sábado, 11 de junho de 2022

De olhos vermelhos e pelo branquinho

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Podemos encontrá-los soltos pelos campos, em casa, como animais de companhia, ou no prato, como refeição. Os coelhos há muito relacionam com a espécie humana, tendo-se tornado animais de convívio. Na roda alimentar são apresentados como uma carne recomendada por ser magra e rica em nutrientes.

Povoam o imaginário infantil, como na canção “de olhos vermelhos e pelo branquinho, dou saltos bem altos, sou um coelhinho”, mas são também um alimento de alto valor nutricional. Para animal de companhia ou para criação alimentar, a produção de coelhos, não sendo complicada nem altamente dispendiosa, exige especial atenção à sua qualidade de vida, já que falamos de bichos sensíveis.

É comum ouvir-se a expressão “procriar como coelhos”, o que revela a rentabilidade da criação. Atingem cedo a maturidade sexual e têm grandes ninhadas. Como são animais de pequeno porte, ocupam pouco espaço e alimentam-se basicamente de leguminosas e gramíneas. Assim, os custos de criação são reduzidos, sendo garantida a sua comercialização. Portugal é o quarto país da Europa com maior produção de coelhos.

A cunicultura relaciona-se também com criação para a proteção das espécies, por exemplo para povoamento das reservas ecológicas, havendo regulamentação específica no que toca à preservação da fauna e dos seus habitats. Em relação à produção alimentar, são exigentes os padrões de qualidade e higiene, bem como os de bem-estar animal.

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