segunda-feira, 3 de julho de 2017

Biografia - Manuela Moura Guedes


BIOGRAFIA
Nasceu em 23 de Dezembro de 1955, no Cadaval mas a sua infância foi passada em Torres Vedras. Em 1978, quando frequentava o último ano do curso de Direito, entra para a RTP como locutora de continuidade. 

No início assinava Manuela Matos. Em 1979 apresenta o Festival da Canção com Fialho Gouveia. No dia 22 de Maio participou na sessão experimental do concurso "Écran Mágico" e os seus dotes musicais foram logo notados.

Ainda nesse ano edita o seu primeiro single, "Conversa Fiada". No ano seguinte foi editado o single "Sonho Mau".

Manuela Moura Guedes também trabalhava na rádio, primeiro teve, na Comercial, um programa de música, depois fez o programa "Jogo de Damas", com  Dora Maria e Maria João Aguiar, e depois colaborou no programa TNT da Rádio Comercial.

No fim de 1981 é editado o single "Flor Sonhada/Foram Cardos, Foram Prosas", com letra de Miguel Esteves Cardoso e música de Ricardo Camacho. No disco, produzido por Ricardo Camacho e por Jaime Fernandes, participaram  Ricardo  Camacho, nas teclas e sintetizadores, Tóli (bateria), Vítor Rua (baixo e viola) e Tó Pinheiro da Slva (guitarra). (1)

A seguir é editado o álbum "Alibi", feito em conjunto com os GNR (Tóli e Vítor Rua mais Rui Reininho), mas que não consegue repetir o sucesso obtido com o single.

Depois de três anos como locutora tinha passado para a informação. Acaba por largar a música, receando que o facto de cantar pudesse prejudicar a imagem de jornalista.

Em Novembro de 2007 foi editado, pela primeira vez em CD, o álbum "Alibi" com a inclusão dos dois temas do single anterior.

(1) Ricardo Camacho chega a preparar temas para o sucessor desse single. Um dos temas daria origem ao tema  "Sete Mares" dos Sétima Legião.

DISCOGRAFIA
Conversa Fiada/O Que Pode Ser (Single, Boom/Nova, 1979)
Sonho Mau/Sonho Bom (Single, Nova, 1980)
Flor Sonhada/Foram Cardos, Foram Prosas (Single, EMI/VC, 1981)
Alibi (LP, EMI/VC, 1982)

COMENTÁRIOS
«Tinha algum jeito, mas não propriamente talento, como aliás acontece com muitas coisas. A música fez um enorme sucesso, foi o «single» mais vendido em termos nacionais.» MMG

«foi, acima de tudo, um desafio. Provei a mim mesmo que seria capaz de fazê-lo e sinto-me orgulhoso por causa disso. É um orgulho adolescente e acho que o trabalho, tanto dos músicos, como da Manuela, tem uma sobriedade incrível.» Ricardo Camacho, 11/1981

«Tenho alguma pena de ter deixado a música, porque me divertia, satisfazia, realizava - e isso é extremamente importante, porque, se deixarmos de achar graça às coisas, é melhor largá-las. Tive algum receio de que a imagem de jornalista fosse deturpada pelo facto de cantar, por isso larguei a música.» MMG

«...talvez agora o disco [Álibi] seja bastante mais comercial do que o era na altura em que o gravei, pois estava avançado demais para esse tempo. Hoje, as pessoas talvez estejam mais habituadas aos sons do disco, sons esses da inteira responsabilidade dos GNR.» MMG

NO RASTO DE...
Ficou mais de quatro anos longe do pequeno ecrã e nesse período chegou a ser deputada pelo CDS/PP. Ingressa na TVI  onde assumiu as funções de "pivot" e de chefe de redacção. Cantou em algumas galas da TVI e em 2006 participou no programa "Canta Por Mim".

Informação retirada daqui

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