domingo, 29 de outubro de 2017

Conteúdo - Baruch Espinoza - Reconhecimento


As suas obras o fizeram reconhecido em vida, tendo recebido cartas de figuras proeminentes como Henry Oldenburg da Royal Society; do inventor alemão Ehrenfried Walther von Tschirnhaus; do cientista holandês Huygens; de Leibnitz; do médico Louis Meyer, de Haia; e do rico mercador De Vries, de Amsterdã. Luís XIV lhe ofereceu uma larga pensão para que Spinoza lhe dedicasse um livro. O filósofo recusou polidamente.

O príncipe de Condé, na chefia do exército da França que invadira a Holanda, novamente convidou-o a aceitar uma pensão do rei da França e ser apresentado a vários admiradores. Spinoza, desta vez, aceitou a honraria, mas se viu em dificuldades ao retornar a Haia, por causa dessa suposta "traição". Porém, logo o povo, ao perceber que se tratava de um filósofo, um inofensivo, se acalmou.

O monumento feito em homenagem a Spinoza em Haia foi assim comentado por Renan em 1882:

“Maldição sobre o passante que insultar essa suave cabeça pensativa. Será punido como todas as almas vulgares são punidas — pela sua própria vulgaridade e pela incapacidade de conceber o que é divino. Este homem, do seu pedestal de granito, apontará a todos o caminho da bem-aventurança por ele encontrado; e por todos os tempos o homem culto que por aqui passar dirá em seu coração: Foi quem teve a mais profunda visão de Deus.

O retrato de Spinoza foi impresso nas antigas notas de 1000 florins dos Países Baixos, até a introdução do euro, em 2002.

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