terça-feira, 17 de abril de 2018
segunda-feira, 16 de abril de 2018
Conteúdo - Guerra civil portuguesa (1828–1834)
A morte do rei D. João VI em 1826 desencadeou uma disputa sobre a sucessão real entre constitucionalistas e absolutistas. O herdeiro imediato era D. Pedro, então Imperador do Brasil e constitucionalista convicto. Seguia-se Miguel I, um tradicionalista que fora expulso do reino após tentar dois golpes absolutistas - a Vilafrancada e a Abrilada. Chamado pela regência, D. Pedro foi por três meses rei de Portugal como Pedro IV. Mas, pressionado pela recusa dos brasileiros à união dos dois reinos e pelos Miguelistas, abdicou pouco depois para a sua filha Maria da Glória então com sete anos.
Como parte do acordo de sucessão, em abril de 1826 D. Pedro criou uma Carta constitucional que revia a Constituição de 1822 para conciliar absolutistas e liberais, permitindo que ambas as facções obtivessem postos no governo. Retornou ao Brasil, deixando o trono a D. Maria da Glória e a regência a seu irmão D. Miguel até que esta atingisse a idade necessária para se casarem.
D. Miguel regressou a Portugal para jurar a Carta Constitucional portuguesa de 1826 e exercer a regência. Mas um mês depois convocou cortes tradicionais, com nobreza, clero e homens livres. Aí foi coroado como rei D. Miguel I, anulando a Constituição e depondo a monarquia constitucional de D. Maria. Seguiram-se seis anos de guerra civil com intervenções militares estrangeiras. Tomando o partido dos liberais, Pedro IV abdicou do trono brasileiro para o seu filho Pedro II do Brasil e selou uma aliança internacional para derrotar seu irmão em Portugal. As derrotas sucessivas de Miguel forçaram-no a desistir da luta na Convenção de Évora Monte, e permitir a restauração da monarquia constitucional e do trono de Maria II.
Vídeo - Eram os Deuses Astronautas ?
Na Califórnia, ha 1800 metros de altitude se encontra o mais potente telescópio do mundo. Cientistas perguntam-se: Em quantas estrelas pode existir vida ? Sabe-se que na Via Láctea existem quase 50 milhões de estrelas nas quais é possível existir vida. Portanto podemos certamente afirmar termos sido visitados aqui na Terra por alguém vindo por alguma dessas 50 milhões de estrelas.
domingo, 15 de abril de 2018
sábado, 14 de abril de 2018
Conteúdo - História de Portugal
A história de Portugal como nação europeia remonta à Baixa Idade Média, quando o condado Portucalense se tornou autónomo do reino de Leão. Contudo a história da presença humana no território correspondente a Portugal começou muito antes. A pré-história regista os primeiros hominídeos há cerca de 500 mil anos. O território foi visitado por diversos povos: fenícios que fundaram feitorias, mais tarde substituídos por cartagineses. Povos celtas estabeleceram-se e misturaram-se com os nativos. No século III a.C. era habitado por vários povos, quando se deu a invasão romana da Península Ibérica. A romanização deixou marcas duradouras na língua, na lei e na religião. Com o declínio do Império Romano, foi ocupado por povos germânicos e depois por muçulmanos (mouros e alguns árabes), enquanto que os cristãos se recolhiam a norte, nas Astúrias.
Em 1139, durante a reconquista cristã, foi fundado o Reino de Portugal a partir do condado Portucalense, nascido entre os rios Minho e Douro. A estabilização das suas fronteiras em 1297 tornou Portugal o país europeu com as fronteiras mais antigas. Como pioneiro da exploração marítima na Era dos Descobrimentos, o reino de Portugal expandiu os seus territórios entre os séculos XV e XVI, estabelecendo o primeiro império global da história, com possessões em África, na América do Sul, na Ásia e na Oceania. Em 1580 uma crise de sucessão resultou na União Ibérica com Espanha. Sem autonomia para defender as suas posses ultramarinas face à ofensiva holandesa, o reino perdeu muita da sua riqueza e status. Em 1640 foi restaurada a independência sob a nova dinastia de Bragança. O terramoto de 1755 em Lisboa, as invasões espanhola e francesas, resultaram na instabilidade política e económica. Em 1820 uma revolta fez aprovar a primeira constituição portuguesa, iniciando a monarquia constitucional que enfrentou a perda da maior colónia, o Brasil. No fim do século, a perda de estatuto de Portugal na chamada partilha de África.
Uma revolução em 1910 depôs a monarquia, mas a primeira república portuguesa não conseguiu liquidar os problemas de um país imerso em conflito social, corrupção e confrontos com a Igreja. Um golpe de estado em 1926 deu lugar a uma ditadura. A partir de 1961 esta travou uma guerra colonial que se prolongou até 1974, quando uma revolta militar derrubou o governo. No ano seguinte, Portugal declarou a independência de todas as suas posses em África. Após um conturbado período revolucionário, entrou no caminho da democracia pluralista. A constituição de 1976 define Portugal como uma república semipresidencialista. A partir de 1986 reforçou a modernização e a inserção no espaço europeu com a adesão à Comunidade Económica Europeia (CEE).
Vídeo - Se Não Existisse a Lua
sexta-feira, 13 de abril de 2018
Subscrever:
Mensagens (Atom)