sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Lista de Centros de Qualificação Profissional por Zonas

Centros que substituem Novas Oportunidades serão o dobro do anunciado pelo Governo


A Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional (ANQEP) aprovou 206 candidaturas para a constituição dos novos centros que vão substituir as estruturas do programa Novas Oportunidades, quase o dobro do máximo que tinha sido anunciado antes pelo Governo para integrar a nova rede.

O gabinete de imprensa do Ministério da Educação e Ciência (MEC) justifica a diferença, afirmando que "a estimativa de cerca de 120 Centros para a Qualificação e Ensino Profissional [CQEP] referia-se apenas aos que seriam promovidos pelos centros do IEFP e escolas da rede pública do MEC". As restantes candidaturas aprovadas terão sido apresentadas por entidades privadas e autarquias.

Mas no relatório preliminar de análise às candidaturas apresentadas, divulgado nesta sexta-feira no seu site, a ANQEP indica que o número de CQEP que seleccionou por NUT III, num total de 206, são os “necessários para garantir a satisfação das necessidades de qualificação da população jovem e adulta”. Acrescenta a ANQEP que esta determinação foi feita com base nos seguintes parâmetros: “área e densidade populacional da NUT III; número de adultos com baixas qualificações; número de jovens no 9.º ano de escolaridade”.

Ao contrário do que sucedia com os centros Novas Oportunidades, nas novas estruturas não será dada formação, mas apenas orientação. Entre as atribuições dos CQEP figura a orientação vocacional dos jovens de 15 anos, uma missão até agora entregue aos Serviços de Psicologia e Orientação (SPO) das escolas. Na portaria que, em Março, criou os CQEP, especifica-se que, caso os SPO existam nas entidades promotoras dos novos centros, o trabalho de orientação será efectuado “em articulação entre ambas as estruturas”. Muitas das candidaturas agora aprovadas foram apresentadas por agrupamentos de escolas.

Técnicos que trabalharam nos centros Novas Oportunidades já manifestaram receios de que, em vez da articulação proposta, se entre “em choque directo com o trabalho dos SPO das escolas”, uma vez que os CQEP vão estar a trabalhar com utentes das mesmas idades.

A Ordem dos Psicólogos também se opôs à medida, alertando que o trabalho de orientação dos jovens exige dos profissionais que o fazem “uma preparação científica adequada e cujos instrumentos de observação e avaliação são inerentes à formação especializada em Psicologia”. Reduzir o processo de orientação vocacional “ao mero fornecimento de informação escolar e profissional terá como consequência o aumento de desistências e mudanças de cursos por parte dos alunos do ensino secundário e a um aumento das escolas profissionais inadequadas”, acrescentou num parecer divulgado após a publicação da portaria de criação dos CQEP.

A ANQEP recebeu 373 candidaturas. Duas foram excluídas por falta de requisitos. As 206 seleccionadas foram as que obtiveram uma pontuação de, pelo menos, 55 pontos. As zonas da Grande Lisboa e do Grande Porto são as que terão mais centros (31 e 24, respectivamente). Por regiões, o Norte fica à frente, com 78 candidaturas aprovadas.

O relatório terá de ser agora aprovado pelo Conselho Directivo da ANQEP. A autorização de criação dos novos centros é da responsa idade do presidente da agência e terá que ser homologada pelos membros do Governo com competência nas áreas do emprego, da educação e da solidariedade e segurança social.

Noticia retirada daqui

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Perfil do Docente de Biologia/Geologia 2010/2011


Número de Doutoramentos cresceu 19,7% num ano


O número de doutoramentos registados e reconhecidos em Portugal tem vindo a crescer de modo sustentado nos últimos 12 anos. É esta a principal conclusão dos resultados do Inquérito ao Registo Nacional de Temas de Tese de Doutoramento Concluídos 2012 (Renates 2012), relativo ao ano de 2012, publicado agora pela Direção Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC).

Nos últimos doze anos, Portugal viu aumentar o total de teses de doutoramento registadas de 860 em 2000 para 2209 em 2012. Este aumento mostra o crescimento do tecido científico nacional, e indica a valorização que é dada à formação avançada a nível profissional. A tendência de crescimento está presente em todos os anos - no último ano do estudo, 2012, o número de doutoramentos cresceu 19,7% em relação ao ano de 2011.

Cresceu também ao longo dos últimos anos o número de mulheres doutoradas: desde 2008 o número de teses de doutoramento assinadas por mulheres é superior ao das registadas por homens; em 2012 mais de metade, 54%, dos doutoramentos registados são de mulheres.

Outro crescimento que se tem feito sentir é o do número de doutoramentos realizados em instituições nacionais, por comparação aos efetuados no estrangeiro, mas reconhecidos em Portugal. Tem também aumentado o número de doutoramentos realizados no âmbito de associações entre estabelecimentos de Ensino Superior, prova da crescente excelência, dinâmica e interação das instituições nacionais.

Note-se o crescimento do número de doutoramentos em Ciências Sociais e Humanidades, área científica em que se constata um maior aumento nos últimos 12 anos por comparação com valores de 2000. Aumenta também o número de registos de teses de doutoramento na área das Ciências da Engenharia e Tecnologia. Esta é a terceira área em produtividade em termos de realização de doutoramentos em Portugal.

Desde a criação do Registo Nacional de Temas de Tese de Doutoramento Concluídos, em 1970, Portugal viu registadas e reconhecidas em território nacional 25711 teses de doutoramento.

Notícia retirada daqui

Higiene e Segurança no Trabalho - Powerpoint sobre Ergonomia - Utilizadores de Computadores


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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Higiene e Segurança no Trabalho - Manual de Formação


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Ficha de Trabalho - Deriva Continental e Tectónica de Placas


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Homem moderno já produzia pão há 30 mil anos na Europa

Os ingredientes eram só dois: farinha e água. Há 30 mil anos não havia sal nem fermento na culinária. Por isso, o pão em forma de bolacha era crocante e sem sabor. Uma equipa de investigadores encontrou vestígios em vários sítios arqueológicos na Europa que mostram que este alimento tinha um lugar importante na dieta dos caçadores-recoletores muito antes da existência de agricultura.

Antes desta descoberta, tinham sido encontradas pedras utilizadas para moer cereias com 20 mil anos em Israel (Nuno Ferreira Santos (arquivo))

“É como um pão achatado, como uma panqueca feita só de água e de farinha”, disse citada pela Reuters Laura Longo, da Universidade de Siena, em Itália, uma dos dez autores do artigo com a descoberta, publicado esta semana na revista Proceedings of the National Academy of Sciences. “Faz-se uma espécie de pita e cozinha-se numa pedra quente”, disse. O resultado é um alimento “crocante como uma bolacha, mas sem grande sabor”.

Os investigadores encontraram grãos de amido em pedras com 30 mil anos que serviriam para moer vegetais, na Itália, na Rússia e na República Checa. Antes, tinham sido encontradas pedras de moagem com 20 mil anos em Israel.

As pedras tinham restos de pequenos grãos de vegetais que os cientistas identificaram como sendo de raízes de fetos, e de uma erva chamada de Brachypodium e grãos do género da Thyfa, que são tão nutritivos como os cereais utilizados hoje.

Só durante o neolítico, há cerca de dez mil anos, é que o homem começou a plantar cereais para a alimentação, iniciando a agricultura. Mas os investigadores defendem que a abundância destas plantas seria suficiente para os alimentos fazerem parte da dieta regular 20 mil anos antes.

Um factor importante para a descoberta destes grãos, foi o facto de os investigadores não lavarem as pedras encontradas. A lavagem das pedras dificultou durante muito tempo a descoberta de vestígios vegetais da alimentação, o que fez pensar que a dieta destas populações era feita à base de carne.