sábado, 13 de outubro de 2018

Ensinar por paixão e vocação


Rosa Neves tem 56 anos e é professora contratada. Este ano, está a substituir uma colega, tem um horário de 18 horas. Ano após ano, foi alimentando a esperança de entrar no quadro. Ano após ano, acreditando que agora é que era, com mestrado e doutoramento no currículo, vários projetos educativos, e cinco contratos sucessivos numa mesma escola. Mas a cada ano, nunca chega. Os critérios mudam e os seus contratos não são considerados os mais adequados.

“Há três anos, ainda pensei, desta vez é que não escapo”, lembra. Mas escapou e este ano desceu 30 lugares na lista. Houve um ano que até foi considerada técnica especialista e não professora, quando teve turmas do 11.º e 12.º ano do secundário e deu aulas sobre gestão de organizações de saúde, entre outros temas, por ser doutorada em Medicina Preventiva e Saúde Pública. “Dei aulas, assinei sumários, fiz reuniões”, recorda. No final, de nada valeu, não contou para as contas do sistema. Noutro ano, um erro administrativo, assumido pela tutela, só lhe garantiu um lugar em novembro. “Todos os anos, os critérios mudam e são injustos”, refere. 

São muitos anos sem um lugar no quadro, desde 1990/1991, o ano letivo em que começou a dar aulas. Há desgaste, desencanto, desapontamento, mas há também muitas alegrias nesta caminhada. Apesar de tudo, há vontade e motivação porque ensinar sempre foi uma vocação sem reticências, sem vírgulas, sem qualquer sombra de dúvida. O que a move, na verdade, não é um lugar no quadro, são os seus alunos. “Ponho o pé na sala de aulas e tudo muda. É um feitiço”. Uma magia que compensa tudo o resto, os momentos mais complicados. 

Rosa Neves, professora de Português, Estudos Sociais e Economia, deixa marcas pelas escolas por onde passa. Na EB2,3 D. Dinis, em Leiria, desenvolveu um projeto com alunos de várias nacionalidades, alguns refugiados. Um italiano, uma chinesa, um russo e uma russa, um nepalês, um senegalense, dois sírios. “Implementei um projeto com base em histórias tradicionais”, recorda. Levava livros e livros de casa. “Tinha a sala toda a trabalhar com livros, com histórias, com música”. Batizou o projeto de “TAI – Turma de Acolhimento Internacional, Um Presente que me Calhou”. Resultado? A integração total destes alunos na escola, as suas famílias na escola, abraços, afetos, e memórias para o resto da vida. É por eles, alunos, e para eles, que continua no ensino. 

Repensar modelo de Escola 
Sérgio Lagoa, 46 anos, é professor de Filosofia. Começou a dar aulas no ano letivo de 1994/1995, esteve como contratado durante 20 anos, só em 2014/2015 entrou para o quadro de zona pedagógica 1, geograficamente enorme mas que corresponde à sua zona de residência. “Devo dizer que tive muita sorte nessa colocação, pois não tive necessidade, como quase todos os professores, de deambular de terra em terra, de passar semanas ou meses longe de casa, de deixar esposa e filhos a centenas de quilómetros de distância”, refere. 

A profissão é cada vez mais exigente e, em seu entender, o modelo de escola deve ser debatido. E há outras questões. “Há muitos problemas que têm de ser discutidos e resolvidos: a formação inicial e contínua de professores, o sistema de avaliação, a estrutura da carreira e as condições financeiras que se quer dar aos professores, a perceção social da classe docente, a importância das suas organizações associativas e as questões deontológicas específicas da profissão”. 

Os tempos evoluem, há as competências profissionais inerentes à profissão, agora há também as competências digitais que implicam conhecimentos técnicos e comportamentais na gestão da identidade digital docente. “Se a população escolar evoluiu, o mesmo não se poderá dizer de algumas das estruturas escolares. Temos salas de aulas próprias para um ‘ensino de massas’, abundam as práticas pedagógicas magistrais e tecnologicamente a Escola avança demasiado devagar”. E o atual modelo precisa ser repensado. “Portugal passou de um ‘ensino de elites’ para um ‘ensino de massas’ no espaço de duas ou três gerações, e esta alteração já tem duas ou três décadas”, acrescenta.

Para Sérgio Lagoa, é um mito considerar que há “nativos digitais” e “migrantes digitais”, todavia a realidade é que as escolas estão envolvidas num ambiente altamente tecnológico que, na sua opinião, “urge incorporar e não excluir”. Uma inclusão ponderada, fundamentada, “sob risco de se cair numa tecnologização baseada em gadgets pouco mais que inúteis”. “E os equipamentos tecnológicos são meios, instrumentos, e não fins em si mesmos”. O professor de Filosofia defende investimento na formação do pensamento crítico, Filosofia logo desde o 1.º Ciclo, e competências de literacia digital. Até porque vivemos uma era de fake news e cada vez mais são necessárias “ferramentas intelectuais” para ler o mundo. 

As maiores alegrias da profissão? É uma pergunta difícil. “Talvez a maior alegria seja reencontrar antigos alunos e ver como eles respeitam os seus antigos professores, vê-los já na universidade ou no mundo do trabalho e ouvi-los falar sobre algo que discutimos na aula de Filosofia. É como se um bocadinho de nós estivesse ali, como uma semente que germina e cresce”. Também há tristezas. “Têm sido muitas, principalmente a desvalorização do estatuto social da profissão, erro que já vimos acontecer noutros países e que os conduziu a um lugar onde nós, portugueses, seguramente não queremos estar”, revela. 

Respeitar as especificidades de cada região 
Belmiro Santos, 62 anos, é professor contratado, tem 15 anos para efeitos de concurso. Ser professor é uma paixão e uma vocação e as suas maiores alegrias são poder partilhar a sala de aula com os jovens seus alunos, “transmitir-lhes os conhecimentos e competências adquiridas ao longo da vida, proporcionando-lhes as ferramentas que lhes permitam encarar o futuro sem medos e com competências que lhes permitam evoluir enquanto profissionais e cidadãos”. As tristezas focam-se no “abandono e falta de reconhecimento por quem de direito da importância do ‘ser professor’ no desenvolvimento socioeconómico de um país”. 

É crente e otimista, por natureza, mas neste momento está apreensivo e preocupado com o caminho que está a ser seguido pelos sucessivos responsáveis do sistema de ensino deste século. “Verbalizam uma série de lugares comuns, demonstrando a sua ignorância da realidade das nossas escolas e da nossa sociedade”. O professor do Ensino Profissional merece-lhe alguns comentários. “A escola pública dispõe de meios materiais (instalações), meios humanos e técnicos capazes, e, qualificados com capacidade de resposta para as necessidades dos meios em que estão inseridas, seria assim muito mais vantajoso, criar condições técnicas, materiais, e, reconhecimento profissional aos profissionais que aí desempenham funções”, defende.

“Enquanto isto, assistimos a uma oferta formativa de cursos qualificantes desenquadrada das necessidades regionais e locais, sem ter em linha de conta a empregabilidade dos mesmos cursos na região em que se inserem. Assistimos à proliferação de escolas profissionais privadas, sem avaliarmos as reais necessidades da sua criação e da sua existência, havendo contudo verbas disponíveis para estas entidades que visam objetivos materiais em detrimento do ensino e qualificação dos seus alunos, ao mesmo tempo que se estrangulam cada vez mais, e, de forma mais acentuada o ensino qualificante das escolas públicas”, sublinha. Na sua opinião, é urgente mudar mentalidades, “de cedência aos lóbis dos diversos setores de atividade, respeitando a especificidade de cada região, atendendo às necessidades e anseios das suas populações”. 

Belmiro Santos iniciou a sua carreira como professor provisório em 1981/1982, na Escola Preparatória de Vale de Cambra, onde pouco depois é convidado para assumir a coordenação técnica e a lecionação das disciplinas técnicas de Desenho Técnico e de Tecnologia Mecânica aos Cursos Profissionais de 3.º Ciclo, onde esteve até setembro de 1988. Os 20 anos seguintes foram passados pela indústria metalomecânica, em cargos de chefia desde a direção comercial, direção de produção, logística, planeamento. Foi ainda formador de quadros de empresas do setor.

“Como a paixão pelo ensino se manteve viva ao longo destes 20 anos, surgiu a oportunidade de regressar ao ensino em outubro de 2008, para o Ensino Profissional, como docente da componente técnica na área da Metalurgia e metalomecânica”. É onde está hoje, tendo selecionado todas as disciplinas técnicas da área. Está no Agrupamento de Escolas de Sever do Vouga. Apesar de apresentar 15 anos de serviço para efeitos de concurso, continua como contratado, na qualidade de técnico especializado, a auferir pelo Índice 151, apesar de exercer funções docentes e ser profissionalizado no Grupo de Recrutamento 530.

Ficha de Trabalho - Mega-ficha de Preparação para o Exame Nacional


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Biografia - Françoise Giroud


Jornalista, escritora, cronista, ensaísta e política francesa, de seu nome France Gourdji de origem suíça. Mulher de acção, combatente e militante, esteve na Resistência contra a ocupação da França na 2ª Guerra Mundial. Foi presa pela Gestapo e encarcerada em Fresnes. Manifestou-se já depois da guerra contra a Guerra da Argélia e foi uma acérrima defensora da causa das mulheres jornalistas. Em 1932 escreveu o guião do filme “Fanny” a que se seguiram “A Grande Ilusão” e “António e Antonieta”. Foi directora da revista Elle e co-fundadora com Jean-Jacques Servan-Schreider, seu grande amor, o semanário francês L'Express, de que foi directora de 1953 1974, quando passou a ser secretária de Estado do Governo de Jacques Chirac. Depois passou a secretária de Estado da Cultura de Raymond Barre. Teve uma intensa vida política até 1979. Em 1983 passou a editora do Nouvel Observateur. Fez crítica literária e publicou uma biografia de Alma Mahler(1988) e do casal Karl e Jenny Marx, 1992. Escreveu «Mon très cher amour» numa noite. Dentre as suas frases cheias de sabedoria disse "O discurso é o que distingue o ser humano do animal e o democrata do bruto" e ainda "O mais insuportável não é a infelicidade suportada, mas a infelicidade imaginada". Foi uma talentosa jornalista e como escritora deixou-nos biografias de grandes mulheres como Lou Salomé, Cosima Wagner, Marie Curie e Alma Mahler, entre outros. Escreveu um livro autobiográfico com o título "Arthur ou le bonheur de vivre" (1997).

Biografia retirada daqui

UFCD - 0218 - Técnicas de tingimento de fibras têxteis

0218 - Técnicas de tingimento de fibras têxteis
(*) Em Vigor
Designação da UFCD:
Técnicas de tingimento de fibras têxteis
Código:
0218
Carga Horária:
25 horas
Pontos de crédito:
2,25
Objetivos

  • Proceder ao tingimento/coloração da lã e de outras fibras têxteis aplicando corantes naturais e químicos.
  • Efectuar operações de teoria da cor em figuras geométricas.
Recursos Didáticos

Conteúdos

  • Preparar a lã ou outra fibra
  • Adequar os corantes de acordo com a fórmula da cor
    • História dos pigmentos
  • Tinturaria (vegetal e química)
    • Processos de obtenção dos vegetais e o seu tratamento/secagem
    • Processos de mistura dos químicos para coloração
  • Produtos
    • Plantas tintoriais
    • Insectos (cochonilha)
    • Químicos
    • Detergentes
    • Fixadores
  • Execução de tingimentos
  • Utensílios utilizados
    • Panelas
    • Colheres de pau
    • Alguidares
    • Fogão industrial
  • Higiene do posto de trabalho
  • Cuidados necessários ao manusear produtos químicos
  • Precauções necessárias na utilização de fogões industriais
  • Preparação de diferentes tintas
  • Execução de diferentes misturas
  • Obtenção da coloração aproximada/desejada
  • Cor e Forma
    • Cores primárias e secundárias
    • Cores quentes
    • Cores frias
    • Cores neutras
    • Cores opostas e complementares
    • Gradações de cor (monocromáticas e policromáticas
Referenciais de Formação

215010 - Tecelão/Tecedeira
Histórico de Alterações

(*) 2008-05-14   Criação de UFCD.

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Powerpoint - Regulação nos seres vivos


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Mais de 90% dos professores preparam aulas com manuais escolares


Inquérito do Observatório dos Recursos Educativos revela que 92% dos professores utilizam livros escolares para preparar aulas, 97% usam os manuais em contexto de sala de aula, e 90% recomendam a sua utilização para preparar os testes.

Os manuais escolares são o recurso mais utilizado pelos professores do Ensino Básico e Secundário no nosso país. Um inquérito realizado a 4590 docentes dos níveis da escolaridade obrigatória, do 1.º ao 12.º ano, conclui que 92% dos professores utilizam os manuais escolares para a preparação das aulas, 97% usam os livros em contexto de sala de aula e 90% recomendam a sua utilização para a preparação para os testes. “Os manuais no quotidiano dos professores e alunos” é o nome do estudo levado a cabo pelo Observatório dos Recursos Educativos (ORE) junto de docentes de diferentes idades, géneros, disciplinas e regiões de Portugal. 

Mais de 95% dos professores inquiridos reconhecem que os manuais escolares ajudam a melhorar os resultados educacionais, que garantem a qualidade da aprendizagem e favorecem a sua própria atuação. Proporcionam uma abordagem rigorosa e coerente dos programas em vigor e acompanham os alunos na preparação para os testes e na promoção de um trabalho autónomo. 

O estudo, realizado em março e recentemente concluído, teve por base a sobrecarga de trabalho dos professores e 97% dos inquiridos dão nota de uma efetiva sobrecarga que compromete a atividade docente. Mais de 63% dos professores despendem mais de cinco horas por semana, além das legalmente atribuídas. Os manuais escolares são considerados um bom contributo para um tempo letivo de qualidade já que permite diversificar estratégias. 

“A relação do professor com o aluno, através do manual escolar, é bastante importante e significativa”, refere Adalberto Dias de Carvalho, professor catedrático da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e coordenador do ORE, em declarações à Lusa. “É muito clara esta aposta dos professores nos manuais, sendo que a utilização do manual continua a ser maioritariamente usada em praticamente todas as gerações”, sublinha. 

Os resultados do estudo, as percentagens elevadas, demonstram que não se trata de um “fenómeno tipicamente português”, uma vez que Portugal está em concordância com outros países europeus que fazem “o mesmo uso deste recurso”, como a Finlândia. “A única diferença entre Portugal e outros países europeus é que nesses países os manuais são dados e não apenas emprestados. E o facto destes recursos serem dados permite ao aluno fazer uma utilização pessoal e construir uma relação com o livro”. 

“Na realidade, esta relação entre o professor e o aluno é muito importante porque permite introduzir este hábito de relação com o livro, que de outra forma ficaria perdido no seio de tantos outros recursos”, afirma o coordenador do ORE. 

O tempo é precioso sobretudo para quem trabalha além das horas legalmente estipuladas. Quanto vale o tempo para os professores? E que valor tem os manuais escolares ao economizar tempo aos docentes? Um estudo feito no Reino Unido indica que a preparação das aulas representa, para o Estado, um custo de 4,8 biliões de libras por ano (5,76 biliões de euros), enquanto o custo de todos os livros impressos, para o mesmo Governo, tem um custo de 196 milhões de libras por ano (220 milhões de euros). 

Feitas as contas, o valor anual suportado pela produção de livros escolares no Reino Unido quando comparado com o valor do tempo despendido pelos professores na preparação das aulas é de 4,1%. O que permite concluir que “o investimento em manuais escolares tem um excelente retorno para o funcionamento do sistema de ensino pois poupa tempo aos professores na preparação das aulas, permitindo-lhes dirigir mais atenção para as necessidades de cada um dos seus alunos, com óbvio impacto positivo nas aprendizagens”.

Ficha de Trabalho - Fracções


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Biografia - Amauri Ribeiro Jr.

Amaury Ribeiro Jr. é um jornalista brasileiro que ficou conhecido pela atuação no segmento dos direitos humanos. Ganhou notoriedade na publicação de seu livro "A Privataria Tucana", onde esboçou esquemas escusos nas privatizações do governo Fernando Henrique Cardoso.

O jornalista atua no jornalismo investigativo político. Em 1996, ganhou um dos maiores prêmios do Brasil, o Esso de Jornalismo, quando escreveu um livro sobre a guerrilha do Araguaia, o que levou o estado brasileiro a pagar uma indenização às famílias e parentes das vítimas. Foram descobertas, na ocasião, ossadas e cemitérios clandestinos. A guerrilha era formada por militantes de esquerda na época da ditadura militar brasileira, nos anos 70.

Em 1997, Amaury Ribeiro Júnior ganhou o prêmio do jornal "O Globo" sobre uma matéria, na qual, denunciava uma rede de prostituição. Em 1999, recebeu o prêmio Esso.

No ano de 2007, foi baleado quando realizava trabalho de investigação jornalística sobre os homicídios ligados ao narcotráfico em Brasília. O caso teve como suspeito do crime o sobrinho da prefeita da cidade Sônia Melo. O fato levou o jornalista a trabalhar no jornal Estado de Minas, onde começou a escrever sobre assuntos políticos.

Em 2010, o polêmico jornalista foi acusado de subornar testemunhas e de usar documentos falsos. Mas livrou-se da acusação sob a alegação de ter obtido as informações através de fontes comprovadas, as juntas comerciais e paraísos fiscais.

Em 2011, lançou o livro "Privataria Tucana" onde investigou casos de privatização ocorridos no governo do Presidente da República do Brasil Fernando Henrique Cardoso. No episódio, haveria lavagem de dinheiro em paraísos fiscais. O político Paulo Maluf também estaria envolvido.

Amaury Ribeiro Jr. também ganhou 4 vezes o prêmio Vladimir Herzog.

Notícia retirada daqui

Vídeo - Lápis de cor - 5º ano


UFCD - 0217 - Técnicas de tratamento de fibras para tecelagem

0217 - Técnicas de tratamento de fibras para tecelagem
(*) Em Vigor
Designação da UFCD:
Técnicas de tratamento de fibras para tecelagem
Código:
0217
Carga Horária:
25 horas
Pontos de crédito:
2,25
Objetivos

  • Efectuar o tratamento da lã e de outras fibras têxteis aplicando as técnicas adequadas.
  • Realizar construções simples geométricas para iniciação ao desenvolvimento das expressões gráficas de tapeçarias.
Recursos Didáticos

Conteúdos

  • Caracterização da qualidade da lã
  • Selecção da lã
  • Preparação da lã ou de outras fibras
    • Lavagem
      • - Lavagem com água fria
      • - Lavagem com água fria e sabão neutro
      • - Outras lavagens
    • Cardação
      • - Processo de abrir a lã
      • - Acto de desfiar e pentear
    • Fiação
      • - Torção do fio, a resistência
      • - Fiação em S, a fiação em Z
    • Ensarilhamento
  • Efectuar cálculos
    • Medidas lineares
    • Unidades de superfície
    • Unidades de volume
  • Utensílios de desenho
  • Noções simples de desenho
    • Traço e linhas
    • Figuras geométricas (simples)
  • Realização de figuras geométricas com utilização de régua, esquadro e compasso
  • Iniciação à pintura
  • Expressão gráfica e pictórica
    • Diferentes pincéis
    • Desenho pela técnica do guache
    • Preenchimento de espaços entre linhas
    • Pincelada espontânea
  • Ergonomia no posto de trabalho
  • Higiene no posto de trabalho
Referenciais de Formação

215010 - Tecelão/Tecedeira
Histórico de Alterações

(*) 2008-05-14   Criação de UFCD.

terça-feira, 9 de outubro de 2018

Powerpoint - Regulação Nervosa, Osmorregulação e Termorregulação


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Manual - 10ºAno - Introdução à Lógica matemática


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Biografia - Constantino de Fontes

Nasceu em Lisboa, Portugal,  em 1777;
morreu entre 1835 e 1840.

Empregado na Imprensa Régia em 1810 como abridor de gravuras, era nessa época viúvo e morava na rua das Taipas. A sua primeira gravura conhecida, de 1810, descreve o embarque da família real e da corte para o Brasil. Colaborou na obra de Pedro José de Figueiredo, Retratos e Elogios dos Varões e Donas que Ilustraram a Nação Portuguesa, publicados entre 1806 e 1822, tendo também produzido várias gravuras com motivos alegóricos dedicados à Constituição de 1822, assim como uma gravura descrevendo a chegada à Praça do Comércio de D. João VI, quando do seu regresso do Brasil, em 1821.

Continuando a produzir em todas as épocas, há de sua autoria gravuras representando D. Miguel, o marquês de Chaves, assim como a D. Pedro no leito de morte, possivelmente a sua última gravura.

Fonte:
Ernesto Soares, História da Gravura Artística em Portugal. Os Artistas e as suas Obras, vol. I, nova edição, Lisboa, Livraria Sancarlos, 1971, pág. 286;
Catálogo da Biblioteca Nacional, Lisboa.

Biografia retirada daqui

Vídeo - 5º ano - Guache


UFCD - 0216 - Matérias e utensílios de tapeçaria artesanal

0216 - Matérias e utensílios de tapeçaria artesanal
(*) Em Vigor
Designação da UFCD:
Matérias e utensílios de tapeçaria artesanal
Código:
0216
Carga Horária:
25 horas
Pontos de crédito:
2,25
Objetivos

  • Identificar, caracterizar e manusear matérias e utensílios para preparação de linhas e fibras têxteis       .
Recursos Didáticos

Conteúdos

  • Caracterização de matérias-primas utilizadas na fabricação de tapetes artesanais
    • Lã, técnicas de caracterização/obtenção
    • Algodão, técnicas de caracterização/obtenção
    • Linho, técnicas de caracterização/obtenção
    • Seda, técnicas de caracterização/obtenção
    • Outras
  • Caracterização de matérias secundárias
    • Produtos naturais de tingimento
    • Produtos químicos
    • Produtos auxiliares
  • Caracterização de utensílios utilizados na preparação e os processos de preparação
    • Cardas - métodos e técnicas do seu manuseamento
    • Fiadeira - métodos e técnicas do seu manuseamento
    • Roca - características e sua função
    • Dobadoura
    • Outros/as (ferramentas/utensílios)
  • Precauções necessárias no manuseamento das matérias e utensílios
Referenciais de Formação

215010 - Tecelão/Tecedeira
Histórico de Alterações

(*) 2008-05-14   Criação de UFCD.

domingo, 7 de outubro de 2018

Vídeo - Potencial de Repouso e Potencial de Acção

Manual - 10ºAno - Geometria


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Biografia - Ana de Castro Osório


Intelectual, jornalista, ensaísta, conferencista, feminista e republicana, considerada uma das mais notáveis teóricas dos problemas da emancipação das mulheres foi uma dedicada e incansável lutadora pela igualdade de direitos. Fundadora da literatura infantil em Portugal, (o aspecto vulgarmente mais salientado da sua biografia) com Para as Crianças, uma colecção que iniciou em 1897. Nascida em Mangualde, foi residir para Setúbal, onde casou com Paulino de Oliveira tribuno republicano. Desenvolveu uma intensa actividade em prol dos direitos das mulheres. Fundadora da Liga Republicana das Mulheres Portuguesas, do Grupo de Estudos Feministas e da Cruzada das Mulheres Portuguesas. Dirigiu várias publicações destinadas às mulheres e colaborou com inúmeros artigos, na imprensa, numa linha de actuação, comum à maioria das mulheres republicanas, que privilegiou a educação e a formação de uma opinião pública feminista esclarecida. Realizou conferências e comícios. Foi consultora de Afonso Costa, Ministro da Justiça do Governo Provisório, na elaboração da lei do divórcio.
Às Mulheres Portuguesas (1905) é uma colectânea (250ps) de artigos fundamentais, sobre as principais questões femininas que nunca conheceu reedição, onde exorta as mulheres ao “trabalho e ao estudo”, que considera “passo definitivo para a libertação feminina” ,apelando para que as mulheres não façam do amor “o ideal único da existência”. Ser feminista, diz, é “desejá-las criaturas de inteligência e de razão”. Sobre a rapariga portuguesa da época é implacável e irónica: “não tem opiniões para não ser pedante, não lê para não ser doutora e não ver espavoridos os noivos”. Defende a igualdade de salários, “por igual trabalho, igual paga” e afirma que “nada mais justo, nada mais razoável, do que este caminhar seguro, embora lento, do espírito feminino para a sua autonomia”. Em Às mulheres Portuguesas analisa detalhadamente a situação da mulher e o casamento, da mulher casada perante o código civil e perante o trabalho. 

Informação retirada daqui

Vídeo - 5º ano - Aguarela