sexta-feira, 9 de setembro de 2016
Notícia - Autorizado primeiro ensaio clínico de terapia com células estaminais embrionárias

Esta terapia destina-se a tratar lesões medulares que resultem em paralisia. Em comunicado, a empresa californiana avançou que a FDA, a agência americana responsável pela regulamentação do sector farmacêutico, deu luz verde para um ensaio de fase I de uma linha celular identificada como GRNOPC1.
Nesta etapa, a técnica é testada num pequeno grupo de pacientes de forma a avaliar a tolerância à introdução de células extraídas de embriões. A inserção das células é feita através de uma injecção dada no local onde a medula está lesionada. É fundamental que o tratamento seja administrado pouco tempo após a lesão: entre sete a 14 dias depois da pessoa ter ficado paraplégica.
Com este método, os cientistas esperam poder regenerar as células nervosas danificadas e, potencialmente, permitir que a pessoa paralisada possa voltar a ter sensibilidade e a readquirir a capacidade de se movimentar.
O pedido para a utilização deste método foi entregue na FDA em 2001 e suportado por um relatório de 21 mil páginas, onde a empresa demonstrava a eficácia do método quando aplicado em ratos e ratazanas.
As células estaminais ou células indiferenciadas, ou seja, sem uma função específica, são as únicas com capacidade para se transformarem em qualquer tipo de célula. Para além das embrionárias, há tecidos adultos que também são redutos deste tipo de células, como o sangue, a medula óssea, cordão umbilical e até a mucosa olfactiva.
A principal dificuldade para os investigadores é conseguir programar estas células de modo a que se transformem nas células dos tecidos que eles desejam obter.
Mas os problemas éticos do seu uso resumem-se às células retiradas de embriões, uma vez que, embora sendo as mais promissoras para a ciência, implicam a destruição do embrião. Por isso a ciência precisa de recorrer a embriões excedentários das técnicas de reprodução médica assistida, congelados nas clínicas da especialidade.
O anúncio da Geron chega a menos de três dias da partida de George W. Bush, que tinha proibido o financiamento público da investigação em células estaminais embrionárias desde 2001.
Um dos maiores defensores desta técnica foi o actor Christopher Reeve, celebrizado pelo papel de Super-Homem, e que ficou tetraplégico após a queda de um cavalo em 1995.
Público
quinta-feira, 8 de setembro de 2016
Vídeo - Criança, a alma do negócio
Refrigerantes, brinquedos ou roupas. Com linguagem infantil e atrativas, as propagandas têm como alvo os pequenos para conseguir aumentar as vendas. O documentário “Criança, a alma do negócio” mostra o efeito da publicidade na infância e adolescência.
quarta-feira, 7 de setembro de 2016
Notícia - Mulher norte-americana deu à luz oito gémeos

Com pesos entre 820 gramas e 1,47 quilogramas, os oito bebés estão em condição estável, informou a doutora Karen Maples. No entanto, dois deles precisaram de receber ajuda para respirarem.
Os oito recém-nascidos nasceram nove semanas antes do tempo, com apenas 30 semanas, depois de uma intervenção que durou cinco minutos e espantando os 46 médicos da equipa que esperavam que fossem só sete gémeos.
A equipa médica decidiu identificar os bebés com letras, desde o A até ao H. “Depois de termos o bebé G, que estava previsto, fomos surpreendidos pelo bebé H”, disse Maples em conferência de imprensa.
Seguindo as regras da confidencialidade, não foi revelada a identidade dos pais, nem se tiveram algum tipo de tratamento de fertilidade.
Os bebés vão estar em incubadoras durante mais seis semanas e depois “a mãe planeia amamentar todos os oito bebés”, disseram os médicos.
Apesar de raro, o nascimento de oito gémeos não é novidade no mundo, com casos conhecidos em Itália e no México, pelo menos. O único caso de oito gémeos registado até agora nos EUA aconteceu em 1998 em Houston. Um dos bebés acabou por morrer uma semana depois do nascimento.
Público
terça-feira, 6 de setembro de 2016
Vídeo - Super-Cérebro: a importância da primeira infância para o desenvolvimento
As experiências vividas nos primeiros anos de vida são determinantes para o desenvolvimento saudável ao longo da vida. Veja o que a família, comunidade e gestores públicos têm a ver com isso.
Informação retirada daqui
Conteúdo - Anel permite aos cegos ler livros que não estão em Braille
Câmara acoplada usa algoritmos complexos para determinar as palavras escritas
Criado pelo Grupo de Interfaces Fluídas do Laboratório do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), o FingerReader é um pequeno dispositivo em formato de anel que permite às pessoas cegas ler livros que não estão em Braille.
Com uma câmara acoplada, o FingerReader usa algoritmos complexos para determinar as palavras escritas nas páginas e processá-las por meio de um sistema que converte texto em fala. Assim, à medida que o usuário passa seu dedo indicador – com o anel – sobre as linhas de texto, o dispositivo recita em voz alta cada palavra, para que o leitor possa ouvi-las.
Caso o dedo do usuário comece a se afastar da linha de leitura, o FingerReader avisa o leitor para que ele retorne à posição correta. Da mesma forma, o dispositivo vibra para informar o usuário que a linha de texto chegou ao fim.
Os criadores do FingerReader – Roy Shilkrot, Jochen Huber, Connie K. Liu, Pattie Maes e Suranga Nanayakkara – afirmam que, por enquanto, o dispositivo é apenas um protótipo de pesquisa, mas eles pensam em transformá-lo em produto em um futuro próximo.
Informação retirada daqui
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