segunda-feira, 23 de julho de 2018

Powerpoint - Reino Fungi


Download 1 - Dropbox
Download 2 - Mega
Download 3 - Google Drive
Download 4 - Box



Tubarão, um senhor dos mares ameaçado

Os tubarões são dos mais bem sucedidos predadores de sempre, tendo surgido há cerca de 350 milhões de anos e tendo permanecido particamente imutáveis nos últimos 70 milhões. Só agora é que o Homem os está a ameaçar.

"Tudo nele era lindo, excepto as mandíbulas". É com esta frase que o escritor norte-americano Ernest Hemingway começa a descrever um magnífico tubarão, no seu célebre romance "O Velho e o Mar".

Os tubarões são um grupo fascinante de peixes que sempre provocaram nos seres humanos sensações de temor, até certo ponto exageradas, mas que podem ser comparadas aos sentimentos de medo e respeito que todos os grandes predadores despertam. No entanto, apesar de existirem muitos predadores marinhos, é ao tubarão que se aplica a identificação estereotipada de "assassino dos mares".

Inúmeros mitos sobre tubarões têm sido construídos ao longo dos tempos. Em determinadas regiões, onde este animal está presente desde sempre, verdadeiras religiões foram criadas divinizando-o, como aconteceu nas Ilhas Salomão, onde é conhecido por "takw manacca". Ainda no ínicio do século XX, os habitantes destas ilhas realizavam sacrifícios humanos ao deus tubarão. Mas embora na cultura ocidental os mitos tenham expressões bem diferentes, assistimos com frequência a manifestações mistas de receio e admiração materializadas, por exemplo, nos sucessos de bilheteira de filmes em que o tubarão é o vilão protagonista, como a sequela "Jaws" (O Tubarão), de Steven Spielberg ou, mais recentemente, o filme de Renny Harlym, "Deep Blue Sea" (Do Fundo do Mar).

Na realidade, os tubarões têm muito mais motivos para recear os seres humanos, do que o contrário, pois nesta história os papéis estão invertidos e é o tubarão que necessita de protecção. Todos os anos são mortos mais de 50 milhões de tubarões, para fins comerciais. Para além da sua carne ser muito apreciada, muitas das capturas têm apenas como objectivo as barbatanas, usadas na preparação de uma famosa sopa asiática. O fígado destes animais, por ser muito rico em óleos, é ainda utilizado como lubrificante, a pele como matéria-prima na produção de lixas e as cartilagens são extraídas para utilizações terapêuticas "duvidosas".

Estas mortes têm um impacto bastante relevante nos ecossistemas oceânicos e são responsáveis pelo desequilíbrio das cadeias alimentares de que os tubarões fazem parte, uma vez que a maioria das espécies são predadoras de topo. É por este motivo que conseguem regular o balanço entre as diferentes espécies marinhas. Quando estes predadores são removidos, espécies comercialmente importantes podem entrar em competição com espécies de menor interesse, que anteriormente eram por eles controladas. Um outro aspecto negativo da alteração da estrutura dos ecossistemas marinhos pode ser demonstrado pelo que aconteceu na Austrália, há alguns anos atrás. A pesca excessiva do tubarão desencadeou um crescimento explosivo da população de polvos, o que não parece ser muito grave, já que o polvo é um molusco muito apreciado. O problema é que o aumento da população de polvo provocou uma diminuição acentuada nas populações das suas presas, o que já é extremamente preocupante em termos económicos, quando estamos a falar de lagostas!

Por outro lado, os tubarões não predam indiscriminadamente, mas realizam uma selecção relativamente ao tipo, ao tamanho e ao estado de saúde das presas. Deste modo, são responsáveis pela remoção dos animais mais fracos e debilitados do ecossistema, actuando como uma ferramenta da selecção natural, impelindo a evolução a continuar o seu curso.

Em Abril deste ano, realizou-se a XI Conferência da CITES em Nairobi, no Quénia, onde 150 países discutiram quais as espécies ameaçadas do mundo que precisam de maior protecção. A tentativa por parte de organizações ambientalistas e de alguns governos de colocar certas espécies de tubarões (nomeadamente o Tubarão Baleia e o Tubarão Branco) no anexo II da Convenção, que impõe restrições ao seu comércio, revelou-se infrutífera, pois não se atingiram os dois terços necessários para a aprovação desta medida.

Para além da necessidade de travar a comercialização não controlada, a desmistificação do tubarão "caçador-de-homens" é fundamental para a sua conservação. Esta visão universal e simplista está a ser, lentamente, substituída por uma visão mais equilibrada e racional do papel que este animal desempenha nos ecossistemas dos quais faz parte e do balanço entre prejuízos/benefícios que pode causar.

Mas qualquer que seja a visão que se possui, existem factos inegáveis que permitem olhar para os tubarões como uma obra-prima no mundo dos predadores. Eles surgiram há mais de 350 milhões de anos, muito antes do Homem e permaneceram praticamente imutáveis nos últimos 70 milhões de anos. Apesar de viveram num ambiente que é razoalvelmente tolerante às alterações e que, até agora, não tem sido muito afectado pela actividade humana, para sobreviver tanto tempo numa escala geológica, deverão estar a fazer "as coisas bem feitas"!

No entanto, as mesmas características que lhes garantiram tão grande sucesso, estão agora a ameaçar a sua sobrevivência. Uma vez que cada fêmea produz apenas um número suficiente de crias para substituir as taxas naturais de mortalidade, as populações que sofrem maiores pressões estão a declinar perigosamente porque, devido à intervenção humana, actualmente essas taxas nada têm de natural. Como os fenómenos evolutivos só produzem resultados à escala de tempo geológico, muitos destes "senhores dos mares" correm sérios riscos de deixarem de o ser.

Maria Carlos Reis

Vídeo - O Corpo Humano - Episódio 9 - Sistema Nervoso

Vídeo - Curso de Horta - Aula 2


Construir uma horta é uma tarefa complexa que se realiza em vários passos. Não é difícil, mas requer atenção, cuidado e muita paciência. Como se planeja?  Que é conveniente semear primeiro? Encontra as respostas nessa aula inicial do curso e conheça os princípios da agricultura orgânica.

Documento - Reported Speech


Download 1 - Dropbox
Download 2 - Mega
Download 3 - Google Drive
Download 4 - Box


Resumo - Espanhol 2


Download 1 - Dropbox
Download 2 - Mega
Download 3 - Google Drive
Download 4 - Box

Resumo - Gramática


Download 1 - Dropbox
Download 2 - Mega
Download 3 - Google Drive
Download 4 - Box

Vídeo - As Origens da Sociologia e os primeiros autores

Powerpoint - Dislexia


Ficha de Trabalho - Revisões


Download 1 - Dropbox
Download 2 - Mega
Download 3 - Google Drive
Download 4 - Box

Powerpoint - Química Geral


domingo, 22 de julho de 2018

Vídeo - Episódio 3: O que significa Deus é amor?


Apresentamos o 3º episódio da nova série "Minuto Youcat". Uma produção da Editora Paulus a que o Educris se associa. Um bom recurso para docentes de EMRC, alunos, catequistas e catequizandos bem como aos demais agentes de pastoral.

Vídeo - O Nascimento da Europa - Episódio 2


Europa, um antigo continente, melhor conhecido como berço da civilização ocidental. Muito dele surgiu e desapareceu numa paisagem que pouco mudou durante milênios mas o legado da história humana encobre um passado geológico de incrível inspiração, de mudança perpétua, catastrófico e violento. Nascida nos primeiros dias da Terra a Europa tem estado à mercê das forças gigantescas da mãe natureza. Forjada no fogo, contorcida pelas colisões de continentes, esculpida pela água e pelo gelo.

Vídeo - Inteligência Emocional


“Se agora, a inteligência emocional está na moda, é porque temos, durante muito tempo, reprimido esse mundo das emoções.” “Nós seres humanos, necessitamos aprender a reconhecer o que significa cada emoção, para que possamos adotar a atitude que corresponda a cada uma delas.” “Se tenho a inteligência emocional para não reprimir, para capitalizar, para aprender, com certeza que a crise (uma vez superado o momento de dor que toda crise acarreta) será um ponto de partida e não de chegada.” “Parte da inteligência emocional é aprender a linguagem entre os sexos, porque isso é um enriquecimento da vida, é prevenção de conflitos e até separações que podem ser evitadas se se conhece esse princípio da diferença na linguagem emocional entre o homem e a mulher.” “As empresas selecionam as pessoas pelas suas habilidades intelectuais e as despedem por sua falta de habilidades emocionais.”

Vídeo - "Economics"

EFA - STC - Texto - Imigração - Sociedade, Tecnologia e Ciência

As profundas desigualdades no desenvolvimento entre os países, assim como no interior destes, provocam contínuos fluxos de seres humanos das zonas mais pobres para aquelas onde as condições de vida são melhores. Estas disparidades de desenvolvimento, ao contrário do que seria de esperar, não têm diminuído a nível mundial, mas aumentado. O que se reflecte no crescente número de imigrantes clandestinos nos países mais ricos. Este drama é particularmente sentido, na União Europeia. Todos os anos milhares de pessoas morrem tentando entrar num dos seus estados membros. Alguns, como Portugal, Espanha ou a Itália, foram até há poucos anos países de emigrantes, onde era hábito a comunicação social criticar as duras condições em que viviam e trabalhavam os seus concidadãos nos países de acolhimento.

Actualmente somos confrontados, nestes e outros Estados, com relatos de situações aviltantes da dignidade destas pessoas, perante a complacência das autoridades públicas e a indiferença de grande parte da comunicação social. O principal argumento apresentado a favor dos imigrantes é frequentemente apenas um: o da sua necessidade imperiosa, face à escassez de mão-de-obra. Só a Europa comunitária necessita de cerca 44 milhões de imigrantes até 2050 para resolver este defíce. Eles são vitais quer para o crescimento económico, quer para manter o sistema de segurança social. O problema humana destes seres, continua, contudo, a ser secundarizado. A principal reivindicação dos imigrantes, é muitas vezes, serem simplesmente reconhecidos como pessoas "Nenhum ser humano é ilegal", gritava numa manifestação em Barcelona, um imigrante clandestino.

.

Imigrantes legais e clandestinos na União Europeia

Na União Europeia, as leis sobre imigração e asilo político variam muito de país para país, embora a tendência seja para a sua uniformização. A maioria está a estabelecer um sistema de "quotas", assim como a estabelecer um processo de selecção dos imigrantes, nomeadamente através de prestação de "provas" pelos candidatos (conhecimento da língua, da cultura, etc). A tendência é a crescente criar um sistema selectivo que privilegie a imigração de mão-de-obra qualificada, à semelhança do que faz os EUA ou a Austrália.

Calcula-se que em 2004 tenham entrado na UE, cerca de 1,4 milhões de imigrantes legais. O número de imigrantes clandestinos é todavia muito elevado e não pára de aumentar, por mais medidas repressivas que sejam tomadas pelos diferentes estados.

Estima-se que mais de 3 milhões de imigrantes vivam clandestinamente na UE. Entre 800 mil e 1,2 milhões em Espanha, cerca 750 mil na Alemanha, meio milhão em França, 250 mil em Itália e na Holanda, mais de 100 em Portugal. Na Grã-Bretanha o seu número ascende a largas centenas de milhares. A maior parte destes imigrantes são procedentes do norte de África, Turquia, Índia, Paquistão, África subsahariana e dos balcans.

Desde 2001 que na UE os diversos estados tem vindo a reforçar os sistemas de controle à imigração ilegal.

Observatório Europeu do Racismo e da Xenofobia, têm vindo a denunciar o aumento dos casos de violência racial e de discriminação em todos os países da UE. De acordo com este Observatório, as principais razões para o aumento da xenofobia, devem-se principalmente ao medo do desemprego, insegurança em relação ao futuro, e ao mal estar generalizado sobre as condições sociais e as políticas dos governos.
.

Panorama da Imigração na UE

.
Alemanha: Desde a 2ª. Guerra Mundial (1939-1945) que a Alemanha se tornou no principal destino da imigração na Europa. Os seus 7,3 milhões imigrantes constituíam em 2003 cerca de 9% da população total. O principal grupo imigrantes é originário da Turquia (cerca de 2 milhões). Calcula-se que 750 mil imigrantes vivam neste país em situação irregular.

Em 2000 entrou em vigor a lei da dupla nacionalidade. Esta lei procura promover a integração da segunda e terceira geração de imigrantes. Os imigrantes clandestinos que são detidos são expulsos de imediato e postos na fronteira. Alemanha estabeleceu convénios com os países vizinhos de forma a expulsar do seu território todos aqueles que nele tentam entrar ilegalmente. Se o imigrante não leva documentos, os procedimentos burocráticos podem levar meses, porque primeiro se tem que estabelecer a identidade do detido. O imigrante clandestino pode recorrer aos tribunais, para contestar a decisão do Estado o expulsar. Á semelhança do que ocorreu em outros países da UE, no início do novo milénio, aumentou significativamente o tráfico de mulheres para a prostituição e de mão-de-obra clandestina proveniente do leste da Europa (Ucrânia, Rússia, Moldávia, etc.)

Em 2005, uma nova lei da imigração mais restritiva que a anterior, procura dificultar a entrada de imigrantes sem qualificações profissionais. Pretende-se também reforçar o sistema de integração, nomeadamente pelo ensino da língua e da cultura alemã.

Austria: Os imigrantes constituem 9,8% da população (dados de 2000). Em cada ano, uma ordem administrativa estabelece a quota para a admissão de cidadãos de países terceiros, isto é, não residentes na UE. Em 2000 este número foi limitado a um máximo de 7.86 pessoas. A lei austríaca permite que os estrangeiros residentes possam reunificar as suas familias. No entanto, as pessoas que desejam unir-se com os seus familiares, estão submetidas a uma cota fixada pelo Estado. Durante 2000, a Austria foi objecto de sanções por parte da UE devido a atitudes de membros do seu governo contra os direitos humanos. Um lei recente impôs a obrigatoriedade da aprendizagem do alemão a todos os imigrantes não comunitários.


Bélgica: Os imigrantes constituíam 8,3% da população. Não existem números oficiais sobre o número exacto de imigrantes e refugiados que vivem na Bélgica em situação irregular, calcula-se que seu número varie entre as 50.000 e as 75.000 pessoas. Nos últimos tempos a maioria do imigrantes provêm da Ucrânia e dos países do centro da Europa, como a Eslovénia e a Eslováquia. Até meados de 1999, foi um dos países que onde os imigrantes clandestinos eram mais durante perseguidos. Uma Lei aprovada em Dezembro de 1999, permitiu a muitos milhares de imigrantes e suas famílias obterem autorização de residência, depois de demonstrarem que viviam no país há pelo menos 6 anos antes da data limite para legalização (1 de Outubro de 1999). O número de anos diminuía para 5 no caso dos filhos terem idade escolar.Em 2000, a emigração ilegal cresceu cerca de 60% em relação ao ano anterior.

Dinamarca: Os imigrantes constituíam em 2000 cerca de 4,8% da população.

Espanha: Em finais de 2004, viviam em Espanha 1.854.218 imigrantes legais, originários da América Latina (600 mil), da UE (478 mil), África (366 mil), Leste da Europa (152 mil) e da Ásia (133 mil). Para além destes calculava-se que vivam neste país, entre 800 mil e 1 milhão e duzentos mil imigrantes clandestinos.

Este país contava em 2002 com 1.324.000 imigrantes, os quais representavam cerca 4,7% da população (1,9% em 1992). A maioria dos imigrantes eram originários de Marrocos, Equador, Colombia, Perú, Rep.Dominicana, Filipinas, China e Roménia.

Os imigrantes clandestinos trabalham na sua maioria na economia paralela e são muito mal pagos, vivem e trabalham em condições miseráveis. A Espanha é um dos países da UE com maior número de imigrantes clandestinos, os quais são escravizados por mafias espalhadas por todo o país, em especial na Andaluzia e na região de Madrid.

O processo de legalização que ocorreu em 2000, permitiu regularizar a situação de apenas 140.000 imigrantes. Em 2001 o número de imigrantes superou todas as expectativas, levando a que fossem adoptadas medidas excepcionais de contenção. Em 2005, o governo espanhol lançou um novo processo de legalização dos imigrantes clandestinos, esperando cerca de 800 mil vejam a sua situação regularizada. O processo de regularização adoptado está na prática confiado às empresas que empregam estes imigrantes clandestinos.

Um das situações mais dramáticas vividas pelos imigrantes na Europa, regista-se no sul de Espanha e nas Canárias. Todos os anos muitos morrem afogados quando tentam atingir as suas costas vindos do Norte de África. Em 2004, a Espanha expulsou 120 mil imigrantes clandestinos.

Finlândia: Os imigrantes em 2001 constituíam cerca de 1,7% da população.A maioria dos seus imigrantes são originários dos países da ex-União Soviética.

França: Os imigrantes constituíam em 2001 cerca de 5,6% da população. A maioria dos seus imigrantes actuais são originários de países mulçumanos do Norte de África (Argélia, Tunísia, Marrocos, etc), e mais recentemente também da Turquia.

Em 1990 esta percentagem era de 6,3%. Em 1999 a a França regularizou 83.000 imigrantes sem papeis, cerca de 70% dos clandestinos. Os que não viram regularizada a sua situação, ou foram expulsos, ou vivem numa situação muito precária. Entre 1991 e 1997 ocorreram muitas expulsões. Em 1997, foram deportados, por exemplo, 7.200 imigrantes. As autoridades francesas recorreram muitas vezes a voos "charter", prática actualmente abandonada. Durante o ano de 2000 foram frequentes as agressões a imigrantes do norte de África.

Em 2005, a França vai estabelecer um sistema de "quotas", subordinada às necessidades do mercado de trabalho. Os partidos de direita defende igualmente quotas por nacionalidade ou étnia, de modo a evitar a crescente influência da cultura muçulmana neste país.


Grã Bretanha: Os imigrantes constituíam em 2001 cerca de 4% da população. 39% destes imigrantes são originários de países da União Europeia. Os asiáticos constituem depois o grupo mais significativo, destacando-se entre eles os originários do Bengladesh, Paquistão e Índia.

Este país introduziu medidas muito selectivas em relação à concessão do estatuto de asilados.

Em 2000 cerca de 10% dos imigrantes foram devolvidos aos seus países de origem, porque os seus pedidos de asilo se deviam à falta de emprego no seus locais de origem. Em Março deste mesmo ano o Governo Britânico anunciou que expulsaria os imigrantes que explorassem os seus filhos pela mendicidade. As ajudas do governo são para os imigrantes conseguirem trabalho e habitação e aprendizagem da língua inglesa. Nesse ano regularizou a situação de 30.000 refugiados que haviam solicitado asilo. Contudo, não regularizou os imigrantes ilegais por motivos económicos que ascendem a mais de 50.000.


Holanda: Os imigrantes constituíam em 2000 cerca de 4,1% da população. Este país tem vivido desde 2003 numa crescente tensão racial, o que tem provocado o adopção de medidas de controlo da imigração, em especial a proveniente da Turquia e Marrocos. A nova legislação sobre imigração vai passar a exigir que os candidatos conheçam a língua e a cultura holandesa.

A imigração clandestina tem sido alvo de severas medidas, nomeadamente em relação à expulsão. A Holanda tinha em finais de 2004, cerca 150 mil imigrantes ilegais.

Irlanda: Este país tem vindo a limitar o acesso do imigrantes à naturalização e à reunificação das famílias. A metade do crescimento demográfico deste país deve-se aos imigrantes.

Itália: Os imigrantes em 2000 constituíam cerca de 2,2% da população. Existe uma cota anula para a entrada de imigrantes extracomunitários. Um decreto de 1999 permitiu obter residência permanente aos imigrantes com mais de 5 anos de residência legal no país. Para os clandestinos a Lei prevê a criação de centros de acolhimento, até serem repatriados. Quando isto não é possível ficam em liberdade. Em 2000 o número de imigrantes que se fixou em Itália aumentou cerca de 13,8%. Actualmente vivem em Itália cerca de 1.270.000 imigrantes extracomunitários.

Em 2001, o governo italiano estabeleceu um sistema de "quotas" para a imigração.A afim de regularizar a situação, em 2002, foram legalizados 635 mil imigrantes.

Luxemburgo: 114 imigrantes por cada 1.000 habitantes (dados de 2001). Os refugiados não têm o direito de trazerem as suas famílias. Existem um rigoroso controlo fronteiriço para evitar a entrada de clandestinos, embora cerca de 70% do crescimento demográfico deste país se deva à chegada de imigrantes.

Portugal: Os imigrantes constituem cerca de 5% da população total e 11% da população activa. A maioria do imigrantes são originários da Ucrânia, Cabo Verde, Brasil e Angola. Portugal foi na União Europeia o país que sofreu a mais rápida e profunda alteração em termos migratórios.

O Estado português ainda não tomou medidas adequadas para assegurar a educação dos filhos dos imigrantes. A maioria dos imigrantes clandestinos trabalha em actividades irregulares, vivem e trabalham em condições deploráveis, recebendo salários muito inferiores aos estabelecidos na lei.

Os imigrantes têm o direito de trazer as suas famílias.

Em 2001 o número de imigrantes superou todas as expectativas, levando o governo a adoptar severas medidas de contenção dos fluxos migratórios. Os imigrantes só podem entrar em Portugal para trabalhar, desde que estejam munidos de uma autorização passada nos seus países de origem, caso contrário arriscam-se a ser expulsos.

Suécia: os imigrantes constituíam em 2000 cerca de 5,5% da população.

.



O Está a Provocar o Medo Pelos Imigrantes?

Por toda a Europa, desde o inicio da década de noventa que se assiste-se a crescentes reacções contra os imigrantes. O fenómeno não é novo, certas regiões como os Balcãs que desde há séculos estão mergulhadas em contínuos conflitos devido problemas com migrações locais.




Naufrágios de Imigrantes

A União Europeia está a tornar-se numa autentica fortaleza, reforçando as suas fronteiras externas e o controlo sobre a entrada de novos imigrantes.Tudo em nome da paz interna e da prosperidade económica.

Atingir a UE continua a ser o sonho para milhões de pessoas que vivem em países mergulhados na miséria e em contínuas guerras. Este sonho conduz á morte centenas de pessoas, em naufrágios no mediterrâneo. A maior parte das vítimas são africanos e curdos.








Aumento de População

O população da União Europeia aumentou devido à imigração.

A União Europeia a 31 de Dezembro de 2001, segundo a Eurostat contava com 379,4 milhões os habitantes (377,9 milhões no ano anterior). Calcula-se que mais de 70% deste crescimento se tenha ficado a dever ao fluxo migratório para os 15 países que compõe actualmente a UE.

Espanha, Itália, Alemanha e Reino Unido foram os países que, em termos absolutos, mais imigrantes receberam em 2001.

Nas contas que relacionam a emigração com a população total, Portugal surge com uma das mais elevadas taxas migratórias (4,9 por mil habitantes), apenas ultrapassado pelo Luxemburgo (9,0), Espanha (6,2) e Irlanda (5,2).

O crescimento natural da população (nascimentos menos mortes) da UE foi de 410 mil pessoas, o que significa um ligeiro aumento relativamente aos anos anteriores. Também neste caso, este aumento se ficou a dever aos imigrantes.


Refugiados: Uma Drama que Assola o Mundo

Nos últimos três anos, o número de refugiados que acorreram à Europa aumentou de forma brutal revelando as crescentes desigualdades que assolam o mundo.



Rotas da Imigração

A Europa foi entre os séculos XVI e XX, uma região exportadora de mão-de-obra para todo o mundo. Estes emigrantes partiam à conquista de terras e recursos naturais, subjugam ou exterminavam os povos que encontravam. Brilhantes civilizações, como as da América, foram destruídas neste processo. A partir dos anos 60, a situação inverteu-se. Os novos imigrantes são agora oriundos das antigas colónias ou regiões que os europeus procuram conquistar.


Biografia - Bulhão Pato (Raimundo António de).


n.       3 de março de 1829.
f.        [ 24 de agosto de 1912 ].


Poeta contemporâneo, 2.º oficial da 1.ª repartição da direcção geral do Comércio e Indústria, sócio da Academia Real das Ciências.

Nasceu a 3 de março de 1829 em Bilbau, nas províncias vascongadas, e foi criado em Deusto, pequena e risonha povoação assentada sobre o rio, a uma légua da cidade. Era filho de Francisco de Bulhão Pato, poeta e fidalgo português, e de D. Maria da Piedade Brandy.

Na sua infância estava Espanha entregue aos horrores da guerra civil, deram-se os três cercos de Bilbau, e a família Bulhão Pato depois de sofrer grandes transtornos e inclemências, decidiu abandonar a casa onde vivia, e em 1837 retirou-se para Portugal. Os primeiros rudimentos de leitura, gramática, escrita e de língua francesa, aprendeu-os com seus pais. Depois de frequentar o colégio da rua do Quelhas, matriculou-se na Escola Politécnica em 1845. Desde então, contando apenas quinze anos, começou a conviver com as primeiras capacidades literárias e políticas daquela época, como Alexandre Herculano, Garrett, Andrade Corvo, Latino Coelho, Mendes Leal, Rebelo da Silva, Gomes de Amorim, Zaluar, etc.; por vezes via-se na casa de Herculano, na Ajuda, na de Garrett e na de José Estêvão, onde costumavam reunir-se os homens de letras mais notáveis. Este convívio desenvolveu-lhe ainda mais o seu estro poético, que desde criança se manifestara. Os seus versos eram tão espontâneos e tão naturais, que o consagraram verdadeiro poeta.

Publicou o seu primeiro livro em 1850, com o título de Poesias de R. A. de Bulhão Pato; em 1862 apareceu o seu segundo livro, Versos de Bulhão Pato, e em 1866 o poema Paquita. Estes livros tiveram um grande sucesso literário, Acerca da Paquita, escreveram Alexandre Herculano e Rebelo da Silva palavras muito elogiosas. Publicaram-se depois, em 1867 as Canções da Tarde; em 18 70 as Flores agrestes; em 1871 as Paisagens, em prosa; em 1873 os Cânticos e sátiras; em 1881 o Mercador de Veneza; em 1879 Hamlet, traduções das tragédias de Shakespeare, de Ruy Blas de Victor Hugo, 1881 seguindo-se outras publicações: Sátiras, Canções e Idílios; o Livro do Monte, em 1896, de que a imprensa muito se ocupou. Para o teatro, parece que escreveu apenas uma comédia em 1 acto, Amor virgem numa pecadora, que se representou no teatro de D. Maria em 1858, sendo publicada nesse mesmo ano. O sr. Bulhão Pato tem sido colaborador em diferentes jornais: Panfletos, 1858; a Semana, Revista Peninsular, Revista Contemporânea, Revista Universal, etc. Duas vezes foi convidado para deputado, mas sempre se recusou. A sua biografia encontra-se na Revista Contemporânea, 1.° vol., de 1861, a pág. 539, escrita por L. A. Rebelo da Silva, e no Ocidente, vol. XIV, de 1891, pág. 10 e seguintes, escrita pelo sr. conde de Valenças. No Ocidente de 15 de Dezembro de 1896 e números seguintes, também se encontra um artigo do sr. Zacarias de Aça acerca do Livro do Monte.

Biografia retirada daqui


Curiosidade - Paraísos fluviais a não perder em Portugal - 4


Esta praia fluvial com águas límpidas situa-se na famosa Serra da Estrela.  Além da beleza envolvente, esta praia foi certificada com alta qualidade com o galardão de ouro, uma menção atribuída pela Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza. Esteve também entre os finalistas das “7 Maravilhas – Praias de Portugal”.

Powerpoint - Como Montar uma Loja de Informática