Depois de 30 anos sem ver absolutamente nada, um homem recebeu um olho biónico e agora já consegue ver “flashes” de luz, noticia a BBC.
Ron, de 73 anos, foi sujeito a uma cirurgia experimental há sete meses atrás no Moorfield, um hospital especializado em oftalmologia, em Londres, por uma equipa americana.
O britânico refere que agora consegue seguir as linhas brancas na estrada, ou até escolher as meias, usando o olho biónico denominado de Argus II.
O sistema usa uma câmara e um vídeo-processador que foram montados nuns óculos de Sol e envia as imagens capturadas através de tecnologia sem fios para um receptor no exterior do olho. Por sua vez, o receptor passa a informação para um conjunto de eléctrodos que se situam na retina.
Depois de estimulados, os eléctrodos emitem a informação através do nervo óptico até ao cérebro, que recebe padrões de luz e escuridão. A esperança é que os utilizadores desta tecnologia consigam transformar estes padrões em imagens significantes.
A empresa norte-americana “Second Sight”, que efectuou esta cirurgia, já operou 18 pacientes em todo o mundo. Os destinatários do sistema são pessoas que, tal como Ron, tenham ficado cegos com retinite pigmentosa, um grupo de doenças hereditárias que causa a degeneração da retina.
O olho biónico já não é uma novidade na medicina. Um dos pioneiros nas investigações para a visão artificial foi o médico William Dobelle, que antes de falecer, em 2004, sediou o seu instituto em Portugal e aplicou a sua tecnologia com a cooperação do cirurgião português João Lobo Antunes em vários pacientes.
Ron, de 73 anos, foi sujeito a uma cirurgia experimental há sete meses atrás no Moorfield, um hospital especializado em oftalmologia, em Londres, por uma equipa americana.
O britânico refere que agora consegue seguir as linhas brancas na estrada, ou até escolher as meias, usando o olho biónico denominado de Argus II.
O sistema usa uma câmara e um vídeo-processador que foram montados nuns óculos de Sol e envia as imagens capturadas através de tecnologia sem fios para um receptor no exterior do olho. Por sua vez, o receptor passa a informação para um conjunto de eléctrodos que se situam na retina.
Depois de estimulados, os eléctrodos emitem a informação através do nervo óptico até ao cérebro, que recebe padrões de luz e escuridão. A esperança é que os utilizadores desta tecnologia consigam transformar estes padrões em imagens significantes.
A empresa norte-americana “Second Sight”, que efectuou esta cirurgia, já operou 18 pacientes em todo o mundo. Os destinatários do sistema são pessoas que, tal como Ron, tenham ficado cegos com retinite pigmentosa, um grupo de doenças hereditárias que causa a degeneração da retina.
O olho biónico já não é uma novidade na medicina. Um dos pioneiros nas investigações para a visão artificial foi o médico William Dobelle, que antes de falecer, em 2004, sediou o seu instituto em Portugal e aplicou a sua tecnologia com a cooperação do cirurgião português João Lobo Antunes em vários pacientes.
Público
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