Caricaturista brasileira, nascida no Rio de Janeiro e falecida em Niterói. Filha dos Barões de Teffé, estudou em Nice e em Paris. Sentiu bem cedo forte inclinação para a arte da caricatura. Em 1909, na revista Fon-Fon!, publicou o seu primeiro trabalho. A partir de 1910 expõe na Galeria das Elegâncias, série de caricaturas das principais figuras femininas da sociedade carioca. Rian colaborou em publicações parisienses, como Fantasio, Le Rire e Fémina, além de ter ilustrado livros como "The beautiful Rio de Janeiro", de Alfred Gray Bell(Londres, 1914) ou "Petrópolis, a encantadora", de Otto Prazeres (Rio de Janeiro, 1922). Casou com o Marechal Hermes da Fonseca, então Presidente da República. Realizara no ano anterior uma exposição individual, no Salão do Jornal do Comércio, no Rio de Janeiro, mostrando cerca de 200 caricaturas em que mais uma vez afirmava seu talento de caricaturista, servida por um traço ágil e sabendo captar o detalhe recôndito capaz de lhe sublinhar o carácter. Além da caricatura, porém, cultivou a pintura e inclusive o teatro e a música, tendo sido cantora, pianista e mesmo violinista razoável. Deu escândalo quando convidou para o palácio de Catete (residência do Presidente da República) a, também irreverente, Chiquinha Gonzaga, tendo Nair tocado ao piano o sucesso "Corta Jaca". Espírito irreverente, um dia numa reunião ministerial presidida pelo marido, irrompeu na sala trajando um vestido em cuja roda ostentava caricaturas de, todos os ministros de Estado! Vivendo uma vida longuíssima, em fins de 1959 retomou a caricatura, a instâncias de Herman Lima, produzindo, a partir de então, umas poucas de caricaturas de temas actuais.
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