Responsabilizado pela morte de milhões de judeus durante a segunda guerra mundial, Alfred Rosenberg -- o mais importante ideólogo do nazismo -- foi racista empedernido e combateu semitas, latinos e cristãos. Alfred Rosenberg nasceu em Reval, posterior Tallinn, Estônia, em 12 de janeiro de 1893.
Filho de um sapateiro, estudou arquitetura em Moscou -- a futura Estônia era então parte da Rússia -- até a revolução de 1917. Dois anos depois, foi para Munique, onde se juntou a Adolf Hitler, Ernest Röhm e Rudolf Hess no nascente Partido Nacional-Socialista. Como editor do jornal do partido nazista, o Völkischer Beobachter, entrou em contato com as idéias racistas do inglês Houston Stewart Chamberlain e os textos apócrifos dos Protocolos dos Sábios de Sion, do século XIX, sobre um suposto golpe judeu para dominar o mundo.
Em 1923, Hitler foi aprisionado após o golpe na cervejaria de Munique e colocou Rosenberg à frente do partido, embora o soubesse incompetente como organizador e para estabelecer posição de poder. O teórico nazista exigiu a conquista da Polônia e da Rússia no livro Der Zukunftsweg einer deutschen Aussenpolitik (1927; Futuras diretivas de uma política externa alemã).
Expôs a "pureza racial" dos alemães -- que por isso teriam o direito de dominar a Europa e o mundo -- em Der Mythus des 20 Jahrhunderts (1934; O mito do século XX). No início da segunda guerra mundial, como ministro dos territórios orientais ocupados, Rosenberg apresentou a Hitler o fascista norueguês Vidkun Quisling, para discutir um golpe de estado na Noruega. Discursos e escritos seus foram publicados em Blut und Ehre (1934-1941; Sangue e honra). Rosenberg, condenado pelo Tribunal de Nuremberg, foi enforcado em 16 de outubro de 1946.
Biografia retirada de e-biografias
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