domingo, 7 de junho de 2015

Notícia - Um parente mais próximo de nós

Partes de dois esqueletos parcialmente fossilizados em estado de conservação admirável, de uma espécie de hominídeo, com quase dois milhões de anos, foram descobertas no sítio arqueológico denominado Berço da Humanidade, a 40 quilómetros de Joanesburgo, na África do Sul, levantando o véu sobre uma nova etapa da evolução humana.
Os fósseis encontrados são de uma fêmea com cerca de 30 anos e de um adolescente cuja idade é estimada como correspondente à de um ser humano moderno de entre 10 e 13 anos.
Ambos mediam 127 centímetros, a mulher pesava 33 quilogramas e o jovem 27 no momento da morte. O tamanho dos seus cérebros varia entre os 420 e os 450 centímetros cúbicos. Apesar de um terço mais pequenos do que o cérebro de um humano actual, a sua forma parece ser muito mais evoluída do que a dos australopitecos já conhecidos.
As características dos fósseis colocariam este Australopithecus sediba (palavra que significa fonte, ou nascente, em sesotho, uma das 11 línguas oficiais da África do Sul) como um descendente do Australopithecus africanus e um ancestral do Homo habilis.

Público

Vídeo - Arte Românica

1ºAno - Estudo do Meio - Ficha de Trabalho - Registo do Tempo


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Vídeo - Corta com a Violência: Quem não te respeita não te merece

sábado, 6 de junho de 2015

Vídeo - Dia Nacional da Língua Gestual Portuguesa

Vídeo - O mito da caverna e a apologia de Sócrates

Notícia - Controlados pela rede


O uso (e sobretudo o abuso) da internet pode estar a alterar a nossa capacidade de assimilar dados e interpretar a realidade. Esta ideia, defendida por um número crescente de cientistas, gerou um debate inflamado.

A poeira inicial foi levantada por Nicholas Carr, um escritor norte-americano interessado no efeito que as tecnologias exercem sobre os seres humanos. Carr publicou, no Verão de 2008, um pequeno e já clássico ensaio intitulado Estará o Google a Tornar-nos Estúpidos?. O argumento que apresenta é, essencialmente, o seguinte: a forma que temos de obter informação através da internet, com a leitura rápida de textos curtos e saltos constantes, é muito diferente da assimilação pausada e continuada no tempo que a leitura de um livro implica, assim como da reflexão que daí resulta. A rede global é um emaranhado de dados em que se torna difícil, se não se estiver preparado, separar o trigo do joio. Pior: está cheia de distracções.

Dado que a nossa mente é o resultado, em grande medida, de experiências pessoais, os internautas terão uma forma de pensar distinta daqueles que obtêm dados pelas vias tradicionais. Em princípio, isso não seria mau nem bom; apenas outro modo, claramente inovador, de ter acesso ao conhecimento. Porém, Carr vislumbra um problema de fundo, que é o do próprio conhecimento: a internet funciona como uma imensa memória global que coloca à nossa disposição todo o tipo de informação a um clique de distância. Todavia, a informação adquirida não implica conhecimento; isto é, ter acesso aos dados ou mesmo utilizá-los não implica assimilar o seu conteúdo.

Em Janeiro de 2009, Patricia Greenfield, uma psicóloga da Universidade da Califórnia, publicou na revista Science um estudo sobre os meios informais de aprendizagem (TV, cinema, rádio, videojogos) que apoiava a hipótese de Carr. Segundo ela, embora essas ferramentas possam apresentar vantagens educativas (por exemplo, no desenvolvimento de capacidades visuoespaciais), “não permitem tempo para reflexão: a única tecnologia da comunicação que o faz é a palavra escrita; a leitura é fundamental para o desenvolvimento de processos cognitivos fundamentais, como o pensamento crítico ou a imaginação”.

Todavia, será que a internet pode mesmo modificar a maneira como pensamos? A nossa mente, o nosso “eu”, é moldada pelas actividades do quotidiano. Na realidade, praticamente qualquer experiência altera, de algum modo, a actividade fisiológica e mesmo a estrutura física do sistema nervoso. No entanto, as mudanças a que Carr se refere são mais profundas: propõe que a utilização da rede global poderá mudar, perceptivelmente, a forma como interpretamos o mundo. A ideia não é descabida: de facto, os usos culturais são susceptíveis de moldar o intelecto de forma muito intensa.

As experiências dos primeiros meses de vida servem para esculpir eficazmente o funcionamento do encéfalo, ou seja, do cérebro, do cerebelo e do tronco encefálico. Por exemplo, as pessoas que passaram esse período em alguns países asiáticos não conseguem distinguir os sons R e L quando se tornam adultas. Não se trata de uma característica genética associada às populações, mas de influência cultural.

Patricia Kuhl, co-directora do Instituto para as Ciências do Cérebro e da Aprendizagem da Universidade de Washington em Seattle, demonstrou que todos os bebés têm, na realidade, capacidade para distinguir qualquer som dos milhares de línguas que existem no mundo. Todavia, o encéfalo adapta-se com rapidez às características de cada cultura, e acaba por perder a faculdade de diferenciar as que não são usadas. A questão é que as línguas não são apenas colecções de sons distintos, mas também diferem nos aspectos simbólicos e estruturais. Por isso, muitos cientistas consideram que o idioma que cada grupo cultural fala contribui para determinar, em certa medida, a sua maneira de pensar.

Por sua vez, a tecnologia pode afectar a mente até níveis insuspeitados. No mundo moderno ocidental, estamos habituados a observar imagens e fotografias, reproduções em duas dimensões do que nos rodeia, mas há culturas em que não existe essa tradição de representar visualmente a realidade. Se uma foto fosse mostrada aos seus membros, não identificariam o que representa. O antropólogo inglês Nigel Barley descreve no livro O Antropólogo Inocente essa inépcia entre os membros de uma tribo dos Camarões: “Os homens não distinguiam a silhueta masculina da feminina. Atribuí o facto, simplemente, à minha falta de jeito para o desenho, até que tentei usar instantâneos de leões e ­leo­par­dos. Os mais idosos ficavam a olhar para as fotos, cujas imagens eram perfeitamente nítidas, viravam-nas para todos os lados e, depois, diziam algo do género: ‘Não conheço este homem’ ”!

Na argumentação sobre a internet e os seus efeitos, Nicholas Carr recorre a outro exemplo curioso da relação entre mente e tecnologia. Quando Friedrich Nietzsche deixou de poder escrever à mão devido a problemas na vista, adquiriu uma máquina de escrever com a qual veio a conseguir trabalhar mesmo de olhos fechados. Influenciado pela mudança, o seu estilo modificou-se e passou a ser mais telegráfico e menos retórico. Como o próprio filósofo admitia, “os aparelhos de escrita têm muito a ver com a formação dos pensamentos”.

Ao longo da história, os seres humanos têm assimilado todo o género de tecnologias. A rejeição inicial devido a eventuais efeitos prejudiciais tem sido bastante comum. A imprensa não foi excepção. O humanista italiano quatrocentista Hieronimo Squarciafico deitava as mãos à cabeça face aos perigos que vislumbrava com a introdução do invento de Gutenberg. “A abundância de livros torna o homem menos estudioso”, dizia. No começo do século XX, o escritor e ensaísta Aldous Huxley retomava a preocupação: “A cultura corre o risco de ser sepultada sob uma avalancha de livros.”

Curiosamente, receava a mesma coisa que se atribui, agora, à internet: excesso de informação e excesso de diversão. Segundo dizia, “o mundo do século XX acarreta uma enorme carga de conhecimento científico, histórico, literário e psicológico, demasiado grande para poder ser absorvido por qualquer indivíduo; esse gigantesco corpo de conhecimento é a causa para algumas mentes serem desviadas por infinitas distracções”.

Apesar disso, não está provado que a utilização da rede global tenha de afectar a nossa capacidade de análise e nos transforme em meros gestores de dados superficiais. Na opinião de Steven Pinker, psicólogo da Universidade de Harvard, as novas tecnologias, longe de nos estupidificar, são de facto a melhor maneira de nos mantermos despertos, pois permitem armazenar e ter acesso à enorme quantidade de informação que a nossa sociedade produz.

Do ponto de vista biológico, Pinker tem, provavelmente, razão. A mente do ser humano não se transforma com facilidade. Os psicólogos evolutivos consideram que as características cognitivas da nossa espécie não mudaram, praticamente, nos últimos 13 mil anos, desde que abandonámos a vida de caçadores-recolectores. Isto é, se pudéssemos trazer para esta época um bebé que tivesse nascido quando foram pintadas as gravuras de Foz Coa, ele cresceria e tornar-se-ia um ser humano moderno, sem se distinguir de qualquer um de nós. Esta ideia torna evidente um facto fundamental quando se trata de interpretar os possíveis efeitos da internet: todas as alterações na plasticidade encefálica que temos referido, desde a identificação de sons à percepção de imagens, não afectam o material genético. Por isso, não teriam repercussões na geração seguinte.

Alguns neurofisiólogos apressaram-se a sugerir que a internet está a produzir uma alteração evolutiva no ser humano, uma hipótese descabida: para a utilização da rede global poder modificar, de alguma forma, a biologia da espécie humana, teriam de verificar-se, pelo menos, duas condições: já deveria existir alguma diferença genética entre as pessoas que usam intensamente a internet e as que não o fazem e, em segundo lugar, essa diferença teria de afectar, de algum modo, as funções reprodutivas dos internautas.

Nos últimos anos, foram publicados diversos estudos sobre as consequências da utilização da Web, sobretudo nos adolescentes. Nesses trabalhos, chama-se a atenção para algumas questões psicológicas e sociais, tanto negativas (dependências, assédio), como positivas (aprendizagem, fomento de relações sociais). No entanto, até agora, quase não existe investigação sobre os possíveis efeitos neurobiológicos. O psicólogo Eyal Ophir e os seus colaboradores da Universidade de Stanford (Estados Unidos) desenvolveram um estudo sobre o assunto: analisaram as faculdades cognitivas de um grupo de estudantes habituados à multitarefa e a trabalhar em contacto com várias fontes de informação, como correio electrónico, motores de busca da internet, televisão, suportes escritos e mensagens SMS.

As conclusões a que chegaram revelaram-se, em certa medida, surpreendentes: os viciados na multitarefa tiveram menor pontuação do que os restantes utilizadores num exercício em que se media a velocidade com que se trocava de trabalho ou função, talvez por se distraírem mais facilmente com qualquer estímulo. Resta saber se essa inclinação para a distracção é a causa ou a consequência do hábito de fazer várias coisas em simultâneo.

Por sua vez, cientistas da Universidade de Tianjin (China) convidaram, em 2008, vários utilizadores intensivos da rede global para se submeterem a um teste de compreensão semântica de caracteres chineses, enquanto um electroencefalógrafo registava o potencial evocado nas suas cabeças (ondas N400). Ao comparar os resultados com os de um grupo de controlo, os neurologistas observaram que os ciberviciados mostravam um potencial N400 de menor amplitude e com maior latência (a onda surgia com antecipação). Qual o significado? Talvez os internautas possuam maior inclinação para o processamento semântico.

Segundo se depreende das experiências, a utilização da tecnologia poderá ter os seus prós e contras, mas, por enquanto, tudo não passa de mera especulação. Por conseguinte, o debate tem vindo essencialmente a centrar-se sobre os alegados efeitos culturais. O certo é que, além de Greenfield e Carr, outros cientistas consideram que a utilização quotidiana da internet modifica substancialmente (e de forma negativa) a nossa maneira de pensar.

Leo Chalupa, neurobiólogo da Universidade da Califórnia, chegou a afirmar: “A Web é a maior detractora do pensamento rigoroso desde a invenção do televisor. O meu conselho é que, se quiser pensar a sério, a melhor coisa a fazer é desligar a internet, o telefone e a TV, e tentar passar 24 horas em absoluta solidão.” A opinião do físico Anthony Aguirre, da mesma instituição, é quase idêntica: “A velocidade com que se obtém informação pela internet é demasiado rápida, deixa pouco espaço e tempo mentais para processar os dados, ajustá-los aos esquemas existentes e tirar conclusões. O brilho da luz impede que dediquemos algum tempo ao fértil mistério obscuro.”

Ao mesmo tempo, outras vozes defendem que as virtudes da Web ultrapassam amplamente os seus inconvenientes. Kevin Kelly, fundador da revista Wired, considera que ela contribui de forma muito importante para incentivar a criatividade, pois permite, entre outras coisas, pensar enquanto se distrai. Na sua opinião, não estamos a perder tempo quando utilizamos a internet, nem a desperdiçar recursos mentais; mantemos a cabeça ocupada com uma actividade contemplativa que pode, em determinado momento, tornar-se produtiva.

Lisa Randall, física da Universidade de Harvard, reconhece que a rede global afecta o grau de profundidade com que se abordam os textos, mas também vê um lado positivo, que acaba por destacar: os jornais online, por exemplo, facilitam o acesso directo aos artigos e secções que mais interessam a determinado indivíduo e, por conseguinte, contribuem para evitar as informações que poderiam distraí-lo.

Outro físico, Max Tegmark, do Instituto Tecnológico do Massachusetts, reconhece que poupa muito tempo com a internet, pois não tem de ir buscar livros e apontamentos científicos às livrarias e bibliotecas; também lhe permite concentrar-se no cerne da investigação, em vez de ter de “reinventar a roda” em cada trabalho. Além disso, sublinha que se tornou difícil uma investigação inédita e potencialmente útil passar despercebida, algo que não era raro acontecer há apenas alguns anos.

Em resumo, a conclusão que podemos extrair do debate é que a internet possui, como todas as tecnologias, as suas virtudes e as suas desvantagens; cada um deverá aprender a retirar o melhor e o que é mais útil da cada suporte. A psicóloga Patricia Greenfield coloca as coisas assim: “Nenhum meio pode proporcionar tudo. Cada um possui os seus pontos fortes e fracos; cada um desenvolve faculdades cognitivas à custa de outras. Do que a mente humana necessita é de uma dieta equilibrada com esses meios de aprendizagem e comunicação.”

Um dos investigadores que melhor resumem os efeitos contraditórios que a utilização da rede global poderá exercer (ou não) sobre o nosso intelecto é Stephen Kosslyn, professor de psicologia na Universidade de Harvard (Estados Unidos). Por um lado, este especialista em neurociência cognitiva afirma que sente falta da reflexão pausada de que usufruía antes da chegada desse furacão que é a internet. Todavia, por outro, considera que a rede veio aumentar a sua capacidade de percepção e análise.

Além disso, Kosslyn vê a rede global como uma extensão da sua própria memória que lhe permite procurar dados com rapidez, enquanto escreve, e extrair a essência do conteúdo. Destaca, igualmente, que se trata de um meio em que se pode efectuar rapidamente aquilo a que chama “um teste de bom-senso”: consiste, fundamentalmente, em confrontar opiniões e reacções emocionais com as de outros. “Integrei a internet no meu processamento mental e emocional e agora penso melhor”, afirma.

George Dyson, especialista em história da ciência, propôs uma sugestiva comparação entre a construção de botes e o modo de acesso ao conhecimento. “No Pacífico Norte, há duas formas de construir embarcações. Os aleutianos vivem em ilhas próximas do mar de Bering onde não existem árvores, pelo que montam o esqueleto dos seus caiaques com fragmentos de madeira interligados. Os tlingit (indígenas que habitam no Noroeste do Canadá), pelo contrario, fabricam as canoas com uma única árvore escolhida entre todas as que existem na floresta, da qual vão retirando pedaços de madeira até só restar a estrutura da embarcação. Os aleutianos e os tlingit obtêm resultados semelhantes – um bom bote com o mínimo de material – através de métodos opostos. A internet produziu uma divisão cultural parecida. Costumávamos ser construtores de caiaques, isto é, reuníamos todos os fragmentos disponíveis de informação para configurar a estrutura que nos mantinha à tona. Agora, temos de aprender a ser fabricantes de canoas, ou seja, saber eliminar os dados desnecessários para o perfil do conhecimento que se oculta no interior se poder revelar. Aqueles que não conseguirem adaptar-se vão acabar a navegar sobre troncos.”


X.M.A. - SUPER 153 - Janeiro 2011

Vídeo - Léxico - As horas

Conteúdo - Estação sísmica



As estações sísmicas com tecnologia mais recente são normalmente constituídas por um sismómetro de banda larga e por um acelerómetro. A estes equipamentos de base juntam-se um digitalizador e os equipamentos necessários à transmissão de dados e ao fornecimento de energia. O equipamento deve estar colocado em instalações dedicadas para o efeito.

Os locais das estações sísmicas são escolhidos tendo em conta uma diversidade de critérios entre as quais destacamos uma triangulação relativamente a outras estações, um substrato geológico adequado e um ruído sísmico baixo. Esta última expressão significa que a estação deve estar salvaguardada da influência de fontes de trepidação do solo, de origem natural ou artificial. Entre as fontes de ruído de origem natural destacamos o vento e a ondulação marítima. Entre as fontes de ruído artificial destacamos a atividade agrícola, industrial e rodoviária, pelo que normalmente as zonas com baixa densidade populacional são preferidas. Outros critérios incluem aspetos relacionados com energia, comunicações, acessibilidades, autorizações de instalação e construção, manutenção e segurança.

A instalação dos sensores é o aspeto mais importante da estação. O sismómetro de banda larga deve estar o mais isolado possível dos elementos exteriores e o mais em contacto possível com rocha-mãe, isto é, com rocha não alterada, normalmente a alguma profundidade. Para tal podem ser escavados poços quando não existem afloramentos de rocha ou ser construídos à superfície quando não é possível fazer um poço. O sismómetro deve estar, quanto possível, ao abrigo de variações de temperatura e pressão, fatores que influenciam o seu comportamento. O sismómetro é uma aparelho muito sensível com elevado ganho e dinâmica o que lhe permite detetar com grande qualidade frequências elevadas (típicas de sismos locais) e baixas (típicas de sismos distantes), mas satura para movimentos fortes. O acelerómetro existe para salvaguardar estas situações em que valores extremos do movimento do solo são alcançados. Para este efeito os acelerómetros são fixos ao solo.

O equipamento seguinte é o digitalizador, o qual converte os dados analógicos (sinais eléctricos que traduzem o movimento do solo) dos dois sensores em dados digitais e os armazena em formato apropriado para posteriormente serem transmitidos.

Para efeitos de vigilância sísmica os dados devem ser enviados em tempo real ou quase-real (poucos segundos de diferença). O envio de dados pode ser suportado por diferentes tecnologias e protocolos de comunicação. As tecnologias de transmissão mais usadas fazem uso de rádio, satélite ou cabo telefónico.

Por fim é necessário assegurar o fornecimento de energia. Muitas vezes os equipamentos não podem ser alimentados com energia elétrica da rede pública devido à distância que se encontram desta. Assim, e por norma, todos os equipamentos funcionam a 12 volts. As fontes de energia mais comuns são a energia elétrica da rede pública, a fotovoltaica e a eólica (por vezes estas duas são utilizadas em paralelo).


Notícia - Especialista ‘tranquiliza’ alunos do IST

Michelangelo Mangano, físico teórico do Centro Europeu de Investigação Nuclear (CERN), esteve ontem no I. S. Técnico, onde deu uma aula sobre a física realizada no maior acelerador de partículas do Mundo. Michelangelo apresentou argumentos que “garantem a segurança de toda a experiência”.


“Os cépticos têm de confiar nos profissionais que estudam estes fenómenos. Desde a sua formação que a Terra é atingida por raios cósmicos e ainda não desapareceu. Logo, é totalmente seguro”, afirmou. João Varela, investigador português do CERN, também esteve presente.

A.P.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Higiene e Segurança no Trabalho - Saúde e Segurança do Trabalho - Doenças silenciosas

Vídeo - Egipto antigo

Notícia - Itália: Fóssil de dinossauro encontrado em catedral

Um paleontólogo encontrou o fóssil do crânio de um dinossauro no mármore da escadaria do altar da Catedral de Santo Ambrósio, na cidade italiana de Vigevano.
Em declarações ao site Discovery News, o paleontólogo Andrea Tintori, da Universidade de Milão, responsável pela descoberta, disse que o fóssil "mostra claramente o crânio, as cavidades nasais e numerosos dentes".
Na igreja, construída entre 1532 e 1660, foi utilizado mármore proveniente de uma região da Suíça onde têm sido encontrados muitos fósseis.
Segundo Andrea Tintori, o dinossauro ainda não identificado deverá ter vivido no Baixo Jurássico, há cerca de 190 milhões de anos.

Público

Video - Prime Numbers Rap

1ºAno - Estudo do Meio - Ficha de Trabalho - Resíduos urbanos


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Vídeo - Entrevista com o Zangief Kid Vitima de Bullying

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Vídeo - Rosete - Língua Gestual Portuguesa

Vídeo - Fédon, de Platão

Notícia - Mais de 50 videojogos feitos em Portugal em dois anos

Portugal criou mais de 50 videojogos em 2010 e 2011, o que equivale a 40 por cento do valor total dos últimos 25 anos, mas a produção nacional ainda é «residual», adiantou um especialista do sector.

Segundo Nelson Zagalo, presidente da Sociedade Portuguesa de Ciências dos Videojogos (SPCV) e professor da Universidade do Minho (UM), apesar do «boom notável» dos últimos dois anos, a produção de videojogos em Portugal é ainda «residual e carece de investimento, formação, centros de investigação e visibilidade».

Nelson Zagalo vai lançar, na primavera, o livro «História dos Videojogos em Portugal», para afirmar o potencial desta indústria, juntar os intervenientes e «mostrar que é possível ir mais além».

Segundo aquele especialista, o «boom» dos dois últimos anos deve-se à transformação daquela indústria, «que passa a permitir o acesso de microempresas às plataformas de produção e distribuição».

Tornou-se, assim, mais simples obter o kit de fazer jogos para X-Box, Sony e Nintendo ou aceder às plataformas Apple, Android, Windows Phone, Flash, Downloadable. Exemplo recente da produção nacional foi o «Magic Defenders», criado por dois alunos da UM e premiado e usado como imagem de uma tecnológica americana.

Zagalo sublinha que várias empresas lusas têm despontado no sector, como Biodroid, RTS e a Seed Studios, que acaba de lançar a estratégia «Under Siege» (custou 1,4 milhões de euros) directamente para o Top 10 dos jogos indie mais vendidos da Playstation 3.

Ainda de acordo com Nelson Zagalo, nas quase três décadas desta indústria nacional foram criados, sobretudo, títulos de curta duração e resolução de problemas (puzzle, estratégia).

«O país esteve na dianteira internacional em três instantes. Em 1984, os adolescentes algarvios Paulo Carrasco e Rui Tito venderam Mr. Gulp, Megatron e MoonDefenders à inglesa WizardSoftware, seguindo-se Alien Evolution, que rendeu 20 mil libras. Em 2002 a Ydreams publicou «Rock Star» para mobile, seguindo-se «Spooks» (para a BBC) ou «Cristiano Ronaldo Underworld». Em 2008 a RTS lançou «Farmer Jane» directamente para o Top 10 mundial de jogos online», disse ainda.

O presidente da SPCV diz que o país «ainda vê esta área de soslaio, ligada ao entretenimento, sem utilidade imediata e de rentabilidade duvidosa».

«Mais importante: falta massa crítica para criar sistematicamente um grande jogo nas suas diversas dimensões. Este é um patamar diferente do calçado ou dos têxteis, esta força de trabalho precisa de ser fortemente educada, estamos muito atrasados, mesmo face a países da nossa dimensão, como Hungria e Noruega¿, realça. Portugal tem três cursos superiores de Jogos Digitais (Barcelos, Bragança, Lusófona) e vários cursos com cadeiras alusivas, como o mestrado em Media Interactivos na UM, dirigido por Nelson Zagalo.

«Há um receio geral de abrir mais cursos por faltar indústria, mas assim esta também não é fomentada», alerta.

Vídeo - Léxico - Actividades do dia-a-dia