terça-feira, 29 de dezembro de 2015
domingo, 27 de dezembro de 2015
sexta-feira, 25 de dezembro de 2015
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
Notícia - Aurora misteriosa em pólo de Saturno

Ao estudar o pólo norte de Saturno, a sonda ‘Cassini’ fez uma descoberta surpreendente, usando imagens no infravermelho: Saturno tem uma aurora própria, diferente de tudo o que se conhece dos outros planetas do Sistema Solar.
As auroras são causadas por partículas carregadas electricamente que entram no campo magnético dos planetas. As partículas fluem pelas linhas de campo magnético e dão um espectáculo multicolorido para quem estiver em latitudes altas o suficiente. Auroras desse tipo não são raras e são observadas na Terra, em Júpiter e em Saturno, mas agora essa descoberta cria uma nova categoria de auroras.
As teorias actuais dizem que esta região de Saturno não deveria formar auroras, mas ao observar o seu pólo norte, justamente sobre o famoso e misterioso hexágono formado pelas nuvens da atmosfera, a ‘Cassini’ descobriu uma formação circular que praticamente acompanha as nuvens.
Esse comportamento leva a uma hipótese: além de causada pelo campo magnético de Saturno, esta nova aurora deve interagir também (de uma maneira ainda desconhecida) com a atmosfera local.
sábado, 19 de dezembro de 2015
Notícia - Japão lançou satélite que vai monitorizar gases com efeito de estufa

Quando perguntaram a Takashi Hamazaki, cientista coordenador do projecto, o que esperava do satélite, o cientista respondeu: "Eu gostava de ver a Terra respirar. Gostava de ter um modelo visual da Terra e da inalação e emissão de dióxido de carbono e metano dos seus vários ecossistemas".
Talvez por isso, o satélite lançado hoje pelo foguetão H-IIA F15, foi chamado Ibuki ("respirar", em japonês). O nome foi escolhido pelos cidadãos, chamados a participar num concurso aberto entre Julho e Setembro de 2008 para se tornarem "padrinhos" do projecto, iniciativa da Jaxa, do Instituto japonês de Estudos Ambientais e do Ministério do Ambiente.
A Jaxa acredita que o projecto que tem em mãos, com capacidade para medir os níveis de absorção e emissão de gases por continente ou país com dimensão significativa, é pioneiro. "Não temos um método comum para medir, com precisão, os gases com efeito de estufa" do planeta, comenta a agência em comunicado. "O Ibuki é o primeiro satélite do mundo que pode criar esses critérios comuns", passíveis de serem partilhados por todos os que lutam contra as alterações climáticas.
Equipado com dois sensores, o Ibuki vai seguir os raios infravermelhos da Terra, o que vai ajudar a calcular as densidades do dióxido de carbono e metano porque estes dois gases absorvem os raios em determinados comprimentos de onda.
A partir da sua órbita em redor da Terra, o Ibuki vai medir as densidades de dióxido de carbono e metano em quase toda a superfície do planeta. Será possível recolher dados de 56 mil locais à superfície da Terra, incluindo a atmosfera sobre o mar aberto. A actualização será feita de três em três dias. Até ao final de Outubro existiam apenas 282 locais de observação terrestre, a maioria nos Estados Unidos, Europa e outras regiões industrializadas, explicou a Jaxa.
Mas a fotografia da "respiração da Terra" não ficará pronta tão cedo. Segundo Takashi Hamazaki, durante os primeiros três meses, "todas as funções do satélite serão testadas. Nos três meses seguintes, a informação será recolhida e calibrada com os dados observados na Terra. Só depois de termos verificado o seu rigor é que o GOSAT começará, finalmente, a cumprir a sua missão".
As autoridades esperam que a informação a recolher reforce a investigação sobre os gases com efeito de estufa, incluindo os relatórios elaborados pelo Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC), das Nações Unidas.
O satélite “vai contribuir para aumentar as certezas do IPCC de que os gases com efeito de estufa estão a aumentar”, comentou Yasushi Tadami, vice-director da investigação e informação do Ministério do Ambiente, citado pela Reuters. Além disso, as novas informações vão “fazer avançar a investigação sobre o mecanismo dos ciclos de carbono”.
A agência espacial norte-americana (NASA) está a preparar o lançamento, este ano, do Orbiting Carbon Observatory para medir o dióxido de carbono na atmosfera terrestre.
Ambos os satélites surgem quando cerca de 190 países estão a negociar o sucessor do Protocolo de Quioto, que termina em 2012, para combater as alterações climáticas.
Mas a informação sobre as densidades dos gases com efeito de estufa podem não estar prontas para a conferência de Copenhaga (30 de Novembro a 11 de Dezembro), de onde deverá sair o substituto de Quioto. Apesar disso, Tadami salienta que os dados serão preciosos para delinear políticas climáticas futuras. “O satélite vai estar em órbita cinco anos e esperamos que, durante esse tempo, os dados conduzam a políticas climáticas mais detalhadas”, comentou Tadami.
Na semana passada, Yvo de Boer, director da Convenção Quadro da ONU para as Alterações Climáticas, comentou que “sermos capazes de medir o que está a acontecer é incrivelmente importante para desenvolver uma robusta resposta internacional às alterações climáticas”.
Helena Geraldes
sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
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