sábado, 23 de setembro de 2017

Biografia - Janita Salomé



João Eduardo Salomé Vieira nasceu na vila do Redondo em 17 de Maio de 1947. O pai era ourives e um cantor excelente que sempre estimulou os filhos para a música. Janita , o mais novo de cinco irmãos, começou a cantar com 8 ou 9 anos e depois dos 16 anos integra alguns grupos de baile como o conjunto Planície e os Vagabundos do Ritmo.

Com 18 anos sai do Alentejo e vai para Lisboa trabalhar como funcionário judicial.

Com o Grupo de Cantadores do Redondo grava, em 1978, o disco "O Cante Da Terra".

Em 1980 torna-se músico profissional quando passa a acompanhar Zeca Afonso ao vivo. O seu primeiro álbum a solo, "Melro", com canções alentejanas e fados de Coimbra, foi editado em 1980.

Descobre a música da África árabe em 1981 durante uma estada em França.

Em 1983 foi editado o álbum "A Cantar Ao Sol" com produção de João Gil. Recebe o "Se7e de Ouro" e osPrémios de Revelação das revistas "Música & Som" e "Nova Gente".

O disco "Lavrar Em Teu Peito", produzido novamente por João Gil, foi editado em 1985. Participou também no álbum "Galinhas do Mato" de José Afonso.

"Olho de Fogo" foi editado em 1987 pela Transmédia. A produção deste disco foi de José Mário Branco.

Estreou-se como actor, desempenhando o papel de Conde de Óbidos, na peça "Margarida do Monte" do grupo A Barraca. Janita musicou "Cante Cigano" e "Margarida No Convento" para esta adaptação de Hélder da Costa de um texto de Marcelino Mesquita. 

Em 1990, formou o projecto Lua Extravagante com os seus irmãos Vitorino e Carlos Salomé e com a cantora Filipa Pais. O disco homónimo foi editado em 1991.

O álbum "A Cantar à Lua", que implicou uma recolha de fados de Coimbra dos anos 20 e 30, foi editado também em 1991.

Janita Salomé regressou aos discos em 1994 com o álbum "Raiano" produzido por Fernando Júdice. Em 1995 recebeu o Prémio Blitz para melhor voz masculina nacional. 

Participou no disco "Voz & Guitarra" de 1997 com os temas "Os Homens do Largo" (com Pedro Jóia) e "Não é Fácil o Amor". Participa também no disco "Três Estórias à Lareira".

Janita Salomé e o seu irmão Vitorino realizam, em Fevereiro de 1998,  no Centro Cultural de Belém, dois concertos em homenagem a Zeca Afonso.

Durante a Expo 98 participou na rubrica "As Vozes" e foi o convidado de Sofia de Portugal no seu espectáculo "Afinidades".

Participou no disco "Canções Proibidas: o Cancioneiro do Niassa", com as canções de campo da guerra colonial, que contou com a participação de outros interpretes como Rui Veloso, Paulo de Carvalho e Carlos do Carmo, entre outros.

"Músicas de Sol e Lua", um projecto que inclui a participação de Sérgio Godinho, Vitorino, Filipa Pais, Janita Salomé e Rão Kyao que são acompanhados por vários instrumentistas, foi apresentado pela primeira vez a 11 de Julho de 1999, em Bona, no Festival da Lusofonia.

A NDrecords editou a banda sonora do espectáculo "Tempo", estreado no Casino Estoril em Julho 2000, com música de Pedro Osório e com a participação dos cantores Rita Guerra e Janita Salomé.

O disco do projecto Vozes do Sul, dirigido por Janita Salomé, com a intenção de celebrar o cante alentejano, foi editado em 2000. No disco participaram: Os Ceifeiros de Pias, As Camponesas de Castro Verde, Grupo da Casa do Povo de Serpa, Cantadores do Redondo, Filipa Pais, Bárbara Lagido e Catarina, Marta, Patrícia, Janita e Vitorino por parte da familia Salomé. O disco estava pronto desde 1998 mas só saiu em 2000 porque não foi fácil arranjar editora. A edição foi da Capella, uma etiqueta ligada aos estúdios Audiopro.

O disco "Vozes do Sul foi recompensado com a atribuição do Prémio José Afonso de 2000. Participa no disco "Canções de Embalar" organizado por Nuno Rodrigues (ex-Banda do Casaco).

O disco "Tão Pouco e Tanto", com cinco temas inéditos e seis regravações, foi editado em Maio de 2003. O disco contou com a participação de José Peixoto, Mário Delgado, Pedro Jóia e José Mário Branco. Dulce Pontes colabora no tema "Senhora do Almortão".

Em Março de 2004 apresenta o disco "Tão Pouco e Tanto" no Grande Auditório do CCB. Em Abril, trinta anos depois do 25 de Abril, é editado o álbum "Utopia", registo dos concertos de Vitorino e Janita Salomé, onde interpretaram canções de José Afonso.

Em 2007 é editado o disco "O Vinho dos Amantes".

DISCOGRAFIA
Melro (LP, Orfeu, 1980)
A Cantar Ao Sol (LP, EMI, 1983)
Lavrar Em Teu Peito (LP, EMI, 1985)
Olho de Fogo (LP, Transmédia, 1987)
A Cantar À Lua (CD, Edisom, 1991)
Raiano (CD, Farol, 1994)
Tão Pouco e Tanto (CD, Capella, 2003)
Utopia (CD, EMI, 2004) (com Vitorino)
O Vinho dos Amantes (CD, Som Livre, 2007)

Outros:
O Cante da Terra (LP, Orfeu, 1978) (Grupo de Cantadores do Redondo)
Lua Extravagante (CD, EMI, 1991) (Lua Extravagante)
Vozes do Sul (CD, Capella, 2000) (vOZES DO SUl)

Colectâneas
Voz & Guitarra (1997) - Os Homens do Largo (com Pedro Jóia)/ Não é Fácil o Amor
Três Estórias à Lareira (1997) - Tema do Marinheiro / Tema de Fernão de Magalhães
Canções proibidas: o Cancioneiro do Niassa (1999) - Erva Lá Na Picada /  Fado do Miliciano / Hino do Lunho
Canções de Embalar (2001) - Matita

COMENTÁRIOS
[o que que mais me atrai na cultura árabe é] a poesia. As nossas raízes passam muito pela presença dos povos na Península Ibérica. Eles deixaram muitas marcas da sua cultura e eu, neste percurso, deixei-me fascinar pela história e tenho continuado a procurar as nossas origens através da cultura árabe. JS/2003

Notícia retirada daqui

Conteúdo - Giambattista Vico - A Ciência Nova


Em 1725 deu a lume sua principal obra Scienza Nuova (Ciência Nova), na qual procurou estabelecer um estatuto científico para o estudo da História. Essa obra recebeu reedições bastante revisadas pelo autor em 1730 e 1744 (ano de seu falecimento). Na Ciência Nova, Vico procurou mostrar a possibilidade de um entendimento científico da história, ao qual denominou a "história ideal eterna", que procurava criar um princípio universal de história para todos os povos em todos os tempos. Apesar de pouco difundida em vida de Vico (residente numa região pouco central dos debates intelectuais como Nápoles e preterido em suas expectativas mais amplas de ascensão académica), a obra tornou-se um verdadeiro clássico da teoria da história a partir do século XIX, referenciada por intelectuais do porte de Jules Michelet e Karl Marx.

Postal Antigo - Espanha - Grutas de Altamira - Tectiformas


Desenhos para colorir - Primavera


Conteúdo - A tentar perder peso? Erros a evitar - Evitar o treino da força


As máquinas de musculação parecem intimidadoras. Quando vai o ginásio pela primeira vez ou retoma depois de um longo intervalo, é tentador apenas ficar na passadeira. No entanto, o treino de força é muito importante para construir massa muscular se se quiser manter magro.

Biografia - Eduardo VIII

Eduardo VIII foi monarca apenas durante dez meses e vinte e cinco dias. Viu-se forçado a abdicar apenas porque o seu casamento com uma norte-americana duplamente divorciada não era aceitável numa conservadora família real inglesa.

Desde 1936 até aos nossos dias que as mais diversas teorias para essa abdicação nos são apresentadas. Parece mesmo que a senhora divorciada não seria o único argumento, mas o facto é que, ontem como hoje, na religião anglicana (o chefe é o próprio rei) uma mulher divorciada não pode ser rainha.
Carlos de Windsor, herdeiro do trono quando casou recentemente com Camila Parker-Bowles terá escrito uma nova página da história do seu país.
Recordamos hoje aqui o lado ignorado do seu tio-avô, o rei Eduardo VIII que foi durante vinte e cinco anos Príncipe de Gales: Eduardo VIII rei da Grã-Bretanha, da Irlanda do Norte e imperador da Índia tornou-se célebre, porque foi o primeiro, que na história da velha Albion, abdicou do trono.

No dia 23 de Junho de 1894 às dez horas da manhã nascia, em White Lodge, Richmond Park no Surrey, o filho primogénito do futuro rei Jorge V e de sua mulher Maria de Teck (Maria Augusta Luísa Olga Paulina Claudina Inês). O apelido Teck pertencia a um principado alemão. O neófito tinha ainda vivos o avô Alberto-Eduardo (EduardoVII) e a bisavó, a tutelar rainha Victória. O princepezinho nasceu em plena semana das corridas de Ascot e o baile no Grande Parque de Windsor foi interrompido, por momentos, para se anunciar a chegada do novo membro da família real. Todos brindaram ao acontecimento e consideraram, naquela típica fleuma britânica, que fora um dia muito inconveniente para vir ao mundo!
O nome completo do príncipe foi Eduardo Alberto Cristiano Jorge André Patrício David, sendo os quatro últimos nomes de santos respectivamente da Inglaterra, Escócia, Irlanda e País de Gales. Teve no seu baptismo doze madrinhas e doze padrinhos. A rainha Victória ficou radiante com o nascimento do primeiro bisneto, visto o seu reinado entrar no quinquagésimo sétimo ano. Foram tirados retratos com as quatro gerações, pois tal facto aconteceu pela primeira vez naquela monarquia secular. 
Eduardo passou a sua infância em Sandringham numa bela casa a que chamavam Iorque Cottage. Teve, como os irmãos, nurses e aprendeu a ler, escrever e contar e brincava com os irmãos que foram nascendo: Alberto (que viria a ser rei), Henrique, Maria, Jorge e João. 
Na cerimónia fúnebre da rainha Vitória, em 1901, os dois príncipes, Eduardo e Alberto, tinham apenas seis e sete anos e foi com todo o aprumo que assistiram às exéquias da bisavó. 
Em Janeiro de 1901 Eduardo VII, filho da rainha Victória, subiu ao trono, que ocupou apenas até 1910, data da sua morte. Entre avô e neto (Eduardo VII e Eduardo VIII) houve uma amizade grande, forte, especial, afável e cheia de humor e este avô influenciou muito a formação intelectual do neto, que gostava de ouvir as suas histórias, porque Eduardo VII, quando príncipe de Gales percorreu o mundo inteiro e era uma cidadão do mundo. Foi amigo do nosso rei D. Carlos casado com a rainha Dona Amélia e da rainha-mãe, Maria Pia de Sabóia. 
Eduardo (Futuro Eduardo VIII) e o irmão que se lhe seguiu, Alberto (pai de Isabel II), foram educados por um antigo professor de Oxford, aprendendo as matérias que era costume na época: ciências, letras, história e geografia, completadas com exercícios físicos, em especial cricket, golfe, futebol e equitação(rigorosamente vestidos à escocesa). Para aprenderem línguas tinham professores de francês e alemão. Eduardo falou sempre melhor o alemão que o francês e seria mais tarde francamente germanófilo. 
Em Fevereiro de 1907 Eduardo, que em família foi sempre chamado pelo seu último nome, David, entrou para o colégio naval de Osborne, tendo depois passado ao de Darmouth. É de referir que os príncipes Eduardo e Alberto foram a primeira geração de membros da família real que estudou em escolas públicas. Era um progresso. 
Porém o pai, o rei Jorge V, decidiu que o filho mais velho devia abandonar a Marinha. Passou por Oxford, sem se evidenciar como aluno. Em 1912, com 18 anos, Eduardo passou uns meses em Paris, sem adivinhar que um dia seria a cidade onde iria viver. Ficou hospedado no castelo de Breteuil, mandado construir por Luís XIII. Desde os 17 anos que, como herdeiro do trono, Eduardo tinha o título de Príncipe de Gales. Era admirado pelas jovens que o achavam bonito, amável e sorridente. Magro, loiro, não muito alto e com uns olhos muito azuis, muitos lares ingleses tinham orgulhosamente o seu retrato emoldurado na parede. Eduardo desde cedo sentia alguma distância perante o pai. Jorge V foi um rei perfeitamente à antiga. O primogénito, desde sempre mostrou uma certa rebeldia pelas cerimónias e pompa, própria das cortes antigas. O luxo e os uniformes nas paradas deixavam-lhe uma sensação de mal-estar.

Como qualquer jovem, daquele tempo, ir para a guerra era a melhor oportunidade de se cobrir de glória. A guerra tinha ainda uma aura de heroicidade e virilidade que um herdeiro de uma coroa não podia desprezar. Mas os dois jovens príncipes só pontualmente apareceram no teatro das operações. O duque de Iorque (futuro Jorge VI) tinha pouca saúde e era mais poupado às cerimónias oficiais. 
O príncipe herdeiro desejou ardentemente participar com o seu país na 1ª Grande Guerra, mas quando se apresentou, em Outubro de 1914, em Whitehall fardado e pronto a partir, foi-lhe explicado que, como herdeiro do trono, não podia participar na guerra, ao que o jovem respondeu: «Que importa se morrer, tenho mais quatro irmãos!». O ministro da Defesa, Kitchener, explicou-lhe que morrer em combate era uma honra, mas o perigo era ser feito prisioneiro e isso sim, era a maior indignidade para um príncipe. No entanto, em França Eduardo ainda foi ajudante de campo de um general. Esteve ainda no Egipto e depois no Sudão, em Cartum, e teve de redigir um relatório sobre a situação no canal de Suez. No Egipto não se deixou seduzir pelas belezas da Antiguidade. Era um homem virado para o presente «aos faraós mumificados ele preferia lidar com os soldados vivos australianos» ( Emil Ludwig, La Vie Romanesque d’ Edouard, Duc de Windsor, Paris,1946, p.33). 
No dia da assinatura do armistício uma multidão ovacionou o casal real em frente a Buckingham Palace, e o povo pedia a presença do príncipe herdeiro, visto saberem que ele tinha, de algum modo, participado na Guerra. «We want the prince !», clamava a multidão e Eduardo apareceu à varanda e agradeceu a ovação.

Corre, como se sabe, nas veias da família real britânica sangue alemão (mais correctamente, prussiano), hoje temperado por sangue inglês. Sabemos que a Casa de Windsor era o nome da casa de Saxe-Coburgo-Ghota e que mudou o nome devido à posição da Alemanha na 1ª Grande Guerra. A dinastia de Hanôver manteve-se no trono inglês de 1714 a 1910. A própria rainha Victória sucedera no trono ao tio Guilherme IV, de sangue alemão. E se subirmos um pouco na ascendência da família real britânica ficamos a saber que vários reis (Jorge I, Jorge II, Jorge III foram eleitores de Hanôver, casados com princesas de diversos estados da Alemanha ainda alguns pertencentes à Prússia, com apelidos como Brandenburgo-Ansbach ou Mecklenburgo-Strelitz. Jorge IV casou com uma Brunswick. Os Wurttemberg eram ascendentes directos de Eduardo VIII e ele, ainda jovem, dava-se com os primos alemães. Mais do que uma vez esteve na Alemanha com o rei Guilherme II e Eduardo, desde cedo, notava as diferenças entre a vida oficial da corte alemã e inglesa, esta mais protocolar. Consta que sua tendência para a cultura e educação alemã terá, mais tarde, pesado fortemente no seu afastamento do trono. Esse assunto é uma longa história, que todos os dias é escrita, pois novos documentos se descobrem.

Como herdeiro, Eduardo, tinha de viver em Iorque-House, no centro de Londres e cumpria um rigoroso programa de viagens na qualidade de herdeiro. Em 1919 iniciou uma série de viagem pelo império britânico como embaixador do rei Jorge V. Esta viagem seria tudo menos uma viagem turística, como muitas vezes se pensa que são as viagens dos governantes. Esteve em todo o império, pronunciou e improvisou milhares de discursos, vestiu-se de gala e de modo menos convencional e terá apertado a mão a centenas de pessoas. Nesse tempo já havia máquinas fotográficas. e Eduardo comportava-se como um verdadeiro príncipe herdeiro. As notícias sobre ele eram diárias nos jornais da Grã-Bretanha, acompanhando a par e passo o menino bonito do país. Visitou o Canadá e quando chegou a Nova Iorque foi recebido em perfeito júbilo, pois, desde 1860 que não ia nenhum príncipe de Gales aquela antiga possessão inglesa. Eduardo comentaria mais tarde que detestava os papelinhos lançados das janelas com que os norte-americanos gostam de mimosear os convidados ilustres. Para eles ser um príncipe ou uma estrela de cinema era rigorosamente igual.
Nesta viagem Eduardo esteve também no Canadá tendo visitado as mais importantes cidades, e quis conhecer as tribos dos índios em Nibigon, e deixou-se fotografar tendo na cabeça um sumptuoso atributo de chefe. 
De regresso da viagem, em Dezembro de 1919, Eduardo, perante as mais altas individualidades do seu país pronunciou em Whitehall um discurso de meia hora, sem precisar de papel, o que constrangeu os mais conservadores. Não fez um discurso de circunstância. Abordou a sua visão do que era para ele o império britânico da época. Falou dos problemas sociais, do que se deveria fazer para melhorar as condições de vida das pessoas. Não esqueceu as crianças que à nascença deviam ter já boas oportunidades de acesso à saúde e educação, enfim... Palavras ditadas pela emoção e pela justiça social e não de circunstância. No dia seguinte os jornais e comentadores políticos escreviam: «O império tem um novo orador».
O herdeiro do trono fazia uma vida social normal para a sua idade e teve, como é óbvio, as suas namoradas. A primeira de quem se falou foi Lady Coke, tinha ele 21 anos e ela era muito mais nova; seguiu-se Lady Rosemary Leveson-Gower filha do duque de Sutherland. Com esta falou-se mesmo em casamento, mas ela acabaria por escolher o visconde de Edmon. 
Depois da 1ª Grande Guerra tinham proliferado por toda a Inglaterra os salões de baile. Toda a gente dançava. Eduardo também não escapava a este divertimento elegante. O salão mais bem frequentado, era o Embassy Club em Bond Street, frequentado por nobres, mas também por actores, escritores a bonitas senhoras requintadamente vestidas. Era tempo de diversão. Os loucos anos 20. 
Antes de surgir no horizonte a americana Wallis Simpson, Eduardo teve uma longa relação amorosa com Freda Dudley Ward, que era casada (mais tarde separou-se). Foi um romance prolongado e Eduardo apaixonou-se a sério por ela . Dudley tinha um enorme ascendente sobre o príncipe.
Não pudemos deixar de fazer algumas analogias com o caso do actual herdeiro do trono da Grã-Bretanha, esta atracção por uma mulher casada! 
Seguiu-se, em 1920, mais uma viagem oficial de meses: Austrália, Bermudas, Honolulu, Fidji e Nova Zelândia. Nesta viagem acompanhou-o o primo Lord Luís Mountbaten de quem era muito amigo. Eduardo escrevia pequenas notas de viagem e diria que o contacto com todos estes povos o enriqueceram a ponto de perceber que uma coisa é a vida palaciana coada pelas notícias dos políticos outra é a realidade palpável. Na Austrália, inaugurou uma nova cidade - Camberra - e deixou uma óptima impressão ao interessar-se pelas questões sociais. 
Em 1921 viajou para ao Japão e Índia. No Japão foi convidado pelo próprio imperador para o palácio imperial Na Índia atravessava-se um período difícil para a Inglaterra, com Gandhi a lutar para se libertar do jugo inglês, luta que manteve sem esmorecer durante cinquenta longos anos. Gandhi mandava queimar os tecidos ingleses para que o seu país tivesse indústria própria. Por outro lado muitos marajás cobriam-se de ouro e prata, montados em elefantes luxuosamente ajaezados querendo mostrar ao príncipe europeu o que era o verdadeiro “luxo asiático”. Eduardo chegou a ficar impressionado com as jóias que os elefantes luziam sobre peças de pano bordado a ouro. Em Lahore desfilaram perante o Príncipe de Gales 3 000 hindus cavalgando sobre soberbos cavalos. Era a Índia mítica que escondia uma realidade dramática. Só, em Agosto de 1947 a Índia passou a país independente. 
Nessa viagem, de oito meses, Eduardo percorreu quarenta e uma mil milhas de barco, comboios, automóveis e...elefantes! 
De 1922 a 1931 a vida deste Príncipe de Gales manteve-se sempre dentro do cumprimento estrito dos seus deveres de herdeiro do trono. É importante seguirmos a par e passo os sucessos daquele que foi rei com o título de Eduardo VIII, pois há vários autores que dizem que ele não tinha «queda» para ser rei e que a abdicação foi uma consequência disso. Não é verdade. Com 25 anos o príncipe herdeiro pensava e desejava ser rei. Não ao estilo do pai, mas sim um rei moderno, com uma visão mais alargada e democrática do mundo. A sociedade era outra. A época vitoriana que o pai prolongava estava completamente ultrapassada. Eduardo sempre cumpriu as ordens do pai. Em 1925 partiu para outra viagem. esta pela costa ocidental da África - Gâmbia, Serra Leoa, Costa do Ouro, Nigéria, até à Cidade do Cabo, na África do Sul. Aqui foi recebido por 190.000 pessoas. 
O rei Jorge V esteve muito doente em 1928 e o herdeiro do trono, nessa ocasião estava em África. O Príncipe herdeiro veio de avião ver o pai e este, olhando o filho, mesmo doente, os olhos brilharam e perguntou: «Mataste leões?». Como bom aristocrata inglês o rei achava que era importante o filho ter morto leões, o que não acontecera. Eduardo já não era do tempo das caçadas reais e tinha renunciado à caça grossa, desporto favorito de gerações de monarcas ingleses. Este pequeno episódio mostra bem como eram diferentes pai e filho. Diferentes no feitio e diferentes na mentalidade. Eduardo era um homem do séc. XX. Em vez de caçar filmou África e a sua fauna espantosa. 
Os ingleses mais conservadores apercebiam-se, nestes pequenos pormenores, que este príncipe não era, para eles, o rei ideal. Daí que, mais tarde, quando se procuravam soluções para o rei poder casar com uma divorciada, tudo foram entraves e dificuldades. Ninguém quis tornear a lei. Não tenho grandes dúvidas que se tivesse havido vontade política por parte da Igreja Anglicana, do Parlamento e do Primeiro-Ministro Baldwin, Eduardo VIII podia ter casado com Wallis Simpson e poderia ter sido rei.

O futuro rei Jorge VI nasceu, como o irmão, em Iorque Cottage a 14 de Dezembro de 1895. Teve uma educação semelhante à do herdeiro do trono. Representou o pai, em 1922, na coroação dos reis da Roménia. Da Marinha passou à RAF, sempre com problemas de saúde. Era tímido e melancólico. Estudou em prestigiados colégios e passou um ano em Cambridge, onde aprendeu história, economia política, sociologia e geografia. Foi um aluno aplicado. Diferente do irmão mais velho, visto gostar de passar horas a ler.
Ao contrário do que é usual, foi anunciado o casamento do segundo filho dos monarcas, antes do enlace do herdeiro. Alberto escolheu não uma princesa, mas uma escocesa nobre, que nascera num castelo da Escócia. O rei Jorge V e a rainha Maria deram o seu consentimento. Alberto conhecera a futura mulher, Isabel Bowes-Lyon, em Londres, quando esta tinha 20 anos. A noiva contava entre os antepassados Sir John Lyon que casara com Joana, filha do rei da Escócia, Roberto II. Mas os antepassados de Isabel pouco interessavam a Alberto, o que o terá atraído na jovem noiva era a sua segurança e personalidade, aliadas a um sorriso maravilhoso. Casaram em 23 de Abril de 1923, na Abadia de Westminster. Foi um casamento de amor que durou até à morte de Alberto, em 1951 (mais tarde rei com o título de Jorge VI). A rainha-mãe viveu mais de 100 anos. 
Este casamento fez levantar mais uma vez uma onda de interrogações sobre o casamento do herdeiro do trono. Estava a entrar nos trinta anos. Era mais que tempo de escolher esposa.

Apenas algumas notas sobre esta norte-americana, oriunda do Baltimore, duas vezes divorciada que entraria na vida de Eduardo, príncipe de Gales, e que faria mudar o rumo da vida deste herdeiro do trono da Grã Bretanha. 
Conheceram-se em 1931 «Aconteceu durante o Inverno que se seguiu ao meu regresso da viagem à América do Sul, em 1931», assim diz o duque de Windsor nas suas Memórias e também é essa a data apontada pela Srª Simpson no seu livro autobiográfico The Hert Has Its Reasons,( Nova Iorque, Crest Books, 1957). «Eu estava em Melton Mowbray, em Leicestershire, com o meu irmão Jorge, para onde fora à caça à raposa, durante um fim-de-semana. O casal Simpson tinha sido convidado e ficamos na mesma casa. Era um daqueles invernos ingleses, que fazem a sua reputação abominável e bem merecida: frio, humidade e nevoeiro. A Srª Simpson não montava a cavalo, nem se interessava por isso, nem por cães de caça, nem pela caça em geral». Em pólos opostos o que os terá aproximado? Mais tarde o casal Simpson foi convidado para uma recepção em Buckingham Palace. Quando começou o romance, não se sabe bem. Sabe-se sim que o casal Simpson passou a convidar Eduardo para o seu apartamento de Bryanston Square onde era recebido com extrema naturalidade e amizade. Nesse tempo Wallis parecia feliz com o seu segundo marido e nada faria prever o desenlace tanto daquele casamento como daquela amizade pelo herdeiro do trono.

Quando Jorge V morreu, em Janeiro de 1936, a rainha viúva, Maria, pegou na mão do filho mais velho, beijou-lha e se a frase habitual :«The King is dead. Long live the King». Nas exéquias do rei, pela primeira vez na história daquele país a guarda de honra, ao esquife real foi feita também pelos quatro filhos, por decisão de Eduardo VIII. 
Eduardo VIII subiu trono com a firme determinação de reformar e democratizar a monarquia, porém o seu envolvimento amoroso com Wallis Simpson fariam desses escassos meses de reinado um tempo de crise permanente. A Igreja Anglicana e o Primeiro Ministro Baldwin, que influenciou o Parlamento, tudo fizeram para que o rei tivesse que tomar a difícil atitude de abdicar do trono. 
Nos poucos actos públicos a que presidiu como rei introduziu inovações. Poderia ter sido um bom rei. A 3 de Novembro de 1936 cabia-lhe abrir a Sessão do Parlamento, e a tradição impunha que o rei se deslocasse de Buckingham Palace até Westminster numa carruagem de luxo puxada por oito cavalos, porém como chovia o rei decidiu, pura e simplesmente, fazer o trajecto num automóvel Daimler. No início de Dezembro vários bispos manifestaram-se por o rei tencionar secularizar a cerimónia da coroação. Os jornais ingleses não falavam muito dos problemas do casamento, mas no exterior, os jornais norte-americanos e franceses escreviam páginas e páginas sobre «O grande romance», «A história de amor do século».
Depois de esgotadas todas as hipóteses de Eduardo VIII casar com Wallis Simpson, depois do gabinete do Primeiro-Ministro informar o rei de que estava fora de questão o casamento morganático (o rei mantinha o título e atributos de rei, mas a esposa nunca poderia ser tratada por Sua Alteza Real) só havia uma solução - abdicar do trono. Eduardo avisou a mãe e os irmãos da sua decisão, enquanto a Srª Simpson partiu para o estrangeiro. 
Na noite do dia 10 para 11 de Dezembro de 1936, quando Eduardo, filho primogénito de Jorge V e de Maria de Teck, com quarenta e dois anos de idade, se dirigiu ao país, através da BBC numa voz pausada e contidamente emocionada, anunciou a sua decisão de abdicar. Os motivos que invocou são conhecidos. Não aceitava ser rei sem a companhia daquela de quem gostava. Ela era Wallis Simpson. 

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sexta-feira, 22 de setembro de 2017

EFA - STC - Exercício - Internet: História, Funcionamento, Serviços e Pesquisa - Sociedade, Tecnologia e Ciência

Veja a seguinte apresentação.    Backup (Arquivo)


Observações:

1. A Guerra Fria justificou a criação um sistema de comunicações descentralizado, mantido sob segredo entre os militares até aos anos 80. A ideia seria assegurar as comunicações entre os sobreviventes da III Guerra Mundial. 

2. Com afinal da Guerra Fria deixou de justificar o secretíssimo, e a partir dos anos 90 esta tecnologia passou a ser utilizada pela sociedade civil.

3. O Protocolo TCP/IP, Protocolo de Controle de Transmissão, Internet Protocol, decompõe a informação em pacotes, que circulam do computador de origem até ao de destino por diferentes vias da rede. Imagine um comboio cujas composições fossem de Lisboa ao Porto por diferentes linhas (as mais desimpedidas), mas quando chegassem ao Porto o comboio ficaria alinhado porque as carruagens estão numeradas! Evidentemente que isto não sucede com os comboios, mas é assim que viajam os pacotes de TCP/IP no mundo virtual.

4. Serviços Web

Na fase inicial os browsers permitiam ler a informação que se encontrava na Web. Hoje estamos numa fase em que a Web apela à interacção com o cibernauta permitindo-lhe a criação dos próprios conteúdos (redes sociais, wikis, folksonomia). Os termos Web 1.0 e Web 2.0 são utilizados para assinalar esta evolução. 
Tem-se assistido à webização da generalidade dos serviços.


browser mais utilizado hoje é o Firefox

A mais recente novidade no mundo dos browsers, que aconselho a experimentar é o Google Crome

5. E-mail

G-mail introduziu um novo conceito de mail que tornou obsoletas as restantes aplicações.. Os conceito de “conversação” e de “arquivar” as mensagens, além da quantidade de espaço disponível e da facilidade de pesquisa, entre outras características, colocaram o G-mail na liderança do mercado.

Grupos de mail

Turma G1 - http://groups.yahoo.com/group/g1esgb/ g1esgb@yahoogroups.com

Turma G3 - http://groups.yahoo.com/group/g3esgb/ g3esgb@yahoogroups.com

6. Newsgroups

Mais uma vez a Google volta a dominar. O grupo português mais frequentado é o


7. FTP

Alguns servidores são de livre acesso, outros exigem password.

Experimente

ftp://ftp.telepac.pt Servidor de acesso livre.

ftp://ftp.prof2000.pt Servidor de acesso reservado aos seus utilizadores.

Uma utilização frequente requer a instalação se software específico, dito cliente de ftp. Entre os mais populares destacam-se:~
Este software é indispensável para construir sites Internet. Quando se edita um blogue, ao publicar a mensagem a tecnologia do serviço realiza o ftp sem que o utilizador se aperceba da operação.


6. IRC

Os canais de irc permitem teclar mais rapidamente que no MSN. Nos canais de irc podem encontrar-se dezenas de pessoas e naturalmente que o diálogo é impossível. Quando querem teclar a dois passam a faze-lo em privado, e se o “teclanço” se prolongar acabam por trocar os endereços do MSN. 

A regulação do IRC em Portugal compete à PTNET

O cliente mais popular de irc é o Mirc.

7. Pesquisa

Os mecanismos de pesquisa anteriores ao Google utilizavam operadores da lógica matemática booliana: +, - , ou, e, permitiam combinar estes operadores utilizando parêntesis. O problema é que os utilizadores nunca tiveram paciência para realizar pesquisas complicadas!

O Google mais uma vez foi inovador. Introduziu no motor de pesquisa mecanismos que lhe permitemutilizar as experiências dos próprios utilizadores para hierarquizar os resultados apresentados nas pesquisas.


1. A Escola só pode mesmo oferecer as competências básicas. As tecnologias mudam a uma velocidade tão acelerada que quem não aprender a aprender por si, mais tarde ou mais cedo, ficará ultrapassado.Comente. 

UFCD - 0004 - Desktop publishing - scanners

0004 - Desktop publishing - scanners
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Desktop publishing - scanners
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Conteúdos

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Referenciais de Formação

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Histórico de Alterações

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quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Conteúdo - As 10 regras de Ouro da OMS para a preparação Higiénica dos Alimentos


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Conteúdo - Giambattista Vico - Os estudos e a carreira


Abriu-se uma porta para Vico quando o bispo de Ischia, impressionado com suas concepções sobre o ensino da jurisprudência, recomendou-o ao seu irmão, o marquês de Vatolla. Durante nove anos Vico desfrutou das luxuriantes paisagens do Cilento e da grande biblioteca do castelo de Vatolla. Ele lia autores antigos e escritores italianos desde Cícero até Boccaccio, de Virgílio a Dante Alighieri, de Horácio até Petrarca. Ele apreciava Platão e aborreciam-lhe os epicuristas, porque eles ensinavam "uma moral de solitários", uma ética individualista que ignorava as leis imutáveis que governavam a humanidade coletiva. Ele olhou para a filosofia cartesiana e imediatamente reconheceu nela as bases das ciências emergentes, mas descobriu em Descartes erro e perigo. Em 1694 encontrou Dante ignorado, Ficino e Pico postos de lado e o Cartesianismo na vanguarda do debate intelectual. Vico empobreceu em uma cidade que pouco ligava para suas concepções. Ele ficou reduzido à composição de inscrições e à escrita de encômios sob encomenda, algo às vezes degradante, que ele continuou a fazer depois de ser indicado professor de retórica na Universidade de Nápoles, em 1697. Dois anos depois, casou-se com Teresa Destito e enfim foi pai de diversos filhos. Embora não tivesse gosto algum pela política académica e seu cargo fosse dos menos remunerados na universidade, seu brilhantismo e eloquência levaram-no frequentemente a pronunciar o discurso de abertura do ano académico.

Em 1710, Vico publicou o De Antiquíssima Italorum Sapientia (A Antiga Sabedoria dos Italianos), na qual tentava apresentar a sabedoria dos sábios jónios e etruscos através de uma análise filológica das palavras latinas. A metafísica deve encontrar os fatos que podem ser convertidos em verdades e descobrir assim um princípio de causação enraizado no senso comum. Para Vico, este princípio só é encontrado em Deus, o verdadeiro e derradeiro Ens que contém toda a fé e inteligência. A partir deste trabalho fundamental, Vico passou os doze anos seguintes elaborando a ideia de que a abordagem histórica da lei como desenvolvida nas diferentes sociedades, aliada à visão metafísica da lei divina imutável, poderia delinear uma ciência que compreendesse as verdades conhecíveis pelo homem.

Notícia - Uma nova Via Láctea




A Via Láctea está repleta de enigmas fascinantes relativamente à sua origem, à sua evolução e ao seu destino final. Três astrofísicas guiam-nos numa viagem ao centro do nosso bairro cósmico.

Daniela Carollo lembra-se perfeitamente do momento em que sentiu que queria ser astrónoma. “Estava numa pequena aldeia perto de Turim, no Norte de Itália, pelo que se via bastante bem o céu nocturno; era belíssimo”, recorda, na entrevista telefónica que nos concedeu a partir da sua actual casa, do outro lado do planeta, não muito longe do Observatório de Monte Stromlo, próximo de Camberra (Austrália). “Na casa dos meus pais, havia uma varanda de onde podia contemplar as estrelas, e eu tinha um monte de interrogações na minha cabeça; queria explicações para muita coisa.” Daniela tinha, na altura, nove anos. Agora, aos 40, cumpre o seu sonho na Universidade Nacional da Austrália, uma das mais avançadas em matéria de investigação astronómica, enquanto segue a pista das estrelas mais antigas do Universo.

Não podia imaginar que, por aquela altura, nascia na Alemanha uma menina que seguiria o seu exemplo e dedicaria a vida a procurar as mesmas respostas. Chama-se Anna Frebel e explica, também por telefone, a partir do Instituto Astrofísico de Harvard (outro dos “monstros sagrados” no estudo do Cosmos) que “sempre quis ser astrónoma”: “O meu trabalho consiste em procurar velhas estrelas. Podem perfeitamente chamar-me ‘caçadora de fósseis cósmicos’.”

Anna, de 30 anos, adora a cor azul, que associa à astronomia. Não tinha acesso a um telescópio quando era pequena, mas ficava fascinada com os programas e livros sobre o universo. Em Göttingen, a sua cidade natal na Baixa Saxónia, não é fácil contemplar as estrelas, devido à poluição luminosa, mas isso não a desencorajou de estudar astrofísica nem de obter o doutoramento no Observatório de Monte Stromlo.

Quem conseguiu, efectivamente, um telescópio pelo seu aniversário foi Beatriz Barbuy, uma brasileira irremediavelmente atraída pelo Cosmos desde os 16 anos. Actualmente, dedica-se à investigação no Instituto Astronómico da Universidade de São Paulo, onde tem sido responsável, tal como as duas colegas já citadas, por contributos inovadores que estão a revolucionar o que se pensava sobre a Via Láctea. 
As três procuram explicações para a origem desta grande galáxia capaz de albergar os seres humanos, um mistério que mantém intrigados astrofísicos e filósofos. Será possível averiguar como se formou? Parece uma missão impossível.

A Via Láctea é uma galáxia em espiral de componentes essenciais complexos e três partes bem diferenciadas: o centro, ou bulbo, o disco e o halo. O centro é o lugar mais povoado de estrelas e com maior actividade energética, pois contém fontes extremamente potentes de raios X e gama e, segundo pensam os especialistas, alberga provavelmente um buraco negro massivo.

O disco galáctico surge como uma estrutura plana de rotação, feita de poeira e hidrogénio molecular e atómico. É aqui que se encontra o Sistema Solar, a cerca de dois terços do centro galáctico e um terço (cerca de 25 mil anos-luz) da extremidade do disco. O Sol dá uma volta completa à Via Láctea a cada 250 milhões de anos. É também no disco que se situam os braços da espiral, cuja estrutura definitiva conhecemos graças ao telescópio espacial Spitzer. Por fim, o halo é a parte exterior da galáxia, uma forma esférica de gás difuso que abriga as estrelas mais antigas (incluindo 146 cúmulos globulares) e a que mais tem chamado a atenção das nossas três astrónomas, pois contém pistas que poderiam explicar como nasceu a Via Láctea.

Para isso, é preciso começar por distinguir o velho do novo, o que não é possível através de uma simples observação por telescópio. Anna Frebel investiu muito tempo a aperfeiçoar os seus instrumentos a fim de poder farejar as relíquias estelares mais idosas. “Não podemos determinar directamente a idade das estrelas, pelo que temos de recorrer a outros métodos, que consistem em conhecer os seus elementos químicos”, explica a especialista. A composição química de uma estrela varia consoante a geração a que pertença: quanto mais antiga for, mais baixo será o conteúdo em metais.

No início da sua existência, um astro semelhante ao Sol contém, aproximadamente, 75 por cento de hidrogénio e 23% de hélio. O restante é formado por elementos mais pesados (metais como o ferro), fornecidos por estrelas que terminaram antes o seu ciclo. Deste modo, se imaginarmos o nascimento do Universo por ocasião do Big Bang, há 13.700 milhões de anos, “todos os elementos pesados (à excepção do hidrogénio e do hélio), como o oxigénio, o carbono, o ferro... foram criados posteriormente durante as explosões estelares de supernovas”, indica Anna Frebel.

Somos, literalmente, pó de estrelas. É nesse cenário conceptual (um universo que apenas continha hidrogénio e hélio, pois os restantes elementos da tabela periódica surgiriam mais tarde), que a pesquisa começa a fazer sentido. “O que fazemos é procurar as estrelas que têm muito pouca quantidade de elementos pesados, pois esse facto indica que se formaram numa fase muito precoce do Cosmos, quando esses materiais ainda eram escassos.”

Por vezes, o trabalho dos astrofísicos é semelhante a procurar uma agulha num palheiro, mas, nos últimos dez anos, os rastreios estelares em grande escala generalizaram-se, o que lhes permite sondar com maior rapidez a zona do halo galáctico que engloba os antigos astros. “As primeiras estrelas da Via Láctea são tão velhas como o próprio Universo. Estamos a falar de uma idade que pode oscilar entre os dez e os 13 mil milhões de anos. Algumas nasceram antes de a galáxia se formar”, explica Daniela Carollo, que fica sempre maravilhada com a relação entre a nucleossíntese e a vida: “Sem essa síntese de elementos pesados no coração das estrelas, não estaríamos agora a conversar.”

Seja como for, os metais, eternamente minoritários, constituem um elemento de transformação muito significativo, apesar da sua escassez em termos cósmicos. No início, havia tão poucos que os partos estelares se produziam num ambiente quase primitivo. Com a passagem dos éons e a morte de mais estrelas, as consequentes explosões contaminaram vastas zonas da galáxia com novos elementos, e as estrelas nascidas posteriormente surgiram num meio mais metalizado. Ao comparar essas relíquias estelares com o Sol, comprovamos que a nossa estrela é relativamente jovem (nasceu há 4500 milhões de anos), embora tenha evoluído até alcançar a plena maturidade na meia-idade, explica Anna Frebel: “Se se extraísse todo o ferro solar para o colocar ao lado do que as estrelas que ando a procurar contêm, estas só teriam entre um milésimo e um décimo-milésimo do do Sol.”

Entre os tesouros que Anna Frebel conseguiu localizar encontra-se a estrela gigante vermelha S1020549, situada na galáxia do Escultor. A astrofísica desenvolveu uma técnica para determinar as quantidades relativas de tório e urânio no núcleo do astro, e publicou a descoberta na revista Nature: “Pensamos que procede de uma supernova anterior. Neste caso, tal como os arqueólogos recorrem ao carbono-14 para datar os seus fósseis, podemos analisar a relação urânio-tório para avaliar a idade da S1020549.”

A técnica envolve deduzir a proporção daqueles elementos radioactivos que resta no interior do astro e compará-la com as quantidades libertadas na explosão estelar que precedeu o seu nascimento. Como possuem uma existência muito longa, o tório e o urânio funcionam como um relógio para os astrofísicos. A S1020549 é espantosamente velha, talvez um dos objectos mais antigos de todo o Universo; poderá ter cerca de 13 mil milhões de anos (ou seja, é menos de mil milhões de anos mais jovem do que o Big Bang). A especialista alemã acredita que “provavelmente, ainda irá viver muito tempo, embora se encontre numa fase terminal, e finalizará a existência na qualidade de anã branca”.

A pesquisa de fósseis cósmicos e o aperfeiçoamento de técnicas para encontrá-los são também o leitmotiv da investigação desenvolvida por Beatriz Barbuy. Depois de obter o doutoramento pela Universidade de Paris, a cientista brasileira dedicou-se ao estudo das possibilidades da espectroscopia para detectar estrelas pobres em metais. Descobriu, entre outras coisas, que esses objectos celestes continham uma grande proporção de oxigénio relativamente à percentagem de ferro, e propôs-se averiguar de onde o obtinham.

Uma das conclusões a que chegou, publicada na revista Science, é que os astros com oxigénio devem ter nascido de resíduos deixados por supernovas de tipo II, ou seja, as que alcançaram o equilíbrio com um núcleo denso de ferro e níquel. Esses elementos já não podem fundir-se para fornecer mais energia, pelo que a aproveitam para se transformar noutros elementos mais pesados. Quando a estrela possui dez vezes a massa do Sol, pode consumir rapidamente o hidrogénio, por vezes em apenas 35 milhões de anos, e as sucessivas reacções de fusão vão produzindo elementos mais pesados. A estrela que resulta concentra-os no centro, enquanto os mais leves se acumulam no exterior, como as camadas de uma cebola. O colapso final do núcleo de ferro demora segundos; a onda de choque produz uma gigantesca explosão que expulsa as camadas mais periféricas do astro moribundo para o exterior a uma velocidade de mais de 15 mil quilómetros por segundo. A supernova pode emitir uma luz dez mil milhões de vezes mais intensa do que a do astro-rei; com efeito, rivaliza com o brilho de uma galáxia inteira durante semanas.

Por ter uma existência tão breve em comparação com outros vizinhos estelares, as supernovas de tipo II surgiram, provavelmente, nas etapas mais primitivas da Via Láctea. A impressão digital do ferro-oxigénio denuncia as “rugas” de estrelas que nasceram depois dessas explosões, algo que Beatriz Barbuy pode avaliar através dos telescópios gigantes do Observatório Austral Europeu, no Chile. Na década passada, dedicou-se à localização de cúmulos globulares de estrelas numa zona de difícil visualização, o óvalo central do núcleo galáctico. Alguns cúmulos têm dez mil milhões de anos, o que significa que a região nasceu nas fases primordiais do Universo.

Qual o contributo das três astrónomas para o estudo global sobre a origem da nossa galáxia? Há trinta anos, duas teorias competiam entre si para tentar explicá-la. “Uma fala do colapso monolítico de uma enorme nuvem de gás, semelhante ao que as estrelas sofrem, mas numa escala maior”, explica Anna Frebel. Todavia, essa perspectiva começa a ser considerada ultrapassada. A outra hipótese possui um certo sabor darwiniano: fala da sobrevivência do mais apto e começa pela criação de uma “pequena galáxia que se formou a partir do colapso de uma nuvem” e que principiaria, algum tempo depois, a atrair outras mais pequenas, naquilo que a especialista descreve como um processo de “canibalismo cósmico”. Assim, a estrutura inicial cresceria “devorando cada vez mais gás, estrelas e mesmo outras galáxias até adquirir, finalmente, o tamanho da Via Láctea”. A nossa galáxia resultaria, pois, de um banquete cósmico.

As “estrelas Matusalém”, que são quase tão velhas como o Universo, não se teriam formado na galáxia, pois esta não existia quando nasceram, há quase 13 mil milhões de anos. Naquela época, a Via Láctea era muito mais difusa e não teria, evidentemente, o rosto que hoje exibe. “É muito provável que essas estrelas mais velhas tenham surgido em galáxias mais pequenas que foram, posteriormente, canibalizadas pela nossa”, assegura Anna Frebel.

Se pudéssemos viajar para trás no tempo, o que observaríamos, de acordo com Daniela Carollo, não seria a Via Láctea, mas as velhas estrelas que nasceram antes. “Ainda não se veria a galáxia, apenas pequenos halos galácticos ou nuvens feitas de matéria escura e poei­ra. Foi nesses mini-halos que se formaram as primeiras estrelas. Durante a sua evolução, contaminaram o meio estelar. Quando se formou a segunda geração de estrelas, a galáxia ainda não se tinha unido.”

Os fragmentos da Via Láctea que contêm esses astros veteranos também carregam a marca do seu momento angular. É como se fosse outra impressão digital. Nas observações que efectuou sobre o halo galáctico, a astrónoma italiana descobriu que as estrelas mais ricas em metais e, por conseguinte, mais jovens, giram em redor do centro no sentido dos ponteiros do relógio e ficam situadas nas zonas interiores do halo. Em contrapartida, as mais pobres em metais e, consequentemente, mais idosas, fazem-no em sentido contrário e situam-se nas regiões periféricas do halo.

Esta análise coincide com as considerações de Anna Frebel: “Quanto mais remotos, mais primitivos são os corpos celestes que se descobrem.” É provável que a parte central da Via Láctea tenha sido a primeira a sofrer processos de acreção (crescimento por justaposição de matéria), enquanto as regiões exteriores foram posteriormente incorporadas. “Essas estrelas tão velhas foram, provavelmente, acrescentadas há não muito tempo à galáxia.” Anna não rejeita a hipótese de encontrar astros muito primitivos no centro galáctico, mas, como afirma, a “densidade do palheiro é muito elevada e ainda temos limitações técnicas”.

Por sua vez, Daniela Carollo sugere que nos deixemos maravilhar pela actual complexidade da Via Láctea, com o seu disco galáctico, o bulbo central, os halos e a matéria escura. Sublinha que o conteúdo metálico das velhas estrelas na parte exterior do halo é quatro vezes menor do que o daquelas que se encontram nas zonas interiores da esfera de gás. Além disso, são escassas e difíceis de detectar, pois encontram-se a grande distância do disco central, onde a maior parte se concentra, pelo que estão apenas ao alcance de telescópios gigantes com mais de oito metros de diâmetro.

A situação é paradoxal: o mais provável é que o bulbo (ou centro) esconda os primeiros astros que se formaram (entre uma população extremamente numerosa de estrelas muito mais jovens), mas, como se trata de um lugar de enorme densidade, a pesquisa é árdua. Os telescópios têm maiores possibilidades de descobrir objectos antigos no halo, em zonas mais desabitadas. Todavia, a teoria do canibalismo (acrescentar galáxias menores para formar uma maior) adquire cada vez mais força, segundo Daniela Carollo. Pensemos, pois, em termos de estruturas quase vivas de um ­puzzle que se vão juntando à medida que os éons passam. É como se a Via Láctea fosse feita de pedaços atigos e outros mais recentes; como se cada peça fosse composta de galáxias mais pequenas. “Neste momento, pensamos que a parte interna se formou através da união de nuvens galácticas, cuja massa era muito maior, e que isso também se verificou no disco e na parte interior do halo.”

Actualmente, há várias galáxias anãs em redor da nossa Via Láctea; algumas são tão pequenas que possuem apenas, de acordo com Daniela Carollo, dez mil vezes a massa do Sol. Provavelmente, explica a investigadora italiana, constituem os resíduos do mini-halo que formou a extremidade do halo da própria Via Láctea. Por outras palavras, seriam os restos do festim. “Hoje, podemos mesmo observar em directo a forma como se juntam as estruturas cósmicas. A galáxia anã de Sagitário está actualmente a unir-se à Via Láctea”, o que significa que os casamentos intergalácticos continuam a produzir-se nos nossos dias.

Outro facto interessante, indica Anna Frebel, é que as estrelas antigas das galáxias anãs são do mesmo tipo das que existem no perímetro do halo da Via Láctea. Ou seja, conclui, é como “se fossem gémeos idênticos separados, o que nos leva a pensar que o halo exterior do nosso bairro celeste se formou através da acreção dessas galáxias liliputianas”.

Otelescópio espacial Fermi, da NASA, especializado na observação de raios gama, detectou uma misteriosa estrutura gigantesca nunca vista na nossa galáxia. Trata-se de duas bolhas quase simétricas que se estendem por cerca de 25 anos-luz  a partir do centro galáctico, uma para Norte e a outra para Sul. O astrónomo Doug Finkbeiner, do Centro Harvard-Smithsonian, afirma: “Ainda não entendemos por completo a sua natureza e origem, mas pensamos que as bolhas podem ter surgido devido a uma súbita explosão de formação estelar ocorrida perto do centro da Via Láctea.” Outra possibilidade adiantada pelos astrofísicos é que as bolhas “tenham sido criadas por uma erupção do buraco negro supermassivo Sgr A* há vários milhões de anos, como um remanescente daquele despertar que apenas se tornou visível agora”.


L.M.A. - SUPER 153 - Janeiro 2011

Notícia - Rã voadora identificada no Vietname



Uma nova espécie de rãs voadoras que pairam e saltam no ar foi descoberta perto da cidade Ho Chi Minh (antiga Saigão), a maior cidade do Vietname.

Jodi Rowley, uma bióloga australiana, e colegas vietnamitas, analisaram duas áreas florestais a menos de 90 quilómetros da cidade de sete milhões de habitantes. Estas florestas são atravessadas todos os dias por agricultores e por búfalos-asiáticos.

“E… lá, num tronco, ao lado de um caminho, estava uma rã enorme e verde”, disse Jodi Rowley, especialista em anfíbios, que trabalha no Museu Australiano. “Para descobrir uma nova espécie de rã, normalmente tenho de escalar uma montanha, subir uma queda de água e atravessar uma floresta tropical densa e espinhosa”, disse, citada pela agência Reuters.

Este animal de dez centímetros, verde e com a barriga branca, manteve-se escondido dos cientistas porque andava a voar entre o topo das árvores com 20 metros de altura. A rã só vem ao solo para se reproduzir nas poças de água.

A espécie, Rhacophorus helenae, tinha sido encontrada em 2009, mas só agora é que se compreendeu que era um novo anfíbio. O seu habitat está ameaçado. As duas áreas de floresta estudadas estão rodeadas por terrenos agrícolas e campos de arroz. “Não fazemos ideia do que ainda existe nesta parte do mundo”, disse a bióloga.

O nome comum da rã ficou, em inglês, Helen’s Tree Frog, qualquer coisa como a rã-arborícola-de-helena e é uma espécie de agradecimento à mãe da bióloga, chamada Helen, que tem cancro nos ovários. “Pensei que seria a altura apropriada para lhe mostrar a gratidão que tenho por tudo o que fez por mim”, contou Jodi Rowley.

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Biografia - Joaquim d'Azurém


Joaquim José Faria Ferreira nasceu em Azurém, Guimarães, no ano de 1959.

Com 5 anos vai viver para Paris com a família. É aí que inicia a aprendizagem de música e viola clássica. Em 1984 tem um contacto com a guitarra portuguesa que passa a ser  o seu instrumento de eleição.

Em meados de 1986 regressa a Portugal fixando-se em Óbidos.

O seu disco de estreia, "Transparências", esteve para ser editado pala Ama Romanta, é editado pela Edisom em Maio de 1989. Adopta o nome artístico de Joaquim D'Azurém.

O álbum, gravado em França e em Portugal, inclui os temas "Jardim de Recordações", "Ressurreição", "Dança", "Lágrimas", "Transparências", "Vidas Longínquas" e "Cristais d'Água".

Actua em Bruxelas por ocasião da edição portugália da Europália 91. Actuou também na inauguração do CCB e no Festival de la Guitairre de Thiais (França).

Colabora no disco "O Verbo" (1996) dos Diva e actua na Bienal do Livro do Rio de Janeiro.

Durante a Expo-98 participa no Festival da Guitarra Portuguesa dirigido por Pedro Caldeira Cabral.

Manteve um site em http://joaquimdazurem.123som.com onde era apresentado outro dos seus trabalhos: "Jogos Matinais".

DISCOGRAFIA
Transparências (LP, Edisom, 1989)
Jogos Matinais ()

Notícia retirada daqui

Desenhos para colorir - Primavera


Conteúdo - A tentar perder peso? Erros a evitar - Saltar refeições


Já todos fizemos isto. A manhãs após comer de forma descontrolada são as mais difíceis. Mas saltar refeições não vai ajudar. Quando come pouco ou nada durante o dia, a tendência é comer demasiado à noite e sentir-se ainda pior. Para evitar isto, deve começar o seu dia com um pequeno-almoço saudável e dividir refeições pequenas e regulares pelo resto do seu dia.