sábado, 1 de outubro de 2016
Notícia - Transplante de células estaminais pode reverter esclerose múltipla
Transplantes de células estaminais da medula óssea do próprio doente conseguiram reverter a esclerose múltipla, em 21 doentes que estavam numa fase inicial da doença, relata uma equipa internacional de cientistas na revista The Lancet Neurology.
A esclerose múltipla é uma doença auto-imune, em que as células do sistema imunitário atacam a mielina, o material que reveste as extensões das células do sistema nervoso, tal como as capas de plástico protegem os fios eléctricos. Numa fase inicial, os sintomas vêm e vão — só numa fase mais avançada os problemas se tornam permanentes. Neste estudo participaram doentes jovens, ainda na fase inicial da doença.
As injecções das células estaminais sanguíneas (que dão origem a todo o tipo de células que formam o sangue) parecem ter reposto o funcionamento do sistema imunitário. No entanto, este é um pequeno estudo.
Apesar de o estudo ser ainda preliminar, 81 por cento dos doentes mostraram sinais de melhoria dos sintomas da doença com tratamento — que previamente tinham sido sujeitos a quimioterapia, para destruir o seu sistema imunitário. “Começamos tudo de novo, com o transplante”, disse à agência Reuters Richard Burt, da Northwestern University (EUA), principal autor do estudo.
Mas estes são resultados preliminares — esta técnica tem sido usada experimentalmente nos últimos 15 anos, embora sem estudos que afiancem a sua eficácia. São precisos outros ensaios clínicos, mais alargados e com grupos de controlo (pessoas que não fazem o tratamento), sublinhou Burt.
A esclerose múltipla é uma doença auto-imune, em que as células do sistema imunitário atacam a mielina, o material que reveste as extensões das células do sistema nervoso, tal como as capas de plástico protegem os fios eléctricos. Numa fase inicial, os sintomas vêm e vão — só numa fase mais avançada os problemas se tornam permanentes. Neste estudo participaram doentes jovens, ainda na fase inicial da doença.
As injecções das células estaminais sanguíneas (que dão origem a todo o tipo de células que formam o sangue) parecem ter reposto o funcionamento do sistema imunitário. No entanto, este é um pequeno estudo.
Apesar de o estudo ser ainda preliminar, 81 por cento dos doentes mostraram sinais de melhoria dos sintomas da doença com tratamento — que previamente tinham sido sujeitos a quimioterapia, para destruir o seu sistema imunitário. “Começamos tudo de novo, com o transplante”, disse à agência Reuters Richard Burt, da Northwestern University (EUA), principal autor do estudo.
Mas estes são resultados preliminares — esta técnica tem sido usada experimentalmente nos últimos 15 anos, embora sem estudos que afiancem a sua eficácia. São precisos outros ensaios clínicos, mais alargados e com grupos de controlo (pessoas que não fazem o tratamento), sublinhou Burt.
sexta-feira, 30 de setembro de 2016
Conteúdo - Dislexia - Sinais de Alerta
Haverá muitas vezes :
-disgrafia (letra feia);
-discalculia, dificuldade com a matemática, sobretudo na assimilação de símbolos e de decorar tabuada;
-dificuldades com a memória de curto prazo e com a organização’;
-dificuldades em seguir indicações de caminhos e em executar seqüências de tarefas complexas;
-dificuldades para compreender textos escritos;
-dificuldades em aprender uma segunda língua.
Haverá às vezes:
-dificuldades com a linguagem falada;
-dificuldade com a percepção espacial;
-confusão entre direita e esquerda.
Pré -Escola
Fique alerta se a criança apresentar alguns desses sintomas:
-Dispersão;
-Fraco desenvolvimento da atenção;
-Atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem;
-Dificuldade em aprender rimas e canções;
-Fraco desenvolvimento da coordenação motora;
-Dificuldade com quebra cabeça;
-Falta de interesse por livros impressos;
O fato de apresentar alguns desses sintomas não indica necessariamente que ela seja disléxica; há outros fatores a serem observados. Porém, com certeza, estaremos diante de um quadro que pede uma maior atenção e/ou estimulação.
Idade Escolar
Nesta fase, se a criança continua apresentando alguns ou vários dos sintomas a seguir, é necessário um diagnóstico e acompanhamento adequado, para que possa prosseguir seus estudos junto com os demais colegas e tenha menos prejuízo emocional:· Dificuldade na aquisição e automação da leitura e escrita;
-Pobre conhecimento de rima (sons iguais no final das palavras) e aliteração (sons iguais no início das palavras);
-Desatenção e dispersão;
-Dificuldade em copiar de livros e da lousa;
-Dificuldade na coordenação motora fina (desenhos, pintura) e/ou grossa (ginástica,dança,etc.);
-Desorganização geral, podemos citar os constantes atrasos na entrega de trabalhos escolares e perda de materiais escolares;
-Confusão entre esquerda e direita;
-Dificuldade em manusear mapas, dicionários, listas telefónicas, etc...
-Vocabulário pobre, com sentenças curtas e imaturas ou sentenças longas e vagas;
-Dificuldade na memória de curto prazo, como instruções, recados, etc...
-Dificuldades em decorar sequências, como meses do ano, alfabeto, tabuada, etc..
-Dificuldade na matemática e desenho geométrico;
-Dificuldade em nomear objetos e pessoas (disnomias)
-Troca de letras na escrita;
-Dificuldade na aprendizagem de uma segunda língua;
-Problemas de conduta como: depressão, timidez excessiva ou o ‘’palhaço’’ da turma;
-Bom desempenho em provas orais.
Se nessa fase a criança não for acompanhada adequadamente, os sintomas persistirão e irão permear a fase adulta, com possíveis prejuízos emocionais e consequentemente sociais e profissionais.
Adultos
Se não teve um acompanhamento adequado na fase escolar ou pré-escolar, o adulto disléxico ainda apresentará dificuldades;
-Continuada dificuldade na leitura e escrita;
-Memória imediata prejudicada;
-Dificuldade na aprendizagem de uma segunda língua;
-Dificuldade em nomear objetos e pessoas (disnomia);
-Dificuldade com direita e esquerda;
-Dificuldade em organização;
- Aspectos afetivos emocionais prejudicados, trazendo como consequência: depressão, ansiedade, baixa auto estima e algumas vezes o ingresso para as drogas e o álcool.
Fonte: http://www.dislexia.org.br
quinta-feira, 29 de setembro de 2016
Notícia - Investigação aposta em novo medicamento contra a Hepatite B

"A hepatite B crónica, que afecta aproximadamente 400 milhões de pessoas em todo o mundo, pode vir a conhecer um novo tipo de tratamento, graças a uma investigação portuguesa", anuncia hoje o ICBAS. Segundo o comunicado enviado, Sílvia Vilarinho terá identificado, pela primeira vez, um mecanismo pelo qual determinadas células conseguem provocar a morte das que células que estão infectadas pelo vírus. Perceber como morrem é o primeiro passo para o evitar.
A investigadora terá tratado modelos animais (ratinhos) infectados, com a administração endovenosa de um anticorpo que previne a lesão hepática e, consequentemente, o mau funcionamento do fígado. As células do sistema imunitário residentes no fígado são capazes de reconhecer as células infectadas. Os resultados obtidos mostraram que os animais portadores do vírus que receberam o tratamento não desenvolveram hepatite aguda. “Esta tese identifica um importante mecanismo envolvido na activação do sistema imunitário inato do fígado, aquando do combate inicial da infecção pelo vírus da hepatite B”, explica Sílvia Vilarinho, no documento divulgado.
O trabalho já levou ao registo da patente deste anticorpo, para o potencial tratamento da hepatite B humana. As análises que estiveram na origem da tese de doutoramento foram efectuadas na University of California San Francisco (UCSF. A vacina para a Hepatite B existe há mais de 20 anos mas, anualmente, registam-se ainda mais de um milhão de mortes na sequência de complicações causadas por esta infecção crónica. Licenciada pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Sílvia Vilarinho completou a tese de doutoramento no ICBAS e encontra-se, actualmente, a fazer um pós-doutoramento na UCSF.
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