Pintor histórico italiano.
Nasceu em Siena, Itália, em 1840;
morreu em Roma em 1919.
Estudou decoração no Instituto de Arte de Siena tendo observado o escultor Tito Sarrocchi (1824-1900) a trabalhar no seu estúdio. Tendo-se tornado amigo de Luigi Mussini (1813-1888), pintor que se estabeleceu em Siena em 1852, ao ser nomeado director da Academia de Belas Artes, e de Alessandro Franchi (1838-1914), um especialista na execução de frescos, decidiu dedicar-se à pintura. Ganhou uma bolsa de estudo e foi estudar para Roma, tendo ganho notoriedade com Fabiola, começando depois a trabalhar na decoração da igreja do Sudário.
De 1872 a 1882 trabalhou para comerciantes de arte famosos, como o parisiense Adolphe Goupil (1806-1893), tendo travado conhecimento em Paris com o famoso pintor espanhol Mariano Fortuny y Marsal (1838-1874).
De 1882 a 1888 pintou frescos com cenas da história romana na «salla giala» do Senado de Roma. No Palazzo Pubblico de Siena - o actual Museu Cívico - pintou também a fresco, em 1887, «A apresentação do Plebiscito a Vítor Manuel II» e «O funeral de Vítor Manuel II».
Maccari esteve em contacto com o pintor Nino Costa (1826-1903), chefe do grupo «I XXV della Canpagna Romana» e participou nas exposições organizadas por paisagistas em Roma. É possível que também tenha exposto com o grupo, também de paisagistas, «In Arte Libertas» em Londres no ano de 1890. Realizou também alguns trabalhos para a Igreja tendo trabalhado em Génova, de 1886 a 1889, e na Basílica de Loreto, em 1888/89 e em 1907. Neste último trabalho adoptou um estilo que combinava o neo-renascentismo, com elementos venezianos e realistas.
Fonte:
Jane Turner (ed.), The Dictionary of Art, Londres e Nova Iorque, Grove, 1996, pág. 869.
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