Investigadores da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, desenvolveram uma nanovacina (vacina administrada através de partículas microscópicas) contra diferentes cancros, como o da pele, do cólon e do recto, numa experiência com ratos, revela um estudo publicado esta segunda-feira.
As nanovacinas consistem em proteínas do tumor que podem ser reconhecidas pelo sistema imunitário e que estão no interior de uma nanopartícula de polímero sintético. As minúsculas partículas são direccionadas para o alvo, estimulando o sistema imunitário a desencadear uma resposta contra agentes agressores como tumores. A ideia é ajudar o organismo a combater o cancro com a suas próprias defesas.
No estudo, publicado na edição digital da revista Nature Nanotechnology, e divulgado num comunicado da universidade norte-americana, os cientistas examinaram uma variedade de tumores associados aos cancros da pele, do cólon, do recto, do útero, da cabeça e do pescoço.
Na maioria dos casos, a nanovacina abrandou o crescimento do tumor e prolongou a vida dos animais. A nanovacina experimental activou a proteína adaptadora STING, permitindo a estimulação da defesa imunitária do organismo dos roedores contra o cancro.
Outras tecnologias de produção de vacinas têm sido usadas na imunoterapia contra cancros, mas têm custos de produção mais elevados e são mais complexas, por implicarem bactérias vivas ou múltiplos estimulantes biológicos, assinala a Universidade do Texas.
A equipa de cientistas está a trabalhar com médicos para administrar a nanovacina a doentes oncológicos. Segundo os investigadores, a combinação de nanovacinas com radioterapia ou outras imunoterapias pode aumentar, no futuro, a eficácia dos tratamentos contra o cancro.
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