sexta-feira, 23 de setembro de 2016
Notícia - Olho biónico implantado na Grã-Bretanha

Ron, de 73 anos, foi sujeito a uma cirurgia experimental há sete meses atrás no Moorfield, um hospital especializado em oftalmologia, em Londres, por uma equipa americana.
O britânico refere que agora consegue seguir as linhas brancas na estrada, ou até escolher as meias, usando o olho biónico denominado de Argus II.
O sistema usa uma câmara e um vídeo-processador que foram montados nuns óculos de Sol e envia as imagens capturadas através de tecnologia sem fios para um receptor no exterior do olho. Por sua vez, o receptor passa a informação para um conjunto de eléctrodos que se situam na retina.
Depois de estimulados, os eléctrodos emitem a informação através do nervo óptico até ao cérebro, que recebe padrões de luz e escuridão. A esperança é que os utilizadores desta tecnologia consigam transformar estes padrões em imagens significantes.
A empresa norte-americana “Second Sight”, que efectuou esta cirurgia, já operou 18 pacientes em todo o mundo. Os destinatários do sistema são pessoas que, tal como Ron, tenham ficado cegos com retinite pigmentosa, um grupo de doenças hereditárias que causa a degeneração da retina.
O olho biónico já não é uma novidade na medicina. Um dos pioneiros nas investigações para a visão artificial foi o médico William Dobelle, que antes de falecer, em 2004, sediou o seu instituto em Portugal e aplicou a sua tecnologia com a cooperação do cirurgião português João Lobo Antunes em vários pacientes.
Público
quinta-feira, 22 de setembro de 2016
Vídeo - Funções executivas: habilidades para a vida e aprendizagem
Fazer planos, permanecer focado e controlar os impulsos. Essas habilidades, conhecidas como funções executivas, são essenciais para toda a vida. Apesar de não nascermos com elas, podemos desenvolvê-las.
Informação retirada daqui
quarta-feira, 21 de setembro de 2016
Notícia - Investigadores inovam na preservação de células estaminais

O trabalho realizado por Pedro Cruz e Hélder Cruz, no laboratório da ECBio, é diferente do actual processo de criopreservação de celulas estaminais. Em vez de serem retiradas do sangue existente no cordão umbilical, este método aproveita o próprio cordão.
'São processos diferentes, mas complementares. Um não se sobrepõe ao outro. As células estaminais retiradas do sangue do cordão têm aplicações em leucemias, linfomas, anemias e outras doenças relacionadas com o sangue. As retiradas do próprio cordão, por sua vez, destinam-se à produção de tecidos sólidos, como cartilagem, osso, tendões e músculo', explicou Hélder Cruz, sublinhando a possibilidade de tratamento da diabetes: 'Enviámos as nossas células para um laboratório francês, especializado na doença da diabetes, e os resultados que temos são excelentes. As células produtoras de insulina são autónomas e funcionais. Produzem insulina sempre que ela é necessária, sem ser preciso qualquer medição adicional.'
O desenvolvimento deste método começou há dois anos e uma das preocupações da equipa de investigadores foi a criação de um processo de isolamento de células estaminais que tivesse aplicações fora do laboratório, a um custo acessível para o consumidor final. 'Procurámos criar um método que pudesse ser aplicado por qualquer laboratório de serviços, e que não tivesse um custo proibitivo', afirmou.
Este método, tal como o que utiliza o sangue do cordão umbilical, é inofensivo para a mulher e para o bebé. As células estaminais cultivadas poderão ser aplicadas no tratamento de uma pessoa que não tenha qualquer relação familiar com o dador.
André Pereira
Contagem de tempo: ainda há esperança para os professores colocados a 16 de Setembro
O Ministério da Educação (ME) não fecha as portas à possibilidade dos professores contratados que foram colocados a 16 de Setembro virem a ter contratos que são válidos desde o início do mês, que é a única forma destes serem contabilizados para o tempo necessário à entrada nos quadros.
O gabinete de comunicação do ME indicou que a Direcção-Geral da Administração Escolar (DGAE) ainda não concluiu este processo, faltando ainda disponibilizar esta aplicação para os agrupamentos de escolas, razão pela qual “não fez retroagir” ainda quaisquer dos contratos derivados da colocação de 16 de Setembro, ao abrigo da Reserva de Recrutamento 2.
Os professores que não tiveram lugar nas escolas no concurso nacional, cujos resultados foram conhecidos no final de Agosto, podem ser colocados através destas bolsas, que funcionam sobretudo para substituições temporárias. “Foi disponibilizada apenas a aceitação electrónica [pelos docentes] da Reserva de Recrutamento 2 onde está reflectida a data dos efeitos da colocação que é dia 20 de Setembro”, especificou o ME.
Esta informação contraria uma primeira indicação que apareceu no site da DGAE, onde se referia que também estes contratos teriam efeitos a partir de 1 de Setembro e levou já tanto a Federação Nacional de Professores (Fenprof) como a Federação Nacional da Educação (FNE) a exigir que o ministério corrija o que consideram uma “injustiça”. Em causa está o facto de os contratos só poderem ter efeitos desde o início de Setembro se as colocações tiverem ocorrido até 15 de Setembro. Ora, o ME divulgou as listas da Reserva de Recrutamento 2 no dia seguinte.
No dia 16 de Setembro foram colocados 5987 docentes contratados. Segundo o ME, só 1662 têm horário anual e completo, uma das condições essenciais para serem candidatos à entrada no quadro. Por imposição da Comissão Europeia, o ME viu-se impedido de renovar contratos a prazo por tempo indefinido, com professores que estão nesta situação há mais de uma década.
O anterior ministro Nuno Crato foi obrigado a criar a chamada “norma-travão” através da qual todos os professores que tenham cinco contratos anuais e completos no mesmo grupo de recrutamento, de forma sucessiva, entram automaticamente no quadro. Esta disposição também tem sido criticada pelos sindicatos e pela Associação Nacional de Professores Contratados, uma vez que deixa de fora docentes que estão há 10 anos ou mais nas escolas, mas não reúnem aquelas condições.
O ME reiterou nesta terça-feira, que está “a estudar eventuais soluções” para ultrapassar as “limitações e injustiças” criadas por esta “norma-travão”, que serão apresentadas aos sindicatos.
Ainda no que respeita às colocações no âmbito da Reserva de Recrutamento 2, o ministério esclarece que foram divulgadas no dia 16 por ser uma sexta-feira e ter sido este o dia da semana acordado com os sindicatos para tornar públicas novas colocações. A maioria dos professores conseguiram um lugar para substituir temporariamente outros que se encontram de baixa, mas 2731 obtiveram horários anuais. Só que destes mais de mil ficaram com horários incompletos, não podendo por isso contar com esta colocação para efeitos da “norma-travão”, ao abrigo da qual já entraram no quadro mais de dois mil contratados.
Informação retirada daqui
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