morreu em Paris em 1671.
Enviado aos sete anos para Paris como aprendiz de pintor, abandonou a aprendizagem e viajou para Bordéus e depois para Toulouse. Não tendo meios de subsistência teve de se alistar no exército. Um oficial tendo reconhecido o seu talento, conseguiu a saída de Bourdon do exército e financiou uma viagem a Itália. Bourdon trabalhou com Claude Lorrain e Nicolas Poussin.
Trabalhou em Roma de 1634 a 1637, tendo desenvolvido um talento para imitar o trabalho de outros pintores, provavelmente com intenção de iludir, já que parece que as suas obras eram vendidas como originais de outros pintores. Continuou nesta veia quando regressou a França, nunca tendo por isso criado um estilo próprio. Pintou para a catedral de Notre Dame, o palacete Grammonte para a igreja de Santo André de Chartres. Em 1648 foi um dos fundadores da Academia Real de França, tendo sido um dos seus professores.
De 1652 a 1654 foi pintor na corte da rainha Cristina da Suécia, tendo pintado dois retratos da soberana. Regressado a França, trabalhou principalmente como retratista, desenvolvendo um estilo mais pessoal, utilizando tons macios e a recriação de tecidos caindo em cascata que criam um efeito langoroso e romântico.
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