso da máquina de pontear
  • Método dos três compassos
  • O corte e desbaste utilizando a rebarbadora
  • Técnicas de acabamento com lixadeiras eléctricas
  • Texturas
  • Executar acabamentos
  • Normas de segurança e higiene
Referenciais de Formação

215007 - Canteiro/a
Histórico de Alterações

(*) 2008-05-14   Criação de UFCD.

UFCD - 0179 - Identificação de flores e princípios elementares de adorno

0179 - Identificação de flores e princípios elementares de adorno
(*) Em Vigor
Designação da UFCD:
Identificação de flores e princípios elementares de adorno
Código:
0179
Carga Horária:
50 horas
Pontos de crédito:
4,50
Objetivos

  • Identificar e caracterizar os princípios da arte floral.
  • Identificar os aspetos essenciais relativos à organização, higiene e gestão do espaço de trabalho.
  • Identificar e caracterizar as ferramentas e utensílios utilizados na fabricação de arranjos florais.
  • Identificar e caracterizar materiais utilizados na fabricação dos arranjos florais.
  • Caracterizar matérias e materiais e efetuar/aplicar os princípios elementares de adorno.
  • Executar ramos simples de mão, aplicando diferentes tipos de materiais.
  • Executar composições simples em taça, aplicando diferentes materiais.
  • Executar decorações simples para diferentes tipos de mesa.
Recursos Didáticos

Conteúdos

  • Arte floral – princípios
    • A arte floral na história da sociedade
      • - A evolução da arte floral e plantas ornamentais
    • Caracterizar e manusear a flor
      • - Manipulação da flor
      • - Elementos utilizados em arte floral
      • - Utilização da flor
      • - Espécies de flor
  • Organização do trabalho
    • Ergonomia do posto de trabalho, equipamento e materiais
    • Higienização e manutenção do posto de trabalho
    • Gestão doposto de trabalho
  • Arte floral – ferramentas e utensílios
    • Manuseamento de ferramentas e utensílios
      • - Ferramentas de corte
      • - Tesoura de papel, características e utilização
      • - Tesoura de poda de vindima, características e utilização
      • - Tesoura de poda simples, características e utilização
      • - Alicate de cortar arame, características e utilização,
      • - Outros tipos de alicate e suas utilizações
      • - Serrote de poda, características e utilização
      • - Facas serrilhadas, características e utilização
      • - Facas de florista, características e utilização
      • - Navalha, características e utilização
      • - Máquina, enrolador de papel crepe, sua função
      • - Colheres de envasamento
      • - Pistolas para bisnagas de silicone
      • - Tipos de regador
      • - Tipos de pincéis
      • - Tipos de balde
    • Precauções no manuseamento de ferramentas e utensílios de corte
      • - Acidentes de trabalho
      • - Prevenção do acidente
  • Arte floral –materiais
    • Manuseamento de materiais utilizados no fabrico de adornos
      • - Tipos de cesto
    • Tipos e qualidade de papel
      • - Tipos de fita de enfeitar
      • - Tipos de tecido
      • - Tipos de fita tape para florista – à prova de água
      • - Tipos de etiquetas, de acordo com as festividades
      • - Tipos de recipiente para flores
      • - Tipos de embalagem
      • - Tipos de esponja
      • - Outros tipos de materiais
      • - Precauções no manuseamento dos materiais, papel, fitas, argilas e outros
      • - Medidas lineares e unidades de superfície
  • Arte floral – adornos elementares
    • Tipos de ramagem frescas
    • Flores, folhas secas e artificiais
    • Tipos de adorno
    • Técnicas de execução de adornos simples
    • Simetria/Assimetria
      • - Ponto óptimo
    • Proporções
      • - Proporção 8-5-3
      • - Proporção de massa/proporção de grupo
    • Decomposição de massa
    • Ponto vegetativo
    • Aramados
      • - Aramado de folhas
      • - Aramado de flores
    • Cor e forma
      • - Cores primárias e secundárias
      • - Cores quentes
      • - Cores frias
      • - Harmonia de cores
      • - Cores neutras
      • - Contraste de cor
      • - Peso e luz das cores
      • - Monocromia/policromia
  • Arte floral – adornos elementares
    • Estrela de cores
    • Formas e cores
    • Valor das formas e das cores
  • Arte floral – ramos simples de mão
    • Técnicas de execução
      • - Técnica de espiral
      • - Outras
      • - Unidades de volume
    • Tipos de ramo
      • - Formal
      • - Decorativo
      • - Livre
      • - Outros
  • Arte floral – composições simples de taça
    • Tipos de composição em taça
      • - Formal
      • - Decorativo
      • - Decorativo em forma de gota
      • - Vegetativo
      • - Linear
      • - Livre/moderno
      • - Linha Hogart/linha S
      • - Estilo Império
      • - Estilo Império Pompeano
    • Técnicas de execução
      • - Colocação da esponja
      • - Aplicação da cobertura de base
    • As ferramentas utilizadas
    • Os diferentes materiais utilizados
  • Arte floral – decorações simples de mesa
    • Tipos de decoração de mesa
    • Formatos de mesa
    • Técnicas de execução decorativa dos arranjos
    • Os diferentes materiais utilizados
    • Manuseamento das decorações
Referenciais de Formação

215008 - Florista
Histórico de Alterações

(*) 2008-05-14   Criação de UFCD.

UFCD - 0180 - Flores de corte, folhagem e plantas ornamentais

0180 - Flores de corte, folhagem e plantas ornamentais
(*) Em Vigor
Designação da UFCD:
Flores de corte, folhagem e plantas ornamentais
Código:
0180
Carga Horária:
50 horas
Pontos de crédito:
4,50
Objetivos

  • Identificar, caracterizar e reconhecer a utilização de flores e folhagens de corte em arte floral.
  • Identificar, caracterizar e reconhecer plantas ornamentais de interior, na arte floral.
Recursos Didáticos

Conteúdos

  • Arte floral – flores e folhagens de corte
  • Conceitos de botânica
  • Floricultura
  • O cultivo, as podas, o tratamento das flores
  • As espécies e as origens da flor
  • Os cruzamentos
  • As estufas
  • As flores saudáveis
  • Os micro-organismos, as pragas, outras
  • Os agentes químicos para tratamento de flores
  • Os sistemas de rega em estufa
  • Flores de corte e seus complementos
  • Folhagens de corte
  • Precauções no manuseamento de flores, folhagens e químicos
  • Arte floral – plantas ornamentais
  • Plantas ornamentais de interior
  • As plantas naturais
  • As plantas artificiais
  • Processos de secagem
  • Processos de fabricação de plantas artificiais
  • Cor e forma
  • Perspectivas       
  •  Precauções no manuseamento de plantas naturais e artificiais
Referenciais de Formação

215008 - Florista
Histórico de Alterações

(*) 2008-05-14   Criação de UFCD.

UFCD - 0177 - Execução de cantaria de arte funerária

0177 - Execução de cantaria de arte funerária
(*) Em Vigor
Designação da UFCD:
Execução de cantaria de arte funerária
Código:
0177
Carga Horária:
50 horas
Pontos de crédito:
4,50
Objetivos

  • Desenvolver procedimentos para execução de uma lápide.
  • Executar projeto de uma lápide.
  • Executar uma lápide.
  • Conhecer e aplicar técnicas de gravação de carateres.
  • Definir ferramentas de gravação de carateres.
  • Gravar carateres.
Recursos Didáticos

Conteúdos

  • Criar e desenvolver um projeto de uma lápide
    • Fazer esboços
    • Mostrar o claro-escuro a lápis ou carvão
    • Desenhar o modelo em perspetiva rigorosa
  • Realizar as peças escritas do projeto
    • Memória descritiva
    • Cálculos
    • Medições
    • Orçamento
    • Caderno de encargos
  • Realizar peças desenhadas do projeto
    • Plantas
    • Alçados
    • Cortes
    • Desenhos de pormenor
    • Desenhos de acabamentos
    • As perspetivas
    • As vistas que melhor representem a forma da mesa
  • Preparar o trabalho
  • Ler e interpretar os desenhos
  • Escolha criteriosa dos materiais
  • Observar cuidadosamente as dimensões
  • Executar cortes
  • Efectuar acabamentos
  • Verificar a regularidade do polimento
  • Respeitar perfis e molduras
  • Marcação de letras e números
  • Gravar letras
    • Gravação em v
  • Ferramentas auxiliares de marcação
    • Esquadro
    • Suta
    • Compasso
  • Sequência de gravação
  • Posição correta da ferramenta de gravação
  • Desenho de letras e algarismos
  • Normas de segurança e higiene
Referenciais de Formação

215007 - Canteiro/a
Histórico de Alterações

(*) 2008-05-14   Criação de UFCD.

Em Portugal há um contentor de lixo para cada 33 pessoas


Portugal tem 320 mil contentores para receber o lixo dos portugueses, o que corresponde a uma média de um contentor por cada 33 cidadãos, revela a primeira avaliação realizada pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), divulgada esta quinta-feira.

O estudo permitiu fazer um retrato do sistema de resíduos urbanos em Portugal, revelando que existem 40 mil ecopontos e 2500 viaturas de transporte de lixo para as instalações de triagem, unidades de valorização orgânica ou de incineração e aterros.

 O universo das entidades prestadoras de serviços de resíduos urbanos abrange praticamente a generalidade da população portuguesa e serve mais de cinco milhões de alojamentos, através de 263 entidades gestoras a operar em baixa (recolha dos resíduos) e 23 que fazem o tratamento dos resíduos (sistema em alta), o presidente da ERSAR em declarações à agência Lusa.

Jaime Melo Baptista avançou que, por este serviço, uma família paga, em média, 43 euros por ano, valor que considera baixo, sublinhando que as tarifas “não cobrem os custos” de funcionamento.

Em Portugal, entram no sistema 4,6 milhões de toneladas de resíduos urbanos por ano, das quais cerca de 800 mil através de recolha selectiva. Do total de lixo, 400 mil toneladas destinam-se a reciclagem, enquanto a valorização orgânica recebe 300 mil toneladas e a incineração um milhão. Ainda são depositadas em aterro cerca de 3,1 milhões de toneladas.

No que diz respeito ao destino do lixo dos portugueses, avaliação da ESAR identificou 200 ecocentros, 29 instalações de triagem, 35 aterros, 13 unidades de valorização orgânica e duas de incineração.

Trata-se de “um parque de infraestruturas muito significativo, que é operado por mais de nove mil trabalhadores nos serviços em baixa e 3.500 em alta”, salientou Jaime Melo Baptista.

As empresas do serviço em alta apresentam rendimentos de cerca de 330 milhões de euros por ano para gastos de 300 milhões, um saldo positivo que não se estende à recolha de lixo, onde estão 6.800 entidades municipais e 2.400 privadas.

O presidente da ERSAR explicou que, na recolha “o levantamento desta informação revelou grande dificuldade de muitos operadores em saberem contabilizar quer os custos, quer, por vezes, as receitas”, uma situação que preocupa o responsável.

No que respeita a gastos e receitas, apenas metade dos operadores forneceram dados considerados credíveis pela ERSAR, grupo em que se encontram “rendimentos de cerca de 200 milhões de euros e gastos de 300 milhões, o que quer dizer que, neste setor, os operadores, em média, não recuperam os custos que têm”.

Jaime Melo Baptista salientou que “grande parte dos operadores não tem ainda mecanismos de avaliação dos custos dos serviços” e que “é muito difícil evoluir para uma prática tarifária correta, definindo um tarifário suficiente para recuperar custos e socialmente aceitável”.

Os consumidores apresentaram 11 mil reclamações e sugestões relativas à recolha de lixo, num total de 40 mil referentes aos serviços de água, saneamento e resíduos.

As unidades de tratamento de lixo gastam energia, mas produzem muito mais. Este trabalho da ERSAR concluiu que os operadores consomem 71 milhões de quilowatts por hora num ano, mas vendem 650 milhões de quilowatts por hora.

http://www.publico.pt/

Japão consegue extrair gás do "gelo que arde"


 

Investigadores japoneses conseguiram, pela primeira vez, extrair gás de depósitos submarinos de hidratos de metano – uma forma alternativa de combustível fóssil conhecida como “o gelo que arde”.

São compostos contendo metano e água, sob a forma de gelo, que se encontram tanto em terra, em solos congelados (permafrost), como no leito dos oceanos. Desde 2001 que o Japão vem investindo fortemente na investigação sobre o aproveitamento deste recurso natural, como uma potencial solução para reduzir a dependência praticamente total do país em relação à importação de fontes energéticas.

A empresa nacional que gere a exploração mineira – Japan Oil, Gas and Metal Corporation – conseguiu extrair gás de depósitos ao largo da península de Astumi, a cerca de 50 quilómetros da costa Centro-Sul do país. “Queremos dar fiabilidade às tecnologias, com o objectivo de se chegar a uma exploração comercial”, disse o ministro da Indústria, Toshimitsu Motegi, numa conferência de imprensa, citado pela agência AFP.

As reservas existentes nesta região seriam teoricamente suficientes para 11 anos de consumo de gás natural no país. É um dado relevante, não só pela dependência energética do Japão, como pela crise gerada com o acidente nuclear de Fukushima. Desde então, quase todos os 50 reactores do país foram encerrados para testes de segurança. No ano passado, o país importou cerca de 87 milhões de toneladas de gás natural.

Os hidratos de metano são conhecidos há muito tempo, mas o seu aproveitamento depende ainda do desenvolvimento de tecnologias viáveis. A empresa mineira japonesa já tinha testado, em 2002, uma tecnologia de extracção baseada na circulação de água quente. Seis anos mais tarde, teve sucesso com outro método, de despressurização, conseguindo extrair metano de reservas de camadas profundas do permafrost no Canadá.

Agora, aplicou a mesma tecnologia com sucesso no fundo do mar, em reservas que podem vir a ser exploradas comercialmente.

Os hidratos de metano são mais um dos chamados combustíveis fósseis “não-convencionais”, que podem vir alterar o cenário energético mundial. Pelo menos dois destes novos combustíveis, o gás e o petróleo de xisto, estão já a ser explorados comercialmente em grande escala nos Estados Unidos, com reflexos no mercado mundial dos combustíveis fósseis.

http://www.publico.pt

A Terra já foi mais quente mas vai bater recorde de 11.000 anos



O aquecimento global de origem humana nas últimas décadas é reconhecido pelos cientistas como uma evidência. Mas ao longo dos últimos 11 mil anos, a Terra ainda foi mais quente. É isto o que sugere um estudo pioneiro, que tentou fazer uma reconstituição mais consistente da temperatura global ao longo de milénios.

O estudo, publicado na revista Science, não deixa porém margem para optimismos: os termómetros estão hoje a um nível em que nunca estiveram em 75% de todo o Holoceno –  a época geológica que se estende desde a última glaciação e que corresponde ao auge da civilização humana – e podem chegar a 2100 ao maior nível de sempre nesse período.

O passado climático da Terra tem sido escrito com base em diferentes fontes. Para o último século e meio, há dados de termómetros. Para além deste período recente, no entanto, é preciso inferir a temperatura a partir de dados indirectos – sejam naturais, como fósseis, ou humanos, como registos históricos.

Para os últimos 1000 anos, as reconstituições basearam-se até agora sobretudo em secções de árvores, calculando-se a temperatura a partir dos anéis de crescimento. É esta a principal fonte que deu origem a um famoso gráfico, produzido por cientistas em 1999 e cunhado como “gráfico do stick de hóquei”, que mostra a temperatura da Terra mais ou menos estável desde o ano 1000, mas com um súbito aumento a partir de 1900.

O novo artigo agora publicado – de autoria de investigadores das universidades norte-americanas do Estado de Oregon e de Harvard – coloca este último capítulo da Terra num contexto maior, dos últimos 11.300 anos. A reconstrução da temperatura média global foi feita através da combinação de 73 conjuntos de dados, de vários pontos do mundo, obtidos através de sedimentos, amostras de gelo e até pólen.

O resultado sugere que houve inicialmente uma subida de aproximadamente 0,6 graus Celsius e que a temperatura manteve-se a um nível elevado entre 9500 e 5500 antes da data actual. Depois, o termómetro baixou 0,7 graus Celsius, lenta e progressivamente, até há mais ou menos um século. E então voltou a subir, mas desta vez exponencialmente.

“Esta investigação mostra que tivemos quase a mesma amplitude de variação da temperatura desde o início da Revolução Industrial do que nos últimos 11.000 anos da história da Terra, mas esta alteração ocorreu muito mais rapidamente”, afirma, num comunicado, Candace Major, da Fundação Científica Nacional, a agência norte-americana destinada ao financiamento da investigação, e que apoiou este projecto.

“Já sabíamos que, à escala global, a Terra é mais quente hoje do que na maior parte dos últimos 2000 anos. Agora, sabemos que é mais quente do que na maior parte dos últimos 11.300 anos”, completa Shaun Marcott, um dos principais autores do estudo, no mesmo comunicado.

Os cenários do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas colocam a temperatura média da Terra em 2100 entre 1,1 e 6,4 graus Celsius mais quente do que a da era pré-industrial. Segundo o estudo, o termómetro global estará, por isso, acima de qualquer nível dos últimos 11 mil anos.

Ainda segundo o estudo, as alterações de longo prazo desde a última glaciação podem em parte ser explicadas com as variações na orientação da Terra. Verões progressivamente menos quentes no Hemisfério Norte terão contribuído para grande parte da descida da temperatura global entre a partir de 5500 anos antes da data presente.

http://www.publico.pt/

Tartarugas-verdes ingerem cada vez mais lixo produzido pelo Homem


As tartarugas-verdes, uma espécie marinha em vias de extinção, são cada vez mais propensas a ingerir o lixo produzido pelo homem, como sacos de plástico que lhes podem provocar a morte, revela um estudo realizado na Austrália.

Segundo o estudo, publicado na revista científica Conservation Biology, seis das sete espécies de tartarugas marinhas existentes ingerem resíduos rejeitados pelo homem. As seis estão classificadas pela União Internacional de Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês) como vulneráveis ou em perigo.

“Para a tartaruga-verde [Chelonia mydas], a probabilidade de ingerir os resíduos quase duplicou em 25 anos”, disse à AFP Qamar Schuyler, que coordenou o estudo da Universidade de Queensland, na Austrália. “As tartarugas-verdes em particular ingerem muito mais [lixo] do que antes”, sublinha. A probabilidade passou de 30% em 1985 para cerca de 50% em 2012.

Para chegar a estes números, os investigadores basearam-se em 37 estudos publicados entre 1985 e 2012, que têm informação detalhada sobre os objectos encontrados desde 1900 no estômago das tartarugas.

As tartarugas-verdes, assim designadas por terem uma carapaça verde, chegam a medir 1,50 metros quando são adultas. Encontram-se sobretudo no Oceano Índico mas também no Atlântico, em áreas costeiras com muita vegetação – há registo da ocorrência da espécie nos Açores, por exemplo. Têm uma esperança média de vida de 80 anos mas esta longevidade pode inverter-se.

Os resíduos de plástico que ingerem acidentalmente, por os confundirem com algas ou águas-vivas, podem matá-las, bloqueando-lhes o estômago ou perfurando os intestinos. Estes resíduos podem também libertar toxinas no corpo destes répteis e afectar o seu ciclo reprodutivo.

Noticia retirada daqui

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