nasceu em La-Roche-sur-Yonne, na Vendeia, França, em 1828;
morreu em Paris em 1886.
Tendo ido para Paris em 1844, com uma bolsa de estudo paga pelo seu município, estudou com Drolling, um artista sólido mas de segundo nível, tendo entrado para a escola de Belas Artes de Paris em 1845. Ganhou o Prix de Rome em 1850 pelo seu retrato de Zenobia encontrada nas margens do Araxes, após cinco tentativas infrutíferas.
O seu talento era muito académico, cheio de elegância e graciosidade, mas um tanto falho de originalidade. No decurso da sua estadia em Itália, Baudry foi muito influenciado pelo maneirismo de Coreggio, mas também de Ticiano, como é evidente nos dois trabalhos que exibiu no Salon de 1857, que foram comprados para o Palácio do Luxemburgo, sede do Senado francês: O martírio de uma virgem Vestal e a Criança. Os seus Leda, São João Baptista, e o Retrato de Beul, exibidos ao mesmo tempo, receberam o primeiro prémio daquele ano.
Durante este período inicial Baudry escolheu normalmente assuntos mitológicos ou na moda, um dos mais importantes sendo A Pérola e a Onda. Tentou uma única vez realizar um retrato histórico, Charlotte Corday após o assassinato de Marat, em 1861, regressando por preferência pessoal aos assuntos anteriores e aos retratos de homens ilustres do seu tempo, como Guizot, Charles Gamier, Edmond About.
As obras que coroaram a reputação de Baudry foram as suas decorações murais, que demonstram muita imaginação e uma elevada capacidade artística de utilização da cor, como pode ser constatado nos frescos na Cour de Cassation de Paris, no Palácio de Chantilly, e nalgumas palacetes privados como o Hotel Fould e o Hotel Paivabut, mas sobretudo nas decorações do foyer da Ópera de Paris. Estes murais, ao todo mais de trinta pinturas, entre elas composições figurativas sobre a Dança e a Música, ocuparam o pintor durante dez anos.
Foi eleito membro do Institut de France, tendo sucedido a Jean Victor Schnetz. Dois dos seus colegas, Paul Dubois e Antoine Mercier, cooperando com seu irmão, o arquitecto Baudry, erigiram-lhe um monumento funerário em Paris, em 1890, no cemitério do Père Lachaise.
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