terça-feira, 21 de julho de 2015

Notícia - Pinguim-rei morre mais e tem menos filhos por causa de marcadores metálicos

A identificação um indivíduo no meio de uma população de pinguins não é fácil. Uma das técnicas utilizadas é a utilização de marcadores em forma de banda que se colocam nas asas dos pinguins. Nas últimas décadas, vários estudos discutiam se esta abordagem causava algum mal às espécies, agora uma investigação de dez anos publicada na Nature mostra que os pinguins-rei com estes marcadores são mais susceptíveis e procriam menos. A banda metálica é utilizada para identificar os pinguins (DR) “O quadro é desambiguo”, disse à AFP Yvon Le Maho da Universidade de Estrasburgo, na França. “Entre os pinguins com bandas, os indivíduos menos adaptados morrem nos primeiros cinco anos do estudo, deixando vivos os super-atléticos. Nos outros cinco anos, a mortalidade é igual mas o sucesso reprodutivo dos pinguins com bandas foi de 39 por cento abaixo da média.” A equipa de investigação estudou uma população de pinguim-rei, Aptenodytes patagonicus, da ilha da Possessão, no arquipélago Crozet perto da Antárctida. Os investigadores escolheram cem indivíduos ao acaso e colocaram em 50 bandas metálicas à volta da asa, os outros 50 foram seguidos por radares que detectam implantes. O estudo decorreu entre 1998 e 2008. Durante os dez anos morreram mais 16 por cento de pinguins com os marcadores, a mortalidade foi concentrada na primeira metade da década. O que a equipa estima é que as bandas dificultam a movimentação na água, obrigando um esforço maior por parte dos pinguins e um maior gasto de energia. Isto faz com que estes indivíduos permaneçam mais dias no mar para caçar e cheguem a terra dias mais tarde, atrasando a reprodução e fazendo com que muitas vezes só tenham filhos no ano seguinte. Muitas vezes os pinguins servem para estudar o impacto das alterações climáticas no oceano, já que estão no topo da cadeia alimentar. À luz deste artigo, os estudos que tiram conclusões sobre este assunto utilizando populações de pinguins estudadas com marcadores podem ter que ser revistos, defende o artigo. “Durante o decurso do nosso estudo, quando a temperatura do mar era baixa e o alimento era abundante, não existia virtualmente nenhuma diferença entre aves com bandas e aves sem bandas”, disse Claire Saraux, colega de Yvon Le Maho. “No entanto, quando a temperatura aumenta e o alimento é menos abundante, os pinguins tem que nadar mais rápido, e os pinguins com banda permanecem mais tempo no mar à procura de alimento.”

Vila Nova Gaia - prof/a Biologia

Recruta-se Professor(a) de Biologia/Geologia para apoio educativo/explicações a alunos do ensino secundário no Ginásio da Educação Da Vinci-Vila Nova Gaia para o ano letivo 2015-2016: 

Condições de admissão: 

- Licenciatura na área ou compatível; 
- Conhecimento dos conteúdos programáticos da área curricular; 
- Experiência na preparação para os exames nacionais; 
- Disponibilidade, nomeadamente no período da tarde. 


Os candidatos interessados deverão responder a este anúncio para o seguinte endereço de e-mail (anexar CV e indicação de disponibilidade):

vngaia@davinci.edu.pt

Higiene e Segurança no Trabalho - Vídeo - O que é Ergonomia?

Notícia - Fóssil pode ajudar a explicar a origem das pinças dos escorpiões

Cientistas da Universidade de Yale (EUA) e da Universidade de Berlim descobriram um fóssil com 390 milhões de anos que pode ajudar a compreender a evolução das pinças dianteiras do escorpião e do caranguejo-ferradura, refere um artigo científico publicado hoje pela revista “Science”.

O Schinderhannes bartelsi foi encontrado fossilizado numa ardósia extraída de uma mina perto da localidade de Bundenbach, na Alemanha. A zona, denominada Hunsrück Slates, é conhecida por ter fornecido ao mundo diversas pistas sobre a evolução dos artrópodes.

“O espécimen é o único exemplo conhecido desta invulgar criatura”, disse o investigador da Universidade de Yale, Derek Briggs, autor do artigo na prestigiada revista científica.

Com esta descoberta, os cientistas ficam mais próximos de perceber a origem das duplas quelíceras (apêndices articulados que estão ao lado da boca e servem para apanhar as presas) que se podem encontrar nas cabeças dos escorpiões e dos caranguejos-ferradura – animal no qual foi inspirado o desenho do Pavilhão Atlântico em Lisboa. Estas quelíceras podem ser equivalentes às encontradas em criaturas que supostamente se terão extinguido cem milhões anos antes do Schinderhannes bartelsi.

A secção da cabeça do fóssil tem grandes olhos salientes, uma abertura de boca circular e um par de apêndices cobertos de espinhos. O tronco é composto por 12 segmentos e o corpo termina numa cauda em forma de espigão. Entre a cabeça e o tronco existem duas extremidades triangulares, com a forma de asa – que supostamente ajudariam a criatura a nadar, da mesma forma como os pinguins fazem, refere Briggs. O Schinderhannes bartelsi mede cerca de 10 centímetros, ao contrário dos seus antepassados que quase atingiriam um metro de comprimento.

“Infelizmente a mina de onde foi retirado este fabuloso material está fechada por razões económicas, e assim os únicos especímes adicionais que vão aparecer estão já nas mãos de coleccionadores, que podem não estar devidamente preparados ou conscientes do que [os espécimes] representam”, lamentou Briggs.
Público

segunda-feira, 20 de julho de 2015

2ºAno - Matemática - Ficha de Trabalho


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Vídeo - Rainha D.Amélia

Video - Tony Mellendes aprendeu a tocar viola com os pés

Vídeo - Como montar um portátil

Vídeo - Átomos 2

Vídeo - Adição

Vídeo - Grécia Antiga (Esparta)

domingo, 19 de julho de 2015

Ficha de Trabalho - Caso Redes Sociais e Dados Pessoais

Precisa-se de Professores/Explicadores para a Grande Lisboa

A APRENDE MAIS RECRUTA PROFESSORES/EXPLICADORES (M/F) PARA EFECTUAR APOIO PEDAGÓGICO AO DOMICÍLIO, EM REGIME INDEPENDENTE DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. 

Áreas de Ensino: 
- Alemão 
- Espanhol 
- Inglês 
- Francês 
- Mandarim 
- Português 
- História 
- Economia 
- Geografia 
- Biologia e Geologia 
- Filosofia 
- Física e Química 
- Matemática 
- Geometria Descritiva 
- Desenho 

Zonas: 
- Amadora 
- Cascais 
- Lisboa 
- Loures 
- Odivelas 
- Oeiras 
- Sintra 

Perfil dos Candidatos: 
- Formação Superior 
- Experiência na área; 
- Possibilidade de colaborar em regime de prestação de serviços (Recibos Verdes); 
- Disponibilidade horária (da parte da tarde); 
- Conhecimento dos programas curriculares; 
- Sentido de responsabilidade; 
- Capacidade de comunicação e motivação dos alunos; 
- Disponibilidade para acompanhar os alunos até final do ano lectivo; 

Os horários e locais das explicações são da sua conveniência sendo compatíveis com a sua profissão. 

Envie o seu curriculum vitae com fotografia acompanhado de carta de apresentação e cópia do certificado de habilitações para





Vídeo - Canção dos finalistas

Higiene e Segurança no Trabalho - Vídeo - Soluções em sistemas de movimentação, elevação e ergonomia

Notícia - Cientistas encontram vestígios do animal mais antigo da Terra

Vestígios químicos deixados por esponjas há 635 milhões de anos em estratos de sedimentos encontrados em Omã são a prova da vida animal mais antiga da Terra, revelaram hoje cientistas norte-americanos na revista “Nature”.

A descoberta, publicada cerca de uma semana antes do 200º aniversário de Charles Darwin e coordenada por Gordon D. Love (Universidade da Califórnia), prova a existência dos organismos simples que o naturalista britânico disse que deveriam ter existido antes de evoluírem para criaturas mais complexas.

“Encontrámos uma prova daquilo que ele [Darwin] previu que deveria existir por aí”, comentou Roger Summons, geobiológo do Instituto de Massachusetts que participou na investigação. “Há provas fortes de que estas esponjas foram os primeiros organismos multicelulares a existir”.

Usando uma análise química dos sedimentos rochosos, datados de há 635 milhões de anos, os cientistas descobriram vestígios de moléculas que só são produzidas por uma classe de esponjas. Isto sugere que as criaturas existiam antes da Idade do Gelo que ocorreu há 630 milhões de anos e que trouxe depois a súbita diversificação de vida multicelular, há 530 milhões de anos.

Estas formas simples de vida animal surgiram 200 milhões de anos antes do aparecimento das plantas terrestres, lembrou Summons.

Os fósseis de animais mais antigos, encontrados nas rochas, datam de há 580 milhões de anos. Mas os autores deste estudo defendem que os “fósseis moleculares” deverão ser a melhor forma utilizada para compreender a Evolução. “As pessoas que olham para os fósseis nas rochas, normalmente, consideram apenas a imagem visível”, considerou Summons. Mas “isto vem mostrar que esses vestígios não são a única coisa a procurar”.
Público

sábado, 18 de julho de 2015

Notícia - Seca no Mediterrâneo está a deixar árvores sem folhas

A floresta mediterrânica tem menos folhagem de há duas décadas para cá. Um estudo publicado recentemente na revista Proceedings of the National Academy of Sciences mostra que a seca está a deixar as árvores despidas, o que pode pressionar ainda mais os ecossistemas do Mediterrâneo.

A equipa, que reuniu cientistas espanhóis e holandeses, estudou séries meteorológicas entre 1987 e 2007. A análise mostrou que as alterações climáticas provocaram um aumento da frequência e intensidade dos períodos de seca. Isso trouxe consequências para a folhagem da bacia do mediterrâneo.

“Esta situação traduz-se numa diminuição generalizada da copa das árvores de todas as espécies. As plantas têm menos folhas porque têm menos água, ou seja, adaptam-se à quantidade de água que dispõem”, explicou por comunicado Josep Peñuelas, um dos autores do artigo, que é director da Unidade de Ecologia Global da Agência Estatal do Conselho Superior das Investigações Científicas (CSIC), em Espanha.

As observações foram feitas nas matas da Espanha, onde os cientistas observaram uma diminuição do número de folhas de diversas espécies de árvores como a azinheira (Quercus ilex) ou o pinheiro-do-alepo ( Pinus halepensis). A equipa construiu mapas da Espanha ao longo das duas décadas onde há uma sobreposição notável entre a seca e o aumento de perda de folhagem dos indivíduos.

“O que está a acontecer é que as árvores entram em stress”, explicou ao PÚBLICO por telefone o professor e investigador do Instituto Superior de Agronomia João Santos Pereira. Segundo este especialista em floresta mediterrânica, o fenómeno também é observado em Portugal, principalmente “a sul do rio Tejo”, apesar de não haver um estudo a fundo.

Santos Pereira diz que estas árvores tornam-se mais vulneráveis. “Se há ou não recuperação já é uma coisa que varia muito de caso para caso, a nossa observação empírica é que as árvores têm cada vez menos capacidade para recuperar”, explicou, ou seja, acabam por morrer.

Se esta tendência se mantiver, “é natural que haja uma diminuição dos números de árvores”, disse o cientista português. Uma das dúvidas de João Santos Pereira é, se no caso de Portugal a diminuição da folhagem é a seca ou é uma relação entre a seca e o ecossistema onde as espécies vegetais estão integradas.

Bosques assimilam menos CO2
Uma outra conclusão do estudo é a morte de comunidades de insectos e fungos associados às espécies vegetais. “É o caso dos cogumelos que crescem nas raízes das árvores e os insectos predadores e parasitas que se alimentam de tudo isto. As secas podem levar estas comunidades ao colapso por falta de alimento, resultando numa redução drástica na abundância e na diversidade que se prolonga durante anos, uma vez finalizada a seca”, disse em comunicado o investigador Jofre Carnicer, do Centro de Estudos Ecológicos e Evolutivos a Universidade de Groninga, na Holanda, que também participou no estudo. A morte destas espécies, terá impacto em todo o ecossistema.

Este factor vai de encontro às dúvidas de João Santos Pereira. Há comunidades de azinheiras e sobreiros que estão doentes em regiões do Alentejo, por exemplo. Anos antes de parecem doentes, o destino destas árvores já está traçado. “Pode ser que haja doenças que estejam introduzidas há algum tempo mas que ganhem força com o aumento de temperatura”, sugere o investigador.

A perda de folhagem vai diminuir a quantidade de CO2 que as plantas absorvem para realizar a fotossíntese. “Sabe-se que os bosques captam e retêm anualmente cerca de um terço das emissões de CO2 geradas pelas actividades humanas”, explicou Peñuelas.

Este fenómeno, além de entrar nas contas para o efeito de estufa torna “as árvores mais susceptíveis ao stress”, explica o cientista português. Por outro lado, há menos produção de biomassa e florestas menos ricas. Santos Pereira não encontra nenhuma fórmula milagrosa para conseguir contornar este problema além de uma “gestão florestal que tenha em conta estes fenómenos”.

Para o investigador holandês, Jofre Carnicer, “a bacia mediterrânica é uma importante reserva de biodiversidade a nível mundial, os impactos das secas extremas são uma das ameaças mais evidentes para a conservação da biodiversidade desta área”.

2ºAno - Estudo do Meio - A Pirâmide Alimentar


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Vídeo - Rei D.Carlos I