domingo, 29 de setembro de 2013
sábado, 28 de setembro de 2013
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Número de Doutoramentos cresceu 19,7% num ano
O número de doutoramentos registados e reconhecidos em Portugal tem vindo a crescer de modo sustentado nos últimos 12 anos. É esta a principal conclusão dos resultados do Inquérito ao Registo Nacional de Temas de Tese de Doutoramento Concluídos 2012 (Renates 2012), relativo ao ano de 2012, publicado agora pela Direção Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC).
Nos últimos doze anos, Portugal viu aumentar o total de teses de doutoramento registadas de 860 em 2000 para 2209 em 2012. Este aumento mostra o crescimento do tecido científico nacional, e indica a valorização que é dada à formação avançada a nível profissional. A tendência de crescimento está presente em todos os anos - no último ano do estudo, 2012, o número de doutoramentos cresceu 19,7% em relação ao ano de 2011.
Cresceu também ao longo dos últimos anos o número de mulheres doutoradas: desde 2008 o número de teses de doutoramento assinadas por mulheres é superior ao das registadas por homens; em 2012 mais de metade, 54%, dos doutoramentos registados são de mulheres.
Outro crescimento que se tem feito sentir é o do número de doutoramentos realizados em instituições nacionais, por comparação aos efetuados no estrangeiro, mas reconhecidos em Portugal. Tem também aumentado o número de doutoramentos realizados no âmbito de associações entre estabelecimentos de Ensino Superior, prova da crescente excelência, dinâmica e interação das instituições nacionais.
Note-se o crescimento do número de doutoramentos em Ciências Sociais e Humanidades, área científica em que se constata um maior aumento nos últimos 12 anos por comparação com valores de 2000. Aumenta também o número de registos de teses de doutoramento na área das Ciências da Engenharia e Tecnologia. Esta é a terceira área em produtividade em termos de realização de doutoramentos em Portugal.
Desde a criação do Registo Nacional de Temas de Tese de Doutoramento Concluídos, em 1970, Portugal viu registadas e reconhecidas em território nacional 25711 teses de doutoramento.
Notícia retirada daqui
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
terça-feira, 24 de setembro de 2013
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
Homem moderno já produzia pão há 30 mil anos na Europa
Os ingredientes eram só dois: farinha e água. Há 30 mil anos não havia sal nem fermento na culinária. Por isso, o pão em forma de bolacha era crocante e sem sabor. Uma equipa de investigadores encontrou vestígios em vários sítios arqueológicos na Europa que mostram que este alimento tinha um lugar importante na dieta dos caçadores-recoletores muito antes da existência de agricultura.
Antes desta descoberta, tinham sido encontradas pedras utilizadas para moer cereias com 20 mil anos em Israel (Nuno Ferreira Santos (arquivo))
“É como um pão achatado, como uma panqueca feita só de água e de farinha”, disse citada pela Reuters Laura Longo, da Universidade de Siena, em Itália, uma dos dez autores do artigo com a descoberta, publicado esta semana na revista Proceedings of the National Academy of Sciences. “Faz-se uma espécie de pita e cozinha-se numa pedra quente”, disse. O resultado é um alimento “crocante como uma bolacha, mas sem grande sabor”.
Os investigadores encontraram grãos de amido em pedras com 30 mil anos que serviriam para moer vegetais, na Itália, na Rússia e na República Checa. Antes, tinham sido encontradas pedras de moagem com 20 mil anos em Israel.
As pedras tinham restos de pequenos grãos de vegetais que os cientistas identificaram como sendo de raízes de fetos, e de uma erva chamada de Brachypodium e grãos do género da Thyfa, que são tão nutritivos como os cereais utilizados hoje.
Só durante o neolítico, há cerca de dez mil anos, é que o homem começou a plantar cereais para a alimentação, iniciando a agricultura. Mas os investigadores defendem que a abundância destas plantas seria suficiente para os alimentos fazerem parte da dieta regular 20 mil anos antes.
Um factor importante para a descoberta destes grãos, foi o facto de os investigadores não lavarem as pedras encontradas. A lavagem das pedras dificultou durante muito tempo a descoberta de vestígios vegetais da alimentação, o que fez pensar que a dieta destas populações era feita à base de carne.
Ministério confirma que habilitação legal para ensinar Geometria Descritiva não garante formação científica na área
O Ministério da Educação e Ciência (MEC) confirmou ontem que a frequência da disciplina de Geometria Descritiva “durante a licenciatura não é obrigatória” para todos os profissionais que têm habilitação legal para a leccionar, e alertou que isso deve ser tido em conta pelos directores das escolas na distribuição de serviço.
Em resposta a questões colocadas pelo Público, o MEC frisa que “os professores podem fazer formação contínua, actualizações e especializações na área”, o que os torna aptos para ensinar. E especifica que, quando faz a contratação directa dos professores, “o director pode estabelecer critérios” tendo em conta esses factores.
Pedro Araújo, da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE), e Adelino Calado, da Associação Nacional de Directores Agrupamentos de Escolas Públicas (ANDAEP) referiram que isso é feito, “quando é possível”, o que “nem sempre acontece”.
“Pode haver casos em que nenhum professor do quadro do grupo 600, com habilitação legal para dar aulas de Geometria Descritiva, tem conhecimentos ou apetência para a leccionar”, afirmou Adelino Calado, que considera que, nesse caso, “ mais vale a escola não oferecer essa opção aos alunos”. “Nessas circunstâncias o MEC validará uma contratação?”, questiona Pedro Araújo.
O MEC não respondeu àquela pergunta e também não indicou se existe qualquer intenção de criar um grupo de recrutamento próprio para leccionar aquela disciplina, que é escolhida principalmente por estudantes que desejam ir para os cursos de Arquitectura, a maioria dos quais a exige como específica (a par de Matemática ou outra).
A questão foi levantada esta semana por uma dirigente escolar que se recusou a limitar o recrutamento de professores de Geometria Descritiva aos professores de Artes Visuais (grupo 600), com a justificação oficial de que na maioria dos casos aqueles não sabem leccionar a disciplina, o que prejudica os alunos.
Notícia retirada daqui
CNIPE denuncia casos de crianças com multideficiências impedidas de ir à escola
O dirigente da Confederação Nacional Independente de Associações de Pais e Encarregados de Educação (CNIPE), Rui Martins, denunciou esta sexta-feira “a situação gravíssima de crianças com multideficiências que estão a ser privadas de frequentar as respectivas escolas, por falta de funcionários operacionais e de docentes do Ensino Especial”.
“Há casos dramáticos, não se pode fechar os olhos a esta situação”, disse Rui Martins, que apontou como exemplo duas crianças, de dois agrupamentos de escolas, um em Cinfães outro em Santa Cruz da Trapa, São Pedro do Sul. Contactados pelo PÚBLICO, os respectivos directores, Manuel Pereira e António Martins confirmaram ter pedido aos pais que mantivessem as crianças em casa, por não reunirem condições para as receber.
“Infelizmente não há um Pedro, há muitos Pedros pelo país, neste momento sem apoio”, lamentou Manuel Pereira, referindo-se à criança de 11 anos cuja mãe denunciou a situação, através da CNIPE. Segundo disse, no agrupamento cortaram 3 das dez vagas para professores do Ensino Especial e a mobilidade resultante do concurso nacional para professores do quadro (que se realiza de quatro em quatro anos) e o atraso na colocação de professores para contratação inicial “fizeram o resto”. “Neste momento tenho apenas um professor dos sete e ainda estamos em fase de selecção da contratação de escola – não há mínima possibilidade de cuidar de uma criança com o nível de dependência do Pedro e de outra criança da escola que está em condições semelhantes”, disse.
Manuel Pereira, que é presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE) lamentou também que os concursos sejam “cegos”, explicando que lhe foi impossível renovar contrato com duas docentes de Ensino Especial “que estavam na escola há quatro anos e que fizeram formação específica, paga do seu bolso, para lidar com crianças que são cegas, surdas e mudas”.
António Martins, do Agrupamento de Escolas de Santa Cruz da Trapa, revelou que no seu caso a impossibilidade de receber uma criança com multideficiências resulta do atraso na contratação dos docentes, mas também de funcionários. “Uma criança com estas necessidades precisa de acompanhamento permanente, que não estamos em condições de proporcionar”, disse. Segundo explicou, aguarda autorização dos serviços do MEC para contratar funcionários, mas tem-lhe sido pedido que aguarde pelos processos de mobilidade.
Também esta sexta-feira, a Fenprof criticou o corte generalizadona colocação de professores da Educação Especial.
Notícia retirada daqui
Ministério da Educação nomeia mulher de Crato para órgão de fundação
A mulher do ministro Nuno Crato foi nomeada pelo Ministério da Educação e Ciência no último Verão para integrar o conselho científico das Ciências Sociais e Humanidades da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). O ministro garante que não teve qualquer intervenção no processo.
A selecção para este órgão consultivo começa com os investigadores a manifestarem interesse em desempenhar a função e a decisão final compete ao ministério, adianta o jornal <i>i</i> na sua edição deste sábado.
Ao diário, a tutela garantiu que a escolha da professora Luísa Araújo e dos restantes membros do conselho científico das Ciências Sociais e Humanidades coube à secretária de Estado da Ciência, Leonor Parreira, e que o ministro Nuno Crato não teve intervenção em nenhuma das designações.
“Os conselhos científicos da FCT são formados por 54 pessoas. A selecção é realizada pelos serviços da FCT com base nos currículos científicos dos candidatos, que se propõem a partir de uma chamada aberta a toda a comunidade científica”, disse a tutela. O ministério fez também questão de sublinhar que a função não é remunerada.
Luísa Borges de Araújo, docente do Instituto de Educação e Ciência, está, assim, entre os 13 investigadores que compõem este conselho científico e que foram seleccionados em três fases. Na primeira, os cientistas mostram interesse no cargo, tendo de obedecer a critérios como ser doutorado e ter pelo menos oito anos de experiência após a obtenção do grau académico. Depois, prossegue o jornal <i>i</i>, é o conselho directivo da FCT a propor os nomes à tutela, cabendo a designação final dos candidatos ao “membro do Governo responsável pela área da ciência”.
Notícia retirada daqui
Ministério faz escolas “reverem critérios” de selecção de professores de legalidade duvidosa
O Ministério da Educação e Ciência (MEC) informou nesta quinta-feira que a Inspecção-Geral “está a intervir” junto dos agrupamentos escolares, “dando instruções para que os processos que levantam dúvidas” sobre a legalidade dos critérios nos concursos para a contratação de professores “sejam revistos”.
A informação foi prestada em resposta a questões colocadas pelo Público na sequência da denúncia diária, nas redes sociais, de casos que aparentemente correspondem às mesmas situações que no ano passado obrigaram à anulação de um número não revelado de contratos com docentes, quando estes já se encontravam colocados nas escolas e a leccionar, o que obrigou à sua substituição com o ano lectivo em curso.
Em causa está o cumprimento das regras que limitaram a autonomia dos directores na escolha dos candidatos às vagas existentes nos 161 estabelecimentos de ensino com autonomia e em território educativo de intervenção prioritária (TEIP). O MEC definiu, em concreto, que a selecção dos professores – neste caso feita directamente pelas escolas e não por concurso nacional – devia resultar da ponderação da respectiva graduação profissional (com um peso de 50 por cento) com os subcritérios definidos por cada estabelecimento de ensino.
Ainda assim, houve direcções de escolas a estabelecer como subcritérios factores muito específicos, como ter dado aulas naquele exacto estabelecimento de ensino, ter trabalhado numa escola TEIP e ter dado aulas a alunos de língua estrangeira. Isto estaria a fazer, alegaram na altura os queixosos, com que candidatos com uma graduação mais alta fossem ultrapassados pelos poucos que preenchiam os restantes requisitos.
O MEC não revelou quantos concursos foram anulados e que consequências tiveram os processos para os dirigentes das escolas em causa. Este ano, aparentemente, a Inspecção-Geral de Educação e Ciência está a agir de forma preventiva, já que na maioria das escolas os concursos estão ainda a decorrer.
Notícia retirada daqui
domingo, 22 de setembro de 2013
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