segunda-feira, 2 de setembro de 2013
domingo, 1 de setembro de 2013
sábado, 31 de agosto de 2013
Número de Professores de QA/QZP por Colocar
100 - Educação Pré-Escolar - 249
110 - 1º Ciclo do Ensino Básico - 267
200 - Português e Estudos Sociais-História - 7
210 - Português e Francês - 23
220 - Português e Inglês - 16
230 - Matemática e Ciências da Natureza - 6
240 - Educação Visual Tecnológica - 450
250 - Educação Musical - 80
260 - Educação Física - 4
290 - Educação Moral e Religiosa Católica - 0
300 - Português - 340
310 - Latim e Grego - 1
320 - Francês - 9
330 - Inglês - 322
340 - Alemão - 21
350 - Espanhol - 0
400 - História - 2
410 - Filosofia - 39
420 - Geografia - 1
430 - Economia e Contabilidade - 37
500 - Matemática - 14
510 - Física e Química - 10
520 - Biologia e Geologia - 12
530 - Educação Tecnológica - 213
540 - Eletrotecnia - 0
550 - Informática - 24
560 - Ciências Agro-Pecuárias - 13
600 - Artes Visuais - 22
610 - Música - 2
620 - Educação Física - 1
910 - Educação Especial 1 - 0
920 - Educação Especial 2 - 0
930 - Educação Especial 3 - 0
Professores ponderam avançar com acções em tribunal
A Associação Nacional de Professores Contratados (ANPC) acusou ontem o Governo de estar a empobrecer a escola pública através da redução do número de professores e anunciou estar a analisar acções individuais em tribunal.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da ANPC disse ter ficado preocupado com os números hoje divulgados pelo Ministério da Educação sobre colocação de professores, admitindo não esperar que os contratados ficassem de fora.
Os resultados do concurso de mobilidade interna revelaram terem sido colocados 10.826 docentes dos 13.011 que se candidataram.
De acordo com dados do Ministério da Educação, há ainda 2.185 professores do quadro sem horário atribuído e mais de 6.000 horários para preencher, tendo em conta as necessidades identificadas anteriormente pelas escolas.
Segundo a Federação Nacional de Professores (Fenprof), ficaram igualmente de fora todos os 52 mil professores contratados que concorreram neste primeiro concurso de mobilidade interna.
Na opinião de César Israel Paulo, estes números são indicadores das políticas que a tutela tem levado a cabo de "empobrecimento da escola pública".
"E o empobrecimento da escola pública faz-se acima de tudo pela redução do número de professores", acusou o dirigente.
César Israel Paulo alertou que a diminuição do número de professores tem sido superior à redução do número de alunos, alegando um rácio de redução de 1% de alunos para quase 7% de redução de professores.
"Esta ideia de que há professores a mais em relação aos alunos não é verdade porque os alunos têm diminuído, mas os professores têm diminuído em número muito superior", sustentou.
O dirigente associativo alertou que, pela primeira vez "na história", não há uma colocação a 31 de Agosto de professores contratados e que só isso "é verdadeiramente desumano face ao que os professores têm feito nas últimas décadas".
De acordo com a tutela, até ao dia 16 de Setembro, quando se iniciam efectivamente as aulas, decorrerão ainda procedimentos concursais para preenchimento de horários, mas o dirigente da ANPC disse que os professores "estão muito cépticos".
Revelou, por outro lado, que a associação está a pensar em acções de luta para as próximas semanas.
Em causa, explicou o dirigente sindical, uma directiva europeia de 1999 que aplicada ao sector privado obriga a que, ao quarto ano de trabalho, o funcionário seja integrado nos quadros.
"Essa directiva nunca foi aplicada ao sector público, mesmo por parte do Estado, que deveria dar o exemplo e portanto vamos estudar com os nossos associados e com os professores contratados em geral as acções individuais a interpor em tribunal nacional no sentido de ser avaliado esse incumprimento da directiva".
Acrescentou que já desde há alguns meses a associação faz o "envio massivo" de queixas à Comissão Europeia apelando a uma investigação sobre a violação dessa directiva.
No ano passado, foram reveladas nesta altura as colocações de professores do quadro e 7.600 contratações. Houve então menos 5.147 contratações face a 2011/2012 no mesmo período.
A meio deste ano realizou-se um concurso para vinculação extraordinária de cerca de 600 professores há muitos anos no sistema que estão incluídos neste concurso e cujos resultados foram hoje conhecidos, bem como os docentes dos Quadros de Zona Pedagógica (QZP).
A zona do país mais deficitária, em termos de professores do quadro, é a Área Metropolitana de Lisboa, segundo dados do Ministério da Educação.
Lusa/SOL
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
Percentagem de professores colocados ronda 83% mas número de horários zero aumenta
Dos 13011 professores dos quadros que concorreram à mobilidade interna obtiveram colocação nas escolas 83 %, indica esta sexta-feira o Ministério da Educação e Ciência (MEC).
Ainda assim ficaram sem turma atribuída, ou seja, com horário zero, 2185 docentes do quadro, mais 313 do que no ano passado.
Estes terão prioridade em relação dos professores sem vínculo, que só saberão se têm emprego na segunda semana de Setembro.
Na análise que faz ao resultado do concurso nacional para a mobilidade interna, cujos resultados foram conhecidos esta sexta-feira, o MEC congratula-se com um “melhor aproveitamento dos recursos humanos”, na sequência da redução do número de Quadros de Zona Pedagógica (QZP) de 23 para dez e do consequente alargamento da área territorial de cada um.
Aquela alteração tem sido criticada por sindicatos,na medida em que os professores de Quadro de Zona Pedagógica (obrigados a concorrer a um dos quadros e a uma escola de outro) podem, agora, ficar colocados a centenas de quilómetros da área de residência. No comunicado divulgado esta sexta, o MEC, pelo contrário, sublinha que ela proporcionou uma melhor gestão dos recursos e a colocação de 86 por cento dos 9876 professores de QZP que se candidataram à colocação.
Apesar de continuarem a existir professores sem turma atribuída, ficaram por preencher 6437 dos 17 263 horários lançados pelas escolas. Isto está relacionado, indica o MEC, com a persistência de “um grande desequilíbrio entre as necessidades das escolas e os docentes disponíveis nas respectivas zonas pedagógicas”.
“É possível encontrar concentrações de horários em determinados grupos de recrutamento de uma determinada zona pedagógica que ficaram por preencher e um grande número de docentes desses mesmos grupos que não obtiveram colocação noutras zonas”, indica.
O MEC informa que os horários que ficaram por preencher serão reavaliados pelas escolas, que, se for caso disso, os enviarão de novo para a Direcção-Geral da Administração Escolar. Esses horários, e outros que venham a surgir voltarão a ser disponibilizados aos professores que agora ficaram sem componente lectiva.
Só os que não forem preenchidos, os que sobrarem, poderão ser ocupados pelos professores contratados, como são conhecidos os professores sem vínculo. Quer estes quer os docentes do quadro que ainda estão com horário-zero terão conhecimento dos resultados por ocasião da primeira reserva de recrutamento, que ocorrerá “na segunda semana de Setembro”.
Esta é a primeira vez que os resultados do concurso dos professores sem vínculo não são conhecidos nos últimos dias de Agosto, o que fará com que milhares de docentes que terminam amanhã os contratos tenham de se inscrever segunda e terça-feira nos centros de emprego.
Muitos virão a conseguir colocação, mas César Israel Paulo, dirigente da Associação Nacional dos Professores Contratados (ANVPC), prevê "que desta vez a situação será ainda mais dramática” do que no ano passado, quando ficaram colocados 7600 professores sem vínculo, menos 5147 do que no ano anterior.
Avisa que os docentes irão recorrer individualmente aos tribunais nacionais para reclamar a entrada nos quadros. “Não se aceita que pessoas com 5, 10, 15, 20 ou mais anos de contrato com a mesma entidade empregadora, o Estado português, possam ser atiradas para assim para o desemprego”, sublinhou, em declarações ao PÚBLICO.
A Federação Nacional de Professores (Fenprof) reagiu em comunicado, defendendo que as medidas que têm vindo a ser tomadas pelo MEC “se destinaram a dispensar professores contratados”. “A não serem travadas as políticas do MEC, seguir-se-ão os professores dos quadros”, acrescenta.
Dias da Silva, dirigente da Federação Nacional de Educação (FNE), considerou, em declarações ao PÚBLICO, que o número de professores sem componente lectiva é "reduzido" tendo em conta o dos horários por preencher, mas ressalvou que os "os cálculos não podem ser feitos de forma simples, porque um horário em aberto no Algarve não tem relação directa com um professor disponível no Minho".
"Não tenho dúvidas de que o número dos professores contratados desempregados vai aumentar", disse, voltando a acusar o Governo de estar a fazer "uma política de unhas rentes", "colocando muito menos professores do que os que são necessários ao sistema".
O dirigente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares, Manuel Pereira, comentou a publicação das listas sublinhando que as escolas têm "cada vez menos recursos".
Lembrou, nomeadamente, que para diminuir o número de horários zero o MEC determinou que aos 6000 professores que já tinham pedido a aposentação não fossem atribuídos horários. "São pessoas que agora estão na escola, mas que mais mês menos mês se vão embora", frisou.
Já Filinto Lima, da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP) considerou que, ao retirar aqueles 6000 professores, “o MEC conseguiu um número simpático de professores sem componente lectiva”.
“Serão todos colocados e precisávamos de muitos mais”, frisou. Lamenta pelos “professores contratados, que têm de se convencer que têm de mudar de vida”. Está convencido de que “cada vez menos chegarão às escolas”.
Notícia retirada daqui
Listas da Colocação de Professores - Mobilidade Interna 2013/2014
Aceitação de Colocação - Concurso de Mobilidade Interna 2013
A aceitação na aplicação do SIGRHE é obrigatória e deve ser efetuada a partir das 10:00 horas do dia 2 de setembro até às 09:59 horas do dia 4 de setembro de 2013 (horas de Portugal Continental)
Publicitação das listas definitivas do concurso da Mobilidade Interna - 2013/2014
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
Ministro Nuno Crato provoca dano inqualificável no sistema educativo
O líder parlamentar do PS, Carlos Zorrinho, acusou hoje o ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, de estar "alheado da realidade" e de estar a provocar "um dano inqualificável" no sistema educativo do país.
"Como brilhante matemático que é, Nuno Crato é mais um convertido ao Excel. Vive dos gráficos e está alheado da realidade. Está a provocar um dano inqualificável no nosso sistema educativo", criticou.
Segundo Zorrinho, "podem até os indicadores económicos abrandar a sua queda", mas "o desinvestimento no conhecimento empobrece de forma estrutural" o país.
"Jamais haverá recuperação séria da economia e da sociedade portuguesa sem investimento nas pessoas e nas suas competências", defendeu.
Ao discursar na sessão de abertura da Universidade de Verão do PS, em Évora, o líder do grupo parlamentar socialista dirigiu particular atenção ao ensino superior público, lembrando que, "neste momento, as universidades e os politécnicos lutam desesperadamente contra a sanha do Ministério das Finanças".
Este ministério, continuou, "pretende, imagine-se, limitar a capacidade" de as universidades e os politécnicos "se financiarem com receitas próprias", o que "põe em causa a autonomia universitária" e "mostra sobretudo uma escolha política".
"A escolha de asfixiar o ensino superior público, para deixar o ensino superior também nas mãos do mercado", frisou, questionando por "onde anda o ministro Nuno Crato" e ironizando, a esse propósito: "Eventualmente, no Festival do Crato [festival de música que começou hoje naquela vila alentejana]".
O Ministério da Educação tem demonstrado, "também neste domínio" do ensino superior, a "sua profunda insensibilidade" e, até agora, criticou Zorrinho, "não se ouviu ainda uma palavra do ministro Nuno Crato".
"As universidades, os professores, as famílias e, sobretudo, os alunos, não têm o ministro da Educação do seu lado", argumentou.
Na intervenção que proferiu em Évora, o líder parlamentar socialista lembrou também que a Universidade de Verão do partido marca a 'rentrée' política do PS, ou seja, "um começo" de um novo ano político, que "define uma estratégia".
"Nós acreditamos num novo rumo para Portugal", salientou, defendendo que "é à esquerda da crise", em sentido de projecto político, que o país encontrará "as soluções para a ultrapassar".
Isto porque, sublinhou, todos sabem que "à direita da crise só" se encontra "mais crise".
Zorrinho deixou ainda "recados" aos partidos à esquerda dos socialistas, afirmando que "é preciso ter lata" para os porta-vozes desses partidos insinuarem que "o PS é também responsável pelo desgoverno" do país.
"É preciso ter lata para insinuar isto, quando são porta-vozes das esquerdas de protesto que ajudaram a derrubar a nossa governação e estenderam a passadeira do poder ao Governo PSD/CDS-PP", criticou.
Lusa/SOL
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
terça-feira, 27 de agosto de 2013
Subscrever:
Mensagens (Atom)