quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Conteúdo - História (Parte 1)


A filosofia ocidental surgiu na Grécia antiga no século VI a.C. A partir de então, uma sucessão de pensadores originais – como Tales, Xenófanes, Pitágoras, Heráclito e Protágoras – empenhou-se em responder, racionalmente, questões acerca da realidade última das coisas, das origens e características do verdadeiro conhecimento, da objetividade dos valores morais, da existência e natureza dos deuses (ou de Deus). Muitas das questões levantadas por esses antigos pensadores são, ainda, temas importantes da filosofia contemporânea.

Durante as Idades Antiga e Medieval, a filosofia compreendia praticamente todas as áreas de investigação teórica. Em seu escopo figuravam desde disciplinas altamente abstratas – em que se estudavam o "ser enquanto ser" e os princípios gerais do raciocínio – até pesquisas sobre fenômenos mais específicos – como a queda dos corpos e a classificação dos seres vivos. Especialmente a partir do século XVII, vários ramos do conhecimento começam a se desvencilhar da filosofia e a se constituir em ciências independentes com técnicas e métodos próprios (priorizando, sobretudo, a observação e a experimentação). Apesar disso, a filosofia atual ainda pode ser vista como uma disciplina que trata de questões gerais e abstratas que sejam relevantes para a fundamentação das demais ciências particulares ou demais atividades culturais. A princípio, tais questões não poderiam ser convenientemente tratadas por métodos científicos.

Por razões de conveniência e especialização, os problemas filosóficos são agrupados em subáreas temáticas: entre elas as mais tradicionais são a metafísica, a epistemologia, a lógica, a ética, a estética e a filosofia política.

As atividades a que nos dedicamos cotidianamente pressupõem a aceitação de diversas crenças e valores de que nem sempre estamos cientes. Acreditamos habitar um mundo constituído de diferentes objetos, de diversos tamanhos e cores. Acreditamos que esse mundo organiza-se num espaço tridimensional e que o tempo segue a sua marcha inexorável numa única direção. Acreditamos que as pessoas ao redor são em tudo semelhantes a nós, vêem as mesmas coisas, têm os mesmos sentimentos e sensações e as mesmas necessidades. Buscamos interagir com outras pessoas, e encontrar alguém com quem compartilhar a vida e, talvez, constituir família, pois tudo nos leva a crer que essa é uma das condições para a nossa felicidade. 

Periodicamente reclamamos de abusos na televisão, em propagandas e noticiários, na crença de que há certos valores que estão sendo transgredidos por puro sensacionalismo. Em todos esses casos, nossas crenças e valores determinam nossas ações e atitudes sem que eles sequer nos passem pela cabeça. Mas eles estão lá, profundamente arraigados e extremamente influentes. Enquanto estamos ocupados em trabalhar, pagar as contas ou divertir-nos, não vemos necessidade de questionar essas crenças e valores. Mas nada impede que, em determinado momento, façamos uma reflexão profunda sobre o significado desses valores e crenças fundamentais e sobre a sua consistência. É nesse estado de espírito que formularemos perguntas como: “O que é a realidade em si mesma?”, “O que há por trás daquilo que vejo, ouço e toco?”, “O que é o espaço? E o que é o tempo?”, “Se o que aconteceu há um centésimo de segundo já é passado, será que o presente não é uma ficção?”, “Será que tudo o que acontece é sempre antecedido por causas?”, “O que é a felicidade? E como alcançá-la?”, “O que é o certo e o errado?”, “O que é a liberdade?”.

Essas perguntas são tipicamente filosóficas e refletem algo que poderíamos chamar de atitude filosófica perante o mundo e perante nós mesmos. É a atitude de nos voltarmos para as nossas crenças mais fundamentais e esforçar-nos por compreendê-las, avaliá-las e justificá-las. Muitas delas parecem ser tão óbvias que ninguém em sã consciência tentaria sinceramente questioná-las. Poucos colocariam em questão máximas como “Matar é errado”, “A democracia é melhor que a ditadura”, “A liberdade de expressão e de opinião é um valor indispensável”. Mas, a atitude filosófica não reconhece domínios fechados à investigação. Mesmo em relação a crenças e valores que consideramos absolutamente inegociáveis, a proposta da filosofia é a de submetê-los ao exame crítico, racional e argumentativo, de modo que a nossa adesão seja restabelecida em novo patamar. Em outras palavras, a proposta filosófica é a de que, se é para sustentarmos certas crenças e valores, que sejam sustentados de maneira crítica e refletida.

Desenhos para colorir - Inverno


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Higiene e Segurança no Trabalho - Movimentação Manual de Cargas


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Vídeo - Acidente Vascular Cerebral - Sinais e Sintomas

Biografia - André de Resende

Nasceu por volta de 1495/8-1506 em Évora.
Morreu em 1573

Humanista do século XVI, a quem se ficaram a dever os primeiros estudos sobre arqueologia de Évora, e veio a morrer, já septuagenário, depois de uma existência que não foi sem brilho social e cultural.

Filho da família eborense Resende, educou-o sua mãe, fazendo-o ingressar na  ordem dominicana, em que os seus talentos ganharam a confiança dos superiores, que o mandaram completar os estudos superiores em universidades estrangeiras, de Espanha e de França. Passou assim pelas Universidades de Alcalá de Henares e de Salamanca, na qual foi discípulo de Nebrija, do português Ayres Barbosa e do flamengo Clenardo.

Depois do doutoramento em Salamanca, seguiu para Paris, em cujos meios universitários tanta evidência tiveram seus talentos, que o diplomata D. Pedro de Mascarenhas, embaixador de Portugal junto de Carlos V, em Bruxelas, o chamou para o imperador o conhecer.

Pouco demorou, porém, na capital brabantina e desconhece­-se‑lhe a causa da brusca partida inesperada, em 1534, de regresso ao Reino.

Falecimento da mãe estremecida? Chamada de D. João III, já então ocupado com a reforma e restauração da Universidade em Coimbra, que havia de realizar‑se em 1537?

Importa muito menos penetrar este mistério do que saber­-se ter‑lhe sido confiada a Oratio pro rostris, sua obra mais citada, que pronunciou, como Oração de Sapiência, na abertura do ano electivo da Universidade, ainda em Lisboa.

Já veremos que o humanista se desempenhou admiravelmente do encargo, animado do espírito do século, que nele haviam avivado as relações com seus velhos mestres e com o próprio Erasmo.

Nomeado, por D. João III, mestre do infante D. Duarte, seu irmão, e regendo ao mesmo tempo a cadeira de Humanidades na Universidade, com a qual seguiu para Coimbra, quando da transferência e sua reforma em 1537, obteve do papa a secularização, que lhe dava a maior liberdade.

Em 1551, ainda teve a seu cargo a Oração de Sapiência, mas quatro anos depois era demitido do professorado, depois do que regressou enfim, cerca dos cinquenta anos de idade, à cidade natal, onde se fixou e abriu para ensino particular um curso para Humanidades.

Porque teria sido demitido de Coimbra?

Ignora-se o motivo. Talvez iniciativa dos colégios universitários. Não seria difícil de invocar, para determinar-lhe a demissão, certo destempero de temperamento, demonstrado em sua primeira «Oratio pro Rostris». Aquela sua invectiva contra a crassa minerva canonistarum que comprometem as litteras humaniores que ele próprio professava; aquela exaltação das letras acima das armas, porque, pela indagação da verdade, conferiam a imortalidade e a fama, invejadas dos próprios reis; aquela veemência com que, depois de exaltar o valor da Gramática, que tem maior conteúdo do que o aparenta o aspecto (quae plus habet in recessu quarn in fronte) porque é anais do desenvolvimento da razão, increpa as sórdidas, ignorantes criaturas que dão pelo nome de gramáticos; o mesmo despejo de linguagem contra os que, por seu turno, ignorando as línguas clássicas grega e latina, chave da poesia, da eloquência e da dialéctica, a estas comprometem, pois que à maneira de porcalhões, mais asnos do que homens, com estentórea voz, silogismos mentirosos e palavras de monstruosa invenção, espalhafatosamente debateram sobre o que não sabem - tudo isso patenteia um ímpeto que dificulta a sociabilidade. O mestre em artes era, ao menos quando jovem, um rude fundibulário...

Regressado, pois, à sua cidade natal, ali vai regendo sua aula de Humanidades, continuando pela pregação o seu múnus sacerdotal, e teria já começado a interessar-se por investigações arqueológicas da terra eborense, as quais, no fim da vida, foram sua exclusiva forma de actividade de espírito, quando o cardeal-infante D. Henrique fundou a sua Universidade católica de Évora.

São então proibidas as escolas particulares que pudessem desviar alunos dos cursos nelas professados, mas excluía-se da lei a de André de Resende -que, aliás, não aceita o regime de excepção.

E é então que, até à morte, se consagra intensivamente à Arqueologia. Como historiógrafo legou-nos, além de crónicas manuscritas, a obra De Antiquitatibus Lusitaniae, por que entre nós se inicia o estudo documentado do domínio romano na Lusitânia, e a História da Antiguidade da Cidade de Évora; como agiólogo, A Santa Vida e Religiosa Conversão de frei Pedro, porteiro do Convento de S. Domingos, e a Vida de S. Domingos de Cuba; como poeta, foram várias as poesias em português e latim, dentre as quais alguns poemas, um dedicado a São Vicente, impresso com mais composições, orações e cartas em Colónia, em 1545.

Finalmente, ao gramático ficou-se devendo um Comentário da conjugação dos Verbos, e até o compositor deixou em seu espólio o Ofício de São Gonçalo e o Ofício de Santa Isabel. São numerosas as suas cartas.

Falecido em Évora, em 1573, o túmulo que lhe guarda os restos mortais está na Sé Catedral.

Fontes:
Carlos Selvagem e Hernâni Cidade, Cultura Portuguesa, 5, Lisboa, Empresa Nacional de Publicidade, 1971, págs. 42-46

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3ºAno - Estudo do Meio - Ficha de Trabalho - Aparelho Circulatório


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Notícia - Turismo em Portugal - Monsaraz


A vila de Monsaraz, ainda hoje envolta pelas suas muralhas medievais, ergue-se sobre urna pedregosa escarpa dominadora de uma vasta região que inclui o vale do Guadiana e albufeira do Alqueva, no Alentejo, situação privilegiada propícia a uma presença humana muito remota, embora não haja certeza acerca de uma ocupação castreja ou mesmo romana.

Informação retirada daqui

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Ficha de Trabalho - Rochas Magmáticas


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EFA - STC - Guia de Trabalho - Homem no Espaço - Sociedade, Tecnologia e Ciência


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Conteúdo - Vários Documentos


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Resumo - Factores de conversão de unidades


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Conteúdo - Estabelecimentos destinados à transformação do pescado


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terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Professores de Biologia

Centro de estudos em Oeiras precisa de explicadores de Biologia.

Os candidatos deverão ter:
Licenciatura na área
Experiência em ensino
Disponibilidade para regime de part-time

Dá-se preferência a professores com área de residência ou local de trabalho próximos de Oeiras.

As candidaturas deverão ser enviadas para o email:

    fresolvente@gmail.com

Vídeo - Aprenda como ajudar alguém com uma crise de asma