domingo, 24 de janeiro de 2010

Legislação

Publicado em Diário da República
 
― Despacho n.º 1/2010. D.R. n.º 1, Série II de 2010-01-04dos Ministérios dos Negócios Estrangeiros e da Educação
Aprova a rede oficial de cursos do ensino português da República da África do Sul, Namíbia e Suazilândia para o ano escolar de 2010.
 
― Despacho n.º 100/2010. D.R. n.º 2, Série II de 2010-01-05do Ministério da Educação ― Gabinete da Ministra
É criada a Comissão de Acompanhamento do Programa Mais Sucesso Escolar.
 
― Declaração de rectificação n.º 15/2010. D.R. n.º 3, Série II de 2010-01-06,do Ministério da Educação - Gabinete da Ministra
Rectifica o despacho n.º 24754/2008, de 17 de Setembro, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 192, de 3 de Outubro de 2008. (Alteração do curso de Montagem e manutenção de sistemas informáticos e de redes).
 
― Despacho n.º 275/2010. D.R. n.º 3, Série II de 2010-01-06do Ministério da Educação - Gabinete da Ministra
Autoriza a abertura do procedimento pré-contratual de concurso público, com publicidade internacional - projecto de implementação, execução, manutenção da plataforma do sistema interactivo de BackOffice e FrontOffice da Direcção-Geral dos Recursos Humanos da Educação, até 31 de Dezembro de 2013.
 
― Acordo n.º 1/2010. D.R. n.º 5, Série II de 2010-01-08do Ministério da Educação e Município de Borba
Acordo de colaboração celebrado entre a Direcção Regional de Educação do Alentejo e o Município de Borba.
 
 
Programa de generalização do ensino do inglês e de outras actividades de enriquecimento curricular no 1.º ciclo do ensino básico
 
― Contrato n.º 5/2010. D.R. n.º 4, Série II de 2010-01-07, do Ministério da Educação e Município de Alcácer do Sal
 
― Contrato n.º 6/2010. D.R. n.º 4, Série II de 2010- 01-07, do Ministério da Educação e Município de Alter do Chão
 
― Contrato n.º 7/2010. D.R. n.º 4, Série II de 2010-01-07do Ministério da Educação e Município de Barrancos
 
― Contrato n.º 8/2010. D.R. n.º 4, Série II de 2010-01-07, do Ministério da Educação e Município de Elvas
 
― Contrato n.º 9/2010. D.R. n.º 4, Série II de 2010-01-07, do Ministério da Educação e Município de Fronteira
 
― Contrato n.º 10/2010. D.R. n.º 4, Série II de 2010-01-07do Ministério da Educação e Município de Marvão
 
― Contrato n.º 11/2010. D.R. n.º 4, Série II de 2010-01-07do Ministério da Educação e Município de Mora
 
― Contrato n.º 12/2010. D.R. n.º 4, Série II de 2010-01-07do Ministério da Educação e Município de Portalegre
 
― Contrato n.º 13/2010. D.R. n.º 4, Série II de 2010-01-07, do Ministério da Educação e Município de Sousel
 
― Contrato n.º 14/2010. D.R. n.º 4, Série II de 2010-01-07do Ministério da Educação e Município da Vidigueira
 
― Contrato n.º 16/2010. D.R. n.º 5, Série II de 2010-01-08, do Ministério da Educação e Município de Odemira        
 
 
 
Para publicação em Diário da República
 
― Despacho da Ministra da Educação
Designa como membro do Conselho Científico para a Avaliação de Professores, o professor Domingos Ferreira Pereira dos Santos.
 
― Despacho da Ministra da Educação
Designa como membro do Conselho Científico para a Avaliação de Professores, o educador de infância Luís Alberto da Gama Freixo
Silva Ribeiro.
 
― Despacho da Ministra da Educação
Cria o curso de especialização tecnológica de Animação em Turismo de Saúde e Bem-Estar, proposto pela Escola Profissional de Torredeita
 
― Despacho da Ministra da Educação
Cria o curso de especialização tecnológica em Automação, Robótica e Controlo Industrial proposto pela Escola Profissional de Torredeita.
 
― Despacho da Ministra da Educação
Cria o curso de especialização tecnológica em Condução de Obra, proposto pela Escola Profissional de Torredeita.
 
 
 
Informações Gerais
 
― 1.ª edição dos Prémios Novo Norte
Prémios Novo Norte é uma iniciativa conjunta da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) e do Jornal de Notícias (JN) que pretende divulgar e distinguir as iniciativas de desenvolvimento regional mais inovadoras na região Norte. A fase de candidaturas decorre até 15 de Fevereiro.
Para mais informações: http://w3.dren.min-edu.pt
 
― Concurso: 'Faça lá um poema'
Por ocasião da comemoração do Dia Mundial da Poesia 2010, assinalado a 21 de Março, o Plano Nacional de Leitura (PNL) e o Centro Cultural de Belém (CCB) promovem o concurso “Faça Lá um Poema”. Dirigido a alunos do ensino básico e secundário, o concurso pretende incentivar o gosto pela leitura e escrita de Poesia. Inscrições até 1 de Fevereiro.
Para mais informações: www.planonacionaldeleitura.gov.pt/
 
― Concurso de Ilustração de Poemas Japoneses
Concurso para comemorar os 150 anos do 1.º Tratado de Amizade e Cooperação entre Portugal e o Japão cujas celebrações terão lugar em 2010. Os trabalhos deverão ser enviados até ao dia 30 de Abril de 2010.
 
― Candidaturas Rede de Bibliotecas Escolares 2010
Com o objectivo de apoiar e integrar novas escolas, agrupamentos e outras instituições de ensino, é lançada a Candidatura RBE 2010, que decorrerá de 15 de Dezembro a 5 de Fevereiro.
Para mais informações: http://www.rbe.min-edu.pt.
 
― Concurso: “O Leitor é um Sonhador”
Concurso de leitura destinado aos alunos de 1.º e 2.º Ciclos.
Data limite de inscrição: 30 de Janeiro de 2010.
 
― Concurso de Pintura PAZ E AMIZADE
Com o intuito de fomentar a coesão entre os estudantes dos países da União Europeia e a compreensão da relevância da paz, bem como, revelar novos talentos, o governo da República da Turquia está a promover o concurso de pintura Paz e Amizade.
Para mais informações: sitio.dgidc.min-edu.pt/
 
― Legislação da Administração Pública - versão consolidada - Setembro 2009
Encontra-se disponível para venda a Colectânea de Legislação da Administração Pública, consolidada pela DGAEP, organizada pelo Ministério das Finanças e da Administração Pública e editada pela INCM.
 
― 3.ª Edição do Concurso 'O MEU MAPA'
Concurso lançado pelo Departamento de Geografia Faculdade de Letras da Universidade do Porto, dirigido a alunos do 3.º ciclo e Ensino Secundário. O prazo para as inscrições decorre de 1 de Janeiro a 30 de Abril de 2010.
 

sábado, 23 de janeiro de 2010

Parque Escolar vai lançar este mês concursos para 25 escolas secundárias


“Já este mês, a Parque Escolar lançará os primeiros 25 concursos das novas cem escolas que vão entrar em obra já em 2010”, afirmou José Sócrates, após uma visita às escolas secundárias Domingos Sequeira e Francisco Rodrigues Lobo, que estão a ser requalificadas e que apontou como “expressão prática de uma aposta na educação”.

O primeiro-ministro, que encerrou o primeiro “Governo Presente” da legislatura dedicado ao distrito de Leiria, anunciou também que após concluída a renovação das escolas “haverá uma concessão à empresa que realizou a obra para a manutenção, durante dez anos, dos edifícios”.

O chefe do Governo declarou que as obras em curso e previstas são “o maior investimento de sempre” na requalificação do parque escolar nacional, sustentando que “isto também significa que a grande prioridade do investimento público é na educação e é nas escolas”.

A este propósito José Sócrates apontou que em Dezembro último as obras da Parque Escolar garantiam dez mil empregos, a ocupação de 2.760 empresas e 500 milhões de euros de investimento.

Afirmando não haver “nenhuma descrição do manual de sucesso para nenhuma economia e para nenhuma sociedade”, José Sócrates considerou, no entanto, que “não há sucesso económico nem sucesso no desenvolvimento sem uma aposta na qualificação, no conhecimento, na inteligência e na educação”.

O primeiro-ministro lembrou que o investimento no parque escolar não se limita às escolas secundárias, mas também ao 1.º ciclo do ensino básico, nível de ensino que viu encerrados nos últimos quatro anos três mil estabelecimentos de ensino com menos de dez anos, esclarecendo que se tratavam de locais onde pesavam os factores de insucesso, abandono e exclusão social.

“Neste momento há 400 novos centros escolares a serem construídos para que Portugal se possa orgulhar de ter as escolas públicas como centros de excelência na arquitectura, no apetrechamento e possam constituir espaços de futuro e não espaços do passado”, observou.

“O que nós queremos é que quando todos os portugueses visitem uma escola sintam que este país aposta na escola, porque ao entrar numa escola queremos que se veja o país do futuro”, continuou José Sócrates, resumindo desta forma o seu pensamento: “Mostra-me que escola tens, dir-te-ei que futuro terás”.

Para o governante, é por isso que o parque escolar “deve constituir uma aposta nacional”.

José Sócrates realçou na renovação do parque escolar a junção dos “elementos arquitectónicos contemporâneos, acompanhando os antigos, de forma a preservar a memória e a identidade das escolas”, e o envolvimento das comunidades escolares, dizendo-se esperando de que este movimento de modernização “conduza a uma valorização do espaço exterior”.

“Isto é uma oportunidade de dinamismo naquilo que entendo dever ser o caminho das cidades na melhoria do espaço público”, adiantou.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Powerpoint - Sistema Circulatório



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A 3ª edição do concurso O Meu Mapa já arrancou e decorrerá de 1 de Janeiro até 30 de Abril de 2010.


Se és um estudante do Ensino Básico (7º, 8º ou 9º anos) ou do Ensino Secundário (10º, 11º e 12º anos) este concurso é para ti. Constrói um mapa com o teu professor de Geografia, sozinho ou com um outro colega. Poderás escolher os temas, as escalas, as diferentes áreas geográficas e os materiais que desejares.


Terás que escrever um pequeno texto que acompanhe o mapa que construíste e que servirá para o descrever, analisar e interpretar. O teu mapa deverá ser digitalizado e, juntamente com o texto que escreveste, poderás submetê-lo a concurso usando para o efeito uma plantaformadigital construída expressamente para o efeito (http://web.letras.up.pt/geoescolas/mapa.asp). Qualquer dúvida sobre o concurso deverá ser colocada à comissão organizadora do concurso para o seguinte endereço de correio electrónico:omeumapa@gmail.com.


Podes ganhar uma PS3 ou um iPOD Schuffle.

Lê o regulamento do concurso. Esperamos pela tua imaginação e criatividade!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

SeguraNet no Alentejo


Direcção Regional de Educação do Alentejo vai realizar, no âmbito do Projecto SeguraNet, diversas sessões de divulgação/informação sobre a temática da utilização da internet.




O projecto SeguraNet, desenvolvido pela Equipa RTE/PTE, da Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular (DGIDC), tem como principal objectivo a promoção da utilização esclarecida, crítica e segura da Internet para todos os sectores do público, com especial ênfase paracrianças e jovens.   
As sessões locais do Projecto SeguraNet irão decorrer em Évora,FronteiraSines e Beja, durante os meses de Fevereiro e Março, conforme quadro em anexo.



Data
Horário
EAE’s
Escola de realização
Data limite de inscrição
03/02/2010
15.00 / 17.00
Alentejo Central/Este
Évora
(DREALE)
29/01/2010
10/02/2010
15.00 / 17.00
Alentejo Norte
Fronteira
(Agrupamento de Escolas de Fronteira)
05/02/2010
24/02/2010
15.00 / 17.00
Alentejo Litoral
Sines
(Agrupamento de Escolas de Sines - EB2,3 Vasco da Gama)
19/02/2010
03/03/2010
15.00 / 17.00
Alentejo Sul
Beja
(Escola Secundária D. Manuel I)
26/02/2010



As sessões são dirigidas prioritariamente a Coordenadores do PTE, Coordenadores de Ciclo/de Departamento/de Directores de Turma/das Bibliotecas Escolares bem como a docentes das áreas de informática e áreas curriculares não disciplinares e ainda a elementos das Associações de Pais e Encarregados de Educação.

Os interessados deverão preencher a  ficha de inscrição e remetê-la para a EAMDE, através do n.º de fax 266 757 908 ou para o email:eamde@dreale.min-edu.pt.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Powerpoint - Perturbações no Equilíbrio dos Ecossistemas


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Mário Nogueira convicto de que haverá alterações ao horário dos professores


“Aquilo que nos pareceu, e temos a certeza, é que vai haver alteração. Agora, vamos ver qual será a dimensão”, declarou o dirigente da Fenprof, após uma reunião com o secretário de Estado Adjunto e da Educação, Alexandre Ventura.

O Governo e os sindicatos encontram-se a negociar alguns dos pontos do acordo alcançado na passada semana, relativo ao Estatuto da Carreira Docente. Aos jornalistas, Mário Nogueira alertou que os professores necessitam de tempo para preparar as aulas, caso contrário a qualidade do ensino “será afectada”.

“Além do número de horas base lectivas, há outro problema: desde 2007 que houve transferência de tarefas da componente lectiva [aulas] para a não lectiva [acompanhamento de estudo e reuniões, por exemplo], o que faz com que os professores, e com muita frequência, cheguem às escolas às 08h00 e saiam às 23h00”, sublinhou o dirigente, defendendo a necessidade de se definir “com muito rigor” as actividades de cada componente.

A alteração do regime horário dos docentes constitui um dos pontos abordados na proposta que a Fenprof entregou hoje ao secretário de Estado e da Educação. No documento, Mário Nogueira propõe que a componente lectiva integre todas as actividades desenvolvidas com turmas, grupos de alunos ou apoio individualizado, não devendo ultrapassar as 22 horas semanais, no caso dos docentes da Educação Pré-Escolar e do 1º Ciclo do Ensino Básico.

No caso dos professores do 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico, Secundário e Especial, a carga horária dispensada na componente lectiva deverá restringir-se às 20 horas semanais. A proposta da Fenprof sugere ainda a redução da componente lectiva em função da idade, propondo que aos docentes da Educação Pré-Escolar e do 1º Ciclo que completarem 55 anos de idade seja possibilitada a redução semanal “em cinco horas”.

Mário Nogueira adiantou que a próxima reunião com o Ministério da Educação deverá ocorrer no dia 03 de Fevereiro, devendo os encontros prolongar-se de acordo com as “necessidades decorrentes da negociação”. Antes de Abril ou Maio, o decreto-lei “não deverá estar pronto”, concluiu o secretário-geral da Fenprof.

Público

Encontro Nacional do Projecto Educação para a Cidadania Democrática e para os Direitos Humanos (ECD/EDH)


Encontro Nacional do Projecto Educação para a Cidadania Democrática e para os Direitos Humanos (ECD/EDH), do Conselho da Europa

Dia 26 de Janeiro na Fundação Calouste Gulbenkian

Após a conclusão da 3º fase do Projecto, que decorreu entre 2006 e 2009, a Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular (DGIDC), em colaboração com o Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação (GEPE), vai realizar o Encontro Nacional desse Projecto, no dia 26 de Janeiro de 2010, na Fundação Calouste Gulbenkian. Este evento é dirigido a pais, professores, técnicos dos serviços educativos das autarquias e outros profissionais de educação e tem como objectivos a divulgação do Projecto, o conhecimento de documentos produzidos no seu âmbito e a reflexão sobre práticas de ECD/EDH desenvolvidas em Portugal. A entrada é livre.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Sobre a transição de ciclo de estudos


Como lidar com a transição entre o Ensino Básico e o Ensino Secundário? Uma alternativa seria permitir ao aluno seguir uma via a que chamo Via Segura. O aluno iria frequentar disciplinas transformadas em que os conhecimentos em falta fossem leccionados integrados nos conhecimentos previstos nos programas do 10º ano…

A transição de ciclo de estudos em Portugal (e noutros países) constitui uma experiência traumática para muitos alunos, particularmente a transição entre o Ensino Básico e o Ensino Secundário. A taxa de reprovação no 10º ano é elevadíssima e o nosso sistema educativo não parece ser capaz de lidar com a situação.

A alternativa de criação de um único ciclo de estudos antes do ensino superior iria apenas mascarar a raiz do problema: os alunos aprendem a velocidades diferentes ao longo da escolaridade e o seu grau de motivação e empenho nos trabalhos escolares tem grandes flutuações, dependendo de múltiplos factores (desde o desenvolvimento da personalidade do aluno até à influência do ambiente familiar e social).

Se é verdade que me parece existir em Portugal um número exagerado de ciclos de estudo antes do ensino superior (quatro ciclos) haverá sempre um momento de transição entre um ensino básico com um tronco comum e outro em que o aluno já tem de fazer opções para seguir por vários percursos.

A actual transição em Portugal entre o Ensino Básico e o Ensino Secundário poderá acontecer um ano mais cedo ou um ano mais tarde mas terá forçosamente de acontecer. A opção mais ou menos consciente por uma via no Ensino Secundário traz responsabilidades acrescidas aos alunos e aos Pais mas não parece que este facto tenha efeitos palpáveis. Por outro lado, na transição entre o Básico e o Secundário, admite-se que um aluno tenha nota negativa numa disciplina no Ensino Básico e depois prossiga estudos numa área onde essa disciplina seja nuclear; impedir o prosseguimento de estudos poderia provocar um problema ainda maior (e disciplinas como Português e Matemática devem estar presentes, com variantes é certo, em todas as vias do Ensino Secundário).

Então como lidar com a transição entre o Ensino Básico e o Ensino Secundário? Uma possibilidade é a criação de um semestre de transição e orientação em que os alunos, escolhendo uma via no Ensino Secundário, podem sempre mudar de via no fim desse primeiro semestre; esse semestre serviria para homogeneizar tanto quanto possível os conhecimentos dos alunos para os preparar para a via que só iria começar em força no segundo semestre desse ano. Esta via é particularmente exequível em países onde haja 13 anos de escolaridade antes do Ensino Superior.

Mas penso que se pode pensar numa melhor alternativa, admitindo sempre mudanças de vias no fim de cada ano de escolaridade. Se cada aluno, ao entrar no 10º ano de escolaridade, passasse por uma quinzena de trabalhos de orientação, poderia mais conscientemente escolher a via adequada às suas expectativas. Por outro lado o professor poderia ficar com uma ideia razoável sobre qual poderia vir a ser o desempenho desse aluno nesse ano de transição: tendencialmente positivo ou tendencialmente negativo. No primeiro caso, as aulas retomariam o seu curso normal. No segundo caso seria necessário fazer uma melhor avaliação da situação e propor ao Conselho de Turma uma de duas opções: horas suplementares de apoio para esse aluno caso as dificuldades não fossem demasiadas; ou então a entrada numa via alternativa (a que chamarei Via Segura) que garantisse a aprovação do aluno ao fim de um ou dois anos. Esta última via seria particularmente adequada aos alunos que tivessem reprovado a uma disciplina básica (como Português ou Matemática) e quisessem mesmo assim seguir uma via de estudos onde essa disciplina fosse nuclear.

Em que consistiria essa Via Segura? O aluno iria frequentar disciplinas transformadas em que os conhecimentos em falta fossem leccionados integrados nos conhecimentos previstos nos programas do 10º ano; por exemplo, na Matemática os temas de Geometria essenciais anteriores seriam leccionados de forma integrada nos temas de Geometria do 10º ano, e o mesmo para os outros temas. Esta Via Segura seria mais lenta (poderia demorar dois anos em vez de um ano) mas seria muito mais segura visto que daria condições a um aluno de obter aprovação no fim do 10º ano e prosseguir depois normalmente os estudos. Seria de certeza preferível à situação actual em que o aluno reprova dois ou três anos de seguida no 10º ano e acaba por anular a matrícula candidatando-se depois a exame onde a reprovação é certa.

Jaime Carvalho e Silva

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Professores cada vez mais responsabilizados pelo seu trabalho


Os modelos de avaliação dos sistemas educativos europeus têm vindo a convergir para um conjunto de instrumentos e de práticas comuns. Salvaguardando as inevitáveis especificidades inerentes a cada país, coloca-se hoje mais enfâse na avaliação global do sistema e menos na avaliação individual dos professores. Apesar disso, os docentes são cada vez mais responsabilizados pelo seu desempenho, do qual depende cada vez mais a sua promoção e nível salarial. Partindo de dados recolhidos no Euridyce, a Página aponta algumas das actuais tendências no campo da avaliação educacional na Europa.
Tendências da avaliação na Europa
Aferir a qualidade dos sistemas educativos europeus é uma preocupação crescente quer por parte do poder político quer dos profissionais de educação – e à qual não será também certamente alheia a crescente pressão social em torno desta questão. Apesar de ser um conceito discutível e de estar na origem de um debate interminável, o controlo dos índices de qualidade é habitualmente concretizado através de diversos processos: monitorização global do sistema, avaliação externa e interna dos estabelecimentos de ensino e avaliação individual dos professores. Habitualmente, a prática mais comum é interrelacionarem-se estes dois últimos processos. Poucos são os países, aliás, que centram hoje a sua avaliação exclusivamente no desempenho dos professores. Uma das formas de avaliação externa que tem conhecido um crescente destaque, e que nem sempre está isento de polémica, baseia-se nos resultados obtidos pelos alunos por via de testes externos - como os exames nacionais e os testes internacionais, como é exemplo o PISA - posteriormente divulgados a público. Entre os países que têm optado por este método contam-se República Checa, Holanda, Portugal, Suécia, Reino Unido e Islândia.
Apesar da convergência de processos ser cada vez mais comum, cada país possui, como não poderia deixar de ser, as suas especificidades.
Na Dinamarca, por exemplo, as escolas têm autonomia para desenvolver os seus próprios sistemas de avaliação de professores, não existindo regulamentações oficiais relativamente a esta matéria. Na Islândia dá-se preferência a um sistema de auto-avaliação, com cada escola a implementar os seus próprios métodos e decidindo se e de que forma o trabalho deve ser avaliado. Apesar destes avanços, muitos países têm mantido um sistema de inspecção de professores conduzido por entidades especializadas exteriores à escola. Estas inspecções podem ser posteriormente comunicadas à respectiva tutela, como acontece em França, ou às autoridades regionais competentes, como é o caso da Espanha, Alemanha ou Áustria. Em alguns países, como a Suécia, estas inspecções são conduzidas quer pelas autoridades nacionais quer regionais. De acordo com as informações recolhidas no Eurydice, este tipo de prática, ainda que desde sempre habitual nos sistemas educativos, tem-se vindo a acentuar e a alargarem-se as repercussões que dela advêm.
Sistemas de auto-avaliação ganham importância
No que se refere especificamente ao desempenho dos professores, as práticas de auto-avaliação são uma forma de monitorização cada vez mais comum. Desenvolvida desde os meados da década de 90, esta forma de avaliação é habitualmente encarada como uma primeira etapa na apreciação do desempenho dos professores e não é acompanhada por qualquer processo de avaliação externa. Este tipo de avaliação é posta em prática nomeadamente na Islândia, onde, na ausência de qualquer mecanismo oficial de monitorização do desempenho das escolas e dos professores, se tem vindo a desenvolver desde 1995 uma política de auto-avaliação.
A auto-avaliação passou também a ser aplicada em alguns países como um instrumento suplementar à inspecção externa do sistema, como é o caso da República Checa. Também na Suécia, a par com a inspecção levada a cabo pelas autoridades nacionais e regionais de educação, cada escola do sector público tem de elaborar um “relatório de qualidade anual” como forma de avaliar a sua actividade. Neste sentido, a Agência Nacional para a Educação sueca (Skolverket), estabeleceu um conjunto de orientações sobre a forma como este relatório deve ser elaborado e as áreas que deve cobrir, como a formação dos professores, as suas competências relativamente às matérias ensinadas e a organização do trabalho escolar.
Outros países estão a adoptar uma postura semelhante. É o caso da Irlanda, onde o Conselho de Professores, órgão recentemente criado e cuja larga maioria dos membros é professor (um pouco à imagem de uma Ordem), publicou um Código Profissional de Conduta para os Professores que abre caminho a este tipo de avaliação. Na maioria dos países onde este tipo de avaliação é posta em prática, a sua implementação aparece associada a critérios mais formais de monitorização ou à verificação, habitualmente levada a cabo por um avaliador externo, dos critérios estabelecidos pelas próprias escolas.
Os professores podem também ser avaliados ao nível da escola pelo responsável a quem reportam directamente, nomeadamente o director do estabelecimento de ensino, como é o caso das três comunidades da Bélgica, República Checa, Grécia, Lituânia, Áustria, Roménia e Eslovénia. Na Holanda, a apreciação individual do professor feita pelo director da escola é a única forma de avaliação reconhecida como tal.
Em alguns países, como a Lituânia, a administração da escola pode ser envolvida no processo de avaliação, a par de profissionais exteriores à escola - como acontece na Grécia com os conselheiros escolares. Na Letónia, a avaliação é da responsabilidade do coordenador do departamento de professores, e, em muitos casos, do professor responsável pela respectiva área de docência. Já no Reino Unido, no caso de grandes escolas secundárias, o director do estabelecimento avalia o órgão de gestão que, por sua vez, avalia os professores. As escolas francesas têm algumas especificidades neste domínio. Também ali os directores de escola têm algumas responsabilidades na avaliação dos professores, função que desempenham em parceria com os inspectores – ainda que estes não estejam acima deles na hierarquia.
Uma outra forma de avaliação interna é aquela que é conduzida ou apoiada pelos próprios pares. Esta fórmula, porém, é pouco comum, desenrolando-se habitualmente no contexto de conteúdos curriculares elaborados autonomamente e que exigem trabalho de equipa, tarefa para a qual é exigida a supervisão dos pares. Em alguns países esta forma de avaliação tem um estatuto reconhecido. É o caso da Grécia, onde os conselheiros escolares - responsáveis, entre outras tarefas, pela supervisão individual dos colegas - podem convocar professores da mesma área disciplinar para emitirem opiniões sobre os seus pares. Na Eslovénia, o conselho de professores de cada escola aprova, por maioria absoluta e através de voto secreto, as promoções que o director de escola submete para aprovação ao ministério da Educação. Estes diferentes padrões de avaliação tendem a interligar-se de forma crescente e, em alguns países, a estabelecer redes de avaliação quer no plano individual quer colectivo, tanto a nível interno como externo.
Se até há pouco tempo a inspecção individual constituía praticamente o único método utilizado na monitorização da actividade docente, estas novas orientações, caracterizadas sobretudo pela sua capacidade de se operacionalizarem em rede, tendem gradualmente a ganhar espaço. Isto é particularmente constatável na Áustria - onde a avaliação do trabalho dos professores estava até recentemente limitada aos modelos convencionais, baseados no trabalho dos inspectores e dos directores de escola (a quem os docentes prestam contas directamente) - que desde 2006 implementou um quadro nacional orientado para a auto-avaliação. É também o caso da República Checa, onde a avaliação individual feita pelos directores de escola é complementada, desde 2005, por um esquema de auto-avaliação, e do Reino Unido, no qual a monitorização das escolas pela Inspecção de Educação de Sua Majestade (HMIE) envolve processos de auto-avaliação baseados numa estrutura de “indicadores de qualidade” e de entrevistas individuais.
Avaliação baseada em resultados
Por outro lado, e se até um passado recente a avaliação individual dos professores era concretizada através de organismos de inspecção e se baseava sobretudo na monitorização dos processos, os novos modelos enfatizam hoje em dia a importância dos resultados, associados a uma crescente autonomia e descentralização e, por consequência, a uma gradual diminuição da imposição de normas de carácter nacional ou regional.
Voltando ao exemplo do Reino Unido, a avaliação interna elege como um dos principais objectivos resolver as incongruências entre o sistema referencial de indicadores de qualidade e o desempenho das escolas. Em países como a República Checa, Espanha, Áustria, e mais uma vez o Reino Unido, as inspecções externas aos estabelecimentos de ensino, baseadas de forma crescente em parâmetros padronizados, incluem também uma análise que incide nos resultados da actividade docente. Neste sentido, quer como elemento de avaliação interna quer externa, os resultados dos alunos nos exames nacionais estão a tornar-se gradualmente uma base para avaliar o desempenho das escolas, e, na mesma linha, os próprios professores, como acontece na Estónia, Suécia, Escócia e Liechtenstein.
Este tipo de política começou a ter impacto sobretudo a partir de 2005 - em Inglaterra um pouco mais cedo, desde 2001 -, apoiando-se numa ampla variedade de critérios que vão desde o desempenho escolar dos alunos até à participação dos docentes em actividades de formação ou actividades de investigação, e com tendência, se não a substituir, a complementar de forma decisiva a monitorização de processos e a adequação dos requisitos de avaliação estabelecidos a nível nacional ou local. Surge também numa altura em que a crescente autonomia das escolas fez emergir um novo actor colectivo – a escola – que se tornou o principal foco de responsabilização do sistema. Como resultado destas medidas, a monitorização individual dos professores deu gradualmente lugar à monitorização colectiva do corpo docente, tendo alguns países passado a combinar a avaliação individual e colectiva. Em França, por exemplo, a avaliação individual conduzida pelos directores de escola e pelos serviços de inspecção surge associada aos indicadores que monitorizam e classificam as escolas (os chamados “rankings”).
 Avaliação e progressão na carreira
Tal como já foi referido, os meados da presente década foram caracterizados pela emergência de novos mecanismos de avaliação do desempenho dos professores com significativas repercussões na profissão, aos quais surgem associadas, entre outras medidas, incentivos financeiros e diferentes estruturas de evolução na carreira. Assim, se a avaliação individual se havia tornado praticamente uma excepção num período em que a responsabilização pelos resultados assumia tendencialmente um carácter colectivo, ela tende a emergir uma vez mais desde os meados da presente década.
É o caso da Bulgária, onde a avaliação individual dos professores se assume agora como base para um sistema de carreira que compreende quatro níveis, cada qual com um índice de remuneração e de formação próprios. Aqui, o sistema leva em conta não apenas o desempenho individual dos professores mas também o contexto de trabalho no qual adquiriram as suas competências. Em Espanha, o ministério da Educação está a negociar com os sindicatos a aprovação de um novo estatuto legal para os professores não universitários onde se relaciona diferentes perspectivas de carreira com o desempenho individual e se prevê a atribuição de “bónus de desempenho”. Esta nova forma de responsabilização profissional foi igualmente implementada, com especificidades próprias, na comunidade flamenga da Bélgica e em Portugal.
Na comunidade flamenga da Bélgica, os professores passaram a estar sujeitos desde o passado ano lectivo (e desde este ano na educação primária) a uma entrevista, repetida a cada três anos, através da qual se avalia o seu desempenho. Duas apreciaçõedesfavoráveis podem resultar no despedimento (tal como acontece com os funcionários públicos em geral). De forma similar, desde 2007 que na comunidade de língua alemã a avaliação individual dos professores – desde sempre a cargo dos directores de escola nas escolas administradas pela Comunidade (ou pelo governo belga antes de 1989) - ficou consolidada nos estatutos referentes ao funcionalismo público do sector educativo público e privado que são objecto de ajudas por parte do Estado. Relatórios de avaliação que terminem com o comentário de “inadequado” em dois anos sucessivos levam ao afastamento da actividade docente.
No Reino Unido (Inglaterra, País de Gales e Irlanda do Norte) este processo está mais adiantado. Os sistemas de gestão do desempenho, inicialmente introduzidos nos anos 90 como medida de apoio à melhoria do trabalho docente, incluem agora mecanismos que fazem depender o nível de remuneração dos resultados obtidos na avaliação. Aqui, as escolas são responsáveis pela gestão do desempenho dos seus professores, ainda que as regras sejam definidas pelo Governo. A informação recolhida, que inclui os resultados das observações feitas na sala de aula, pode também ser utilizada para outros fins, como dar corpo aos planos de auto-avaliação e desenvolvimento da escola. No entanto, na medida em que o processo é interno à escola e conduzido de forma anual, não está interdependente com as inspecções periódicas que são conduzidas nas escolas, nas quais os inspectores analisam aulas como parte da avaliação da qualidade do ensino sem, no entanto, se focarem individualmente nos professores.
 Premiar os mais rentáveis
 Esta crescente sobreposição da monitorização individual e colectiva parece reflectir uma dupla tendência na avaliação dos docentes, através da qual são crescentemente julgados tanto como indivíduos pessoalmente responsáveis pelas suas turmas como elementos do corpo docente. Neste contexto, os incentivos financeiros tornaram-se desde o início da presente década uma forma cada vez mais comum de premiar o desempenho individual dos professores. Na Hungria, por exemplo, os directores de escola monitorizam a qualidade e a quantidade do trabalho desenvolvido pelos docentes sob sua supervisão e podem recompensá-los ad hoc ou através de bónus salariais. Desde 2007, os resultados obtidos pelos alunos em exames nacionais podem igualmente resultar na atribuição de bónus. Na República Checa, os directores de escola podem também recompensar os professores com extras salariais que podem valer até 50 por cento do salário base ou redução do tempo de serviço. Os professores com melhor desempenho recebem também uma remuneração adicional na Eslováquia, onde a avaliação cobre um largo espectro de critérios, desde os resultados académicos das turmas, à participação em actividades educativas locais, ou serviços e iniciativas no contexto da escola. A Letónia, Lituânia e Roménia também oferecem bónus suplementares aos professores.
Em nota de conclusão, poderá dizer-se que apesar de a avaliação não ter reflectido de forma consistente na legislação o alargamento do leque de tarefas atribuídas aos professores ao longo dos últimos anos, assistiu-se, em sentido contrário, ao desenvolvimento gradual dos mecanismos destinados à monitorização da actividade docente. Num número crescente de países, estes mecanismos incidem sobre o trabalho dos professores a um e ao mesmo tempo no plano individual e enquanto elementos do corpo docente das escolas, avaliando os resultados concretos das suas actividades, a forma como satisfazem os critérios exigidos pela administração e a qualidade do seu desempenho. Em linha com os princípios da Nova Gestão Pública (New Public Management), a sobreposição de diferentes procedimentos avaliativos aumentou, na prática, a obrigação dos professores em se responsabilizarem pela sua actividade profissional, com reflexos substanciais na sua remuneração e nas condições de trabalho.
O tempo ajudará a revelar a implicação e o impacto que estas tendências e medidas terão no futuro da profissão, na qualidade da educação e no desenvolvimento dos sistemas educativos.

Ricardo Jorge Costa
P.E. N.º 185, série II

domingo, 17 de janeiro de 2010

Abandono escolar acompanha portugueses no Luxemburgo


Entre os estudantes estrangeiros que frequentam o ensino secundário naquele país, os portugueses são os que apresentam a maior taxa de abandono escolar. No último ano lectivo, estavam inscritos nas escolas públicas 7046 portugueses. Desistiram 454, o que representou um aumento de cinco por cento em relação ao ano anterior. Os alunos portugueses representam 19,1 por cento da população estudantil do Luxemburgo. São o maior grupo entre os estrangeiros que estudam naquele país.

A outra face da mesma moeda: dados recentes mostram que, nos EUA, Canadá, Grã-Bretanha e Suíça, os filhos dos emigrantes portugueses estão também entre os que obtêm resultados escolares mais baixos entre as comunidades estrangeiras. Para Hermano Sanches Ruivo, responsável pela primeira associação de luso-descendentes criada na Europa, a Cap Magellan, a reprodução desta situação deve-se em grande parte ao facto de muitas famílias continuarem a não valorizar o papel da educação. "Para muitos, educação é os filhos fazerem o que eles fizeram", comenta ao PÚBLICO. "Não têm tempo para acompanhar os filhos, não gastam dinheiros em aulas suplementares para compensar atrasos. Os jovens, por seu lado, têm como preocupação começarem a trabalhar o mais rapidamente possível."

Também o organismo que coordena os serviços escolares na Suíça (CDIP) apontou, em 2007, o dedo às famílias. Os fracos resultados escolares das crianças portuguesas devem-se "ao desinteresse total dos pais em acompanhar" a educação dos filhos e à "origem sócio-cultural modesta" destes, afirmava-se num documento que suscitou a indignação dos representantes portugueses naquele país.

Sanches Ruivo, que foi o primeiro luso-descendente a ser eleito para a Câmara de Paris, considera que a responsabilidade desta performance negativa recai também sobre os sucessivos governos portugueses. Tem sido feito muito pouco para promover a língua portuguesa, constata. Um resultado: em França, apenas 30 mil pessoas estão a aprender português, os estudantes de italiano são quase 300 mil, os de espanhol três milhões. Advertindo que a falta de visibilidade da língua e da cultura significa também mais dificuldades na integração, defende que é necessário desenvolver um trabalho de pressão, de lobbying, para levar a que o ensino do Português seja integrado nos sistemas educativos dos países de acolhimento. Por enquanto continua a cargo de associações de emigrantes

Público