terça-feira, 20 de novembro de 2018

Powerpoint sobre a funcionalidade de uma ETAR


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Biografia - William Hogarth

Pintor e gravador inglês do século XVIII.
Nasceu em Londres, Inglaterra, em 10 de Novembro de 1697, e  morreu na mesma cidade em 25 de Outubro de 1764.

Quinto filho de Richard Hogarth, um mestre escola do Norte de Inglaterra que abriu um café em Londres, tendo sido preso devido às suas dívidas, ao terminar em 1718, ano da morte pai, a sua aprendizagem na oficina de Elis Gamble, um gravador seu familiar, começou a partir de Abril de 1720 a trabalhar como gravador independente em cobre, tendo-se tornado conhecido em 1726 pelas suas ilustrações para o romance Hudibras, publicado nesse mesmo ano por Samuel Butler. As suas primeiras gravuras alegóricas, The South Sea Scheme e  The Lottery, que tiveram bastante sucesso, deram origem às suas sátiras gravadas a preto e branco que o tornaram conhecido em Inglaterra e internacionalmente. Começou a pintar por volta de 1728, depois de ter estudado na academia gratuita de Sir James Thornill, em Convent Garden, artista de quem se tornará amigo e que se tornará seu sogro, realizando pequenas cenas de grupo tais como A Musical Party (1730?), por volta de 1735 já tinha estabelecido uma reputação como pintor de costumes, por meio de duas séries de pinturas, A Harlot's Progress (1731-1732, destruído pelo fogo em 1755) e A Rake's Progress (1735). Por meio das colecções de gravuras que fez destas pinturas, Hogarth ganhou a reputação de ser um brilhante artista satírico. Sofrendo com a pirataria das suas gravuras mais populares, conseguiu em 1735 a aprovação de uma lei sobre direitos de autor, conhecida por Lei de Hogarth, e oficialmente como Engravers' Copyright Act. Criou logo a seguir a Academia de Saint Martin's Lane, uma escola para jovens gravadores. 

Dois dos trabalhos  mais ambiciosos de Hogarth, embora pouco característicos da sua obra, são os murais The Good Samaritan  e The Pool of Bethesda pintados na escadaria do Hospital de São Bartolomeu em Londres (1735 a 1736). Estes murais foram executados no estilo grande, um estilo barroco muito ornamental, que utilizava assuntos mitológicos, muito popular na arte francesa e italiana da época. 

Em 1743  Hogarth terminou as seis pinturas intituladas Marriage à la Mode, e em 1745 seguiram-se as gravuras baseadas nestas pinturas. A sátira de Hogarth ao casamento por dinheiro, os detalhes sobre a vida das classes abastadas, a sua mestria na apresentação de cenas complexas encontram provavelmente a sua mais alta expressão nesta série, considerada o seu trabalho de maior qualidade. A este período pertencem também muitos de retratos de Hogarth. Entre os seus melhores  retratos encontram-se o de Garrick as Richard III (1745) e The Shrimp Girl (c.1740-43). 

Em 1753 Hogarth escreveu The Analysis of Beauty, uma afirmação dos seus princípios estéticos. Quatro anos mais tarde foi nomeado pintor do rei Jorge II. Durante os últimos anos da sua vida, Hogarth enleou-se em polémicas de carácter político com o controverso político reformista britânico John Wilkes, que tinha satirizado numa gravura em que o representou com uma peruca em forma de corno e um barrete simbólico da liberdade que transforma num halo para si próprio. Wilkes retaliou com um ataque no seu jornal The North Briton. 

A última gravura de Hogarth, The Bathos, que pretendia ser um trabalho de despedida, foi publicada em 1764. Morreu em Chiswick em 26 de Outubro 1764. No seu monumento está um epitáfio escrito pelo seu amigo, o actor David Garrick

Fonte:
Enciclopédia Britânica

Biografia retirada daqui

domingo, 18 de novembro de 2018

Powerpoint sobre a reciclagem


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Biografia - Geoffrey Hunt

Artista contemporâneo de temas navais.
Nasceu em 1948;

Geoffrey Hunt estudou desenho gráfico nas Escolas de Arte de Kingston e Epsom entre 1966 e 1970. Depois de dois anos de actividade no sector da publicidade, tornou-se pintor e desenhador independente.

Foi director artístico do Warship Journal de 1977 a 1979, tendo sido o responsável gráfico e tipográfico de muitos livros sobre assuntos náuticos editados pela Conway Maritime Press.

Em 1979, acompanhado da mulher, foi navegar para o Mediterrâneo, a bordo do seu iate Kipper. Quando regressou a Inglaterra passou a dedicar-se à pintura de assuntos náuticos. A sua obra está representada em colecções públicas e privadas, sobretudo na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos, mas também no resto do Mundo.

Em 1981 foi convidado a pintar as capas dos livros da célebre série sobre a Royal Navy na época das guerras da Revolução e do Império, contando as aventuras do capitão Aubrey e de Stephen Maturin, escritas pelo escritor Patrick O'Brien. A série, começada em 1970 com o título "Master and Commander", e de que alguns livros foram traduzidos e editados em Portugal, acabou por ter todas as capas dos 20 volumes da série pintadas por Geoff Hunt.

Em 1989 o Museu Real Naval de Portsmouth, em Inglaterra, adquiriu a série de doze quadros que Hunt tinha pintado sobre a actividade da Marinha britânica durante as guerras napoleónicas.

Foi eleito membro da Sociedade Real de Artistas Navais (Royal Society of Marine Artists), tendo servido como seu Tesoureiro em 1992, sendo actualmente seu Tesoureiro Honorário.

Geoffrey William Hunt vive em Wimbledon, Inglaterra, com a mulher e os seus dois filhos.

Biografia retirada daqui

EFA - STC - Exercício - Desigualdades de Género na Realização de Tarefas Domésticas - Sociedade, Tecnologia e Ciência


Os trabalhos domésticos sempre foram uma tarefa complexa para o agregado familiar embora isso não signifique que tais responsabilidades sejam compartilhadas de forma igualitária entre os diferentes membros. Diversas pesquisas demonstram que as mulheres tendem a envolver-se mais do que os homens nas tarefas do dia-a-dia.
Observa-se, no entanto, um número crescente de homens que partilham com a mulher ou até mesmo assumem as tarefas domésticas e a responsabilidade de educar os filhos, procurando adequarem-se às exigências da sociedade actual.
Essas situações parecem reflectir aspectos do processo histórico que se sucedeu no decorrer do século XX acarretando transformações no exercício das tarefas domésticas e educativas nas famílias.
Durante a década de 1930 até meados da década de 1980, as tarefas domésticas eram, geralmente, desempenhadas com base na tradicional divisão de papéis segundo o género. A partir da década de 1980, ocorreram transformações mais consistentes, embora ainda bastantes marcadas por modelos tradicionais. Importantes fenómenos e movimentos sociais, tais como, a entrada das mulheres no mercado de trabalho e sua maior participação no sistema financeiro familiar acabaram por imprimir um novo perfil à família.
A estrutura familiar tradicional, com o homem como único “ganha-pão” e a mulher como única responsável pelas tarefas domésticas está a cair em desuso. Actualmente, em muitas famílias já se percebe uma relativa divisão de tarefas, na qual homens e mulheres compartilham aspectos referentes à organização do dia-a-dia da família. Porém, essas mudanças parecem não estar a ocorrer com a mesma frequência e intensidade em todas as famílias.
O que encontramos hoje em dia são famílias com diferentes configurações e estruturas, o que tem implicações directas na vida doméstica. Coexistem modelos familiares que seguem a tradicional divisão de papéis; outros nos quais homens e mulheres dividem as tarefas domésticas e educativas e, ainda, famílias nas quais as mulheres são o principal suporte financeiro do lar, ainda que acumulando o trabalho doméstico e educação dos filhos. Neste sentido, percebe-se que a divisão das tarefas domésticas e educação dos filhos parecem não acompanhar de maneira proporcional as mudanças decorrentes da maior participação da mulher no mercado de trabalho e no sustento económico do lar.
Mesmo nas casas onde as mulheres têm um ganho financeiro maior do que os maridos, ou mesmo naquelas onde os maridos estão desempregados, elas realizam uma quantidade muito maior de actividades no trabalho doméstico do que eles. Além disso, homens e mulheres ainda desempenham tarefas distintas como se tais actividades fossem próprias de cada um dos géneros. Assim, as mulheres continuam a realizar tarefas como cozinhar, lavar e passar, enquanto os homens desempenham tarefas na área da carpintaria, electricidade e pequenos arranjos.

Um estudo norte-americano (2000), numa amostra de 2912 casais, em que se realizou uma pesquisa para comparar a quantidade de tarefas domésticas realizadas por mulheres que sustentam financeiramente as suas famílias e mulheres que são dependentes economicamente dos maridos revelou que as mulheres contribuem com 64% do total de horas de trabalho doméstico e os maridos com 30%, sendo o restante desempenhado pelas crianças ou outras pessoas que vivem ou ajudam na casa.
Os dados dessa pesquisa indicam que quando homens e mulheres têm aproximadamente o mesmo ordenado, as tarefas domésticas são divididas de forma mais igualitária.
Entretanto, na medida em que a independência económica das esposas aumenta, os maridos tendem a realizar menos trabalhos domésticos. As mulheres que sustentam a família referem que gastam menos horas no trabalho doméstico do que realmente se passa, enquanto os seus maridos que não trabalham dizem passar mais tempo nas actividades domésticas do que realmente o fazem. Ou seja, tanto uns como outros, exageram na avaliação do trabalho doméstico que realizam.
Além disso, as mulheres que sustentam a casa desempenham mais tarefas domésticas do que as mulheres dependentes economicamente dos maridos, proporcionalmente ao tempo disponível que possuem. Por outro lado, os maridos dependentes economicamente, na mesma proporção, realizam menos tarefas do que aqueles que sustentam as suas famílias. O autor deste estudo associa estes resultados a uma forma utilizada pelas famílias (em que as mulheres são o suporte financeiro do lar) de compensar a expectativa social de género.
Outros estudos revelam que apesar de algumas mudanças, 68,7% dos homens, face a 92,7% das mulheres, concordam que as tarefas domésticas deveriam ser divididas de forma igualitária entre os dois sexos.
Outros resultados demonstraram que a divisão do sustento da família entre marido e mulher é uma variável que contribui para uma divisão do trabalho doméstico mais igualitária. Esse fenómeno pode ser compreendido tendo em consideração que as tradições políticas, culturais e sociais extremamente enraizadas têm dificultado à mulher conseguir equilibrar responsabilidades familiares e profissionais e atingir paridade com o homem no mercado de trabalho. As mulheres ganham em média, um a dois terços menos do que os homens, têm menos acesso à promoção e consequentemente a cargos de gerência e poder e têm maior acesso a profissões menos valorizadas socialmente.
Essa divisão de papéis e funções não se restringe somente ao âmbito profissional e doméstico. A tarefa educativa que, historicamente, tem sido atribuída às mulheres, também tem acompanhado tais transformações.
Não é possível construir um modelo ideal, igualitário e equilibrado. É fundamental conhecer o contexto de cada família e o impacto que as suas crenças, valores e atitudes têm na definição e distribuição das tarefas e papéis familiares.




1- Após a leitura do texto anterior, reflicta sobre a problemática apresentada focando entre outros, os seguintes tópicos:

- Concorda com a realidade descrita no texto que acabou de ler?

- Verifica no seu quotidiano situações semelhantes às referidas?

- Que tipo de tarefas domésticas realiza?

- No contexto doméstico, observa utilizações diferenciadas de electrodomésticos por mulheres e homens? Em caso afirmativo, identifique essas utilizações;

- Concorda com essa diferenciação? Qual(ais) considera ser(em) a(s) sua(s) causa(s)?

- Admite que as tarefas domésticas possam ser divididas de forma igualitária entre os dois sexos?


2- Elabore uma síntese sobre as conclusões a que chegou.

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Postal Antigo - Reprodução de Arte - Circulado em 1908


Postal Antigo - Reprodução de Arte - Saleiros - Aveiro; Óleo sobre madeira; 1984 - Original de Cândido Teles


Powerpoint sobre a gestão de resíduos hospitalares


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Biografia - Francisco José de Goya Y Lucientes

Pintor espanhol de finais do séc.18 e princípios do séc. 19.
Nasceu em Fuentedetodos, Aragão, Espanha, em 30 de Março de 1746; 
morreu em Bordéus, França, em 16 de Abril de 1828.

Filho do mestre dorador José de Goya e de Gracia Lucientes, começou os estudos em Saragoça, ensinado pelo pintor José Luzán, instruído em Nápoles, professor na Academia de Desenho de Saragoça, e foi, mais tarde, em Madrid, pupilo do pintor da corte espanhola Francisco Bayeu, tendo casado com a irmã deste em Julho de 1773.

Em 1770 foi para Itália continuar os estudos, pelos seus próprios meios, regressando no ano seguinte a Saragoça, onde foi encarregado de pintar frescos para a Catedral local. este trabalho foi executado a espaços durante os dez anos seguintes, até que se incompatibilizou com a Junta da Fábrica [da Basílica de Nossa Senhora] do Pilar.

Em 1775, tendo passado a viver em Madrid, chamado pelo seu cunhado, Francisco Bayeu, foi encarregue de pintar a primeira série de cartões, de um lote que acabaria por chegar em 1792 às 60 pinturas, para a Real Fábrica de Tapeçarias de Santa Bárbara. Neste trabalho foi dirigido pelo artista alemão Anton Raphael Mengs, um dos expoentes do Neoclassicismo, e director artístico da corte espanhola, com o título de Primeiro Pintor da Câmara.

Em 1780 foi eleito membro da Real Academia de São Fernando de Madrid, sendo admitido com um quadro intitulado «Cristo na Cruz». Em 1785 tornou-se director-adjunto de pintura da Academia e no ano seguinte foi nomeado pintor do rei Carlos III. Desta época pertencem os primeiros retratos de personagens da corte espanhola, que começaram com o quadro do Conde de Floridablanca (1783), continuando com o retrato de «Carlos III, caçador» e que terminam com os quadros oficiais do novo rei, Carlos IV, e rainha, Maria Luísa (1789). Retratos em poses convencionais, mas de uma elegância que os relaciona com os retratos de Velasquez. 

Nomeado Pintor da Câmara pelo novo rei de Espanha, Goya torna-se neste período, que acabará em 1808, com a invasão francesa da Espanha, o artista mais bem sucedido de Espanha naquela época. Em 1792, viajando pela Andaluzia, sem autorização real, adoece gravemente, só se restabelecendo em Abril de 1793, ficando surdo. São desta época as pinturas de gabinete que representam cenas que representam diversões típicas, mas que terminaram em 1799 com «O Manicómio». 

Dessa viagem pelo sul de Espanha nasce a amizade com a duquesa de Alba, que retratará, assim como ao seu marido, em 1795. Em 1796 e 1797 Goya visitará  em estadias prolongadas a duquesa de Alba nas suas propriedades na Andaluzia, começando a produzir as gravuras em áqua-tinta a que dará o nome de «Os Caprichos», e que acabarão por constituir uma longa série de 80 gravuras. Quando as termina, em Fevereiro de 1799, coloca-as à venda na loja de perfumes por baixo da sua casa em Madrid. Mas progressivamente vai retirando-as de venda, possivelmente por se reconhecer terem referências a pessoas conhecidas.

Em 31 de Outubro de 1799 foi nomeado Primeiro Pintor da Câmara, com direito a coche. Em 1803 deu ao rei as chapas dos «Caprichos», em troca de uma pensão para o filho Francisco Xavier, nascido em Dezembro de 1784. Em 1798, começa a sua segunda época de retratos de figuras públicas, pintando o ministro Jovellanos e o embaixador francês Guillemardet, passando pelo seu  famoso retrato da família real espanhola (1800-1801) e terminando nos retratos, do marquês de San Adrián (1804) e de Bartilé Sureda (1806).

Em 1808, o general Palafox chama-o a Saragoça para pintar as ruínas e episódios da defesa heróica da cidade contra os franceses. Mas em Dezembro de 1809 Goya jura fidelidade a José Bonaparte, «nomeado» rei de Espanha pelo irmão Napoleão, imperador dos franceses, recebendo em 1811 a condecoração da Ordem Real de Espanha. É desta época a realização dos «Desastres da Guerra» que se prolongarão até 1820, e que, devido ao seu estilo impressionista influenciarão pintores franceses do século XIX, como Monet.

Em 1814, começando o seu processo de «purificação» das suspeitas de colaboracionismo com o regime do «rei José», entrega os primeiros testemunhos que declaram que Goya não era afecto ao governo intruso, pintando os quadros «O Dois de Maio ou a Carga dos Mamelucos» e os «Fuzilamentos da Moncloa», para perpetuar a resistência e a luta do povo espanhol contra Napoleão Bonaparte. Em Dezembro termina o quadro equestre do general Palafox.

No ano seguinte a Inquisição abre um processo por obscenidade pela suas «Majas», mas o pintor consegue a «purificação», sendo-lhe restituído a função de Primeiro Pintor da Câmara. Pinta vários retratos de Fernando VII, após a sua restauração, evocando melhor que ninguém a personalidade cruel do rei.

Com o fim do triénio liberal (1820-1823), o falhanço de uma nova tentativa de instauração de um regime liberal em Espanha (1824), e o reacender das perseguições, pede autorização para ir para França, para as Termas de Plombières, por motivos de saúde, partindo em Maio de 1824.

Em Setembro desse ano instala-se em Bordéus, morrendo em 1828.

Fontes: 
Enciclopédia Britânica

Biografia retirada daqui

EFA - STC - NG1 - DR1 - Ficha de Trabalho nº2 - Equipamentos Domésticos - Sociedade, Tecnologia e Ciência



Conteúdo - Origami - Sapo Saltitão


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