terça-feira, 26 de julho de 2016

Notícia - Gripe A custa ao Estado €67,5 milhões

O Governo gastou este ano 45 milhões de euros na compra de seis milhões de doses de vacinas contra a gripe A à Glaxo Smith Kline (GSK) e gastou, nos últimos três anos, 22,5 milhões de euros na compra do anti-viral Oseltamivir à Roche, inicialmente destinado ao combate à gripe das aves.
Por apurar estão ainda os custos indirectos, dependendo da evolução da pandemia, mas um estudo efectuado pela Deloitte, em colaboração com a Intelligent Life Solutions, refere que os custos para o Estado estão estimados em 330 a 500 milhões de euros.
Esta estimativa contabiliza as perdas em IRS, as contribuições para a Segurança Social e subsídio de doença.
Se se contar com o absentismo laboral, a Deloitte estima que a gripe A poderá originar uma redução do Produto Interno Bruto (PIB) nacional entre os 0,3 e os 0,45 por cento, ou seja, entre os 490 e os 740 milhões de euros.
O ministro do Trabalho, Vieira da Silva, tinha previsto que o alargamento da baixa médica a situações de isolamento devido à gripe A (H1N1) pudesse ter um impacto até 70 milhões de euros na Segurança Social.
Os impactos nos resultados das empresas são óbvios, embora o comportamento bolsista não o indicie para já.
A GSK vendeu em Portugal 6 milhões de doses de vacinas, estimando-se que tenha recebido 45 milhões de euros, e a nível mundial já vendeu 440 milhões de doses.
A farmacêutica vendeu igualmente ao Ministério da Saúde português 10.000 doses do anti-viral Relenza.
A Roche, que comercializa o Oseltamivir mais conhecido do mercado, o Tamiflu, não divulga as vendas em Portugal, mas o presidente-executivo da farmacêutica afirmou recentemente que espera que as vendas a nível mundial atinjam este ano os 2 mil milhões de fracos suíços (1,3 mil milhões de euros).
Apesar do esperado aumento das vendas, o comportamento bolsista das acções de ambas as empresas não disparou em relação ao ano passado.
As acções da Roche valem 166,6 francos suíços (109 euros) face aos 167,1 francos (110 euros) que valiam há um ano e as acções da GSK valem 12,35 libras (13,34 euros) face às 11,52 libras (12,44 euros) que valiam há um ano atrás.
Também o índice europeu da indústria farmacêutica (Bepharm) subiu apenas 1,0 por cento em relação ao ano passado, situando-se, actualmente, nos 149,63 pontos face aos 148,43 pontos de há um ano.

Notícia - Ana Jorge garante que não haverá atrasos na entrega das vacinas

A ministra da Saúde, Ana Jorge, garantiu hoje que não haverá atrasos na entrega das vacinas da gripe A (H1N1) em Portugal e que estas chegarão a tempo de iniciar a vacinação a 26 de Outubro.
"Aquilo que eu disse sobre as vacinas da gripe foi que estas iriam começar a chegar a Portugal e que estariam disponíveis a partir do dia 12 de Outubro, mas que Portugal não as iria ter nessa altura, só as iria receber mais tarde por razões logísticas e só ao fim das primeiras duas semanas da sua produção é que chegariam a Portugal a tempo de começarmos a vacinação no dia 26", explicou a ministra da tutela.
Ana Jorge, que esta manhã participou no encontro sobre "Saúde Mental nos Cuidados de Saúde Primários: melhorar o tratamento e promover a saúde mental", na Gulbenkian em Lisboa, esclarecia assim os jornalistas sobre a eventuais atrasos na entrega das vacinas que poderiam pôr em causa a data para o início do programa de vacinação.
"Não há atraso, há programação", assegurou a ministra da Saúde.

Notícia - A gripe A H1N1

A gripe A H1N1 afecta sobretudo crianças e jovens adultos e provoca, nos casos graves, problemas respiratórios agudos e uma mortalidade elevada, segundo estudos mexicanos e canadianos publicados segunda-feira nos Estados Unidos, que confirmam a vulnerabilidade destes grupos.
Estes estudos vão ser publicados no Jornal of the American Medical Association de 04 de Novembro, mas foram divulgados segunda-feira para coincidir com a sua apresentação na conferência da Sociedade Europeia de Cuidados Intensivos que se realiza esta semana em Viena, na Áustria.
As investigações foram efectuadas durante a primeira fase da infecção pelo vírus, entre 18 de Março e 01 de Junho no México, e entre 16 de Abril e 12 de Agosto no Canadá.
No México, os casos graves de infecção por gripe A H1N1 nos jovens doentes estiveram todos ligados à síndroma de aflição respiratória aguda (SDRA), seguida de um estado de choque que provocou uma taxa de mortalidade de 40%.
Segundo o estudo, entre os 899 pacientes admitidos em seis hospitais mexicanos devido à gripe A H1N1, 58 estavam num estado grave.
A idade média - aquela que separa o grupo em duas partes iguais - destes últimos era de 44 anos, precisam os autores.
"A nossa análise dos doentes infectados pelo H1N1 e que se encontram num estado grave mostra que são geralmente jovens", escreveu Guillermo Dominguez-Cherit, principal autor do estudo mexicano.
O seu confrade canadiano, Anand Kumar, do Hospital de St. Boniface de Winnipeg (centro do Canadá), um dos autores do estudo canadiano, chegou às mesmas conclusões.
Segundo ele, os casos graves e a mortalidade devido à gripe A H1N1 concentram-se em adolescentes e adultos mais jovens e relativamente de boa saúde.
No Canadá, de acordo com o estudo, a média de idade dos 168 doentes num estado grave é de 32,3 anos.
Entre eles, 24 (14,3%) morreram nos 28 primeiros dias, e cinco nos primeiros 90, indica o estudo.
A mortalidade total é de 17%. Cinquenta (29,8%) destes doentes tinham menos de 18 anos.

Notícia - Sueco morre 12 horas depois de ser vacinado - A agência sueca do medicamento registou 100 casos de reacções adversas da vacina Pandemrix (GSK), dos quais seis avaliados como graves


A agência sueca do medicamento está a investigar a morte de um homem doze horas depois de ser vacinado contra o vírus da gripe A (H1N1), apesar de até agora não ter sido estabelecida uma relação causa-efeito.

Num primeiro relatório publicado no seu site na Internet sobre as reacções adversas da vacina Pandemrix (GSK) registadas na Suécia, a agência do medicamento refere cerca de 100 casos, dos quais seis avaliados como graves, um dos quais resultou numa morte.

O homem padecia de aterosclerose grave, o que lhe provocava sérios problemas no funcionamento dos órgãos. A vítima sofreu uma dor de peito antes de morrer.

Notícia - Sueco morre 12 horas depois de ser vacinado - A agência sueca do medicamento registou 100 casos de reacções adversas da vacina Pandemrix (GSK), dos quais seis avaliados como graves


A agência sueca do medicamento está a investigar a morte de um homem doze horas depois de ser vacinado contra o vírus da gripe A (H1N1), apesar de até agora não ter sido estabelecida uma relação causa-efeito.

Num primeiro relatório publicado no seu site na Internet sobre as reacções adversas da vacina Pandemrix (GSK) registadas na Suécia, a agência do medicamento refere cerca de 100 casos, dos quais seis avaliados como graves, um dos quais resultou numa morte.

O homem padecia de aterosclerose grave, o que lhe provocava sérios problemas no funcionamento dos órgãos. A vítima sofreu uma dor de peito antes de morrer.

Notícia - Mais duas turmas de escolas do Barreiro enviadas para casa

Mais duas turmas de escolas do Barreiro, pertencentes ao Agrupamento da Quinta Nova da Telha, foram hoje enviadas para casa porque alguns alunos apresentam sintomas de gripe A, disse à Lusa o delegado de saúde do Barreiro
«Houve mais duas turmas, que pertencem ao agrupamento da Quinta Nova da Telha, que foram enviadas para casa por alunos apresentem sintomas. Das oito que estavam em casa, quatro estavam previstas regressar hoje às aulas e não recebei nenhuma informação em contrário», disse à Lusa Mário Durval.

«Com o regresso de quatro turmas e estas duas novas situações, estão actualmente seis turmas em casa», acrescentou.

O delegado de saúde considera que a situação é «normal» e que tem actuado de uma forma «preventiva», de modo a evitar o alargamento dos sintomas a outros estudantes.

«Neste momento temos entre 30 a 50 alunos doentes, ou que apresentam sintomas, num universo de 10 mil alunos. Nesta altura estão em casa cerca de 150 alunos das seis turmas», referiu.

Os primeiros casos suspeitos de gripe A em escolas do Barreiro surgiram a meio da passada semana, altura em que foram enviadas para casa as primeiras turmas.

Lusa / SOL

Notícia - Gripe A H1N1 Surto em Valença é a primeira onda epidémica em Portugal

O director da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) afirmou hoje que o surto de gripe que assolou todas as escolas de Valença, à excepção de uma, é a «primeira onda epidémica» a nível local em Portugal«Até agora, os casos [de gripe A] tinham sido difusamente distribuídos pelo país, com excepção para alguns focos ocorridos em escolas», adiantou à agência Lusa Constantino Sakellarides.

Na sexta-feira, dos 1600 alunos que frequentam as várias escolas do concelho de Valença, Viana do Castelo, 300 faltaram às aulas por terem contraído gripe A (H1N1).

Segundo o coordenador da Unidade de Saúde Pública do Alto Minho, Carlos Pinheiro, a gripe A atacou em todas as escolas do concelho, à excepção de uma, sendo que o número mais elevado de casos se regista na EB 2,3/S de Valença. Numa EB1 do concelho, a taxa de alunos infectados atinge os 43 por cento.

Constantino Sakellarides explicou que o facto do surto de gripe ter ocorrido em «praticamente todas as escolas do concelho indica que se trata, provavelmente, da primeira onda epidémica do país a nível local», adiantando que a situação deverá ser estudada.

Sobre os motivos que poderão ter originado o aparecimento de tantos casos no mesmo local, o director da ENSP afirmou que «nunca se sabem».

«Qualquer factor interactivo, como baixa de temperatura ou maior humidade, pode potenciar um fenómeno desses, mas nunca sabemos porque é que as ondas epidémicas aparecem num sítio e não aparecem noutros», sustentou.

Carlos Pinheiro admitiu que este surto de gripe em Valença se poderá ter ficado a dever à proximidade com a Galiza, região espanhola onde também já se registaram vários doentes infectados pelo vírus H1N1.

«É uma hipótese, mas não o podemos afirmar categoricamente», referiu, ressalvando que este surto de gripe «não é caso para alarme» e que «já era expectável», tanto em Valença como em qualquer outra zona do País.

Lusa / SOL

Notícia - «Boatos» na Internet contribuem para «ruído» à volta da vacinação

Os «boatos» sobre a vacina contra a gripe pandémica chegam mais depressa à população do que a informação científica, causando dúvidas e «ruído» à volta da vacinação, afirma o director da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP)
Constantino Sakallarides, que falava hoje à Lusa à margem da conferência ‘A importância e os limites da lei na protecção da saúde pública’, que decorreu em Lisboa, comentava a recusa de alguns elementos de grupos prioritários em tomar a vacina da gripe A (H1N1).

«No mundo actual, há um contraste crescente entre a rapidez com que os modernos meios de informação - Internet, redes sociais, Youtube, Twitter - espalham rumores e boatos com alguma aparência de credibilidade» e o «processo ainda clássico de formação de opinião científica que demora tempo», sustenta.

No entanto, está convicto de que «a adesão à vacinação vai aumentar à medida que as pessoas vão tendo mais informação científica e vão surgindo mais casos» de gripe A H1N1.

O director da ENSP lembra que os primeiros trabalhos sobre os ensaios da vacina foram publicados a 10 de Setembro. «Essa publicação dá origem a formar opinião de carácter científico que depois é transmitida aos meios profissionais», explica.

Mas há um «tempo de latência entre a produção desta informação científica e a adesão das pessoas e a sua compreensão», que é «maior, menos eficaz e dá resultados práticos mais tardios do que a circulação do rumor e do boato que os meios de informação permitem», justifica.

De alguma forma, acrescenta, «é natural este ruído. O que esperamos é que, com a acção dos líderes científicos, dos profissionais e da comunicação social» as pessoas aceitem a base científica das recomendações.

A questão de tomar ou não a vacina suscita algumas perguntas como «Qual é o estatuto legal das boas práticas» e, no caso, de um profissional de saúde aconselhar um doente a ser vacinado e este recusar e ter uma complicação grave que consequência poderá ter.

«A resposta dos juristas [a estas questões] foi que as orientações de boas práticas não têm estatuto legal, mas o não seguimento dessas orientações e as suas consequências devem ser argumentadas e justificadas por quem não as seguiu», afirma Sakallarides.

«Cabe a quem não seguiu as boas práticas explicar em caso de complicações porque é que tomou essa decisão», acrescenta.

Por outro lado, o responsável adiantou que a vacinação nunca deve ser feita sob «ameaça» de uma acção coerciva que «provoca reacções negativas nas pessoas».

«As pessoas querem ser convencidas de que a vacina é boa e que é segura, não querem ser obrigadas a tomá-la», defende.

Constantino Sakallarides afiança que o «meio académico está centrado em ajudar a dar uma boa resposta ao problema».

Neste momento, anuncia, existe um esforço do Ministério da Saúde em fazer uma melhor integração da base de dados com informação relevante para a gripe pandémica.

Os dados serão das consultas dos centros de saúde, das urgências e consultas hospitalares, da Linha Saúde 24 para permitir ter um retrato local da evolução da gripe, avança.

Para Constantino Sakallarides, é «muito importante que essa informação seja tornada pública logo que possível», porque «uma informação precoce sobre surtos locais é um elemento crítico para localmente se implementar um plano de contingência».

Lusa / SOL


Notícia - Campanha de vacinação arranca a 26 de Outubro

A ministra da Saúde, Ana Jorge, explicou em conferência de imprensa que as grávidas abrangidas pela campanha são as que estão no segundo e terceiro trimestres de gestação e que apresentam «patologias graves associadas».

Serão ainda imunizados «profissionais que desempenham actividades essenciais, imprescindíveis e insubstituíveis» para o normal funcionamento da sociedade.

As vacinas serão administradas no Serviço Nacional de Saúde, acrescentou.

Lusa/SOL

Notícia - Campanha de vacinação conta numa primeira fase com 49 mil doses

Em conferência de imprensa, Ana Jorge explicou que nesta primeira fase de vacinação, que se iniciará a 26 de Outubro, será necessário, dentro dos grupos prioritários, escolher os que devem ter um acesso mais rápido.

Por esta razão, serão vacinados os profissionais de saúde, mas apenas os que «pela especialização e especificidade das suas funções» são considerados «dificilmente substituíveis».

Também no grupo das grávidas serão apenas vacinadas as que se encontram no segundo e terceiro trimestre de gravidez e com patologias graves associadas.

Outro grupo que irá prioritariamente receber a vacina é o dos profissionais que desempenhem «actividades essenciais». Ana Jorge explicou que entre estes se encontram funcionários de empresas que fornecem serviços como gás, electricidade, comunicações, segurança, saneamento e também da comunicação social.

A ministra disse ainda que caberá às empresas definir o número restrito destes profissionais.

Nesta primeira fase deverão ainda ser vacinados os titulares de órgãos de soberania.

A ministra explicou que a vacina irá chegar de uma forma gradual, esperando que um milhão de portugueses esteja vacinado até Janeiro.

Para já, adiantou, não há intenção de Portugal adquirir mais vacinas.

Questionada sobre a hipótese de a vacinação decorrer já depois do pico da pandemia, Ana Jorge esclareceu que tal se deve ao ritmo de produção da vacina.

Em relação à forma como os portugueses irão receber a vacina, a ministra explicou que será administrada nos locais onde todas as outras são actualmente ministradas, fazendo parte do circuito normal de vacinação.

Os utentes que fazem parte destes grupos prioritários - que sejam seguidos no sector público ou privado - só receberão a vacina mediante a apresentação de uma declaração do seu médico que sob o compromisso de honra profissional ateste a necessidade de vacinação.

Sem este documento, esclareceu a titular da pasta da Saúde, não será autorizada a administração da vacina.

Lusa / SOL

Notícia - Doentes crónicos serão vacinados à medida que forem disponibilizadas mais vacinas

A ministra da Saúde anunciou hoje que os três milhões de vacinas encomendados pelo Governo português chegarão a Portugal por tranches, considerando a capacidade de produção da indústria.

Numa primeira fase, o país receberá 49 mil doses de vacinas, que serão administradas aos profissionais de saúde considerados «imprescindíveis e insubstituíveis», a grávidas de 2.º e 3.º trimestres com patologia associada e a outros profissionais considerados essenciais para o funcionamento da sociedade.

Lusa / SOL

Notícia - Polícias que atendem público serão os primeiros a ser vacinados na PSP

Este primeiro grupo, adianta a PSP, corresponde a 16 por cento do total do efectivo definido para vacinação num universo de seis níveis de actuação.

Esta força de segurança tem cerca de 22 mil efectivos.

No âmbito da resposta à gripe A, o Ministério da Saúde definiu grupos prioritários para a vacinação contra o H1N1, campanha que arranca, através do Serviço Nacional de Saúde, a partir de 26 de Outubro.

Nesse sentido, a ministra da Saúde, Ana Jorge, anunciou hoje que, entre os grupos prioritários, estão «profissionais que desempenham funções essenciais» e que caberá agora às empresas elegerem um conjunto de profissionais que consideram «indispensáveis» para receberem a vacina.

A PSP explicou à Lusa que possui um Plano de Contingência aprovado que já foi accionado aquando do primeiro caso registado na nossa instituição, a 13 de Agosto.

No que diz respeito ao plano de vacinação da PSP, o mesmo está contemplado no Plano de contingência através de subgrupos e níveis de actuação.

Lusa / SOL

Notícia - Primeiras vacinas chegam a Portugal a partir de 12 de Outubro

Fonte oficial da empresa farmacêutica explicou hoje à Agência Lusa que as entregas vão acontecer faseadamente em todos os países que encomendaram as vacinas à GlaxoSmithKline, como aconteceu com o Governo português.

As entregas ocorrem em «proporção à encomenda total feita por cada Governo», informou.

Em Julho, o Executivo português aprovou uma verba de 45 milhões de euros para adquirir seis milhões de vacinas, que servirão para imunizar três milhões de pessoas.

A Agência Europeia para os Medicamentos (EMEA) recomendou à Comissão Europeia (CE) a autorização de duas vacinas - a Focetria (laboratório Novartis) e a Pandremrix (GlaxoSmithKline).

A CE anunciou hoje que irá «nos próximos dias, o mais rapidamente possível», autorizar a comercialização.

As autoridades recomendam a administração de duas doses da vacina, mas a mesma fonte da Glaxo prevê que possa «ser alterada a qualquer momento».

«Quando houver consubstanciação dos resultados dos primeiros ensaios clínicos, que mostraram que uma dose dá uma boa resposta imunitária: uma grande quantidade de anticorpos elevada», acrescentou.

Assim, poderia ser utilizada apenas uma dose, o que possibilitaria «imunizar mais pessoas».

A vacina poderá ser administrada a grávidas e crianças a partir dos seis meses de idade.

A mesma fonte da farmacêutica referiu à Lusa que, tal como na vacina contra a gripe sazonal, a dose da vacina contra a gripe A destinada a crianças será metade da dos adultos.

A quantidade para as crianças é de 0,25 mililitros e a vacina deverá ser administrada com um intervalo de três semanas.

Numa conferência de imprensa realizada hoje através da Internet, responsáveis da EMEA explicaram que ambas as vacinas são protótipos de vacina, que podem ser adaptados em casos de pandemia.

No caso concreto, «a estirpe de vírus H5N1 [gripe das aves] que integra ambas as vacinas recomendadas foi substituída pela estirpe H1N1», explicou a EMEA.

As vacinas devem ser administradas em duas doses, com intervalo de três semanas e podem também ser usadas em grávidas e em crianças a partir dos seis meses de idade.

A EMEA, organismo da União Europeia (UE) com sede em Londres, tem como principal atribuição a protecção e a promoção da saúde pública e animal através da avaliação e supervisão dos medicamentos para uso humano e veterinário.

A EMEA é responsável pela avaliação científica dos pedidos de autorização de introdução no mercado de medicamentos apresentados a nível da UE.

Lusa / SOL

Notícia - Médicos cada vez menos imunes à ansiedade dos utentes e a vacina ainda nem chegou

António Vaz Carneiro, que preside ao Centro de Estudos de Medicina Baseada na Evidência (CEMBE), entende as dúvidas das pessoas e compreende bem o dilema dos médicos nesta “novela” da gripe A.

Este internista no Hospital de Santa Maria não encontra justificação para tamanha resposta da parte das autoridades.

Se, por um lado, concorda com as medidas preventivas que passam por mais cuidados de higiene, por outro discorda das posições e medidas alarmistas que “são mais políticas do que científicas”.

Por se tratar de “uma gripe normal”, António Vaz Carneiro considera que nem sequer deveria ter conduzido o mundo na busca de uma vacina e, muito menos, nos gastos astronómicos, nomeadamente com a aquisição de medicamentos que “só servem para diminuir 24 horas de sintomas”, numa referência ao Oseltamivir, que Portugal também adquiriu.

A vacina existe e Portugal comprou doses para 30 por cento da população, começando a sua administração no dia 26 de Outubro, para um pequeno grupo, dentro dos prioritários.

Inicialmente chegarão 49 mil doses, mas a totalidade só estará em território português em 2010.

Vaz Carneiro considera que, já que a vacina foi comprada pelo Estado português, só faz sentido a sua administração aos grupos de risco.

Mas nem todos entendem estes critérios. Antónia não acredita que as vacinas não sejam para todos e pensa que, se o pediatra recomendar, o filho terá direito a uma, o que não é verdade.

Por agora, as suas principais dúvidas vão para os alegados efeitos adversos da vacina, sobre os quais leu "em qualquer parte".

Essa “qualquer parte” é a Internet, onde uma busca rápida permite identificar centenas de conversas entre pessoas que tentam saber se a vacina é segura. Outras “revelam” que tudo isto é uma cabala para acabar com a humanidade ou dar dinheiro aos laboratórios.

Em relação à segurança da vacina, António Vaz Carneiro reconhece que, desde a identificação do genoma viral, até à produção da vacina, passou muito pouco tempo.

No entanto, acrescentou, “não existe nada que indique que esta é uma vacina mais perigosa do que as outras”.

O clínico está mais preocupado com a forma como a população está - e vai, certamente - encarar a doença, assim como a distribuição da vacina que deixará de fora 70 por cento da população.

“A ansiedade das pessoas, perante uma doença que tem um quadro clínico relativamente benigno, está a criar-nos muitos problemas”.

Esses problemas já chegaram ao centro de saúde onde trabalha a médica de família Adelaide, que mesmo antes do anúncio do início da vacinação contra o H1N1 já coleccionava algumas “pérolas” de medos.

“Tive uma doente que me disse que, assim que a vacina chegasse, ia ficar à porta deste centro de saúde (em Lisboa) até receber uma”, contou.

Um outro utente, de 76 anos, anunciou-lhe que jamais seria vacinado, pois sabia que “o Exército estava por trás”.

“Eu explico às pessoas, mas elas nem sempre querem ouvir e a verdade é que, quando me perguntam se a vacina é segura, eu também não tenho grandes dados que me permitam garantir que é”.

Lusa/SOL

Powerpoint sobre as Noções de Direito do Ambiente e Bases do Sistema Jurídico



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EFA - STC - NG7 - DR1 - Ficha de Trabalho nº7 - Sistema Nervoso - Sociedade, Tecnologia e Ciência


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