n: 24 de Fevereiro de 1758 em Lisboa (Portugal)
m: 11 de Fevereiro de 1821 em Lisboa (Portugal)
Filho do Dr. Caetano Dias Azedo, natural do Brasil, assentou praça em 1780 sendo promovido a oficial em 1782. Foi escolhido para professor da Academia Militar que foi criada em 1789, e como todos os professores da Academia viu a progressão na carreira muito facilitada. Em 1800 foi nomeado governador de Campo Maior.
Durante a Guerra de 1801, defendeu a praça durante 10 dias do cerco muito incompetentemente realizado pelo exército espanhol. Como dirá o seu camarada de arma, o na altura capitão Neves Costa, fez o que lhe competia, mas nada mais. Promovido a Coronel, em consideração ao «merecimento, inteligência e distinto valor com que se honrou no governo e defesa da Praça», e logo a seguir a Brigadeiro é nomeado em Outubro chefe da Brigada de Engenheiros da Estremadura. Em 1809, tendo reparado as fortificações de Valença, esteve também na direcção da defesa do rio Minho, que impediu a travessia do rio pelo exército de Soult.
Em Dezembro de 1810 foi escolhido para dirigir o Corpo de Engenheiros, tendo sido também o seu primeiro comandante, quando se criou a arma de Engenharia, nomeação para que terá contribuído os projectos que tinha realizado sobre o Regulamento do Corpo.
Em 1820 fez parte da Junta Provisional Suprema do Reino, saída do compromisso entre as forças que tinham realizado o pronunciamento de Agosto no Porto, e o governo provisório saído do pronunciamento de Lisboa, de 15 de Setembro.
Morreu pouco tempo depois, tendo sido nomeado Inspector das Fronteiras 15 dias antes da sua morte, cargo que por isso nunca exerceu.
Notícia retirada daqui
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