quinta-feira, 14 de maio de 2015
quarta-feira, 13 de maio de 2015
Notícia - Pólos magnéticos mudam
Um deslocamento rápido do pólo norte magnético, como o que agora se verifica, e uma queda abrupta e bastante significativa no campo magnético da Terra, que se vem acentuando nos últimos 300 anos, são fenómenos que sempre antecederam uma "inversão magnética", de que se conhece pouco.
O que se sabe é que estas mudanças de pólos magnéticos têm ocorrido algumas vezes nos últimos milhões de anos. A última aconteceu há 780 mil anos, de acordo com as evidências mostradas nos sedimentos ferromagnéticos.
O pólo norte magnético deslocou-se muito pouco desde a época em que os cientistas o localizaram pela primeira vez em 1831. Depois, em 1904, começou a avançar rumo ao nordeste a um ritmo constante de 15 km por ano. Em 1989, acelerou novamente, e em 2007 cientistas confirmaram que o pólo está agora a galopar em direcção à Sibéria a 64 km por ano.
As implicações nas áreas de navegação, tanto marítima como aeronáutica de grande porte, serão significativas, mas não drásticas, já que hoje existem meios de navegação independentes do magnetismo dos pólos. Mapas do campo magnético devem ser actualizados com mais frequência para que utilizadores de bússolas façam os ajustes cruciais do norte magnético para o verdadeiro Norte.
Desde há séculos, os navegadores usam o norte magnético para se orientar e embora os sistemas de posicionamento global tenham em grande parte substituído essas técnicas tradicionais, muitos ainda consideram as bússolas úteis para se orientar sob a água ou debaixo de terra onde não há sinal dos satélites de GPS.
Com uma inversão do campo magnético terrestre virá um enfraquecimento na capacidade da Terra em desviar os raios cósmicos. Haverá um provável aumento nos casos de cancro de todos os tipos, devido ao enorme bombardeamento de radioactividade causada pelos ventos solares, que sem o escudo de protecção se infiltrarão facilmente na atmosfera, contaminando não somente os seres vivos directamente, mas também a água e os alimentos. Não será nada em escala alarmante ou apocalíptica, mas certamente será algo a que se deverá prestar toda a atenção e cuidados necessários.
Durante esse período, o campo magnético do planeta não será nulo no seu todo, mas bastante diminuído. O maior problema ficará por conta dos buracos nesse campo causados pelas anomalias inevitáveis durante o processo de inversão.
Há, sobretudo, que prestar atenção na quantidade de sol que tomamos nos próximos mil anos.
As inversões geomagnéticas são uma área fascinante da pesquisa geofísica que continuará a ocupar físicos e geólogos durante muitos anos. A pesquisa para tentar compreender a dinâmica do nosso planeta continua. Conforme a Terra gira, o ferro fundido do seu interior é agitado e flui de forma estável durante milénios. Por alguma razão durante uma inversão magnética, algumas instabilidades causam uma interrupção da geração estável do campo magnético global, provocando uma mudança de pólos. Segundo a revista ‘Science’, o campo magnético da Terra não é tão simples como se acreditava. Além do dipolo norte-sul, existe um campo magnético mais débil e disperso pelo planeta, provavelmente gerado no núcleo externo da Terra.
Mário Gil
terça-feira, 12 de maio de 2015
Conteúdo - Consequências do bullying
Devido à enorme pressão a que o bullying sujeita o indivíduo, este torna-se frágil. Uma vez fragilizada, a vítima apresenta dificuldades de comunicação com os outros, o que influencia negativamente a sua capacidade de desenvolvimento em termos sociais, profissionais e emocionais/afectivos (Ventura, 2006). A incompreensão é algo que as vítimas sentem habitualmente por parte dos outros.
As consequências do bullying para a vítima são muitas e destacamos as seguintes:
baixa auto-estima,
medo,
angústia,
pesadelos,
falta de vontade de ir à escola e rejeição da mesma,
ansiedade, dificuldades de relacionamento interpessoal,
dificuldade de concentração, diminuição do rendimento escolar,
dores de cabeça, dores de estômago e dores não-especificadas,
mudanças de humor súbitas,
vómitos,
urinar na cama,
falta de apetite ou apetite voraz,
choro,
insónias,
medo do escuro,
ataques de pânico sem motivo,
sensação de aperto no coração,
aumento do pedido de dinheiro aos pais e familiares,
furto de objectos em casa, surgimento de material escolar e pessoal danificado,
desaparecimento de material escolar,
abuso de álcool e/ou estupefacientes,
auto-mutilação,
stress,
suicídio.
Notícia - Subida ao Pico limitada a 160 pessoas em simultâneo
A subida ao Pico, a 2351 metros de altitude, está limitada a 160 pessoas em simultâneo, determina o regulamento de acesso ao ponto mais alto de Portugal, prorrogado ontem pelo Governo Regional dos Açores até 30 de Setembro. O Regulamento de Acesso à Montanha da Ilha do Pico estabelece ainda que a capacidade máxima de carga do Pico Pequeno é de apenas 40 pessoas em simultâneo, que não podem permanecer no local mais do que 30 minutos.
Este regulamento aplica-se a todos os visitantes individuais ou em visitas organizadas, que devem pedir autorização para acesso ao trilho na Casa de Apoio à Montanha do Pico.
O trilho balizado por postes de sinalização é o único permitido para o acesso ao Pico, segundo estabelece o regulamento.
A Casa da Montanha, inaugurada a 5 de Junho de 2008, dispõe de um posto de controlo para registar as subidas e descidas dos visitantes e uma equipa de bombeiros está em permanência pronta para actuar em caso de emergência.
No ano passado, as autoridades regionais começaram a disponibilizar a todas as pessoas que pretendam subir à montanha mais alta de Portugal pulseiras equipadas com GPS, que permite saber, em qualquer momento, onde se encontram, de forma a facilitar eventuais operações de socorro.
As subidas à montanha do Pico contam com o apoio de 48 guias credenciados pela Secretaria Regional do Ambiente e do Mar.
O percurso até ao cimo demora cerca de quatro horas, através de um trilho com cerca de 3800 metros de extensão, de nível médio de dificuldade. Os especialistas consideram que a subida ao Pico exige alguma preparação física, não sendo um passeio pedestre acessível a todos devido ao grau de dificuldade que apresenta.
Segundo números do governo regional, em 2007 subiram ao Pico mais de seis mil pessoas.
segunda-feira, 11 de maio de 2015
domingo, 10 de maio de 2015
Notícia - Adolescentes vítimas de bullying enforcaram-se
Duas raparigas americanas, de 14 anos, que eram vítimas de bullying fizeram um pacto de suicídio e enforcaram-se.
Fartas de serem maltratadas pelos colegas de escola e de se sentirem excluídas, Paige Moravetz e a melhor amiga, Hayleen Fentress, decidiram acabar com a vida.
Na passada sexta-feira, Paige foi dormir a casa de Hayleen, em Island Lake Township, no sudoeste do estado do Minnesota, e durante a noite as duas enforcaram-se no quarto da segunda. Os corpos foram descobertos na manhã seguinte pela mãe de Hayleen, Tracey Morrison.
As jovens deixaram bilhetes de despedida onde davam detalhes de como queriam que fossem os funerais e diziam que amavam as respectivas famílias. Segundo a tia da Hayleen, "ela pediu tudo em cor-de-rosa, com princesas e borboletas".
Hayleen era gozado na escola por ser gorda e por ter o cabelo ruivo. Raramente comia em público, para não ser humilhada pelos colegas. Recentemente, envolveu-se numa luta no liceu para defender a amiga e foi expulsa. "Ela não conseguia ver ninguém a ser gozado. Defendia todos os oprimidos, porque ela também o era", conta a tia.
A polícia, que está a investigar o caso, acredita que as duas jovens planeavam o suicídio há algum tempo.
Notícia - Núcleo da Terra gira mais devagar do que se pensava
Uma equipa de geofísicos descobriu que o núcleo da Terra gira muito mais devagar do que se pensava, afectando o nosso campo magnético, segundo um artigo publicado na revista “Nature Geoscience”.
O núcleo interno da Terra situa-se a 5200 quilómetros de profundidade (Foto: Marcelo del Pozo/Reuters)
Investigações anteriores mostraram que o núcleo da Terra girava mais depressa do que o resto do planeta. Agora, cientistas do Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, descobriram que as estimativas anteriores de 1 grau "de avanço" por ano (em relação ao resto do planeta) são imprecisas. Na verdade, dizem, o núcleo gira muito mais devagar - o avanço acumulado será de aproximadamente 1 grau a cada milhão de anos.
O núcleo interno cresce muito devagar ao longo do tempo, através da solidificação do fluído das camadas externas que se acumula à sua superfície. Durante este processo, uma diferença na velocidade nos hemisférios Este-Oeste do núcleo fica registada na sua estrutura . “Uma rotação mais rápida seria incompatível com a estrutura dos hemisférios que observámos no núcleo interno”, explicou Lauren Waszek, autor do estudo, em comunicado. “O nosso estudo é o primeiro em que os hemisférios e a rotação são compatíveis”, acrescentou.
Para obter estes resultados, os cientistas utilizaram ondas sísmicas que atravessaram o núcleo interno do planeta, 5200 quilómetros abaixo da superfície da Terra, e compararam-nas com o tempo de viagem das ondas reflectidas na superfície do núcleo.
Apesar de o núcleo interno do planeta estar a 5200 quilómetros abaixo dos nossos pés, o efeito da sua presença é especialmente importante à superfície. À medida que o núcleo interno cresce, o calor que liberta durante a solidificação conduz a convecção do fluído nas camadas externas do núcleo. Estes fluxos de calor dão origem aos campos magnéticos que protegem a superfície terrestre da radiação solar e sem os quais não haveria vida na Terra.
Lauren Waszek acredita que os resultados da sua investigação trazem uma perspectiva adicional para compreender a evolução do nosso campo magnético.
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