sexta-feira, 26 de junho de 2015
Conteúdo - Alimentos saudáveis que podem acabar com a dieta
Mesmo quando comemos alimentos saudáveis a questão mais importante é mesmo a quantidade. Há muitos alimentos que são considerados saudáveis mas que podem acabar com a sua dieta.
“Quando os alimentos são inseridos numa dieta inconsciente dá-se o mecanismo de compensação: o indivíduo pensa que aquele alimento tem menos calorias e acaba por comer mais e ganhar peso”, explica a nutricionista Carla Faedo, do Espaço Nirvana, no Rio de Janeiro, ao mesmo meio.
E sublinha que é a falta de informação que faz com que as pessoas pensem que por um alimento estar na dieta o podem consumir à vontade fazendo com que um simples lanche de fruta seja mais calórico do que um lanche consumido fora da dieta.
Estes são alguns dos alimentos que deve consumir com moderação porque podem estragar a sua dieta:
Granola ou Muesli: Apesar de ser saudável, tanto a granola como o muesli são produtos muito calóricos. O seu consumo deve ser moderado. Ainda assim contêm muitas fibras, que diminuem a fome e regulam o trânsito intestinal, e ainda contêm vitaminas e minerais.
Barras de cereais: Muitos nutricionistas desaconselham o consumo deste produto porque contém muitos conservantes, estabilizantes, corantes e açúcar. As fibras, vitaminas e os minerais que contêm podem também ser encontrados em frutas e verduras. Estas são opções mais saudáveis. Se quiser comer barras de cereais leia sempre os rótulos, preste atenção aos ingredientes e às quantidades de sódio e gordura. Opte por barras orgânicas.
Azeite: A gordura do azeite é saudável mas não o deve usar em grandes quantidades. Lembre-se também que ao aquecer o óleo num refogado, por exemplo, o azeite passará de uma gordura ‘boa’ para uma gordura saturada (não saudável).
Alimentos integrais: Têm tantas ou mais calorias do que a sua versão tradicional. Sejam massas, arroz ou pão integrais, estes alimentos podem ajudar a emagrecer quando são ingeridos com moderação, não por terem poucas calorias mas porque têm um alto teor de fibras, o que aumenta a saciedade e faz com que coma menos.
quinta-feira, 25 de junho de 2015
Notícia - Jogos no espaço
A próxima consola portátil da Nintendo está cheia de surpresas. Já a experimentámos e vimos como se pode jogar com animações em 3D sem necessidade de recorrer às tradicionais lentes polarizadas. Um avanço que poderá também revolucionar a indústria cinematográfica.
A companhia japonesa Nintendo acaba de pôr fim ao sonho de milhares de visionários que viam no mercado de óculos polarizados, até agora indispensáveis para assistir a filmes e vídeos em três dimensões, o maior negócio do século. O facto é que a sua nova consola portátil 3DS muda por completo a forma como se vêem animações tridimensionais: entre o extraordinário ecrã e os nossos olhos, já não haverá qualquer filtro.
Nos últimos anos, o sector dos videojogos trouxe-nos alguns dos maiores avanços tecnológicos no âmbito doméstico. Por exemplo, o Rumble Pack (um dispositivo lançado em 1997 que fazia vibrar, em diferentes situações, o comando da consola Nintendo 64) esteve na origem dos sistemas de vibração dos telemóveis. Poderíamos dizer algo de semelhante do ecrã táctil da Nintendo DS: se não fosse ele, talvez o iPhone incluísse botões...
Desde que a Nintendo decidiu concentrar, em meados da década de 1970, a maior parte dos seus negócios no sector das diversões electrónicas, a companhia tem vindo a fazer algo que a concorrência nem sempre soube entender: investir em investigação e desenvolvimento para procurar novas fórmulas que possam levar a experiência do jogo até outro nível.
Em alguns casos, como o da consola NES, lançada no Japão em 1983, o resultado revelou-se frutífero. A chegada do aparelho ao mercado permitiu que jogar fosse complementado por periféricos (como o Zapper, uma espécie de pistola que se podia disparar contra os alvos que surgiam no ecrã), pelas partidas online anteriores à internet ou mesmo pela alavanca de comandos, um avanço que acabaria com os joysticks que se usavam na altura. Noutras ocasiões, porém, as novidades constituíram um fracasso. Foi o que aconteceu com a consola Virtual Boy, a primeira em 3D, colocada à venda em 1995. O fiasco foi o preço que a companhia pagou por ter patrocinado uma ideia quinze anos antes de estar pronta a tecnologia necessária para ela poder constituir um êxito.
No entanto, a Nintendo parece estar sempre um passo à frente da concorrência, o que a leva, actualmente, a ocupar o primeiro posto no mercado dos videojogos. Hoje, essa liderança deve-se aos investimentos em sistemas de controlo através do movimento, que se traduziram na consola Wii e na tecnologia táctil que transformou o Nintendo DS num dos maiores êxitos comerciais da história (desde 2004, já foram vendidas quase 130 milhões de unidades das diferentes versões). As inovações foram tão bem-sucedidas que outras empresas do sector começaram a trabalhar com conceitos semelhantes. No caso dos sistemas de controlo através de sensores do movimento, por exemplo, há o Kinect, da Xbox 360, e o Move Motion Controller, da Playstation 3. O que se torna patente é que, uma vez criada a tendência, a Nintendo volta sempre a inovar. O segredo reside em não ficar parado, uma filosofia que também se encontra por detrás do lançamento da consola Nintendo 3DS.
Observada nas fotos (ou mesmo em vídeo bidimensional), a máquina parece uma simples actualização do aspecto exterior dos anteriores modelos da Nintendo DS. Porém, tudo muda quando se liga uma 3DS nas nossas mãos: nesse momento, descobrem-se algumas das extraordinárias inovações que o engenho introduz no mundo dos jogos de vídeo.
Por um lado, confirma-se que o que o nome promete é totalmente verdadeiro: o ecrã superior mostra a imagem em três dimensões. Embora pareça inacreditável, esta salta do fundo e parece sair da superfície do ecrã diante nos nossos olhos, sem necessidade de óculos especiais, com uma nitidez surpreendente e sem que a vista se tenha de adaptar ao efeito.
Ultrapassada a primeira impressão, podemos concentrar-nos nas outras virtudes da consola. Por exemplo, o motor gráfico (o cérebro dos jogos) supera facilmente tudo o que se viu até à data numa consola portátil. Para se poder fazer uma ideia, Animal Crossing, um dos títulos para este sistema, ganha no campo gráfico ao seu homónimo para a Wii. De igual modo, a demonstração de Metal Gear Solid 3D, apresentada na recente feira E3 de Los Angeles, ultrapassa o terceiro jogo da saga para a consola Playstation 2. Ambas os autores destas referências situam o dispositivo vários degraus adiante dos seus concorrentes directos, e isso tomando apenas em consideração a qualidade dos gráficos.
Todavia, as novidades não ficam por aqui. A máquina, à semelhança da Nintendo DSi, conta com uma câmara frontal que consegue detectar o rosto do utilizador e captar expressões, uma característica que será, segundo foi anunciado, aproveitada por muitos jogos. Por exemplo, os animais de estimação do novo Nintendogs + Cats poderão reconhecer a cara e as expressões dos donos, agir em função disso ou comportar-se de forma diferente no caso de outra pessoa tentar jogar. Além disso, a consola está equipada com um sensor de movimento, um stick analógico, um selector que permite eliminar o efeito 3D e uma dupla câmara exterior que permite ao utilizador captar as suas próprias fotos tridimensionais e vê-las na consola a diferentes níveis de profundidade.
Embora ainda tenhamos de esperar alguns meses (seguramente, até Março de 2011) para podermos apreciar esta pequena jóia tecnológica, já se começou a anunciar o nome dos primeiros títulos que estarão disponíveis, como Kid Icarus: Uprising, Resident Evil: Revelations, DJ Hero 3D ou Assassin's Creed: Lost Legacy. Nessa altura, comprovaremos, mais uma vez, como é possível meter o futuro no bolso.
Desde que criou, em 1981, a personagem Mario para o jogo de vídeo Donkey Kong (nessa altura, o célebre canalizador virtual era conhecido por Jumpman), este japonês oriundo de Quioto tornou-se um elemento indispensável dos processos criativos e tecnológicos da Nintendo. É também o cérebro por detrás da 3DS. Conversámos com ele durante a última feira E3.
Como descreveria a experiência de jogar na nova Nintendo 3DS?
O mais importante é o facto de o utilizador poder ver imagens em três dimensões sem necessitar de óculos ou de outro tipo de acessório. Além disso, o sistema permite aproveitar ao máximo o campo de visão e interagir de forma mais simples. Até agora, nos mundos tridimensionais, podia ser muito difícil entender a relação espacial entre objectos e distância, assim como entre profundidade e altura. Com os novos gráficos tridimensionais, conseguimos que essa percepção se torne mais clara e as acções das personagens mais simples. Isso dinamiza a experiência de jogo e permite aos criadores porem em prática ideias que antes não podiam abordar, pois tornava-se demasiado complicado aplicá-las.
Os títulos clássicos serão actualizados para se adaptarem ao novo formato?
Sim. Voltaremos a lançar alguns jogos com gráficos em três dimensões, como é o caso de Star Fox 64 ou The Legend of Zelda: Ocarina of Time. Vai ser espectacular verificar como o mesmo título se transforma ao ser utilizado com o ecrã 3D. Além disso, estamos a desenvolver Mario Kart, Animal Crossing e o espectacular Nintendogs + Cats, onde os cachorros de que temos de cuidar parecem mais reais do que nunca.
Como reagiram as pessoas que tiveram oportunidade de experimentar a Nintendo 3DS?
A resolução do ecrã é tão elevada e os efeitos visuais causam tal impacto que não basta descrevê-los. É necessário vê-los. Entre os criadores de jogos, a reacção generalizada foi fantástica. Quando a viram, só queriam fazer jogos para este formato; sobretudo Hideo Kojima, responsável por alguns grandes êxitos desta indústria, como a conhecida série Metal Gear. Ficou mesmo nervoso e garantiu que queria fazer o próximo capítulo da saga para a 3DS.
E qual foi a primeira reacção de Shigeru Miyamoto?
Bom, eu já estava há bastante tempo a trabalhar neste projecto. Talvez por isso, quando juntámos finalmente todos os componentes e vi pela primeira vez que tudo se ia resolver, tranquilizou-me comprovar que tínhamos caminhado na direcção certa. A verdade é que, inicialmente, não tinha uma perspectiva demasiado nítida sobre como o ecrã em três dimensões iria afectar os jogos. À medida que tudo foi adquirindo forma, comecei a ter ideias sobre o género de títulos que queria fazer em 3D e sobre o modo como poderiam desenvolver-se.
Qual o futuro dos videojogos?
Essa é a mãe de todas as perguntas. Na realidade, é muito difícil sabê-lo. Todavia, há algo que não oferece dúvidas: à medida que os anos decorriam, vimos como, pouco a pouco, se romperam as barreiras entre o que é um videojogo e o que um computador pode fazer.
Da sala ao bolso
Um dos pilares básicos da nova consola da Nintendo é a sua capacidade para abrir brechas noutras indústrias, como já o fizeram, antes, a Microsoft e a Sony, com as suas Xbox 360 e Playstation 3, respectivamente. E, evidentemente, dadas as características básicas da 3DS, o cinema em três dimensões, tão em voga nos nossos dias, estará no menu da consola.
De momento, sabe-se muito pouco sobre como serão distribuídos os filmes para a nova plataforma. Segundo declarou Satoru Iwata, presidente da Nintendo, estão a ser estudadas diferentes fórmulas, que vão desde a venda dos títulos em suporte físico ao aluguer em streaming, um formato no qual o utilizador recebe directamente o conteúdo multimédia no seu equipamento, para uma única visualização consecutiva.
Algumas empresas, como a Disney, a Dreamworks e a Warner, já assinaram acordos com a empresa japonesa para distribuir traillers e filmes inteiros em três dimensões. Na verdade, a Nintendo implica uma alteração radical na forma de entender a indústria do entretenimento: enquanto as salas de projecção tentam atrair o público com ecrãs gigantes equipados com esta tecnologia, a consola oferece o mesmo, mas em edição de bolso.
V.S.
SUPER 148 - Agosto 2010
SUPER 148 - Agosto 2010
Notícia - Gigantescos...mas leves

Os maiores animais que já andaram sobre a superfície terrestre podem não ter sido tão grandes quanto se imaginava. De acordo com um estudo da Universidade do Estado de Colorado, alguns dinossauros teriam menos de metade do peso corporal que estimamos actualmente.
Na pesquisa agora publicada na revista especializada da Sociedade Zoológica de Londres, os cientistas descobriram erros graves nas equações usadas para calcular o peso destes animais. O responsável pelo trabalho, Gary Packar, afirma ter percebido os erros ao reexaminar dados das amostras originais que serviram de referência para a produção do modelo estatístico utilizado há mais de 25 anos para calcular o peso dos dinossauros gigantes e outros animais de dimensões extraordinárias e de linhagens extintas.
Para o cientista, os dinossauros gigantes tiveram, provavelmente, metade do peso daquele em que hoje se acredita. Para chegar a essa conclusão, analisou a chamada amostragem de referência, um método que leva em conta 33 espécies de mamíferos quadrúpedes de diferentes tamanhos, que vão desde um roedor de 47 gramas até um elefante de quatro mil quilos.
O Apatosaurus, por exemplo, um devorador de plantas, considerado um dos maiores dinossauros, com 38 toneladas, teria afinal, de acordo com o novo estudo, 20 toneladas menos. T--Rex, o mais famoso predador da espécie, cujo peso foi estimado até 6,8 toneladas, seria mais leve, o que até facilitaria os seus movimentos a grande velocidade. O simpático mas gigantesco Diplodocus passaria de 5,5 toneladas para 4. Já o Styracosaurus teria 3,3, não 4,2.
"ESTIMAR O PESO É DIFÍCIL" (Octávio Mateus, Paleontólogo)
CM – Os cientistas têm consciência de que exageraram?
Octávio Mateus – A estimativa do peso dos animais fósseis a partir de ossos é difícil, sobretudo nos maiores dinossauros.
– Que implicações traz a correcção?
– Terá implicações na sua biologia, pois altera o que pensamos ser a necessidade alimentar, metabolismo, mecânica da locomoção e até temperatura corporal.
DATAS DA CIÊNCIA
29 de Junho de 1900: Começa a funcionar a Fundação Nobel, entidade administradora dos fundos dos prémios, com sede em Estocolmo. À fundação está confiada a tarefa de gerir as verbas deixadas por Alfred Nobel para premiar anualmente os cientistas.
30 de Junho de 1908: A planície de Tunguska, na Sibéria, foi o cenário de uma gigantesca explosão após uma bola de fogo ter sido vista a atravessar o céu. Não foram encontrados vestígios de meteorito, mas uma onda de impacto devastou todaa região do lago Baikal.
1 de Julho 1914: O engenheiro, físico e inventor inglês Archibald Low, que foi pioneiro na tecnologia de sistemas teleguiados em foguetes, torpedos e aviões, apresenta um aparelho capaz de transmitir imagens à dis-tância, que mais tarde viriaa ser conhecido por televisão.
CM RESPONDE: VAN ALLEN
Para que servem ascinturas de Van Allen? (Jorge Ruivo, Amadora)
As chamadas cinturas de Van Allen são duas regiões em forma de anel formadas por linhas de força do campo magnético terrestre onde as partículas carregadas, principalmente os electrões e os protões, que têm a sua origem no vento solar e nos raios cósmicos vindos do espaço, são aprisionados.
A primeira foi identificada pelo físico americano James Alfred Van Allen, na sequência de experiências levadas a cabo pela nave espacial ‘Explorer I’, em 1958. Essa cintura interior está numa região compreendida entre os mil e os 5 mil quilómetros de altura ea exterior entre os 15 mile os 25 mil quilómetros.
NOTAS
MEDITERRÂNEO:TSUNAMI
Um relatório destaca que a costa doMediterrâneo é mais vulnerável aostsunamis do que o oceano Índico, onde houve mais de 300 mil mortos em 2004.
ALPES:GELO DERRETE
Cientistas suíços anunciaram o resultado de pesquisa de uma década mostrando que as neves eternas dos Alpes estão a desaparecer: 12% do gelo derreteu.
OVOS:PRODUÇÃO DAS GALINHAS
300 ovos é quanto uma galinha põe, por ano, em cativeiro. Em liberdade, não vai além dos 15 ovos anuais.
Mário G
quarta-feira, 24 de junho de 2015
terça-feira, 23 de junho de 2015
Conteúdo - Poderão alguns alimentos ter calorias negativas?
Chegados a esta altura, fazem-se apostas sobre qual será a dieta da moda que promova a desejada perda rápida de peso e o corpo escultural para mostrar na praia. Este ano, a concorrência foi feroz entre a Dieta dos dois dias e a Dieta das Calorias Negativas. Debruçando-nos sobre esta última, será que existem mesmo alimentos que gastam mais calorias a serem metabolizados do que aquelas que possuem intrinsecamente? Poderão ter assim “calorias negativas”?
Este potencial efeito das “calorias negativas” de alguns alimentos baseia-se naquilo que é designado como o efeito térmico dos alimentos, ou seja, as calorias que o nosso organismo despende para a digestão, absorção, transporte e armazenamento dos nutrientes desse alimento. A este nível são as proteínas que dão “mais trabalho” ao nosso organismo ao consumirem 20% a 30% do seu valor calórico neste processo, seguidas dos hidratos de carbono (5% a 10%) e das gorduras (0 a 5%).
Neste contexto, uma série de alimentos com baixo valor calórico e alta quantidade de fibra – outro dos constituintes que interfere positivamente no efeito térmico - têm sido propostos como alimentos com calorias negativas - como aipo, chicória, cogumelos, alface, nabo, salsa, beringela, cenoura e todo o tipo de couves. Também as frutas menos calóricas e mais ricas em água e fibra estão presentes nesta “dieta” como a meloa, melancia, melão e morango. Todos estes alimentos possuem menos de 50 kcal por 100 gramas. Assim, num pressuposto teórico, até seria admissível pensar que poderia ser mais custoso do ponto de vista energético a metabolização destes alimentos do que o valor calórico que nos aportam. No entanto, não existem estudos que comprovem devidamente esta dedução, algo que não pode ser encarado como uma decepção uma vez que, independentemente do fim, a ingestão dos alimentos acima citados constitui-se como uma vantagem. Uma história diferente é contada por outros alimentos como o pimento/malagueta, café, chás e, eventualmente, o gengibre, uma vez que estes sim possuem compostos com comprovado efeito estimulante.
É importante referir que esta perspectiva da termogénese não deve ser levada ao extremo. Isto é, fumar, apanhar frio ou estar de pé também são actividades que aceleram o nosso metabolismo e que não são necessariamente mais saudáveis ou agradáveis. Já algo que não é assim tão desagradável é o exercício físico que, para além do gasto calórico que encerra em si mesmo, consegue também aumentar o efeito térmico dos alimentos face a indivíduos sedentários, algo que também parece ocorrer (pelo menos nas mulheres) quando se adopta um padrão alimentar regular ao invés de uma grande volatilidade no número diário de episódios alimentares. Mas voltando ao exercício, assumindo que este consegue ser igualmente eficaz na melhoria da composição corporal com o aumento da massa muscular e diminuição da massa gorda, temos assim algo que interfere positivamente nas três formas de que dispomos para “queimar” calorias: aumenta o metabolismo basal, aumenta o efeito térmico dos alimentos e aumenta o gasto energético decorrente de toda a actividade física efectuada.
No fundo, a verdadeira dieta das calorias negativas não nos ensina nada de novo: ingerir muitos legumes e fruta (sem esquecer os restantes grupos de alimentos), manter estável o número de refeições diárias e aumentar a prática de exercício. É a chamada beleza das coisas simples.
Em resumo:
- Apesar de na teoria parecer um conceito interessante, não existem estudos que comprovem que de facto existam alimentos com “calorias negativas”;
- Como a grande maioria destes alimentos são saudáveis, sinta-se livre para os inserir na sua alimentação diária, mas não fique totalmente confinado a eles;
- Nunca se esqueça que existe uma “receita mágica” que queima também bastantes calorias… Chama-se exercício!
Noticia retirada daqui
Notícia - Robôs realizam experiências

Investigadores dos Estados Unidos e do Reino Unido criaram os primeiros robôs capazes de realizar experiências científicas.
Cientistas das Universidades de Aberystwyth (País de Gales) e Cambridge (Inglaterra) criaram o robô ‘Adão’ capaz de executar automaticamente várias etapas de uma investigação. Ross King, da universidade galesa, explicou à revista ‘Science’, que o trabalho do ‘Adão’ levou a conclusões sobre o genoma da levedura, um organismo usado pelos cientistas para estudar sistemas biológicos mais complexos.
'Devido à grande complexidade dos organismos biológicos, é importante registar com maior minúcia os pormenores das experiências biológicas', afirmou o cientista, acrescentando que 'é um trabalho penoso para cientistas humanos, mas fácil para um robô'.
Por sua vez, nos Estados Unidos, os cientistas Hod Lipson e Michael Schmidt, da Universidade de Cornell (Nova Iorque), criaram um robô que usa algoritmos para determinar leis físicas básicas mediante a observação de sistemas simples, como o de um duplo pêndulo, divulgou a ‘Science’.
Cientistas das Universidades de Aberystwyth (País de Gales) e Cambridge (Inglaterra) criaram o robô ‘Adão’ capaz de executar automaticamente várias etapas de uma investigação. Ross King, da universidade galesa, explicou à revista ‘Science’, que o trabalho do ‘Adão’ levou a conclusões sobre o genoma da levedura, um organismo usado pelos cientistas para estudar sistemas biológicos mais complexos.
'Devido à grande complexidade dos organismos biológicos, é importante registar com maior minúcia os pormenores das experiências biológicas', afirmou o cientista, acrescentando que 'é um trabalho penoso para cientistas humanos, mas fácil para um robô'.
Por sua vez, nos Estados Unidos, os cientistas Hod Lipson e Michael Schmidt, da Universidade de Cornell (Nova Iorque), criaram um robô que usa algoritmos para determinar leis físicas básicas mediante a observação de sistemas simples, como o de um duplo pêndulo, divulgou a ‘Science’.
Notícia - Descobertas no Alentejo pegadas de elefantes extintos há mais de 30 mil anos
A descoberta - feita por uma equipa científica do Geopark Naturtejo, coordenada pelo paleontólogo Carlos Neto Carvalho - resulta de um projecto de investigação das jazidas paleontológicas existentes ao longo do litoral do sudoeste alentejano e da costa vicentina, entre Porto Covo e Vila Nove de Milfontes.
A equipa de investigadores descobriu “um conjunto de pegadas de grandes e pequenos mamíferos, entre as quais as de um elefante que existiu na Europa, o Elephas antiquus, explicou o especialista Carlos Neto de Carvalho.
“É um elefante próximo do elefante asiático e que se extinguiu há pouco mais de 30 mil anos do continente europeu”, explicou o especialista.
Estes trilhos de pegadas permitem aos investigadores conhecer mais sobre a anatomia destes animais e perceber também o tipo de comportamento e de habitats que povoaram imediatamente antes de se extinguirem.
“Já tinham sido descobertas várias ossadas, inclusivamente em jazidas portuguesas, e agora surge esta informação, que é complementar”, disse, sublinhando que este é o primeiro registo do comportamento social destes animais que se conhece na Europa.
Os vestígios, encontrados entre a região de Porto Covo, no concelho de Sines, e o norte de Vila Nova de Milfontes, no concelho de Odemira, estão distribuídos por um conjunto de locais, em arribas costeiras desta zona do litoral alentejano.
“É um aspecto bastante particular o de que, de todas a regiões em que estudámos as dunas fósseis existentes - desde Porto Covo até Armação de Pêra -, apenas neste local tivemos oportunidade de descobrir estas jazidas com pegadas de grandes herbívoros e mais uma vez de Elephas antiquus”, destacou.
Tendo como prioridade a conservação e a interpretação do património geológico e tendo em conta este “património significativo do ponto de vista paleontológico”, Carlos Neto Carvalho considera que “faz todo o sentido”, não só estudar a relevância destes achados, mas também conservá-los. “Para nós faz todo o sentido, não só estudar do ponto de vista científico a relevância destes achados, mas também conservá-los para a posterioridade e conservá-los para que todas as pessoas tenham acesso a esta informação”, disse.
Para isso, o especialista defende ser fundamental conseguir parceiros para cooperar e possibilitar “um processo de replicação, utilizando tecnologias recentes, que permitem conservar toda a informação científica num espaço que depois poderá ser um centro de interpretação ou um museu local”.
Público
segunda-feira, 22 de junho de 2015
Conteúdo - Evaporímetro de Piche
Chama-se evaporímetro ao instrumento utilizado na medição da perda de água por uma superfície saturada.
O evaporímetro existente neste Centro é constituído por um tubo de vidro graduado, aberto numa das extremidades e fechado na outra. Enche-se o tubo com água e coloca-se um disco poroso, no nosso caso papel de filtro sobre a extremidade aberta. Em seguida inverte-se o tubo. O disco poroso mantém-se húmido enquanto houver água no tubo. A evaporação é medida anotando a descida do nível de água no tubo graduado.
O evaporímetro de Piche é colocado num abrigo meteorológico, reagindo à humidade relativa e às variações da velocidade do ar que passam através do abrigo, não reagindo diretamente às variações da quantidade da radiação solar que é recebida na superfície adjacente do Globo.
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