sábado, 18 de julho de 2015
sexta-feira, 17 de julho de 2015
Powerpoint - Um menino fixe como eu
A saúde emocional, tal como a saúde física e a saúde social são aspectos que devem ser amplamente valorizadas nos nossos projectos e acções que desenvolvemos com as crianças.
Download - Um menino fixe como eu
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Recrutamento de Professores de Biologia para o ano letivo 2015/2016 para São João da Madeira
O Mentes Brilhantes encontra-se a recrutar professores de Biologia para o próximo ano Letivo. Os professores interessados deverão enviar o currículo para
brilhantes.m@gmail.com
quinta-feira, 16 de julho de 2015
Notícia - Aumento de chuvas no hemisfério Norte só é explicado pelas alterações climáticas
“Factor humano” é o título da capa da Nature, e põe o dedo na ferida com uma fotografia de casas inundadas pelas chuvas. Dois estudos publicados na edição desta quinta-feira da revista relacionam pela primeira vez o aumento de precipitação que está a acontecer na Terra com as alterações climáticas derivadas da actividade humana.
Um estudo de uma equipa do Canadá analisou a precipitação de chuva e queda de neve diárias em 6000 estações meteorológicas entre 1951 e 1999 no hemisfério Norte. “O nosso estudo mostra que os fenómenos de [precipitação mais forte] aumentaram em magnitude, o que quer dizer que fenómenos raros estão a tornar-se menos raros”, explicou Francis Zwiers, um dos autores do primeiro artigo, o investigador pertence à Divisão de Investigação Climatérica do instituto Environment Canada, no Ontário.
“Existem padrões característicos de aumento ou diminuição [destes fenómenos], como por exemplo o fenómeno do El niño”, disse citado pela revista norte-americana Scientific American, que faz parte do grupo da Nature. Mas não foram estes tipos de padrões que a equipa encontrou. Segundo os autores a variabilidade intrínseca do clima não explica estas variações.
“Os indícios levam-nos em outra direcção, a um fenómeno que esta a influenciar as precipitações a uma escala global – e a única coisa que nos lembramos é a mudança da composição da atmosfera”, explicou o cientista à BBC News.
Um dos impactos directos do aumento de temperatura do mundo, causados pelos gases de efeito de estufa, é a capacidade de a atmosfera reter mais água. Esta investigação é primeira “identificação formal” da ligação entre os fenómenos das alterações climáticas e a precipitação. O estudo mostra também que os modelos que existem estão a subestimar os verdadeiros efeitos do aumento de temperatura.
As simulações não podem concluir se um fenómeno particular foi causado devido às alterações climáticas. O que os cientistas fazem através de observações meteorológicas, modelos climáticos e com a ajuda da teoria das probabilidades, é determinar como é que as alterações climáticas influenciam as probabilidades de fenómenos extremos acontecerem.
Foi o que a equipa de cientistas da Universidade de Oxford, responsável pelo segundo artigo, fez. Olharam para as inundações que ocorreram em 2000, na Inglaterra e no país de Gales, com os modelos climáticos, e quantificaram o papel das alterações climáticas no risco das cheias.
Entre Setembro e Novembro de 2000, choveu mais de 500 milímetros de chuva no Reino Unido. Segundo os dados do jornal britânico Guardian, este foi o Outono mais húmido desde que há registo, ou seja, desde o ano de 1766. Mais de 10.000 casas ficaram inundadas e os seguros tiveram que pagar 4,16 mil milhões de euros pela destruição.
A equipa utilizou os computadores pessoais de 300000 mil voluntários para, através do programa Climateprediction.net, correrem modelos de climáticos. Os modelos comparam as probabilidades deste fenómeno acontecer no caso de termos um clima com alterações climáticas e no caso de não termos.
Os resultados mostram que o aquecimento global tem uma alta probabilidade de ter duplicado as hipóteses de se registar um fenómeno idêntico ao de 2000. Mas, uma em cada dez vezes, o aquecimento global pode ter aumentado este risco em 700 por cento ou tê-lo baixado para 20 por cento.
Ambas as equipas defendem a necessidade de mais investigação para aprimorar os resultados. Um factor importante é haver medições dos factores meteorológicos em locais do mundo que hoje são mal seguidos. Segundo a equipa de Oxford, é necessário distinguir quais os fenómenos que vão tornar-se mais frequentes e quais os que vão ser menos frequentes.
“Estes dois estudos mostram que o impacto humano na intensificação das chuvas e inundações já é detectável agora”, disse citado pela Reuters Richard Allan, do departamento de meteorologia, da Universidade de Reading, na Inglaterra.
O ambientalista dinamarquês Bjorn Bloomberg, um dos cépticos das alterações climáticas disse à BBC News que os modelos informáticos são a única forma que os cientistas têm para fazer previsões do clima no futuro. No entanto, a forma como devemos reagir e evitar as catástrofes não é gastando enormes quantidades de dinheiro para reverter o efeito das alterações climáticas.
“Temos que nos focar em formas mais simples – fazer protecções melhores, assegurar que as pessoas não habitem em planícies de cheias, e garantir espaços para que as cheias dos rios se dêem naturalmente, como acontecia no passado”, explicou.
Mas a secretária-executiva da convenção do clima das Nações Unidas, Christina Figueres, defende a redução das emissões de gás com efeito de estufa. “É alarmante admitir que a comunidade das nações é incapaz de estabelizar completamente as alterações climáticas, isto vai ameaçar os locais onde vivemos, onde e como podemos fazer crescer alimentos e onde podemos encontrar água”, disse recentemente ao parlamento espanhol, citada pela BBC News.
quarta-feira, 15 de julho de 2015
Professores de todas as disciplinas - Explicolândia Lisboa-Alvalade
A Explicolândia Lisboa-Alvalade pretende recrutar colaboradores de várias disciplinas para reforçar a sua equipa de trabalho para o ano letivo de 2015/2016.
Os interessados deverão enviar CV com fotografia para o seguinte mail:
Deverão ainda indicar as disciplinas a que se candidatam, assim como a disponibilidade horária actual e a partir de setembro.
Damos total preferência a:
1) Professores em formação académica;
2) Professores sem colocação.
Disciplinas:
- Matemática, Português, Inglês, História, História e Cultura das Artes, Geometria Descritiva, Física-Química, Biologia e Geologia, Francês, Filosofia, Economia, 1º Ciclo, 2º Ciclo;
terça-feira, 14 de julho de 2015
Notícia - A Terra estará a viver a sexta extinção em massa por causa das alterações do clima
Qual vai ser o impacto das alterações climáticas na árvore da vida, no final do século XXI? Pela primeira vez, um artigo, publicado amanhã, quinta-feira, pela equipa do biólogo Miguel Araújo na revista Nature, avaliou os efeitos das alterações do clima na árvore da vida. A Terra pode estar a viver a sexta extinção em massa, desta vez pela mão humana, se não forem travadas as emissões de gases com efeito de estufa.
Já houve cinco momentos de desaparecimento maciço de biodiversidade, causados por fenómenos geológicos catastróficos — como a colisão de um asteróide com a Terra há 65 milhões de anos, que ficou famosa porque, entre os desaparecidos, estavam os dinossauros. Agora, devido às alterações do clima pela acção humana, há a tese de que a Terra estará a viver a sexta extinção em massa.
Mas uma vaga de desaparecimentos tem de cumprir quatro condições para ser uma extinção em massa, explica Miguel Araújo, coordenador do pólo na Universidade de Évora do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos: tem de ocorrer de forma generalizada em todo o mundo; num período de tempo geológico curto; envolver grandes quantidades de espécies; e afectar espécies de um leque vasto de grupos biológicos.
Por exemplo, se as extinções afectarem muitas espécies só de algumas partes da árvore da vida, as extinções serão dramáticas, com impacto nos ecossistemas, mas não será a sexta extinção em massa, diz Araújo, titular da cátedra Rui Nabeiro em Biodiversidade, a primeira criada em Portugal com fundos privados (cem mil euros anuais, por cinco anos).
À procura de resposta, a equipa do biólogo, que inclui Wilfried Thuiller, entre outros cientistas da Universidade Joseph Fourier, em França, reconstruiu as relações evolutivas de grande número de espécies de aves, mamíferos e plantas, estudando o caso da Europa. Nestas relações evolutivas, a equipa projectou depois as conclusões para o risco de extinção das espécies. Teve em conta quatro cenários de alterações climáticas, consoante estimativas distintas de emissões de gases de estufa, até 2080, e usando modelos que reproduzem o clima da Terra.
Para estudar como as alterações climáticas actuais poderiam afectar a evolução da árvore da vida, foi ainda necessário distinguir as extinções causadas pelas mudanças do clima das que ocorreriam ao acaso. Para tal, a equipa removeu aleatoriamente “ramos” exteriores da actual árvore da vida, para ver até que ponto as extinções modeladas na sequência das alterações climáticas seriam diferentes de aleatórias. “Se não diferisse — é o nosso resultado —, estaríamos perante um padrão de extinções não selectivo, que afectaria a totalidade da árvore”, explica Araújo, também do Museu Nacional de Ciências Naturais de Madrid. “As alterações climáticas previstas afectam os ramos da vida de forma uniforme, tornando-os menos densos e farfalhudos com o tempo”, diz.
“Outros estudos têm demonstrado que as ameaças humanas afectam determinados ramos concretos da árvore da vida, por exemplo espécies grandes, especializadas em determinados tipos de comida ou habitats, ou anfíbios”, diz. “O nosso artigo demonstra que as alterações climáticas terão tendência a afectar todos os ramos da árvore.”
O estudo não permite dizer, porém, qual o número de espécies que irá desaparecer. E a estes impactos há que juntar outros de origem humana, como a destruição de habitats, a caça e pesca excessivas, a propagação de espécies invasoras e de agentes patogénicos, que afectam mais uns troncos da árvore do que outros. “Como os impactos se adicionam uns aos outros, o futuro poderá reservar-nos um aumento generalizado de espécies ameaçadas que afectará quase todos os ramos da árvore da vida.”
Portanto, as alterações climáticas poderão alterar as contas actuais sobre a extinção das espécies. A Terra está então viver a sexta extinção em massa? “No caso de haver impactes de grande magnitude que afectem um grande número de espécies, o padrão de extinções modelado por nós assemelha-se ao que se esperaria numa extinção em massa, já que estas não afectaram ramos particulares da árvore da vida, mas a sua quase totalidade”, responde Miguel Araújo.
Outra conclusão é que as espécies do Sul da Europa, que perde biodiversidade, deverão deslocar-se para o Norte. Já hoje, aliás, as alterações do clima estão a empurrar mais para norte espécies de aves e borboletas.
É também provável que espécies do Norte de África entrem no Sul da Europa — “o que já está a verificar-se com algumas aves e insectos”. Os recém-chegados tanto podem trazer mais biodiversidade, como acentuar a perda de espécies por competição ou novas doenças. “É difícil prever as consequências destas colonizações. Mas, havendo um mar entre os dois continentes, só espécies capazes de o atravessar podem colonizar a margem Norte, o que limita a diversidade de colonizadores.”
segunda-feira, 13 de julho de 2015
Notícia - Invenção poupa combustível

"Serve para poupar dinheiro e proteger o ambiente", garante Rajesh Pai, um contabilista, de 43 anos, e que há 20 anos se instalou em Vila Praia de Âncora, Caminha. Casado com Paula e com dois filhos, a vertente de inventor é uma actividade secundária. Ainda assim, mostra-se esperançado em vender o sistema a fabricantes de automóveis.
M.F.
domingo, 12 de julho de 2015
Notícia - Gelo no Ártico baixa para perto de mínimos históricos
A capa de gelo no Ártico diminuiu para perto dos mínimos históricos devido às altas temperaturas registadas nos últimos meses, segundo o Centro Meteorológico da Rússia (CMR).
Neste momento, o gelo do Ártico ocupa uma área de 6,8 milhões de quilómetros quadrados, próximo do mínimo registado em 2007, segundo o site da CMR.
Todos os mares do Ártico encontram-se abaixo do padrão em relação à sua superfície gelada das águas da parte europeia da Rússia. Especificamente, a superfície de gelo no sudoeste do mar de Kara é de 56 por cento abaixo da norma, enquanto no caso do Mar de Chukotka essa percentagem é de 35 por cento.
Por esta razão, as condições para a navegação através das águas do Ártico são consideradas "muito boas", uma tendência que se manterá..
A redução da capa de gelo que cobre o Oceano Ártico, devido ao aquecimento global, já permitiu que em 2010 um petroleiro russo reabrisse a rota marítima árctica, uma alternativa ao canal de Suez que estava encerrada ao tráfego comercial.
sábado, 11 de julho de 2015
Notícia - David Attenborough junta-se a organização que defende diminuição da população mundial

“O crescimento da população mundial é assustador. E nunca vi um problema tão simples de resolver com menos pessoas e tão difícil ou mesmo impossível de resolver com mais”, disse o naturalista e voz paradigmática, há mais de 50 anos, dos documentários da vida selvagem, citado pela BBC News, referindo-se à ameaça que paira sobre a conservação da natureza. Attenborough já tinha várias vezes defendido a necessidade de se travar o aumento da população mundial para proteger a vida selvagem.
A Optimum Population Trust, fundada em 19901, acusa as autoridades britânicas, incluindo o governo, de encarar a discussão sobre os aspectos negativos do crescimento populacional como um tabu. Segundo os responsáveis do grupo, o reino Unido teria de ter um decréscimo populacional de0,25 por cento ao ano para se atingir um nível de desenvolvimento sustentável.
Entre outros apoiantes de peso da organização está a primatóloga Jane Goodall.
sexta-feira, 10 de julho de 2015
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